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  • Servindo com a vida eterna em vista

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  • Servindo com a vida eterna em vista
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
w67 1/6 pp. 336-343

Servindo com a vida eterna em vista

“Pela perseverança da vossa parte adquirireis as vossas almas.” — Luc. 21:19.

1. O que pensam as criaturas humanas normais a respeito da vida?

NENHUMA criatura humana normal deseja morrer. Quer a pessoa seja jovem ou idosa, rica ou pobre, tenha boa saúde ou esteja doente, o instinto de apegar-se à vida é bastante forte. Não só isto se dá nos países afluentes do mundo, onde a vida é mais fácil e mais confortável, mas também é válido nos países subdesenvolvidos, onde a vida é amiúde sórdida, dura e incerta. No meio de todas as suas dificuldades e problemas, o ditado ainda é válido de que ‘enquanto há vida ainda há esperança’.

2. O que deveriam os cristãos pensar a respeito da vida eterna?

2 Se este ardente anseio e esforço pela vida é verdadeiro em tais circunstâncias, quanto mais diligente e determinado deveria ser o cristão em tornar seguro seu apego à vida eterna. Sim, deveras, o incentivo de buscar a vida eterna deveria ser imensuravelmente mais forte do que o instinto natural de apegar-nos à nossa presente vida humana, que normalmente não atinge nem sequer cem anos. A pessoa que lê e que crê na promessa da Bíblia de que “o dom dado por Deus é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor”, por certo tem a maior esperança para o futuro que qualquer criatura humana poderia desejar ou conceber. — Rom. 6:23.

3. Como foi que Jesus descreveu a acolhida que as pessoas dariam às promessas de Deus sobre a vida eterna?

3 Quando lemos corretamente a Bíblia e assimilamos todas as descrições maravilhosas nela contidas sobre a vida eterna numa terra paradísica, livre da doença e das contendas, ficamos admirados como alguém poderia deixar de crer nelas e de depositar sua inteira confiança em Jeová, o Dador da vida. E, todavia, Jesus predisse que pouquíssimos aceitariam as promessas de Jeová e se colocariam na vereda da vida eterna. “Entrai pelo portão estreito; porque larga e espaçosa é a estrada que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela; ao passo que estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham”. — Mat. 7:13, 14.

4. (a) Qual era a atitude dos servos pré-cristãos de Deus a respeito das promessas de vida eterna? (b) Por que a nossa apreciação deveria ser ainda maior que a deles?

4 Se tivermos a verdadeira apreciação da vida eterna e de todas as suas bênçãos acompanhantes numa terra paradísica, desejaremos resolver com firmeza que, tendo encontrado “a estrada que conduz à vida”, nada nos fará desviar dela. Vemos a vida eterna como um alvo digno de esforço, um objetivo a ser alcançado. Reconhecemos que, ao marcharmos em direção a este alvo, somos como os fiéis Abraão, Isaque e Jacó da antiguidade, que viram de longe as promessas de Deus. ‘Não receberam o cumprimento das promessas, mas viram-nas de longe e acolheram-nas, e declararam publicamente que eram estranhos e residentes temporários no país. Pois, os que dizem tais coisas dão evidência de que buscam seriamente um lugar para si próprios.” (Heb. 11:13, 14) Tais homens fiéis tinham perseverança. Nos seus dias, sabiam que tinham de morrer e aguardavam a promessa de Deus, de uma ressurreição, antes que pudessem alcançar o cumprimento das promessas. Mas, nós, atualmente, estamos numa condição muito mais feliz. Vemos ao redor de nós a evidência de que o reino de Deus já assumiu seu poder de governar, e que, nesta mesma geração, porá fim ao domínio de Satanás e iniciará uma “nova terra”, trazendo a vida eterna. (2 Ped. 3:13) Portanto, se tais homens fiéis da antiguidade estavam dispostos e puderam perseverar no caminho da vida até sua morte, quanto mais deveríamos nós poder perseverar, vivendo como estamos no próprio limiar da nova ordem de Deus?

5. Ilustrem a importância de mantermos os pés na estrada da vida.

5 Acima de tudo o mais, estamos interessados em manter nossos pés firmemente fixos naquela estrada estreita que conduz à vida, e que tão poucas pessoas encontram. Ao seguirmos por esta estrada, podemos comparar-nos a viajantes num país estrangeiro. Vendo nosso alvo no horizonte, temos de fixar nossos olhos nele ao andarmos em direção a ele. Se tirarmos nossos olhos do alvo, nós nos desviaremos do caminho e ficaremos perdidos. Se nossa esperança de vida é fortíssima, então, não nos deixaremos desviar. Paulo assemelha esta esperança a uma âncora, dizendo em Hebreus 6:19: “Temos esta esperança como âncora para a alma, tanto segura como firme.” Qual âncora que seguramente segura um navio grande e impede que vá de encontro a rochas que poderiam afundá-lo, assim também esta esperança de vida eterna nos segura firmemente a Jeová Deus e impede que nos afastemos da estrada da vida. Se a âncora, porém, começar a garrar, o navio estará perdido. Assim, temos de certificar-nos de que jamais percamos nossa âncora, nossa esperança, e assim nos exponhamos ao naufrágio de nossa fé.

6. Expliquem por que temos de manter nossa fé na esperança de vida.

6 Precisamos consolidar constantemente a nossa fé na vida eterna como uma esperança que sempre temos em vista. A fé é algo que simplesmente não podemos aceitar de uma vez por toda a vida e então presumir que será mantida sem mais ajuda. Nossa fé nas promessas de Deus nos dá uma maravilhosa visão do futuro na nova ordem de Deus, que permanecerá para sempre. Mas, a visão só é boa enquanto a pudermos ver claramente. Alguém talvez more numa casa que tem vista muito bonita, mas se jamais limpar os vidros das janelas, a vista logo desaparecerá. A vista ainda está ali, mas não mais pode vê-la. Tem de lavar os vidros das janelas regularmente se quiser continuar a usufruir a vista bonita.

7. Como podemos evitar o pecado da falta de fé?

7 O mesmo acontece com nossa fé nas promessas de Deus; temos de continuar a renová-la, pensando nela, falando sobre ela e assim a fortalecendo. A menos que façamos isto, nossa fé poderá eventualmente desaparecer de vista. Por tal motivo, o apóstolo Paulo deu forte aviso aos cristãos hebreus de manterem viva a sua fé. “Acautelai-vos, irmãos, para que nunca se desenvolva em nenhum de vós um coração iníquo, falto de fé, por se separar do Deus vivente; mas, persisti em exortar-vos uns aos outros cada dia, enquanto se possa chamar de ‘hoje’, para que nenhum de vós fique endurecido pelo poder enganoso do pecado. Porque nós nos tornamos realmente participantes do Cristo somente se fizermos firme o nosso apego à confiança que tivemos no princípio, firme até o fim.” (Heb. 3:12-14) Jamais nos devemos esquecer que a perseverança na estrada da vida é necessária e que isto depende de mantermos em vista a nossa esperança de vida. Perder nossa visão da vida eterna significa eventualmente perder a própria vida.

COISAS QUE PODEM OBSCURECER NOSSA VISÃO DA VIDA

8. (a) Por que é importante que o cristão seja espiritualmente inclinado? (b) Como pode a perda de nossa perspectiva espiritual fazer que percamos a visão do alvo da vida eterna?

8 Quais são algumas das coisas que poderiam obscurecer nossa visão da vida eterna? Jesus nos ajuda a entender isto em João 6:63, onde afirma: “É o espírito que é vivificante; a carne não é de nenhum proveito.” Nossa esperança é uma esperança espiritual porque se origina com o Grande Espírito, Jeová Deus. Não podemos manter os olhos fixos num alvo espiritual por nutrirmos e cultivarmos esperanças mundanas e desejos carnais. Mantermos uma visão clara da esperança de vida eterna depende inteiramente de mantermos nossa espiritualidade. Temos de viver vidas espiritualizadas, tornando-nos espiritualmente inclinados. Isto ajuda-nos a manter os olhos no alvo. Considere-o do seguinte modo. Se tiver um longo caminho a percorrer, o que é que poderá fazê-lo continuar a andar, mesmo quando suas pernas ficarem mui cansadas? Ora, é a visão do alvo, não é? Muito embora ainda esteja longe, ao vê-lo aproximar-se cada vez mais, sente-se encorajado a vencer sua crescente fadiga e a fazer esforços renovados de ir adiante. Mas, se não puder ver o alvo e não souber quão distante se acha, o que fazer então? Muito embora esteja bem na próxima curva da estrada, não poder vê-lo faz que seu cansaço pareça maior, e logo está pronto para desistir. Atualmente, há um perigo mui real, que está envolvendo muitos dedicados, de a pessoa perder a sua visão espiritual, perdendo de vista o alvo de vida eterna e ficando cansada no serviço de Jeová.

9. A que outros perigos nos expõem a perda da espiritualidade?

9 A perda de espiritualidade pode causar dano ainda maior. Pode envolver-nos nas obras da carne mencionadas por Paulo em Gálatas 5:19-21. Entre as mencionadas ali se encontram a “fornicação, impureza, conduta desenfreada, . . . bebedeiras, festanças, e coisas semelhantes a estas”. Paulo prossegue dizendo: “Quanto a tais coisas, aviso-vos de antemão, do mesmo modo como já vos avisei de antemão, de que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” Seria fatal ficar enlaçado nestas obras da carne, estes hábitos do mundo da humanidade, porque isso significaria a perda de nossa esperança de vida eterna. Apesar deste aviso bíblico claro e explícito, milhares de servos dedicados de Jeová têm permitido deixar-se enredar por estas obras da carne e têm sido desassociados de entre o povo limpo de Jeová. Isto aconteceu porque perderam sua espiritualidade, perderam sua visão da vida eterna. Algo mais pareceu-lhes mais desejável. Mas, nada, simplesmente nada, poderia ser mais desejável do que a vida eterna sob condições justas. Quão vital é assegurar-nos de que nada obscureça jamais nossa visão da vida eterna!

10. Mostrem, mediante as Escrituras, que temos de permitir que o espírito de Deus, e não nossa carne decaída, controle as nossas vidas.

10 Há outras formas pelas quais nossa carne humana pode obscurecer nossa visão da vida eterna. Disse Paulo: “A mentalidade segundo a carne significa morte, mas a mentalidade segundo o espírito significa vida e paz.” (Rom. 8:6) Nossa carne humana pecaminosa gostaria de assumir o completo controle de nós, arrastando-nos na busca de seus desejos, e eliminando de nossas vidas a influência do espírito santo de Deus. Como cristãos dedicados, temos de aprender a resistir à inclinação de pôr em primeiro lugar nossos próprios desejos carnais e aprender a sempre ser conduzidos pelo espírito de Deus. — Gál. 5:16, 17.

11. Que decisões cruciais que envolvem a vida confrontam muitos de nossos irmãos, atualmente?

11 Alguns dos argumentos da carne são muito fortes e atraentes. Podem surgir circunstâncias em que a nossa própria vida esteja em jogo. Podemos ficar doentes, e talvez nos digam que nada a não ser uma transfusão de sangue poderá salvar nossa vida. Sabemos que tal uso de sangue é contrário à vontade de Jeová. (Atos 15:28, 29) Qual será nossa decisão? Às vezes, alguns de nossos irmãos têm confrontado exigências da parte de governos nacionalistas de curvarem-se e de adorarem de forma idólatra os emblemas nacionais, assim como o foram os três fiéis hebreus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Foram ameaçados de morte imediata caso deixassem de fazer isso. Outros, esforçando-se de manter sua neutralidade cristã para com as guerras entre as nações do mundo, têm confrontado similares ameaças às suas vidas.

12. Que atitude correta para com a vida nos fortalecerá para sobrevivermos a estas provas vitais?

12 Como podemos sobreviver a tais provas cruciais e reter o favor de Jeová? Bem, o que procuramos? Salvar nossa atual vida humana, ou obter a vida eterna? Se realmente tivermos por alvo a vida eterna e sempre a mantivermos em vista, não consideraremos nosso atual tempo de vida humana como sendo de tão grande importância ao ponto de transigirmos quanto às leis de Jeová. Nossa consideração mais importante será a de mantermos a integridade a Jeová, não de reter nossa vida atual. Lembre-se das palavras de Jesus, de que “é o espírito que é vivificante; a carne não é de nenhum proveito”. Jamais permita que sua carne o convença a violar as leis de Jeová. Mais precisamente, Jesus disse: “Pois, todo aquele que quiser salvar a sua alma, perdê-la-á; mas todo aquele que perder a sua alma por minha causa, acha-la-á.” (Mat. 16:25) Se mantiver em vista a vida eterna, antes que sua atual vida curta, será uma pessoa que mantém a integridade.

13. A que tentação temos de resistir, e como podemos fazer isto?

13 Será que pode esperar a vida eterna? Muitos não podem. Procuram uma recompensa mais imediata, embora grandemente inferior. É, preciso que se tenha apreciação e madureza espirituais a fim de se poder resistir á tentação de apoderar-se das vantagens temporárias, às custas da vida eterna. “Fixamos os olhos, não nas coisas vistas, mas nas coisas não vistas. Porque as coisas vistas são temporárias, mas as coisas não vistas são eternas.” (2 Cor. 4:18) Desenvolva sua perspectiva espiritual, mantenha os olhos no alvo da vida eterna, e não permita que nada obscureça sua visão.

COMO PODERÁ MANTER EM VISTA A VIDA ETERNA

14. Que princípios temos de ter presente de forma clara em nossa relação com Jeová?

14 Jeová é o dador da vida. “Pois contigo está a fonte da vida.” (Sal. 36:9) Não podemos manter em vista a vida eterna sem nos apegarmos a Jeová, a fonte da vida. Sofonias destacou isto, colocando a Jeová em primeiro lugar, quando disse: “Buscai a Jeová, todos vós, mansos da terra.” (Sof. 2:3) Davi expressou esta mesma verdade importante, colocando a Jeová em primeiro lugar, no Salmo 16:8: “Tenho posto a Jeová diante de mim constantemente.”

15. (a) O que devemos saber a respeito da dedicação? (b) Que coisa necessária nos ajudará a apegar-nos a Jeová, mantendo-o sempre diante de nós?

15 É isto o que queremos dizer quando dedicamos nossas vidas a Jeová. Não nos dedicamos a uma religião, nem a um homem, nem a uma organização. Não, dedicamo-nos ao Soberano Supremo do Universo, ao nosso Criador, o próprio Jeová Deus. Isto torna a dedicação uma relação muito pessoal entre nós e Jeová. Por tal motivo, todos os dedicados não só têm o privilégio, mas também a obrigação de aproximar-se de Jeová em oração. Tiago 4:8 nos diz: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.” Se não pusermos constantemente a Jeová diante de nós em oração, não poderemos cumprir nossos votos de dedicação, porque simplesmente não é possível gozar uma relação pessoal íntima, calorosa com alguém a menos que fale constantemente com ele. Todos sabemos o que acontece quando os membros da família deixam de falar uns com os outros. Suas relações ficam cortadas. Se chegarmos a permitir que isto aconteça à nossa relação com Jeová, isso seria fatal para nossas esperanças de vida eterna.

16. Como é sublinhada a necessidade da oração, hoje em dia, e o que faz a oração em nosso favor?

16 Esta necessidade da oração individual se torna cada vez maior ao nos aproximarmos do fim completo deste sistema de coisas. Pedro nos diz: “Tem-se aproximado o fim de todas as coisas. Sede ajuizados, portanto, e sede vigilantes, visando as orações.” (1 Ped. 4:7) Sim, temos de ser deveras mui vigilantes de que jamais negligenciemos este precioso privilégio de orar, que nos ajuda a nos aproximarmos da Grande Fonte da vida. A oração nos mantém despertos à nossa dedicação a Jeová, ajuda-nos a ficar espiritualmente cônscios, torna-nos mais gratos a Jeová por sua bondade, e aguça nossa apreciação de sermos Seus servos, tendo por alvo a vida eterna.

17. Como é que o estudo pessoal e a meditação nos ajudam a manter nossas mentes nas coisas corretas?

17 O estudo pessoal e a meditação também nos ajudam a nos aproximarmos de Jeová e de mantermos uma clara visão da verdade. A leitura da Bíblia deve ocupar um lugar proeminente em nossa tabela de estudo. Deveríamos usar tempo cada dia para meditar nela, de modo que seus princípios justos se tornem parte integral de nossos processos mentais. Podemos provar a nós mesmos quanto a isto. Faça a si mesmo a seguinte pergunta: “Quando a minha mente não está ocupada ativamente num determinado projeto, para onde se volta?” Deveria voltar-se, como coisa natural, para Jeová e para a consideração de seus propósitos. Assim como a agulha duma bússola poderá desviar-se temporariamente para a esquerda ou para a direita, mas sempre retorna ao ponto que se refere ao norte, assim nossas mentes devem voltar-se para Jeová e sua Palavra. Se fizermos isto, não teremos motivo de temer os tempos atribulados. Teremos tomado a Palavra de Deus da página impressa, que os homens podem destruir, e a colocado no fundo de nossos corações, onde os opositores não podem tocar nela. Então, não importa que dificuldade surja sobre nós, nada poderá apagar nossa visão da vida eterna.

18. Por que sempre é bom ter “bastante para fazer na obra do senhor”, e como é que a organização visível de Jeová nos ajuda nisso?

18 Considere, também, a ajuda que Jeová bondosamente nos dá mediante sua organização visível na terra. Uma vez que nos apeguemos a ela e sirvamos junto com ela, gozamos de grande proteção. Esta é a única organização atualmente que existe com o único propósito de fazer a obra de Jeová, e é verdadeiramente uma organização de trabalhadores. Isto se dá porque a obra é urgente, conforme destacado por Jesus: “Temos de fazer as obras daquele que me enviou enquanto é dia; vem a noite em que nenhum homem pode trabalhar.” (João 9:4) Às vezes, talvez pensemos que se exige muita coisa de nós no serviço de Jeová, e muita coisa a fazer. No entanto, em vez de olharmos as coisas deste modo, por que não tentar vê-Ias da seguinte forma: Ao encher nosso tempo até não poder mais com o Seu serviço, Jeová está sendo bondoso conosco. Ficar realmente ocupado no serviço de Jeová é uma salvaguarda para nós. Então, simplesmente não dispomos de tempo para os interesses do mundo, em torno de nós, que exigem nosso tempo e nossa atenção. Não há dúvida de que os empreendimentos mundanos exigem muito de nosso tempo. Quer no trabalho, quer na busca de prazeres, gostariam de tomar todo minuto dele. Mas, não nos podem dar a vida eterna. Assim, quando Jeová, mediante sua organização visível, faz bondosamente arranjos para encher nossas vidas com Seu serviço, devemos regozijar-nos. Paulo se expressou sobre isto da seguinte forma: “Conseqüentemente, meus amados irmãos, tornai-vos constantes, inabaláveis, tendo sempre bastante para fazer na obra do Senhor, sabendo que o vosso labor não é em vão em conexão com o Senhor.” (1 Cor. 15:58) As pessoas que têm pouca coisa a fazer no serviço de Jeová são as que caem no pecado, não aquelas que têm abundância do que fazer e o fazem com alegria. Termos bastante coisa a fazer no serviço de Jeová torna certo que manteremos em vista o nosso alvo de vida eterna.

19. Que parte desempenha a alegria em mantermos os olhos fixos no alvo da vida?

19 Aqueles que têm abundância do que fazer no serviço de Jeová experimentam grande alegria em fazê-lo. “Servi a Jeová com regozijo. Vinde diante dele com alegre alarido.” (Sal. 100:2) Não concorda que poderá trabalhar num emprego por muito mais tempo se realmente gostar dele? Sim, a alegria dá perseverança. Esta alegria sustentou a Jesus durante seus sofrimentos. Paulo diz, em Hebreus 12:2: “Pela alegria que se lhe apresentou, ele aturou uma estaca de tortura, desprezando a vergonha, e se tem assentado à direita do trono de Deus.” Enquanto provarmos esta mesma alegria maravilhosa no serviço de Jeová, ela nos manterá ativos e nos salvaguardará, impedindo que diminuamos de passo e paremos. E, a fim de ter alegria agora, temos sempre de manter diante de nós a maravilhosa alegria de viver para sempre na nova ordem de Deus. Assim como Jesus triunfou sobre a estaca de tortura e sobre a própria morte por causa da alegria que estava diante dele, assim poderemos vencer todos os obstáculos em nosso caminho. Deveras, a falta de alegria é um sinal seguro da doença espiritual. Não raro, esta falta de alegria é devida a ter a pessoa perdido a visão do alvo da vida eterna.

CONTINUE SERVINDO COM A VIDA ETERNA EM VISTA

20. Como é que o excelente exemplo de Abraão nos encoraja?

20 Tendo escolhido a vereda da vida, e estando determinados a apegar-nos a ela custe o que custar, podemos derivar muito conforto e encorajamento dos fiéis exemplos dos homens dos tempos antigos, tais como Abraão, que respondeu com disposição à convocação de Deus. Ao passo que Abraão vivia em conforto em Ur dos Caldeus, Jeová o chamou para que se fosse dali e servisse em outro país, que ele jamais vira. Isto foi uma grande prova de sua fé. Teria de mudar por completo sua maneira de vida, vivendo dali em diante como nômade, cuidando de rebanhos e manadas. Então, por que foi? Porque era homem de visão e de fé. Paulo nos conta que “aguardava a cidade que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e criador é Deus”. (Heb. 11:10) Sim, Abraão viu o reino de Deus à distância e o acolheu. Sabia que o cumprimento da promessa de Jeová não viria em seu período de vida. Mas, isto não abalou sua fé na promessa. Até o fim de seus 175 anos na terra, manteve a integridade a Jeová, porque servia com a vida eterna em vista.

21. Que perspectiva correta da parte de Abraão e de Moisés podemos imitar com proveito?

21 Moisés, também, embora fosse criado e educado no palácio de Faraó, renunciou voluntariamente a esta posição alta e à sua glória e riquezas para servir simplesmente como um pastor das “ovelhas” de Deus. E o que o persuadiu a fazer isto? Hebreus 11:26 diz que “olhava atentamente para o pagamento da recompensa”. Sim, jamais perdeu sua visão da nova ordem de Deus. Abraão e Moisés responderam à convocação de Deus porque desejavam estar no serviço de Jeová, não importava onde ou o que fosse. Quer se lhes pedisse que fizessem isto ou aquilo, que fossem para cá ou acolá, não lhes era motivo de grande preocupação. Simplesmente queriam servir a Jeová, fazer sua vontade, e, eventualmente, receber as bênçãos da vida eterna.

22. Como é que a prontidão em servir nos ajuda a manter em vista a vida eterna?

22 Esta excelente atitude mental tem sido uma qualidade identificadora dos verdadeiros servos de Deus em todas as ocasiões. Sempre devemos cultivar este espírito disposto, sempre aguardar oportunidades de servir a Jeová, e sempre procurando estar apto para incrementados privilégios de serviço. Paulo disse a Timóteo: “Se algum homem procura alcançar o cargo de superintendente, está desejoso duma obra excelente.” (1 Tim. 3:1) Como é que procuramos obter estes privilégios? Tentamos desenvolver as habilitações bíblicas pelo estudo, pelo serviço, por aperfeiçoar a madureza mediante a experiência, por cultivar os frutos do espírito, e pela aceitação disposta de toda convocação que venha mediante a organização de Jeová. Quando tais privilégios nos são oferecidos, nós os consideramos, não como cargas, mas como ricas recompensas do serviço fiel.

23. Como é que são abençoados agora aqueles que colocam a Jeová em primeiro lugar?

23 Em adição à esperança de vida eterna, Jeová Deus reserva maravilhosas recompensas agora, neste período de tempo, para os que respondem voluntariamente à chamada para seu serviço. Em resposta à pergunta de Pedro sobre isto, Jesus disse: “Deveras, eu vos digo: Ninguém abandonou casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por minha causa e pela causa das boas novas, que não receba cem vezes mais agora, neste período de tempo, casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições, e no vindouro sistema de coisas a vida eterna.” (Mar. 10:29, 30) Milhares de pioneiros fiéis e outros, nos nossos dias, têm comprovado como verídicas as palavras de Jesus. Em seu trabalho de verdadeiro amor, encontram e apascentam os cordeirinhos de Jeová, e agora os lares destes estão abertos para tais pioneiros, como se eles fossem membros da família. Na verdade, dispõem de centenas de lares e mães e irmãos, e, ainda, a esperança de vida eterna.

24. Como é que as Escrituras nos encorajam a continuar servindo com a vida eterna em vista?

24 Sem considerar se tem estado na organização de Jeová por seis meses ou sessenta anos (como alguns estão) ainda há necessidade de continuar a servir, ainda há necessidade de perseverança. Às vezes, a perseguição, a doença, a oposição da família, ou simplesmente a apatia e a indiferença da parte das pessoas a quem prega talvez submetam a dura prova suas capacidades de perseverar. Lembre-se das palavras de Tiago: “Feliz o homem que estiver perseverando em provação, porque, ao ser aprovado, receberá a coroa da vida, que Jeová prometeu aos que continuarem a amá-lo.” (Tia. 1:12) Paulo, também, incentiva-nos a continuar servindo a Jeová com perseverança: “Assim, não desistamos de fazer aquilo que é excelente, pois ceifaremos na época devida, se não desfalecermos.” (Gál. 6:9) Por mantermos brilhante nossa visão das promessas de Jeová e jamais permitirmos que coisa alguma nos faça desviar os olhos da vereda da vida, poderemos continuar a servir com a vida eterna em vista, enquanto Jeová nos pedir isso. E, que grandioso resultado obteremos. “Pela perseverança da vossa parte adquirireis as vossas almas.” — Luc. 21:19.

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