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  • Como manter-se firme neste tempo do fim
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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  • MANTER-SE FIRME
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/9 pp. 517-523

Como manter-se firme neste tempo do fim

“COMPORTAI-VOS DA MANEIRA DIGNA DAS BOAS NOVAS ACERCA DO CRISTO, . . . QUE VOS MANTENDES FIRMES . . . PELA FÉ DAS BOAS NOVAS, . . . EM NENHUM SENTIDO . . . SENDO AMEDRONTADOS PELOS VOSSOS OPONENTES.” — FIL. 1:27, 28.

1. (a) Que situação tem existido desde que o primeiro casal pecou, e quem está envolvido nisso? (b) Como manobra Jeová os assuntos, e o que se realizará?

DESDE o dia em que Adão e Eva comeram do fruto proibido, a humanidade tem estado sob a pressão de Satanás, o Diabo. Isto se dá porque, daquele dia em diante, tem existido uma guerra ferrenha entre Jeová Deus e este adversário iníquo. (Gên. 3:15) Tem sido uma guerra que aumentou em intensidade com o decorrer dos séculos. E hoje ela atinge rapidamente o seu clímax. Cada homem está envolvido nela, especialmente os servos de Jeová, porque são os alvos do Diabo e de seus demônios. Se for um dos servos de Deus, sabe que é assim. Deve saber também que, muito em breve, estes iníquos lançarão um grande ataque contra o povo de Jeová. Este foi predito por Ezequiel nas seguintes palavras: “E [tu, Satanás] forçosamente subirás contra o meu povo de Israel [as testemunhas de Jeová] como nuvens cobrindo a terra. Isto ocorrerá na parte final dos dias, e eu certamente te trarei contra a minha terra, com o fim de que as nações me conheçam quando eu me santificar em ti perante os seus olhos.” — Eze. 38:16.

2. O que devem os cristãos fazer agora para obter proteção?

2 Quão urgente, urgentíssimo, é que nos acheguemos a Jeová Deus e percebamos cada vez mais nossa dependência dele quanto à proteção em todas as circunstâncias de nossa vida diária. Devemos fazer isso assim como a cria do animal se mantém muito perto de sua mãe para ter proteção, quando há um inimigo de tocaia por perto. E para nós, cristãos, nosso inimigo de tocaia é um “leão que ruge, procurando a quem devorar”, por destruir nossa espiritualidade ou quebrantar nossa integridade a Deus. (1 Ped. 5:8) Temos de nos achegarmos a Jeová, nosso Protetor celestial.

3. Que arranjo foi feito por Jeová para manter os cristãos espiritualmente fortes, e que admoestação dá Paulo na sua carta aos hebreus?

3 Jeová proveu por meio de sua organização do “escravo fiel e discreto” um sustento muito útil e equilibrado, para tornar-nos espiritualmente fortes. (Mat. 24:45-47) Imagine só! Cada semana são programadas cinco ‘refeições’ espirituais, em cada uma das mais de 27.100 congregações em todo o mundo. Não é só importante, mas é imperativo que não deixemos nada interferir em nos harmonizarmos com este arranjo de reuniões. Paulo menciona na sua admoestação aos hebreus que devemos ‘apegar-nos à declaração pública da nossa esperança, sem vacilação’, e que devemos considerar-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e a obras excelentes, não deixando de nos ajuntar, como é costume de alguns, mas encorajar-nos uns aos outros’. Note que o apóstolo admoestava fortemente os cristãos, há dezenove séculos atrás, a não negligenciarem a associação com a congregação, especialmente em nossos dias, quando “vedes chegar o dia”. Esta reunião para se assimilar nutrição espiritual é muito mais urgente para a nossa existência do que as nossas três refeições regulares que comemos diariamente para nosso sustento físico. — Heb. 10:23-25.

4. Além de freqüentarmos reuniões, que mais devemos fazer, que será muito proveitoso para nós? Por quê?

4 Não só é proveitoso assistir a todas as reuniões de estudo bíblico, mas, ainda mais importante, devemos participar nelas. Naturalmente, participação significa preparação. Neste respeito, já observou qual o parágrafo na lição da Sentinela de que se lembra mais prontamente? Não é aquele, ou aqueles, que comentou? O motivo é que tal parágrafo recebeu muito mais consideração. Estudou-o e meditou sobre ele, tornando possível dar bom comentário. Além disso, expressou-se sobre ele oralmente. De fato, treinou sua mente com os pensamentos contidos na matéria, naquele parágrafo, muito mais do que nos outros. O mesmo se dá com os textos mencionados no parágrafo. Lembra-se muito mais da informação quando verifica os textos mencionados. O motivo é que toma tempo para lê-los e analisá-los em associação com o assunto em consideração. Isto é mais útil em ajudá-lo a lembrar-se da informação e assimilá-la, além de melhorar a sua compreensão do assunto.

5. Quão importante é o estudo pessoal?

5 O estudo pessoal, regular, da Bíblia é muito necessário, e devemos fazê-lo tão diligentemente como assistimos às reuniões. Por exemplo, se reservar certo tempo para o estudo, talvez apenas quinze ou vinte minutos por vez, não deixe que outra coisa interfira neste horário. Esta nutrição espiritual nos fortalece para podermos lidar com os problemas diários: no trabalho, no lar e no ministério de campo. Além disso, ajuda-nos a evitar problemas pela aplicação dos princípios e das leis da Bíblia, com os quais nos familiarizamos através de nossa leitura da Bíblia. Sabemos assim como usar a sabedoria aprendida da Palavra de Deus. (Pro. 2:10, 11) Lembre-se sempre de que há uma única fonte da qual podemos obter força espiritual, e esta é Jeová. De outro modo, não podemos conseguir nada sem o Seu espírito.

ROGAR A JEOVÁ

6. Podemos fazer pedidos em orações e esperar respostas? Quais são os requisitos para as orações serem ouvidas favoravelmente?

6 Já se perguntou ou já refletiu sobre a condescendência de Jeová em mesmo permitir que falemos a ele? De fato, na sua consideração para conosco ele aceita nossos pedidos de orientação e direção. Isto nos é revelado em Lucas 11:10-13: Pois, “a todo o que bater, abrir-se-á. . . . Se vós, embora iníquos, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai no céu, dará espírito santo aos que o pedirem!” Quão consolador é sabermos que nos podemos chegar a Jeová e obter orientação por meio de seu espírito santo e de Sua Palavra escrita! Numa declaração adicional dada a João sob inspiração, Deus ensina-nos novamente que ouvirá as nossas palavras, não importa o que peçamos segundo a sua vontade. “E esta é a confiança que temos nele, que, não importa o que peçamos segundo a sua vontade, ele nos ouve . . . se soubermos que ele nos ouve com respeito àquilo que pedimos, sabemos que havemos de ter as coisas pedidas, visto que as pedimos a ele.” (1 João 5:14, 15) É muito satisfatório saber que podemos esperar que ele nos conceda o que pedimos, desde que esteja em harmonia com a sua vontade.

7. Podemos esperar que Jeová conceda perdão dos erros e dos pecados?

7 Se tivermos errado, visto que todos nós cometemos erros, não inclui o acima mencionado pedirmos perdão a Jeová? Não devemos então reconhecer que Ele perdoará os nossos pecados? Do contrário, por que oraríamos? Portanto, quão genuinamente consolador é saber que ele ouve as nossas orações e que perdoará as nossas transgressões.

8. (a) A ajuda de quem podemos buscar para nos auxiliar a cumprir nossa designação? (b) Que modelo salutar de oração deu Jesus aos discípulos? (c) É correto pedir-se a Jeová ajuda e orientação quando confrontado com provações?

8 Sempre que recebemos de Jeová, por meio de sua organização, uma designação que possa parecer difícil ou que mesmo consideremos além de nossa capacidade, em vez de rejeitarmos tal privilégio, não seria melhor orar a Jeová primeiro, pedindo ajuda? Certamente que sim! Ele ouve as nossas orações e petições — “ouve as orações dos justos”. (Pro. 15:29) Convida-nos a fazer-lhe petições — “fazei conhecer as vossas petições a Deus”. (Fil. 4:6) Por que não orar diariamente? Jesus nos aconselhou a fazer isso, nas seguintes palavras: “Dá-nos hoje o nosso pão para este dia”, e a fazer outros pedidos! (Mat. 6:9-13) Isto estabelece um modelo salutar e espiritual. A oração é um canal que podemos usar para falar com o grande Criador, Jeová. Devemos ter plena confiança em que ele nos ajudará e nos fortalecerá, em todas as circunstâncias e situações. Portanto, devemos sentir-nos felizes quando suportamos provações a favor de seu nome e por causa de nossa comissão como ministros, assim como Tiago declarou: ‘Feliz o homem que estiver perseverando em provação, porque, ao ser aprovado, receberá a coroa da vida, que Jeová prometeu aos que continuarem a amá-lo.” Quando estivermos em situações de tensão, devemos lembrar-nos de que não é Jeová quem nos põe à prova, porque somos informados de que, “por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém”. — Tia. 1:12, 13.

NOSSA FORMA DE PENSAR

9. Quão importante é a forma de nosso pensamento, e o que deve ocupar o primeiro lugar em todos os nossos pensamentos?

9 É comum o ditado: “O homem é tal qual são os seus pensamentos.” Portanto, é evidente que os pensamentos corretos com que enchemos a mente são os essenciais à vida eterna. Então, não devia nossa atenção concentrar-se na esperança do Reino que Jeová nos apresenta? A coisa a fazer, pois, é cuidarmos bem de nossos interesses do Reino e torná-los nossos desejos pessoais. Isto também está em harmonia com as palavras de Jesus, que disse: “Persisti, pois em buscar primeiro o reino e sua justiça, e todas estas outras coisas vos serão acrescentadas.” (Mat. 6:33) Isto era da máxima importância na vida de Jesus. Ele admoestou seus seguidores, há dezenove séculos atrás, a pensar assim, e o mesmo se aplica a nós hoje.

10. (a) O que se exige de nós para nos mantermos firmes em conexão com o ministério? O que podemos às vezes esperar? (b) Devemos pregar apenas em condições favoráveis?

10 Se tivermos o Reino em primeiro lugar na mente, pensaremos no Reino e na esperança à frente, e assim seremos fortalecidos. Deixaremos assim de pensar em nós mesmos quando sofrermos prisão, perseguição, dificuldades ou dores. Isto é essencial para nós, se havemos de manter-nos firmes e manter a integridade para com Jeová, É uma obrigação manter-se firme na adoração verdadeira, quando nosso ministério cristão está sendo posto em dúvida ou em perigo. (Ecl. 12:13) Podemos esperar que autoridades governamentais proíbam a nossa pregação das boas novas do reino de Deus ou que tentem intimidar-nos, assim como fizeram em certos países. Deve isto induzir-nos a abandonarmos nossa obra ministerial? Devemos tirar a mesma conclusão tirada pelos apóstolos Pedro e João, quando se mandou que parassem de pregar em Jerusalém. Mandou-se-lhes que não pregassem mais no nome de Jesus. Foram até mesmo espancados, antes de serem soltos. Isto não os desviou de seu proceder fiel. Antes, eles se alegraram “porque tinham sido considerados dignos de serem desonrados a favor do nome dele. E cada dia, no templo e de casa em casa, continuavam sem cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus”. (Atos 5:40-42) O apóstolo Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, também traz à nossa atenção a atitude do cristão para com a adoração pura: “Prega a palavra, ocupa-te nisso urgentemente, em época favorável, em época dificultosa, . . . faze a obra dum evangelizador.” (2 Tim. 4:2, 5) Isto nos mostra também que o cristão deve continuar a manter-se firme, não importa se lhe foi proibido efetuar sua obra ministerial ou não. As testemunhas de Jeová pregarão tanto em circunstâncias ‘dificultosas’ como em favoráveis.

11. Que conselho específico deu Jesus para quando existirem situações perigosas?

11 No entanto, em situações perigosas, é preciso ser cauteloso quanto à melhor maneira em que se pode efetuar o ministério. Também as palavras de Jesus mostram discrição neste respeito, quando aconselhou: “Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, mostrai-vos cautelosos como as serpentes, contudo inocentes como as pombas.” (Mat. 10:16) Sim, não só é necessário ser inocente de transgressão e não transigir quanto à posição cristã perante Jeová, mas em alguns casos é também preciso ser astuto.

12. (a) Deixarão os cristãos de ‘ajuntar-se’ quando forem proscritos ou proibidos por autoridades? (b) Que medidas de precaução se podem adotar?

12 Quando confrontado com oposição ou mesmo quando há proscrição, é importante a nutrição espiritual para a saúde espiritual. O conselho de Paulo é sempre aplicável: ‘Não deixem de se ajuntar.’ É evidente que talvez não seja permissível reunir-se em grandes congregações, assim como temos a oportunidade de fazer em condições de liberdade. Quando não for possível, devemos consolar-nos com as palavras de Jesus, de que “onde há dois ou três ajuntados em meu nome, ali estou eu no meio deles. (Mat. 18:20) Isto salienta grandemente que é aconselhável reunir-se mesmo em grupos pequenos talvez em lares particulares. Além disso, ao se assistir a tais reuniões, talvez seja aconselhável chegar ao local da reunião sozinho ou em pares para evitar qualquer suspeita. A importância da reunião mostrou ser fator essencial em condições difíceis, bem como em boas. Talvez convenha também não entoar cânticos, para não atrair a atenção.

13, 14. (a) Como podem os cristãos continuar a ser espiritualmente sadios, se não tiverem nenhuma publicação bíblica nova? (b) O que se deve fazer quando se está isolado ou encarcerado?

13 Que dizer de publicações? Suponhamos que não tenha publicações bíblicas novas. Não seria apropriado e correto estudar o que tivesse disponível? Se não tiver nenhum compêndio bíblico, alegre-se de que tenha a própria Bíblia. Se não tiverem a Bíblia, então os cristãos se reunirão para falar sobre verdades da Bíblia de que cada um deles se lembra, a fim de refrescar e estimular a sua memória. O apóstolo Pedro escreveu: “Estou acordando as vossas claras faculdades de pensar por meio dum lembrete, para que vos lembreis das declarações anteriormente feitas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador por intermédio dos vossos apóstolos.” (2 Ped. 3:1, 2) Ele se empenhava em fortalecer os irmãos cristãos para os tempos difíceis à frente. A mesma necessidade existe hoje, em algumas regiões.

14 Suponhamos que alguém fique isolado ou encarcerado, sem ter contato com outros ministros. Seria bom anotar todos os textos de que se pode lembrar e depois continuar a acrescer-lhes outros, conforme vêm à memória. Assim poderá recapitular estas palavras do Deus Todo-poderoso, para manter a mente ativa e viva quanto aos Seus requisitos, não importa quais as circunstâncias.

15. Como se pode fazer a pregação, quando não puder ser feita abertamente?

15 No que se refere à pregação, se ela não puder ser feita abertamente, então, para se evitar suspeita, pode-se visitar um lar num lugar e depois passar para outro lugar, e assim por diante. Ainda seria conveniente manter um registro dos interessados encontrados ou onde se poderia fazer uma revisita, assim como se pode fazer hoje quando se trabalha em lugares espalhados. O importante é nutrir e ajudar os que aceitam isso. Alguns têm usado diversos meios de disfarce, onde as condições o exijam. Pode-se usar uma capa reversível, e, então, quando surge uma situação de suspeita, pode-se inverter a capa e assim evitar ser identificado nesta ocasião. Isto não seria uma manifestação de medo, mas sim de boa estratégia, para se evitar ser reconhecido quando em perigo.

16. O que devem os cristãos fazer quando verificam que não podem realizar o ministério de porta em porta?

16 Quando é impossível realizar o ministério de porta em porta, pode-se também recorrer ao testemunho incidental. Isso é feito em muitos países no mundo. Em diversos lugares, os verdadeiros ministros de Jeová encetam uma palestra enquanto esperam pelo ônibus ou pelo trem, ou quando andam neles, ou quando estão em parques. Pode-se começar a falar sobre as condições do mundo ou manter outra palestra amigável, a fim de envolver a pessoa na conversa. Quando se chega a saber o que a pessoa pensa, pode-se decidir qual o melhor assunto para continuar a conversa. Neste respeito, novamente é importante revisitar e ajudar as pessoas genuinamente interessadas na Bíblia ou no reino justo de Deus. Pode ser também necessário usar de cautela, para se evitar um laço.

17. Visto que se reconhece que os estudos bíblicos constituem um dos melhores meios de se ajudar os interessados, como podem ser realizados?

17 Aprendemos pela experiência que a maneira mais bem sucedida de se ajudar os que mostram interesse é estudar a Bíblia com eles. Queremos certamente continuar com esta parte vital de nosso ministério, sempre que possível. Em circunstâncias difíceis, talvez seja necessário visitar alguém no seu lar em horas diversas do dia, para que um proceder igual não suscite suspeita. Em dúvida, ao passo que o interessado obtém um conhecimento da importância da pregação, em pouco tempo falará aos outros sobre as provisões maravilhosas de Deus para pessoas fiéis. Isto talvez ajude a encontrar outras pessoas interessadas. Abrem-se assim oportunidades de se ampliar continuamente o ministério. Isto certamente está em harmonia com a admoestação de Paulo a Timóteo, pouco antes de ele terminar seu ministério terrestre: “O Senhor estava perto de mim e me infundiu poder, para que, por meu intermédio, se efetuasse plenamente a pregação e todas as nações a ouvissem; e fui livrado da boca do leão.” — 2 Tim. 4:17.

MANTER-SE FIRME

18. O que se esforça Satanás a fazer neste tempo? Que declaração forte fez Pedro?

18 Lembre-se de que o Diabo original, Satanás, procurará seduzir os cristãos agora assim como fez com o primeiro casal humano na terra. Ele usa meios sutis e também ameaças no empenho de intimidar. Sabemos que o leão acossa a sua presa com forte rugido. De modo similar, Satanás mediante o nacionalismo ou por meio de Babilônia, a Grande, ruge contra os verdadeiros cristãos, no empenho de amedrontá-los para transigirem. Mas, em tais circunstâncias, Pedro admoestou bem sobriamente: ‘Mantenha-se firme’ e não fique frustrado nem perca a fé, por causa das ameaças de perseguição, de espancamentos ou de encarceramento. — 1 Ped. 5:8-11.

19. (a) Devemos ficar amedrontados quando confrontados com severa perseguição? (b) Que decisão devemos tomar para podermos esperar a bênção de Jeová e a sua resposta às nossas orações?

19 Alguns talvez raciocinem: “Eu não suportaria a perseguição severa que as testemunhas de Jeová tiveram de suportar na Alemanha; nem os ataques imorais que nossas mulheres cristãs sofreram em Malaui.” Consola-nos saber que Jeová não permitirá que sejamos sujeitos a suportar algo que seja mais do que possamos suportar, conforme se nos assegura em 1 Coríntios 10:13: “Ele não deixará que sejais tentados além daquilo que podeis agüenta mas junto com a tentação, ele proverá também a saída, a fim de que a possais agüentar.” No entanto, precisamos fazer — algo muito importante. É necessário tomarmos uma decisão na mente, de nos mantermos firmes. Antes de se fazer a decisão, Deus não pode agir ou dar a sua bênção. Neste ponto não há nada a abençoar. Mas, depois de termos tomado nossa decisão favorável, Jeová dá-nos a força para mantermos a integridade. É certamente correto que oremos pedindo a orientação de Jeová, ajudando-nos a tomar a decisão correta. Os servos fiéis do Deus Todo-poderoso sempre foram o alvo dos ataques viciosos de Satanás. Os que mantiveram a sua fidelidade sob pressão, entre os servos de Deus, desde os dias de Abel e de João Batista, bem como os cristãos desde então, são apresentados a nós como exemplos a imitar.

O QUE AJUDA OS CRISTÃOS A MANTER-SE FIRMES?

20, 21. (a) Quem são os nossos principais inimigos? (b) Que conselho deu Paulo aos efésios para a proteção deles? (c) De quem devemos depender explicitamente, mesmo que tenhamos de morrer?

20 Em primeiro lugar, para nos mantermos firmes precisamos da força que só Jeová pode dar. Em segundo lugar, é importante reconhecer o principal inimigo, Satanás, o Diabo, bem como as hostes demoníacas sob a sua jurisdição. A fim de nos ajudar a reconhecer a provisão de força, para nos mantermos firmes contra um arquiinimigo, podemos recorrer ao bom conselho orientado pelo espírito que Paulo escreveu à congregação cristã na cidade iníqua de Éfeso. A informação no capítulo final fornece admoestação bem específica. Ele traz à atenção o ataque de inimigos invisíveis e ao mesmo tempo indica a proteção. No versículo onze, exorta os cristãos a revestir-se “da armadura completa de Deus, para que vos possais manter firmes contra as maquinações do Diabo”. Não há dúvida sobre o inimigo ou seu ataque. Podemos observar que autoridades mundanas, governos e outras agências fazem a vontade daquele que está encarregado deste sistema de coisas, Satanás. (2 Cor. 4:4) Por causa da situação crítica de nossos tempos, Paulo admoestou que apenas a armadura completa de Deus daria proteção. Os cristãos devem ‘vestir a couraça da justiça e ter os pés calçados do equipamento das boas novas de paz’. Devem ‘tomar o grande escudo da fé, com que podem apagar todos os projéteis ardentes do iníquo’. Devem também ‘aceitar o capacete da salvação e a espada do espírito, isto é, a palavra de Deus, ao passo que com toda forma de oração e súplica, em todas as ocasiões, fazem orações em espírito.’ — Efé. 6:11-18.

21 Por fim de contas, podemos ver a importância que Paulo atribuiu às medidas de proteção que Jeová proveu e daí a importância da súplica em oração, em toda ocasião. Os cristãos devem ficar despertos, para não serem vencidos pela perseguição ou pela tentação por parte do adversário. Nossa completa confiança na proteção de Jeová, mesmo quando nossa vida está em perigo, deve sempre ser inabalável, ao termos em mente que o homem só pode matar o corpo; mas, encarando-o desta maneira podemos estar certos de que Deus nos ressuscitará. A confiança de Paulo era inabalável, e este é o motivo por que ele, mesmo quando em cadeias em Roma, admoestou os cristãos em Éfeso a manter-se firmes na sua fé.

22. Que excelente conselho consolador escreveu Paulo aos em Filipos? Aplicam-se estas palavras a nós hoje?

22 Enquanto Paulo estava em cadeias em Roma, ele deu também conselho cordial, mas firme, aos em Filipos, no sentido de que também podiam esperar provações de sua fé, sentindo-se induzido a escrever: “Comportai-vos da maneira digna das boas novas acerca do Cristo, . . . que vos mantendes firmes . . . pela fé das boas novas, . . . em nenhum sentido . . . sendo amedrontados pelos vossos oponentes.” (Fil. 1:27, 28) Estas palavras valiosas são de importância igual para nós, neste “tempo do fim”.

Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem governos, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. — Rom. 8:38, 39.

[Foto na página 518]

Para se manter firme, é preciso fazer um estudo regular e pessoal da Bíblia.

[Foto na página 519]

Por meio da oração, achegamo-nos a Jeová e obtemos força para continuarmos a fazer a sua vontade.

[Foto na página 520]

Quando está em dificuldades, concentrar seus pensamentos na esperança à frente o ajudará a manter-se firme.

[Foto na página 521]

Quando confrontado com oposição, talvez com proscrição, reunir-se com outros, mesmo em pequenos grupos, é importante para se manter firme.

[Foto na página 521]

Quando encarcerado por servir a Deus, anotar todos os textos de que se pode lembrar e depois recapitulá-los ajudará a manter-se firme.

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