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  • Religião e a era nuclear
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/2 pp. 73-79

Religião e a era nuclear

“Mas os mansos é que possuirão a terra e terão grande deleite na abundância de paz.” — Sal. 37:11.

1. Que perguntas desafiadoras enfrenta hoje a humanidade, mas de que nos assegura o Criador?

COMO estará a nossa terra daqui a cem anos? Esta é uma pergunta desafiadora. Será que a era nuclear terá tornado a vida de nossos filhos completamente automatizada? Será que a terra e suas cercanias ainda serão um campo de batalha entre o capitalismo e o comunismo ou seus sucessores? Ou terá sido reduzida a terra a cinzas nucleares? Ora, alguns até profetizam a extinção da humanidade dentro dos próximos dez anos! Todavia, podemos estar certos de uma coisa: Que daqui a dez anos, a cem, a mil, a terra e o homem ainda estarão aqui. O autor da verdadeira profecia, o próprio Criador da terra, nos assegura disto, dizendo que “não a criou simplesmente para nada, . . . a formou para ser habitada”. — Isa. 45:18.

2. Que mudanças momentosas ocorreram nos últimos cem anos?

2 Se a terra há de continuar como habitação do homem, que resultado se pode esperar desta era nuclear? Continuarão aceleradas as mudanças nos assuntos humanos como tem acontecido nestes últimos cem anos? Em espaço tão curto de tempo o homem progrediu da era da carroça aos dias dos astronautas. Especialmente desde 1914 tem havido convulsões sociais de abalar o mundo. Duas grandes guerras mundiais devastaram a terra. Caíram reinos e desmoronaram-se grandes impérios. O estado comunista, que apareceu durante a Primeira Guerra Mundial, estendeu-se para abarcar um terço dos habitantes da terra e estabeleceu um poderio para lutar contra os estados capitalistas da cristandade. A cristandade, por sua vez, tomou a liderança para primeiro estabelecer a Liga das Nações e depois as Nações Unidas, gritando esperançosamente: “Paz, paz; quando não há paz.” — Jer. 6:14, ALA.

3. Em que falhou a religião do mundo?

3 Estranho como possa parecer a alguns, a solução dos momentosos problemas da era nuclear deve ser encontrada em — RELIGIÃO. Alguns podem perguntar: Como pode ser isto, considerando-se que a religião tem falhado tão miseravelmente nos seus esforços de parar a corrida armamentista nuclear? É verdade que a religião se tem dividido e tornado ineficiente. A cristandade se tem voltado muito para as filosofias materialistas humanas em vez de para a Palavra de Deus. (Jer. 2:13) As muitas seitas do catolicismo, do protestantismo e do chamado paganismo continuam em discórdia, e a questão se torna mais confusa com o aparecimento de muitas novas religiões. Ao passo que aumentam os depósitos nucleares, as pessoas olham em vão para os líderes de seitas religiosas, assim como profetizou Ezequiel: “Vem a destruição; eles buscarão paz, mas não há nenhuma. Virá miséria sobre miséria, e se levantará rumor sobre rumor; buscarão visões de profetas; mas do sacerdote perecerá a lei e dos anciãos o conselho.” — Eze. 7:25, 26, ALA.

4. Tem a religião vermelha a fórmula da paz?

4 Contudo, dizemos: RELIGIÃO tem a solução para os nossos problemas. Queremos dizer com isto a religião vermelha do comunismo? Certamente que não! É verdade que em muitas partes da terra o comunismo soterrou as religiões tradicionais, colocando em seu lugar o culto estatal e de heróis. Fotografias publicadas de multidões saudando freneticamente em Moscou as fotografias de astronautas (tais como os “gêmeos celestes” do vôo espacial de agosto de 1962) mostram quão profundamente arraigada está a religião comunista. Além disso, ela abandonou as excelentes qualidades da benevolência, da veracidade, da justiça e da paz, para jactar-se ruidosamente da sua ascendência nuclear. (Sal. 85:11) Certo colunista famoso indicou recentemente o que pode acontecer a ela, nas seguintes palavras: “O fato de os russos e os chineses professarem a religião secular do comunismo nem é razão por que não devam cair em conflito vital. Não devemos esquecer de quão ferozes têm sido as guerras religiosas na cristandade. Nós que temos, nós que esperamos, nós que sobrevivemos àquelas guerras, não precisamos ficar surpresos vendo-as irromper entre os comunistas.”a Quer chegue a este extremo quer não, é certo que a religião vermelha não possui a fórmula da paz.

5. Que destino aguarda a religião do mundo?

5 Se for RELIGIÃO que tem a solução para os problemas da era nuclear, ela precisará ser uma religião muito diferente dos milhares de seitas discordantes da cristandade, do paganismo e do comunismo. Longe de trazer paz à terra, estas religiões mundanas profetizam o seu fim com poderes nucleares, juntamente com seus associados. A profecia do Apocalipse, capítulo 17, descreve a religião prostituta a cavalgar a “besta” ONU e a sua devastação pelos “chifres” que surgem de dentro da própria organização que ela apoia. Qualquer triunfo destes “chifres” radicais não durará muito, pois eles também serão lançados em confusão, sendo apanhados pelo juízo de Deus no Armagedon. (Apo. 16:14, 16; Ageu 2:21, 22) Será doloroso para os que adoram deuses feitos pelos homens ou o deus da guerra, depositando fé em foguetes espaciais ICBM e em bombas asteróides! — Sal. 20:7.

6. Qual é a religião que terá êxito e o que promete ela?

6 A RELIGIÃO que terá êxito não é parte deste mundo condenado. Não é uma religião nova. Ela é muito, muito mais antiga do que o comunismo, o protestantismo, o catolicismo, o islamismo e do que as antiqüíssimas religiões orientais. Trata-se da religião original da humanidade, da religião que promete algo muito diferente do que aniquilação nuclear da raça humana, pois ela sustenta a fé no Deus Todo-poderoso, que diz: “Apenas mais um pouco, e não existirá o iníquo; e prestarás certamente atenção ao seu lugar, e ele não existirá. Mas os mansos é que possuirão a terra e terão grande deleite na abundância de paz.” — Sal. 37:10, 11.

7. O que marca a única vereda da salvação?

7 Fé no Deus Criador da verdadeira religião é de primeira necessidade nesta era nuclear, pois ela constitui a única vereda para a salvação: “Além disso, sem fé é impossível agradar-lhe bem, pois aquele que se aproxima de Deus tem de crer que ele existe e que se torna o recompensador dos que seriamente o buscam.” — Heb. 11:6.

“CRER QUE ELE EXISTE”

8, 9. (a) Mediante quem fez Deus um registro concernente ao seu propósito? (b) Quem foi o primeiro profeta inspirado a escrever e quais eram as suas qualificações?

8 Crer no verdadeiro Deus é essencial para a sobrevivência. Prevendo estes tempos críticos, Deus proveu base para a fé, registrando convincentemente as suas obras e propósitos divinos. Deus “há muito . . . falou aos nossos antepassados por intermédio dos profetas”, e as palavras de Deus foram registradas pormenorizadamente para o nosso uso mais tarde. (Heb. 1:1) São elas as palavras que perfazem a Bíblia Sagrada. “Por que todas as coisas escritas outrora foram escritas para a nossa instrução, para que, por intermédio da nossa perseverança e por intermédio do consolo das Escrituras tivéssemos esperança.” — Rom. 15:4.

9 Moisés foi o primeiro profeta que Deus usou para fazer um registro escrito inspirado, conforme aparece na Bíblia. Como se qualificou Moisés para esta tarefa? Foi pela sua instrução superior “em toda a sabedoria dos egípcios”, sendo então a mais adiantada civilização? (Atos 7:22) Sem dúvida, tal instrução lhe deu um fundo de conhecimento, mas o que realmente valeu foi a educação piedosa dada pela sua mãe hebréia, Joquebede, durante a sua terna idade. (Êxo. 2:1-10) Ademais, quando surgiu a questão quanto a se ele continuaria a levar uma vida fácil materialmente na luxuosa casa de Faraó, ou lançar a sua sorte com o povo perseguido de Deus, Moisés, “pela fé”, escolheu o lado mais difícil. — Heb. 11:23-38.

10. O que compilou Moisés e sob a orientação de quem?

10 Moisés cria em Deus e o que ele escreveu deve fortalecer a nossa crença. Sob inspiração de Deus, ele editou os primeiros escritos humanos, compilando-os no que é conhecido hoje como o livro bíblico de Gênesis. Estes incluíam “uma história do céu e da terra” e o “livro da história de Adão”, que fora escrito pelo homem original da terra. (Gên. 2:4; 5:1) Sendo “mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra”, Moisés obedeceu implicitamente à orientação da invisível força ativa de Deus ao fazer um registro permanente e digno de confiança concernente à criação de Deus. Ele foi um dos homens de fé que “falaram da parte de Deus movidos pelo espírito santo”. — Núm. 12:3; 2 Ped. 1:21, ALA.

11. Que fato concernente ao registro da criação fortalece a fé em Deus?

11 O registro da criação feito por Moisés permaneceu firme contra os ataques dos críticos por quase 3.500 anos! Tudo isto edifica a fé em Deus como Inspirador da sua Palavra. Ademais, a comprovada ciência de hoje continua a produzir evidência em apoio do registro de Deus sobre a criação. Isto, naturalmente, tinha que ser assim; pois o Grande Cientista e Legislador de leis, sobre as quais se apoia a criação, não erra ao fazer o registro de tal criação. A exatidão e a imutabilidade do registro de Gênesis são realmente inspiradoras de fé! — Mal. 3:6.

12. Como se vindicou Gênesis 1:1?

12 É princípio científico que a explicação mais simples de um fenômeno geralmente se prova a correta. Quão belamente simples é a declaração inicial da Bíblia, e que riqueza de significado contém! “No princípio criou Deus os céus e a terra.” (Gên. 1:1) Ah, sim, alguns têm tentado argumentar que o universo nunca teve princípio, que sempre existiu como o espaço e o tempo, que os céus são mais antigos do que a terra, e assim por diante. Contudo, em anos recentes, telescópios de 100 polegadas e explorações feitas por satélites artificiais têm forçado os críticos a voltar à posição apoiada por Moisés há 3.500 anos atrás. Os estudos dos céus revelaram agora um universo que se expande, dito ter cinco ou seis bilhões de anos, e todo ele ainda gira separado em resultado de uma explosão criativa inicial! Esta primeira e mais estupenda das explosões nucleares, se for isto que realmente ocorreu, foi com um propósito sábio, o de produzir o vasto universo material com toda a sua ordem e esquema. Quão pequenas e destrutivas em comparação seriam as explosões causadas pelo homem nesta recém-nascida “era nuclear”!

13. Que descobertas científicas parecem concordar com Gênesis 1:2, 3?

13 “Ora, a terra era sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície das águas agitadas, e a força de Deus movia-se de um lado para o outro sobre a superfície das águas.” (Gên. 1:2) Era assim a situação alguns bilhões de anos depois do ato criativo original, segundo registrada por Moisés. De novo, os cientistas ateus têm criado caso, não somente sobre Deus usar a sua força ativa, mas também sobre ele declarar haver escuridão acerca da “superfície das águas”. Primeiramente podemos perguntar: Se não foi a força ativa de Deus, então que outra força maravilhosamente controlada realizou todos os desígnios e propósitos que se vêem na criação mineral, vegetal e animal sobre a terra? Quanto à “escuridão”, poderosos telescópios forçam novamente os críticos a voltarem atrás. Estes revelam grandes sistemas celestes semelhantes ao nosso, as escuras “nebulosas difusas” no espaço, onde mais tarde, dizem eles, um sol brilhante se forma para dar luz aos corpos próximos. Isto se harmoniza com a declaração de Moisés: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz.” — Gên. 1:3, ALA.

14, 15. Que outros fatos da criação testificam a suprema sabedoria do Criador?

14 Podíamos continuar versículo por versículo através de todo o período dos seis dias da criação, sendo que outros textos da Bíblia mostram que cada período foi de 7.000 anos.b A ciência está hoje em harmonia com a Bíblia, confirmando a ordem do aparecimento de terra seca, de a terra produzir vegetação, do aparecimento dos luminares celestes e da criação dos peixes, dos pássaros e das almas animais e humanas. Investigação científica mais adiantada tem forçado a rejeição das teorias de Darwin em favor da milenária declaração do Grande Cientista que criou todas as coisas viventes “conforme a sua espécie”, de modo que pudessem mudar e reproduzir só dentro dos limites divinamente designados. (Gên. 1:11, 12, 21, 24, 25) Não se trata isto de uma linha de montagem, mas há maravilhosas variações dentro de cada espécie individual.

15 O homem é o ponto máximo de toda a criação terrestre, testificando a maravilhosa capacidade criativa de Deus. O homem foi criado superior aos animais, recebendo sabedoria de cima, para que pudesse ter apreciação por valores espirituais, ter um forte senso moral e amar a Deus e ao próximo. Foi maravilhosamente equipado para cumprir o mandato que Deus lhe deu: “Sede frutíferos, e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e subjugai-a, e tende em sujeição os peixes do mar, e as criaturas volantes dos céus, e toda criatura vivente que se arrasta sobre a terra.” (Gên. 1:26-28) O homem foi criado para a terra, não para a lua nem para o espaço sideral.

16. Por que é que Deus, o Criador, não pode ser o autor de toda esta confusão religiosa na terra?

16 Deveras, toda a harmonia e o esquema da criação testificam um Deus que ama a ordem. Muitas pessoas argumentam convincentemente a existência de Deus, baseando suas conclusões sobre o que vêem na criação. Pela mesma linha de argumento, elas deviam demonstrar que o confuso sectarismo que se vê na multidão de religiões é prova clara de que tais religiões não são de Deus. “Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz.” (1 Cor. 14:33) Por conseguinte, Deus propôs só uma religião para a humanidade na terra, uma religião realística e prática que uniria todos os homens como filhos em torno do Pai celeste. Deveriam praticar tal religião, não por cânticos místicos nem por formalismos, mas gratamente em serviço amoroso a Deus, o Criador, segundo a sua vontade divina. — 1 João 2:17.

17. Como se originou a falsa religião e quais são os seus frutos?

17 O primeiro homem começou como um filho obediente de Deus. A pena foi que mais tarde ele abandonou voluntariamente a sua crença e fé em Deus, perdeu a verdadeira religião e abraçou um curso de rebelião sectária. Como resultado, a falsa religião engolfou a maioria da humanidade, ocultando a identidade do verdadeiro Deus e a sua religião. (2 Cor. 4:4) Os frutos acumulados da falsa religião podem ser vistos nos atuais problemas nucleares. — Mat. 7:15-20.

18. Que ignorância prevalece concernente ao Deus Criador?

18 Há muitos que hoje reconhecem que há um Deus Criador. Contudo, pergunte o nome dele e eles não saberão dizer. Estão confusos quanto à identidade dele. Alguns dizem que ele é Jesus Cristo. Todavia, a Bíblia diz que Jesus é “a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”. (Apo. 3:14) Outros dizem que o Criador, e Jesus, e “o Espírito Santo” são uma trindade de três Deuses em um, e que Jesus foi realmente um Homem-Deus na terra. Contudo, a Bíblia diz que Jesus era só homem na terra: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus.” (1 Tim. 2:5) A idéia de um “Homem-Deus” realmente veio do “paganismo”. Era proeminente na religião de Roma, que exaltava o imperador como deus encarnado. Era similar à adoração do imperador que recentemente foi dissolvida no Japão, que descrevia o imperador como “arahito-Cami”, significando “Deus em forma de homem”. Em face da confusão mundial quanto à identidade do verdadeiro Deus e Criador, é importante para a fé que seja identificado pelo seu nome.

CRER EM QUEM ELE É

19. Qual é o nome de Deus e como o glorificou Moisés?

19 Além de escrever o registro inspirador de fé, Moisés escreveu muito referente ao Deus Criador e o seu nome que inspira temor. Certa ocasião Deus colocou Moisés na fenda de uma rocha e passou por perto, declarando o seu nome. Foi ele “Senhor, Senhor”? Não! Foi “Jeová, Jeová” e então passou a descrever as ilustres qualidades que seu nome representa. (Êxo. 33:21-34:7) Depois de longa seqüência de experiências inspiradoras de fé, Moisés tinha razão impelente para glorificar o nome de Jeová: “Pois declararei o nome de Jeová. Atribuí grandeza ao nosso Deus! A Rocha, perfeita é a sua atividade, pois todos os seus caminhos são justiça. Um Deus de fidelidade, em quem não há injustiça; justo e reto é ele.” — Deu. 32:3, 4.

20. Por que é importante o nome?

20 Deus tem um nome ilustre, segundo mostra o registro inspirado de Moisés. Na língua hebraica era escrito יהוה, e acredita-se que tenha sido pronunciado Javé. Em português se pronuncia Jeová, em espanhol, Jehová e em japonês, Ehoba. Embora a pronúncia varie de língua para língua, pode-se facilmente reconhecer o nome em cada língua, servindo para distinguir o Senhor do universo de todos os senhores e deuses inferiores conhecidos tanto na história bíblica como na secular. O nome tem seu próprio significado distinto: “Eu provarei ser o que eu provarei ser.” (Êxo. 3:14) Jeová vindicou o seu nome de modo típico, quando libertou Israel do Egito como um povo para o seu nome, ferindo o Egito com pragas devastadoras e finalmente destruindo a flor do exército egípcio no Mar Vermelho. Não é de se admirar que o povo começasse a “temer a Jeová e a ter fé em Jeová e em Moisés, seu servo”. — Êxo. 14:28-31; Atos 15:14.

21. Como é que as religiões modernas demonstram desrespeito pelo nome?

21 Todavia, há muitas religiões hoje, especialmente na cristandade, que professam crer na Bíblia, mas que se esquivam de pôr fé em Jeová, o Deus-Criador da Bíblia. Elas dizem que crêem em Deus, mas não aceitam Jeová como Deus. Concordam com o que Moisés escreveu acerca da criação, mas não concordam com o que ele escreveu acerca de Deus. Preferem adorar uma misteriosa trindade de deuses, um “Deus encarnado” ou um “Senhor” sem nome. São tão sensíveis acerca do nome “Jeová” que até o expurgaram de suas modernas traduções da Bíblia. Substituir “Jeová” por “Senhor” ou “Deus” não é tradução. É interpretação, é ‘diminuir’ a Palavra de Deus em violação direta do mandamento de Jeová, mediante Moisés, em Deuteronômio 4:2.

22. Que razão apresentou certo comitê de tradutores para rejeitar o nome, mas é esta razão válida?

22 Assim, os dez homens alistados pela Junta do Comitê das Igrejas da Inglaterra declaram mediante seu diretor, o Professor Godfrey R. Driver, que na sua nova tradução do Velho Testamento da Bíblia o nome “Jeová” não aparecerá. Por quê? Porque “a palavra ‘Jeová’ (é) meramente um solecismo originado em 1502”, disse Driver.c Se “Jeová” fosse “solecismo” (uma corrupção de, ou um desvio do original, segundo Webster), não seria mais honesto da parte dos tradutores escrever o nome na sua forma original? O nome Jeová em português e o seu equivalente em outras línguas se consagrou pelo longo uso. Quão ridículo é dizer agora que o nome deve ser eliminado por causa de um desvio em sua pronúncia! Pelo mesmo argumento o nome de “Jesus” devia ser removido, pois “Jesus” é um solecismo baseado no equivalente grego para “Jehoshua” em hebraico. Seguindo o mesmo arrazoamento, devemos empregar “ele”, “ela” ou qualquer outro pronome ou nome comum destruidor da identidade em lugar de muitos nomes cuja pronúncia original não tenha sido transmitida na tradução. Com o tempo, um destes tradutores poderá surgir com uma Bíblia que omita todos os nomes com medo de pronunciá-los errado!

23. Que razão realmente jaz atrás da rejeição do nome?

23 Por que esta tão difundida discrição no emprego do nome de Deus? Há uma forte razão. Os grandes sistemas religiosos da cristandade deixaram de confiar no Criador Jeová Deus. Em vez disto, depositaram esperança de sobrevivência nas nações políticas do Ocidente com suas armas nucleares. Adotaram a “religião de sua escolha”, para que possam fugir de responsabilidade perante Jeová, o Deus da Bíblia. Colocaram-se assim do lado do deus adversário, o originador da multidão de seitas religiosas na terra, aquele a quem a testemunha principal de Jeová, Jesus Cristo, referiu-se como “pai da mentira”. (João 8:44) Desqualificam-se assim para as bênçãos que Moisés derramou profeticamente sobre a nação cristã do Israel espiritual: “Feliz és tu, ó Israel! Quem há semelhante a ti, povo que desfruta salvação em Jeová, o escudo da tua ajuda, e o que é a tua espada eminente?” — Deu. 33:29.

24. Por que pode ser chamado de feliz “o Israel de Deus”?

24 Feliz é hoje o “Israel de Deus”, composto de testemunhas cristãs de Jeová. Estas desfrutam realmente “salvação em Jeová” e olham confiantemente para a “espada eminente” resolver todos os problemas da era nuclear, quando ela esmagar na guerra do Armagedon a todas as nações belicosas junto com seus instrumentos diabólicos de aniquilação. Cantam em fé o cântico da vitória como Moisés cantou por ocasião da miraculosa vitória de Jeová no Mar Vermelho. “Minha força e o meu poder é Já, visto que ele serve para a minha salvação. Este é meu Deus e eu o louvarei; Deus de meu pai, e eu o exaltarei. Quem entre os deuses é semelhante a ti, ó Jeová? Quem é semelhante a ti, mostrando-se poderoso em santidade? Aquele que deve ser temido com cânticos de louvor, Aquele que faz maravilhas. Jeová reinará por tempo indefinido, sim, para sempre.” — Êxo. 15:2, 11, 18.

25. Qual é a essência do ‘cântico de Moisés e do Cordeiro’?

25 Sim, Jeová reinará como rei para sempre. Já em 1914 E. C. ele estabeleceu seu reino celestial nas mãos do seu Filho, Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus. Os seguidores das pisadas de Cristo, muitos dos quais foram ressuscitados para desfrutar com ele a glória do Reino, cantam agora “o cântico de Moisés, o escravo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: ‘Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Jeová Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, Rei da eternidade. Quem realmente não te temerá, Jeová, e glorificará o teu nome, porque só tu és leal? Pois virão todas as nações e adorarão perante ti, porque os teus justos decretos foram manifestos.’” — Apo. 15:3, 4.

26. Que fé têm hoje as pessoas de boa vontade?

26 Hoje, homens de boa vontade de todas as nações também estão abraçando a verdadeira religião, a adoração de Jeová, e estão ocupados em testemunhar acerca dos seus justos decretos. Também eles têm fé que o sacrifício do Cordeiro de Deus lhes resultará em benefícios de vida eterna. Ser-lhes-á uma vida feliz e próspera na terra, onde serão co-trabalhadores com Deus, executando a vontade divina em transformar todo este globo em um deleitável parque. Assim, a verdadeira religião, a adoração e o serviço de Jeová, trará deleite eterno aos sobreviventes do Armagedon, aos seus filhos e aos filhos dos seus filhos. Trará deleite também aos seus pais e aos pais dos seus pais, a todos os que desceram ao túmulo comum da humanidade através dos milênios da história humana, a quem Jeová tem o propósito de trazer à vida mediante a ressurreição. (João 5:28, 29) Todos os que escolhem abraçar a verdadeira religião na terra viverão em eterno regozijo de louvor ao maior de todos os nomes — JEOVÁ. — Êxo. 3:15.

[Nota(s) de rodapé]

a Walter Lippmann, Herald Tribune de Nova Iorque, 10 de abril de 1962.

b Veja “Seja Deus Verdadeiro”, páginas 172 a 174, para mais informação.

c Despacho da AP de Londres, 19 de agosto de 1962.

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