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  • Quando sente vontade de gritar
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 15/9 pp. 545-548

Quando sente vontade de gritar

RECENTEMENTE, quando um menino de quatro anos entrou na cozinha de sua mãe com um pequeno balde, este lhe escapou da mão. Derramou areia sobre o chão recém limpo. A mãe, irada, deu gritos e bateu no seu filho, lançando-o no chão. Depois de esbravejar mais ainda, a mãe saiu da cozinha, deixando a criança no chão.

Já viu algo assim acontecer? Aconteceu no seu próprio lar?

É freqüente hoje a gritaria em muitas famílias. Não só os pais gritam contra os filhos, mas amiúde os cônjuges lançam invectivas um contra o outro. Por quê?

Alguns talvez achem isso normal. Seus pais gritavam um contra o outro. Seus conhecidos o fazem. Também ouviram dizer que é prejudicial refrear as emoções. Por isso se sentem justificados em gritar quando estão irados.

As mulheres amiúde gritam quando sofrem pressão. Talvez aconteça que os filhos estejam doentes e irritáveis. Talvez a própria mãe não se sinta bem. Os preparativos para o jantar talvez tenham sido interrompidos. Pode parecer que quase tudo anda errado, e ela não sabe mais o que fazer. Em tais circunstâncias, não é de se admirar que ela sinta vontade de gritar.

Também os homens sofrem cada vez mais pressões. Amiúde há preocupações financeiras. O pai talvez enfrente a perda de seu emprego. Seus nervos talvez estejam esgotados. Daí, mesmo a irritação mais leve, tal como crianças barulhentas, pode fazer que sinta vontade de explodir verbalmente.

É tal explosão verbal benéfica? Ao contrário, pode causar muitos danos à própria pessoa, bem como aos contra os quais se grita. Veja o que acontece fisicamente quando alguém se entrega a uma gritaria irada.

Sobe a pressão arterial. A circulação sofre efeitos adversos. A digestão fica perturbada. O sistema defensivo do corpo sofre tensão. Isto pode dar margem a condições sérias tais como síncopes ou ataques cardíacos. As explosões verbais iradas podem realmente até mesmo abreviar a vida!

E que dizer do efeito sobre outros — por exemplo, sobre o cônjuge contra o qual se gritou? Fará que este queira estar na companhia do outro cônjuge? Estará ansioso de ver o cônjuge à noitinha e abraçá-lo?

Um médico de Nova Iorque observou sobre o efeito na criança contra a qual se grita freqüentemente: “A criança certamente sofre dano emocional. Sente-se amiúde apartada de seus pais. Muitas vezes fica retraída. Pode empenhar-se em comportamento anormal, mesmo delinqüente.”

Vale a gritaria tais possíveis efeitos físicos e emocionais? Melhora a situação? Estará o filho contra que se gritou mais inclinado a ter-lhe respeito e amor? Ou se sentirá inconfortável na sua presença e o evitará?

Significa isso que nunca há ocasião para se elevar a voz? Os pais, às vezes, precisam ser firmes com os filhos, e a voz um pouco mais elevada talvez enfatize a questão. Mas isto não exige uma explosão verbal descontrolada.

A Palavra de Deus, a Bíblia, encara a questão de modo prático e dá boa exortação: “Sejam tirados dentre vós toda a amargura maldosa, a ira, o furor, o brado, a linguagem ultrajante, junto com toda a maldade. Mas, tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos liberalmente uns aos outros, assim como também Deus vos perdoou liberalmente por Cristo.” — Efé. 4:31, 32.

Talvez concorde que é bom conselho. “Mas”, perguntará, “como devo agir quando não sei mais o que fazer, e a gritaria e as palavras ultrajantes parecem brotar dos meus lábios?”

Os laboratórios químicos anunciam que esta é a hora para se tomar um sedativo deles. Mas os sedativos não provêem solução duradoura. Antes, podem criar problemas ainda piores.

Outro conselho comum, quando se sente vontade de gritar, é ‘contar até dez’. A idéia é que isto lhe dará tempo para se acalmar e refrear palavras iradas. Talvez ajude.

Mas o amante de Deus pode fazer algo muito mais proveitoso. Pode parar e orar a Jeová Deus no momento em que sente vontade de gritar. Indicando a eficácia de se recorrer a Deus em busca de ajuda, um dos apóstolos de Cristo disse que Deus pode “fazer mais do que superabundantemente além de todas as coisas que peçamos ou concebamos”. — Efé. 3:20.

Por certo, Aquele que exorta que “sejam tirados dentre vós . . . brado, e linguagem ultrajante”, poderá ajudá-lo a acalmar-se quando sente vontade de gritar. Mas terá de pedir-lhe ajuda em oração.

Outra medida prática, quando sente vontade de gritar, talvez seja a de se afastar da dificuldade ou do problema, se possível. Dê um passeio. Ouça música suave. Ou vá para onde se poderá sentar e ler a Bíblia, meditando nos encorajamentos da parte de Deus. Para termos a aprovação contínua de Deus, temos de aplicar o que ele diz, inclusive a sua admoestação de acabar com o hábito de gritar.

Mas justifica-se às vezes a gritaria? Sim. Por exemplo, quando sua vida está em perigo ou quando procura rechaçar um atacante. Sob a lei de Deus dada ao antigo Israel, a noiva virgem que se via ameaçada de ser violentada tinha até a obrigação de gritar. Mas estas são situações excecionais e não significam perda de autodomínio. — Deu. 22:23-27.

Quanto às outras situações, se sentir vontade de gritar, pare e considere os efeitos. Quer prejudicar-se fisicamente, repelir outras pessoas e prejudicar sua posição perante Deus? Do contrário, esforce-se a ser bondoso, perdoador e ternamente compassivo. Com a ajuda de Deus, poderá refrear-se quando sente vontade de gritar.

“O próprio Senhor Jeová me deu a língua dos instruídos, para que eu soubesse responder ao cansado com uma palavra.” — Isa. 50:4.

[Capa na página 545]

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