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  • Quão bem conhece seu filho?

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  • Quão bem conhece seu filho?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
w70 15/3 pp. 161-164

Quão bem conhece seu filho?

VIVER com o filho, desde o tempo em que era bebê e até que se torna adolescente, usualmente faz os pais pensar que o conhecem. Muitos pais, porém, descobriram que, apenas viver com o filho, não significa que sabem o que pensa.

Alguns pais se acham tão envolvidos nos seus interesses pessoais, que seu filho, no que se refere à sua maneira de pensar, lhes é um estranho. Ficam chocados quando ele entra em dificuldades ou foge para viver como “hippie”. Não podem compreender em que fracassaram.

Sabe como seu filho pensa? Passa alguma vez a sós com ele para que se sinta à vontade para desabafar? Fazem passeios juntos, só os dois, talvez através dum parque, ao longo da praia ou lá pelos campos? Resolvem as coisas juntos em casa? Estas são oportunidades para fazê-lo expressar-se e ficar sabendo o que pensa. Mas, terá de fazer mais do que apenas escutá-lo.

A comunicação precisa ser bilateral, com o pai, ou a mãe, escutando o que o filho tem na mente e também dando informação que o ajude a formar seus pensamentos do modo melhor para ele. Por exemplo, ele precisa de um código realístico de moral, em que possa confiar como guia seguro. Sem ele, poderá tornar-se como um barco à deriva e arrastado pela corrente contra as rochas. São muitos os jovens cuja vida naufragou e que entristeceram os pais por tentarem viver sem normas de moral.

Se ajudar o seu filho a aprender a respeitar as elevadas normas de moral da Bíblia, dar-lhe-á um código realístico de moral. Havendo comunicação entre os dois, ele tirará proveito de sua madureza e experiência. Isto é o que Deus aconselhou aos pais israelitas para os seus filhos, lá nos dias de Moisés. Ele disse: “Estas palavras que hoje te ordeno têm de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho, e tens de falar delas . . . ao deitar-te e ao levantar-te.” (Deu. 6:6, 7) Neste arranjo, o pai passa tempo com o filho, mantendo com ele uma edificante conversação bilateral. Inculca no filho a sabedoria e as boas normas de moral da Palavra de Deus.

Ao passo que fazem as coisas juntos, poderá aprender muito por fazer perguntas ao seu filho. Por exemplo, se for cristão dedicado, poderá saber, por meio das perguntas, se o seu filho realmente crê que estamos vivendo nos “últimos dias” deste presente sistema de coisas, conforme indicam as profecias bíblicas. (Mat. 24:3-14; 2 Tim. 3:1-5) Poderá saber se ele crê que o reino de Deus é real. Poderá descobrir se ele compreende o significado do sacrifício de resgate de Jesus Cristo e por que é necessário pregar as boas novas do reino de Deus. Poderá saber quanto ele entende realmente da Palavra da verdade de Deus.

Se for cristão dedicado, é bem provável que leve seu filho regularmente às reuniões congregacionais, mas, compreende ele por que é tão necessário freqüentá-las? Tem certeza de que ele tem suficiente apreço delas para continuar a freqüentá-las quando ficar mais velho? Caso ele se empenhe em falar a outros a respeito das boas novas do Reino, reconhece realmente por que deve fazer isso? Empenha-se nisso de amor a Deus e no desejo de ajudar outros a aprender as coisas do Reino?

Por estabelecer uma comunicação bilateral com o seu filho, poderá inteirar-se do que ele pensa sobre as coisas que acha importantes e que deviam ser importantes para ele. Poderá dar-lhe estímulo e conselho amorosos. Ele, por sua vez, se sentirá à vontade de falar-lhe dos problemas pessoais que tem, pois sabe que o atenderá.

A ocasião de se começarem a estabelecer boas comunicações com o filho é quando ele é jovem. Daí, quando for mais velho, ser-lhe-á mais natural expressar-lhe seus sentimentos e pensamentos. Mas, caso se tenha erguido uma barreira às comunicações, será difícil derrubá-la. O filho provavelmente ache que há um abismo intransponível entre ele e seus pais.

Quando os filhos se tornam adolescentes, ocorrem mudanças acentuadas nos seus corpos, ao começarem a atravessar a fronteira entre a infância e a maioridade. Estas mudanças afetam seu modo de pensar e suas emoções. É um tempo em que precisam de conselho maduro e equilibrado de seus pais. É um tempo em que precisam de um firme código de moral, para habilitá-los a se manterem no rumo certo.

Se o alicerce lançado pelos pais no treinamento do filho tiver sido bom, ele poderá evitar o naufrágio moral. Por isso, é com boa razão que a Bíblia diz: “Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; mesmo quando envelhecer não se desviará dele.” — Pro. 22:6.

Para falar com o filho, provavelmente será de pouco proveito se o pai se sentar e disser: “Agora, filho, quero ter uma conversa com você. Quero saber o que você está pensando.” O resultado seria melhor se os dois conversassem quando fazem alguma coisa agradável, tal como passeando juntos no campo ou trabalhando num passatempo. O pai, por meio duma pergunta ocasional, pode aos poucos fazer que o rapaz se expresse. Em tal condição amistosa, à vontade, é muito mais provável que ele revele seu modo de pensar do que quando é severamente interrogado com persistência aflitiva. A mãe pode fazer o mesmo com a filha, enquanto ambas fazem alguma coisa juntas, tal como cozinhar ou costurar. Uma ocasional pergunta sugestiva pode mudar a conversa ao ponto de que a filha revele seu modo de pensar.

Embora os filhos cresçam junto de seus pais, têm pensamentos próprios. São pessoas de livre arbítrio. Seus pais não os podem controlar como fantoches, mas podem ajudar a moldar a maneira de pensar dos filhos, para que siga normas boas. Isto não só requer treinamento cedo na vida, mas também conversações bilaterais livres e francas. De que outro modo podem os pais realmente chegar a conhecer seus filhos?

A tolice está ligada ao coração do rapaz; a vara da disciplina é a que a removerá para longe dele. Inclina teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, para que fixes teu próprio coração no meu conhecimento. — Pro. 22:15, 17.

[Capa na página 161]

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