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  • Chave 73 — que portas abriu?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 15/3 pp. 166-168

Chave 73 — que portas abriu?

“O EVANGELISMO EM MARCHA! Encontrou uma nova inteireza, um novo entusiasmo e um novo impulso audaz.”

“O cumprimento de Key 73 [Chave 73] pode muito bem significar uma Porta Aberta 74 para o cristianismo evangélico na América.”

O que é este “Key 73” ou esta “Chave 73”, sobre a qual se expressaram tais esperanças emocionantes? Cumpriram-se estas esperanças?

UM TREMENDO ALVO

Chave 73 foi concebida em 1967 por um grupo de líderes religiosos de mais de uma dúzia de denominações. Visto que se reuniram perto da ponte Francis Scott Key Bridge (ligando Virgínia e Washington, D. C., E. U. A.), e porque acreditavam que levaria mais cinco anos para lançar o projeto com bom êxito, deram-lhe o nome de Key 73, ou Chave 73.

Previsto como “o maior projeto de evangelismo cooperativo na história da Igreja Cristã”, Chave 73 destinava-se a unir os aderentes de muitas religiões numa campanha de testemunho sem precedentes nos Estados Unidos e no Canadá. O lema da campanha era “Convocamos Nosso Continente a Cristo”, e seu objetivo era reavivar os membros apáticos das igrejas e produzir muitos novos conversos.

O jornal Post de Denver (30 de dezembro de 1972), comentando o projeto, disse: “Presume-se que nenhuma pré-fabricada casa suburbana, iglu ártico, arranha-céu citadino ou . . . casa de barro permaneça sem ser tocado pela campanha mais ambiciosa de conversão que já estimulou a energia da igreja americana.”

Planejou-se publicidade maciça, por programas de televisão, ampla cobertura jornalística, e “concertos de rock evangélico” para jovens. E tudo isso devia preparar o terreno para a atividade de testemunho.

“Cada cristão deve levar a mensagem de Cristo a um não-crente”, disse o diretor executivo de Chave 73, Theodore A. Raedeke. O clérigo Arthur F. Glasser, escrevendo no semanário religioso Christianity Today (19 de janeiro de 1973), exortou: “Chegue a cada lar com um cativante testemunho de Jesus Cristo! . . . Em suma, a chamada é a de ‘segui-lo’. E qual será o resultado? Ele nos fará pescadores de homens. (Mat. 4:19) E os que este ano não procurarem alcançar outros não são seguidores fiéis de Jesus Cristo. . . . Vamos acabar com as observações depreciativas sobre os que vão de casa em casa e persuadem os homens a aceitar Cristo.”

Junto com o ‘Evangelismo de Cafeteira”, e o testemunho em Shopping Centers, as boas novas deviam ser levadas aos próprios lares das pessoas, distribuindo-se especialmente exemplares de partes da Bíblia (Lucas-Atos). Mas não era só. O Key 73 Congregation Resource Book (Livro de Recursos congregacionais de Chave 73) diz:

“A comissão de desenvolvimento foi unânime na sua recomendação de que os programas de ‘mera’ distribuição das Escrituras são de pouco valor. . . . Os leigos precisam ser treinados a dar uma breve explicação das Escrituras e a acompanhar esta explicação com um convite de participar dum grupo de estudo bíblico, evangélico, ou de se matricular num curso bíblico, evangélico, por correspondência, administrado pela igreja local. Assim a ênfase principal deste acontecimento e de se fazer as pessoas estudar a Bíblia — não só colocar uma parte das Escrituras no limiar da porta ou na caixa do correio.

Quem participaria? Durante o período de cinco anos de preparação, o número das seitas que prometeram seu apoio aumentou a mais de 140, envolvendo calculadamente 300.000 igrejas locais. Virtualmente todos os ramos principais dos grupos batistas, metodistas e luteranos estavam incluídos, bem como muitas organizações pentecostais. O Conselho Nacional das Igrejas endossou isso, e, para a surpresa de muitos, também a Conferência dos Bispos Católicos dos E. U. A.

Não é que o apoio fosse unânime. Entre os grupos maiores que deixaram de dar pleno endosso estavam a Igreja Episcopal e as Igrejas Presbiterianas Unidas. No entanto, o número total dos membros das igrejas que apoiavam a campanha ascendeu a cerca de cem milhões de pessoas. Um exército potencialmente enorme de evangelizadores!

Já se perguntou o que aconteceria se um número tão grande de igrejas se reunisse para dar testemunho das boas novas aos seus vizinhos? O que se produziria? O que aconteceu na realidade?

‘CHAVE 73 DEIXA DE ABRIR A PORTA ESPIRITUAL’

Assim rezava o cabeçalho duma notícia jornalística sobre a campanha. (The Courier-News, 1.º de setembro de 1973) O jornal Constitution de Atlanta (20 de setembro de 1973) dizia: ‘O Sonho do Evangelismo de Chave 73 É um Fiasco.’ O que malogrou? Diversas coisas.

Um problema inicial foi a falta de apoio financeiro. A campanha tinha por objetivo 2.000.000 de dólares para uso em programas de televisão e outra publicidade em massa. Mas, mesmo depois de cinco anos de preparativos e com a contratação duma firma profissional de angariação de fundos, o que aconteceu? Apenas três meses antes do fim de 1973, os encarregados da campanha expressaram pouca esperança de receber mais de uma quarta parte do dinheiro necessário!

Nunca se desenvolveu realmente em grande escala o entusiasmo genuíno tanto por parte dos ministros como dos membros para com tal proclamação das boas novas. O periódico The National Observer mencionou um funcionário de Chave 73 como dizendo: “O pastor mediano, americano, não é pescador de homens, é guardião do aquário. Vamos ter de convencer a ele e a sua congregação de que é tão importante dar testemunho como é adorar.” O Livro de Recursos Congregacionais de Chave 73 chamara as pessoas nos bancos das igrejas de “ativo congelado” da igreja. “Mais de 99 por cento dos cristãos do mundo estão nesta categoria”, disse ele. “Não se pode conceber nenhum movimento maciço de evangelismo sem o seu envolvimento e a sua cooperação. São um dos maiores recursos espirituais intatos no mundo.” Contudo, quando Chave 73 procurou produzir uma grande corrente de zelo desta fonte, obteve apenas um pequeno filete.

É verdade que em algumas regiões e em alguns casos houve sinais momentâneos de vida — algumas reuniões grandes, e alguma distribuição em massa de partes da Bíblia. Mas o quadro geral era muito fraco. Na Geórgia, E. U. A., o força-tarefa de Chave 73 providenciou um “Dia de Evangelismo” estadual e convidou os apoiadores à Igreja Presbiteriana Peachtree, com sua capacidade para mil pessoas. Vieram menos de cem. Em Chicago, o Ministro Daniel A. Barret disse que duas tentativas de se realizarem assembléias em massa ali “podiam mui caridosamente ser chamadas de ‘desastrosas’”.

O periódico The United Methodist Reporter, que havia apoiado a campanha de Chave 73, publicou um editorial perguntando: “Que É que Aconteceu a Chave 73?” Sua própria resposta foi que, na maioria das congregações locais, “parece ter produzido nada mais do que um enorme bocejo”. De modo similar, The Texas Methodist dizia: “Cremos que já é tempo de os cristãos largarem os truques e encararem os fatos: nosso continente não está sendo eficientemente chamado a Cristo, porque relativamente poucos cristãos fazem um esforço de compartilhar sua fé com outros.”

Mas, por que se dá isso?

A VERDADEIRA CAUSA DO FRACASSO

Líderes e porta-vozes de Chave 73, em geral, deixam de reconhecer as causas básicas do fracasso da campanha. Foram as seguintes:

Os próprios clérigos da cristandade não foram e não são agora um exemplo para seus próprios rebanhos quanto à proclamação das boas novas. Em vez de saírem entre o povo e levarem as boas novas aos lares, assim como fizeram os apóstolos e os primitivos discípulos, estes homens tocam os sinos das igrejas e esperam que as pessoas venham a eles. (Atos 5:42; 20:20) Estes ministros sectários são em si mesmos os principais que fizeram “observações depreciativas sobre os que vão de casa em casa e persuadem os homens a aceitar Cristo”.

Neste respeito, é digno de nota um comentário feito por Ken Briggs, do periódico Newsday. Ele disse: “Fazer com que os leigos fossem de porta em porta, assim como as Testemunhas de Jeová, não era tão simples como podia parecer. . . . o cristão mediano sabe muito pouco sobre a sua crença e ficaria sem fala se tentasse explicá-la a si mesmo, muito menos ainda convencer outros.”

Sim, os líderes religiosos falharam constantemente em preparar seus seguidores para transmitir as boas novas. São como os líderes religiosos aos quais Jesus disse: “Ai de vós, versados na Lei, porque tirastes a chave do conhecimento; vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando !” — Luc. 11:52.

Finalmente, como podiam estas igrejas ‘chamar o Continente a Cristo’, quando “o Cristo existe dividido” entre eles, por causa de suas dezenas de seitas e denominações diferentes? A Bíblia mostra que os verdadeiros seguidores de Cristo estariam unidos. — Leia João 17:21, 23; 1 Coríntios 1:10-13, NM ed. ingl. 1971.

Em contraste, durante os últimos dez dias de setembro de 1973, as testemunhas de Jeová distribuíram em toda a terra dezenas de milhões de tratados, alertando as pessoas à urgência dos nossos tempos e salientando claramente que passos precisam ser dados agora para se ter um futuro feliz. Mundialmente, as testemunhas de Jeová dirigem agora cerca de 1.200.000 estudos bíblicos nos lares dos interessados, cada semana. E têm ministrado as boas novas às pessoas nos seus lares desta maneira — não só em 1973 — mas ano após ano, durante décadas!

Lemas e outras invenções similares nunca abrirão as portas para benefícios duradouros. A verdade fará isso. Sabe onde encontrá-la?

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