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  • Por que os clérigos desistem
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
w70 1/11 pp. 647-648

Por que os clérigos desistem

CADA mês, agora, há a desistência de centenas de sacerdotes e ministros. O êxodo dos clérigos se tem tornado uma torrente poderosa, abalando os alicerces das igrejas.

O National Catholic Reporter calculou que, nos Estados Unidos, pelo menos 2.700 sacerdotes católicos deixaram a batina só em 1968. E a revista Time noticiou: “Tantos quantos 3.000 clérigos protestantes abandonam cada ano os púlpitos nos E. U. A.”

Em outros países há um êxodo similar.

OS HOMENS QUE DESISTEM

Quem são os homens que desistem? São homens a quem faltam as qualificações e a capacidade?

O sociólogo jesuíta Eugene Schallert, após ter completado um estudo de centenas de sacerdotes católicos que se afastaram, observou: “Os que se afastam são alguns dos melhores homens na igreja — alguns dos mais inteligentes, dos mais empreendedores. . . . São homens dos mais proeminentes na sua ocupação, capazes de segurarem empregos realmente bons.”

Um exemplo disso é Charles Davis. Antes de sua desistência, era o teólogo católico mais destacado e mais bem conhecido da Grã-Bretanha. Em novembro do ano passado, também desistiu Bernard J. Cooke. Ele era também um dos mais destacados teólogos católicos dos Estados Unidos. Outros que desistiram recentemente incluem proeminentes bispos católicos: James P. Shannon dos Estados Unidos, e Mario Renato Cornejo Ravadero do Peru. A casa papal também foi abalada quando um dos membros de sua elite, Monsenhor Giovanni Musante, desistiu no ano passado.

É significativo que muitos dos “melhores homens” encabecem o êxodo? Sim, é. Conforme explica o ex-sacerdote católico Alex MacRae: “Muitos sacerdotes não estão preparados para fazer alguma coisa lá fora, e isto é o que mantém muitos deles dentro.”

Agora, porém, estabeleceram-se diversas agências para ajudar a ex-sacerdotes e ex-ministros a se ajustarem e obterem emprego secular. O êxodo ganhou assim impulso. Ora, apenas uma destas agências cuida agora de cerca de 165 novos sacerdotes-clientes por mês — 2.000 por ano! John Wesley Downing, diretor de outra destas agências, prediz que mais da metade dos 450.000 ministros protestantes e sacerdotes católicos nos Estados Unidos desistirão até 1975.

MOTIVO DA DESISTÊNCIA

Mas, por que desistem tantos? A lei do celibato, que proíbe que os sacerdotes se casem, é o motivo mais freqüentemente citado.

No entanto, seria errado concluir-se que a exigência do celibato seja o único motivo ou o fundamental da desistência dos sacerdotes. Conforme observou Monsenhor Myles Bourke da cidade de Nova Iorque: “A maioria deles sai porque se sentem frustrados no seu trabalho. Muitos dos jovens são tratados como adolescentes e se sentem restritos.”

E como escreveu o jovem Charles W. Long, que abandonou o sacerdócio em 1966: “Fiquei desassossegado, não por causa do celibato, mas porque fiquei convencido de que o serviço que eu podia prestar aos homens estava sendo mais impedido do que ajudado.” Ele notou a “farsa numa paróquia devotada a organizar jogos de Bingo e realizar novenas”. Pensa o mesmo sobre tais atividades?

Quando Charles Wood abandonou o sacerdócio, nas Honduras Britânicas, em meados do ano passado, ele observou: “Parece que ficamos atolados no sulco dos ritos e da tradição . . . mesmo que eu recebesse permissão amanhã para me casar e permanecer como parte do estabelecimento, ainda assim renunciaria.”

Os sacerdotes que se afastam amiúde observam que há algo de basicamente errado com a Igreja Católica. O ex-sacerdote Herbert Hooven, de Brooklyn, Nova Iorque, escreveu: “Há tantas coisas fundamentais envolvidas . . . Posso fazer uma distinção bem nítida entre uma comunidade religiosa verdadeiramente cristã e a típica paróquia católica.”

Explicando por que estava desistindo, o teólogo católico Charles Davis observou o problema básico. “Quanto mais estudava a Bíblia”, disse ele, “menos críveis se tornavam as pretensões romanas. . . . simplesmente não há base bíblica suficientemente firme sobre a qual erigir tão maciça estrutura como requer a pretensão católica romana. . . . Não vejo nenhuma atenção ser dada à verdade no próprio interesse dela. Razões de conveniência, acima de tudo, a preservação da autoridade, sempre parecem dominar.”

Acrescentou: “A Igreja como instituição está voltada para si mesma e se preocupa mais com sua própria autoridade e prestígio do que com a mensagem do Evangelho.”

M. R. C. Ravadero, que em 1961 se tornou o bispo católico mais jovem no mundo e que depois desistiu, no ano passado, disse: “Senti-me sufocado neste ambiente. . . . Não podia continuar como cabeça duma Igreja que eu não compreendia.” Já pensou em abandonar a igreja por motivos similares?

Também os ministros protestantes estão desistindo em massa, embora não haja restrições quanto ao casamento. Para descobrir o motivo disso, a Igreja Unida de Cristo fez uma enquête entre 231 de seus ministros anteriores. Os achados revelaram que a desilusão e a frustração quanto à igreja eram os motivos principais da desistência dos ministros.

Um ex-ministro explicou: “Quando a igreja a que servi se negou a declarar a associação com a igreja aberta a todos (questão racial), renunciei.” Outro declarou francamente: “Ao investigar os corredores da igreja institucional, encontro apenas um vazio emocional e espiritual.”

No Canadá, o ex-ministro George Doney da Igreja Unida explicou o que o induziu finalmente a desistir: “Fiquei convencido de que a minha permanência perpetuaria a distinção falsa entre os clérigos e os leigos.” Disse que da sua classe de vinte e três ministros que se formou em 1961 cinco já abandonaram a igreja organizada e mais cinco estão prontos para abandoná-la.

De modo que o vazio espiritual nas suas igrejas induz líderes religiosos aos milhares a renunciar ou a abandonar a igreja inteiramente. O Cardeal Paul-Emile Leger, Arcebispo de Montreal durante dezessete anos, explicou o seguinte quando renunciou ao seu cargo, em 1967: “Alguns talvez perguntem, e com boa razão, por que eu abandono o navio no momento em que se desencadeia a tempestade. No entanto, na análise final, é exatamente esta crise religiosa que me induziu a renunciar ao cargo de comando.”

Isto faz que se pergunte: Por que freqüentar as igrejas da cristandade quando até mesmo os clérigos desistem dela em massa? Há outro lugar ao qual se possa ir para ser alimentado espiritualmente?

CLÉRIGOS ENCONTRAM A VERDADE BÍBLICA

Alguns clérigos começaram um estudo sério da Palavra de Deus, a Bíblia. Na parte oriental dos Estados Unidos, certo ministro batista obteve um exemplar do compêndio bíblico A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, em outubro de 1968. Ele o leu em duas noites e reconheceu o tom da verdade. Sua congregação concordou em considerar o abundante alimento espiritual contido neste compêndio bíblico. Agradaram-se muito do que aprenderam. Portanto, com o tempo, vendeu-se o edifício da igreja e todas as famílias, com exceção de uma começaram a estudar com as testemunhas de Jeová e freqüentam agora as reuniões.

Em dezembro de 1968, depois de um período de estudo bíblico, um clérigo de sessenta e nove anos de idade, da Igreja Batista de Nazaré, na África do Sul, proferiu um sermão de despedida, explicando que abandonava a igreja porque havia encontrado o caminho que conduz à vida eterna. Ele participa agora em divulgar as boas novas do reino de Deus com as testemunhas de Jeová.

Um ministro pentecostal, no Uruguai, demonstrou interesse no que a Bíblia diz sobre o fim deste sistema de coisas. Depois de falar com uma das testemunhas de Jeová, ele assistiu às reuniões delas. Ficou convencido de que havia encontrado a verdade e em pouco tempo dava testemunho a outros.

Exemplos como estes se tornam cada vez mais freqüentes. Muitos clérigos sinceros e freqüentadores de igreja reconhecem o vazio espiritual nas igrejas e procuram a verdade de Deus em outra parte. Se amar realmente a Deus e a sua Palavra, não é isto o que também devia fazer?

O furor de Deus está sendo revelado desde o céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade de modo injusto, porque, embora conhecessem a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe agradeceram, mas tornaram-se inanes nos seus raciocínios e o seu coração ininteligente ficou obscurecido. Embora asseverassem ser sábios, tornaram-se tolos e transformaram a glória do Deus incorrutível em algo semelhante à imagem do homem corrutível. — Rom. 1:18, 21-23.

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