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  • É Deus Culpado?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/11 pp. 643-644

É Deus Culpado?

Há muitas pessoas no mundo, que acham que Deus é de algum modo culpado pela situação aflitiva da família humana. Acham que Deus, quando fêz o primeiro homem, sabia qual seria o resultado e que, por esta razão, o pecado, o sofrimento, as guerras e a morte que afligem a humanidade fazem parte de sua vontade. Quando a morte leva um ente querido, dizem resignadamente: “É a vontade de Deus.” E muitas calamidades são chamadas de “atos de Deus”. Mas a Bíblia mostra claramente que a culpa não cabe a Deus.

Quando Jeová Deus criou a terra, e a vida vegetal e animal sôbre ela, embelezou especialmente uma parte dela no Éden, foi neste ambiente aprazível que êle colocou Adão e a bela espôsa dêste, Eva. Eram perfeitos, a culminação da criação terrestre de Deus, cuja atividade é tôda perfeita. “Viu Deus tudo quanto fizera”, diz o relato inspirado, “e eis que era muito bom”. — Gên. 1:31.

Fêz-se tôda provisão para satisfazer as necessidades do homem. Cercado de tôdas estas provisões amorosas de seu Pai celestial, o homem recebeu a oportunidade de demonstrar a sua apreciação delas por ser voluntáriamente obediente. “Ordenou Deus Jehovah ao homem: De toda a árvore do jardim podes comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás: porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gên. 2:16, 17) Mas Adão comeu dela, e êle morreu. Não prova isso que o homem era imperfeito? Quem é perfeito não pode errar, talvez arrazoem alguns.

Quando a Fôrça Aérea dos Estados Unidos, em 11 de outubro de 1958, lançou em Cabo Canaveral, na Flórida, seu foguete Pioneiro, é verdade que o seu fracasso em não atingir a lua e em não entrar em órbita em volta dela indicou imperfeição. Aquêle foguete fôra produzido com o objetivo expresso de atingir a lua, e todos os seus contrôles foram ajustados para atingir êste objetivo. Seu fracasso provou haver imperfeição.

No entanto, o homem não foi feito semelhante a um foguete, com contrôles eletrônicos pelos quais o Todo-poderoso o pudesse mover, e orientar o seu rumo. Não era um autômato, mecânicamente eficiente mas despido de sensibilidade. O homem tinha o dom divino do livre-arbítrio. Por isso, numa data posterior, Josué podia dizer: “Se vos parece mal o servirdes a Jehovah, escolhei hoje a quem haveis de servir.” (Jos. 24:15) Se o homem, dotado do livre-arbítrio, não pudesse ter escolhido o mal, esta faculdade da escolha teria sido incompleta, portanto imperfeita. Assim, o próprio fato de que o homem podia escolher tanto o bem como o mal argumenta, não que era imperfeito, mas, antes, que mesmo neste respeito era uma criação perfeita. Seu pecado resultou de êle entreter desejos errados. — Tia. 1:13-15.

Outra idéia que ocupa a mente de alguns é que Deus é culpado do pecado do homem, visto que Ele colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no jardim, colocando assim a tentação diante do homem. Se não tivesse havido árvore, não teria havido pecado. Portanto, a árvore produziu maus resultados e o Criador tem de levar a culpa, acham êles. Tal arrazoamento é errôneo.

Por exemplo, na farmácia pode-se comprar certo remédio marcado: “Cuidado. Só Para Uso Externo.” Corretamente aplicado, o remédio tem um efeito salutar; mas, se alguém desconsiderar as instruções claras impressas e engolir o remédio, êste pode causar-lhe a morte. Cabe a culpa ao farmacêutico? Foi êle quem apresentou a tentação ao freguês? Naturalmente que não!

Nem causou Deus prejuízo ao homem ao plantar a árvore do conhecimento do bem e do mal. Foi uma coisa inteiramente boa, que ofereceu ao homem a oportunidade de exercer seu livre-arbítrio e assim aprender a obediência. Corretamente considerada, teria tido um efeito salutar; mas quando o homem, instigado pelo Diabo e motivado pelo seu próprio desejo errado, desconsiderou o aviso claro de que “no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, êle trouxe sôbre si mesmo a sentença da morte. Quão veraz é então a declaração encontrada em Deuteronômio 32:5 (NM) “Eles têm atuado ruinosamente da parte deles ,. . .o defeito é dêles mesmos”!

O mesmo se aplica hoje em dia, quando se rompem lares pelo divórcio e pela delinquência. Deus não é o culpado. A sua vontade acha-se expressa na Bíblia. Quando se segue a esta, ‘as espôsas estão em sujeição aos seus maridos’, ‘os maridos continuam a amar as suas espôsas’ e juntos criam seus filhos “no conselho de autoridade de Jeová”. Para os que dão ouvidos ao conselho de Deus, a vida familiar é fonte de ricas bençãos e de profunda satisfação. — Col. 3:18-21; Efé. 6:4, NM.

Nem foi obra de Deus a destruição de calculadamente 10.000.000 de vidas humanas pelas cinqüenta e sete nações que participaram nas lutas da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário, esta foi uma violação da Sua declaração da santidade da vida humana. Assim é com o pecado e com a morte; Deus não é culpado. As Escrituras esclarecem que, não em resultado do que Deus tenha feito, mas, “por um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, visto que todos pecaram”. — Gên. 9:4-6; Rom. 5:12.

Foi o Diabo quem no Éden iniciou a rebelião contra Deus, e o homem seguiu-lhe. Assim também hoje é Satanás, o Diabo, quem “engana a inteira terra habitada”, e o homem seguiu-lhe em culpar a Deus por tôdas as aflições e em desconsiderar a Sua Palavra, a Bíblia. — Apo. 12:9, NM.

O Deus Todo-poderoso e o Autor de “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito”. Êle deu amorosamente ao primeiro homem um início perfeito, num lar paradísico. Quando o homem pecou, não cessou a bondade de Deus. Ele fêz misericordiosamente uma provisão para que os da família humana que ainda haviam de nascer tivessem uma oportunidade de recuperar o que Adão perdeu. Por meio do Seu reino, pelo qual oram todos os cristãos, êle fará que todos êstes malfeitores, inclusive o próprio Diabo, culpados das tribulações do homem, sejam exterminados. “Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundancia de paz.“—Tia. 1:17; Sal. 37:9-11.

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