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  • w71 1/2 pp. 87-88
  • Uso seletivo da presciência

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  • Uso seletivo da presciência
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 1/2 pp. 87-88

Uso seletivo da presciência

A ALTERNATIVA para o predestinacionismo, a saber, o uso seletivo ou criterioso dos poderes da presciência, por Deus, teria de se harmonizar com as próprias normas justas de Deus e ser coerente com o que ele revela a respeito de si mesmo na sua Palavra. Em contraste com a teoria do predestinacionismo, diversos textos bíblicos indicam um exame feito por Deus, de uma situação então corrente, e a decisão feita à base de tal exame.

Assim, depois de surgir iniqüidade nas cidades de Sodoma e Gomorra, Jeová avisou Abraão a respeito de sua decisão de investigar, (por meio de seus anjos,) para “ver se de fato agem segundo o clamor sobre isso, que tem chegado a mim, e se não for assim, ficarei sabendo disso”. (Gên. 18:20-22; 19:1) Deus falou sobre ‘familiarizar-se com Abraão’, e depois que Abraão foi ao ponto de tentar sacrificar Isaque, Jeová disse: “Pois agora sei deveras que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, teu único.” — Gên. 18:19; 22:11, 12.

Presciência seletiva significa que Deus podia escolher não saber de antemão indiscriminadamente todos os atos futuros de suas criaturas. Isto significaria que, em vez de toda a história desde a criação ser apenas uma repetição daquilo que já fora previsto e predeterminado, Deus podia com toda a sinceridade apresentar ao primeiro casal humano a perspectiva da vida eterna na terra, livre de iniqüidade. As instruções que deu ao seu primeiro filho e à sua filha humanos, para agirem como seus agentes perfeitos e sem pecado, enchendo a terra com a sua descendência e tornando-a um paraíso, bem como exercendo domínio sobre a criação animal, podiam assim ser expressas como concessão de um privilégio deveras amoroso e como seu desejo genuíno para com eles — não lhes dando apenas uma comissão que, da parte deles, estava condenada de antemão ao fracasso. Providenciar Deus uma prova por meio da “árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau” e criar ele a “árvore da vida” no jardim do Éden tampouco eram atos cínicos ou sem significado, tornados assim pela sua presciência de que o casal humano pecaria e nunca poderia comer da “árvore da vida”. — Gên. 1:28; 2:7-9, 15-17; 3:22-24.

Oferecer algo muito desejável a outra pessoa, em condições de que se sabe de antemão serem inalcançáveis, é reconhecido como sendo tanto hipócrita como cruel. A perspectiva de vida eterna é apresentada na Palavra de Deus como alvo para todos, alvo que é possível alcançar. Jesus, depois de instar com seus ouvintes que ‘persistissem em pedir e em buscar’ coisas boas de Deus, salientou que um pai não dá uma pedra ou uma serpente ao filho que lhe pede pão ou um peixe. Mostrando o conceito de seu Pai sobre desapontar as esperanças legítimas de alguém, Jesus disse então: “Portanto, se vós, embora iníquos, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” — Mat. 7:7-11.

Portanto, os convites e as oportunidades para receber benefícios e bênçãos eternas, apresentados a todos os homens por Deus, são de boa fé. (Mat. 21:22; Tia. 1:5, 6) Ele pode em toda a sinceridade instar com os homens a ‘recuarem da transgressão e continuarem a viver’, como fez com o povo de Israel. (Eze. 18:23, 30-32) É lógico que não poderia fazer isso se soubesse de antemão que individualmente estavam destinados a morrer em iniqüidade. Conforme Jeová disse a Israel: “Bem disse eu à descendência de Jacó: ‘Procurai-me simplesmente para nada.’ Eu sou Jeová, falando o que é justo, contando o que é reto. . . . Virai-vos para mim e sede salvos, todos vós nos confins da terra.” — Isa. 45:19-22.

De modo similar, o apóstolo Pedro escreveu: “Jeová não é vagaroso com respeito à sua promessa [da presença do dia de Jeová], conforme alguns consideram a vagarosidade, mas ele é paciente convosco, porque não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” (2 Ped. 3:9, 12) Se Deus já soubesse de antemão e predeterminasse com milênios de antecedência exatamente quais as pessoas que receberiam a salvação eterna e quais as que receberiam a destruição eterna, bem se poderia perguntar quão significativa era tal ‘paciência’ de Deus e quão genuíno era seu desejo de que ‘todos alcançassem o arrependimento’. O inspirado apóstolo João escreveu que “Deus é amor”, e o apóstolo Paulo declarou que o amor “espera todas as coisas”. (1 João 4:8; 1 Cor. 13:4, 7) É em harmonia com esta notável qualidade divina que Deus exerceria uma atitude genuinamente franca e bondosa para com todos, desejoso de que obtenham a salvação, enquanto não se mostrarem indignos, além de esperança. (Veja 2 Pedro 3:9; Hebreus 6:4-12.) Neste sentido, o apóstolo Paulo fala da “qualidade benévola de Deus [que] está tentando levar-te ao arrependimento”. — Rom. 2:4-6.

Por fim, não se poderia dizer verazmente que o sacrifício resgatador de Cristo Jesus foi tornado disponível a todos os homens, se a oportunidade de receber seus benefícios já fosse irrevogavelmente fechada para alguns — talvez para milhões de pessoas — pela presciência de Deus, mesmo antes de seu nascimento, de modo que estas nunca se poderiam mostrar dignas dela. (2 Cor. 5:14, 15; 1 Tim. 2:5, 6; Heb. 2:9) A imparcialidade de Deus, claramente, não é mera figura de retórica. “Em cada nação, o homem que . . . teme [a Deus] e que faz a justiça lhe é aceitável.” (Atos 10:34, 35; Deu. 10:17; Rom. 2:11) A escolha é real e genuinamente franqueada a todos os homens, “para buscarem a Deus, se tateassem por ele e realmente o achassem, embora, de fato, não esteja longe de cada um de nós”. (Atos 17:26, 27) Não se apresenta, portanto, nenhuma esperança vã ou promessa falsa na exortação divina, no fim do livro de Revelação ou Apocalipse, onde se convida: “Quem ouve, diga: ‘Vem!’ E quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça a água da vida.” — Rev. 22:17.

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