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  • Tropeça com a imperfeição?

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  • Tropeça com a imperfeição?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
w63 15/6 pp. 355-356

Tropeça com a Imperfeição?

QUANDO alguém diz ou faz algo desagradável — algo que atinge a sua pessoa — fica o leitor ofendido? Se este alguém professa ser cristão, provavelmente ficará muito mais ofendido, visto, que espera algo melhor dele? Há muitos que se têm achado nesta, situação, tropeçando com as imperfeições de outros. Podem até se afastar do serviço de Deus. É correta esta reação?

Eles acham que um cristão devia saber agir melhor do que o modo em que tal pessoa agiu. Talvez esperem perfeição dela porque Jesus disse: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso, Pai celeste.” (Mat. 5:48, ALA) Mas Jesus não falava de perfeição no sentido de capacidade mental e física, tampouco se referia, à perfeição no sentido de pureza. Na terra, só Adão e Cristo tiveram esta espécie de perfeição. Segundo mostram os versículos precedentes, Jesus queria dizer que devemos ser fiéis, com um coração sadio e completo, não nos ofendendo facilmente, mas nos deleitando em misericórdia, assim como Jeová se deleita.

As Escrituras mostram que nenhum seguidor de Cristo está isento de imperfeições. Por exemplo, perguntou Pedro: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que lhe perdoe?” É evidente que os cristãos pecavam uns contra os outros naquela época, senão Pedro não teria feito esta pergunta. Ao responder: “Até setenta vezes”, Jesus também demonstrou que nossos irmãos podem a miúdo pecar contra nós e nós contra eles. (Mat. 18:21, 22, ALA) Deveras, Tiago, o irmão de Jesus, declarou, com ênfase, “Todos tropeçamos em muitas cousas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo.” (Tia. 3:2, ALA) Desde a morte de Jesus, onde entre os cristãos se encontra tal perfeição? É o leitor perfeitos Claro que não. Tampouco o é o seu irmão.

Aquilo com o qual porventura esteja tropeçando, mui provavelmente não é uma grande ofensa moral, pois se fosse a congregação cristã já teria repreendido o ofensor. Não, mas a sua pedra de tropeço é provavelmente alguma pequena ação pessoal que reflete o arrazoamento de alguém imperfeito. Não foram Jeová nem Cristo que instigaram a outra pessoa o fazer ou dizer aquilo que lhe ofendeu., Mas talvez esteja cortando as relações com Deus e com Cristo porque eles não mandaram fogo do céu riem repreenderam o ofensor. Pode até, sem o perceber, achar que não pode mais associar-se com a organização de Jeová, uma vez que tais imperfeições são toleradas por Deus. Mas há lógica nisto?

Que tal se os anjos guardiães do povo de Jeová dissessem: ‘Jeová, nós não podemos associar-nos com estes homens e mulheres imperfeitos que usas para fazer a tua vontade na terra. Ou eles saiam ou nós saiamos’? Não, não podemos conceber que os anjos digam isto, mas não é assim que estaria agindo se tropeçasse com as imperfeições dos seus irmãos?

Na verdade, é vantajoso para todos nós o fato de Jeová ter paciência com seu povo. Visto que tem tolerado por muito tempo o mundo, seu adversário, devia ele ser menos misericordioso para com homens e mulheres imperfeitos que buscam sinceramente fazer a vontade dele? Nunca nos esqueçamos da paciência e misericórdia que Deus tem demonstrado para conosco, perdoando os nossos pecados. Não é então justo que de nossa parte perdoemos a nossos irmãos dívidas muito menores? — Mat. 18:23-35.

Em vez de tropeçar com a imperfeição, copie o proceder sábio dos fiéis servos de Jeová nos tempos primevos. Quando os discípulos de Jesus o abandonaram ele não tropeçou. João disse que ele os ‘amou até ao fim’. (João 13:1) Quando João e Tiago deixaram que sua mãe procurasse arranjar-lhes um lugar favorecido no Reino, os outros apóstolos ficaram indignados, mas não tropeçaram com esta imperfeição. Não ameaçaram abandonar a Jesus nem diminuir seu serviço a Deus. Quando Paulo recusou levar Marcos consigo numa viagem, ficando ele e Barnabé irritados, eles não tropeçaram com o descontrole um do outro. Embora tomassem designação diferente, todos continuaram no serviço de Jeová. (Atos 15:36-40) Seria naturalmente errado achar que Jesus, os apóstolos, Barnabé e Marcos devessem parar o serviço de Deus por causa das imperfeições ou ações desagradáveis dos seus irmãos. Quando porventura for confrontado com situação similar, siga o exemplo deles.

Isto não quer dizer que o cristão tem direito de nos ofender ou de ofender a quem quer que seja. Não tem não, tampouco ele acha que tem. Ele está, a par do que Jesus. disse aos seus discípulos: “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos.” (Mat. 18:10, ALA) Semelhantemente, os nossos irmãos buscam seguir o conselho de Paulo: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra cousa com que teu irmão venha a tropear.” (Rom. 14:21, ALA) Ninguém fará outrem tropeçar por gosto. Ele sabe que deve esforçar-se para trasbordar em amor e discernimento, e que deve ser ‘sincero e inculpável para o dia de Cristo’. (Fil. 1:9, 10, ALA) É este o padrão perfeito que devemos ter por meta — e que nunca conseguiremos com perfeição, enquanto estivermos na carne imperfeita, assim como o leitor. Se nós perdoamos a nós mesmos, por que não perdoarmos a outros?

Deveras, a imperfeição de nossos irmãos é um teste de nosso amor e devoção a Jeová Deus e a seu Filho. Saímos para vindicar o nome de Jeová ou o nosso próprio? Sendo sinceros, queremos apoiar o nome e a Palavra de Deus e não consideramos as faltas de nossos irmãos como licença para não pagarmos os nossos votos a Deus. A nossa vida depende de nossa contínua associação com o povo de Jeová e de participarmos no testemunho final. (Heb. 10:25; Mat. 24:14) Não menos a nossa salvação para o novo mundo de Deus depende de continuarmos a amar a Jeová de todo o nosso coração e ao nosso próximo como a nós mesmos. O amor “não se ressente do mal”. (1 Cor. 13:5, ALA) O amor nos impedirá de tropeçarmos com a imperfeição. “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” — 1 Ped. 4:8, ALA.

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