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  • Além de tudo o que fizer — pregue!
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 15/9 pp. 566-572

Além de tudo o que fizer — pregue!

“Ao irdes, pregai.” — Mat. 10:7.

1. Por que é tão essencial que se faça agora a pregação das boas novas, e que pergunta surge quanto à pregação?

QUANDO olhamos em volta de nós, para as condições atribuladas do mundo, o aumento do crime, o desassossego entre os jovens, a infelicidade nas famílias, vemos a evidência dolorosa de que a maioria dos da humanidade precisam saber as coisas boas que Jeová registrou na sua Palavra, a Bíblia. No entanto, a pergunta suscitada há mais de dezenove séculos atrás ainda ecoa hoje: “Por sua vez, como ouvirão, se não houver quem pregue?” (Rom. 10:14) Ao ler estas palavras inspiradas nas Escrituras Sagradas, a quem acha que se refere isso como sendo o pregador? Acha que isso se aplica aos clérigos ou a outros com educação e capacidade especiais?

2. Que bom exemplo deram os primitivos cristãos, e restringe-se a pregação a certa classe de pessoas?

2 Cada um dos primitivos cristãos sentiu-se pessoalmente envolvido na resposta a esta pergunta e foi por isso que cada um deles se tornou pregador. Sem considerar que alguns deles eram. “homens indoutos e comuns”, todos sabiam algo sobre as “boas novas” e tinham o desejo ardente de compartilhá-las com alguém, com qualquer com quem entrassem em contato. (Atos 4:13) A História da Religião e Igreja Cristãs Durante os Primeiros Três Séculos (Nova Iorque: 1848, do Dr. Augustus Neander, traduzido do alemão para o inglês por Henry John Rose, página 41) disse o seguinte: “Celso, primeiro escritor contra o cristianismo, fez disso assunto de zombaria, que trabalhadores braçais, sapateiros, lavradores, os homens menos informados e os mais engraçados, chegassem a ser pregadores zelosos do Evangelho.” Portanto, a pregação no primitivo cristianismo não se restringia a uma classe especial, mas todos os cristãos sentiam a obrigação de ser pregadores. Será interessante analisar como mais de um milhão e oitocentas mil pessoas de todas as rodas da vida, de todo tipo de formação educativa e com diversas capacidades vieram a ser pregadores das boas novas na atualidade. — 1 Cor. 1:26-29.

O FEITIO DUM PREGADOR

3. Que mudanças houve na vida das pessoas por causa da obra de pregação?

3 Falamos aqui sobre aqueles pregadores cristãos, em todo o mundo, conhecidos hoje por testemunhas de Jeová. Antes de aprenderem ‘as boas novas do reino de Deus’, muitos deles haviam estado envolvidos no uso de drogas, em bebedeiras e em outros modos degradantes de vida. Outros estavam todo envolvidos em empreendimentos comerciais e estavam cheios de tensão e ansiedade, por causa da instabilidade da economia e seu empenho pela segurança financeira. Ainda outros levavam uma vida monótona, não conseguindo nada e constantemente perguntando-se: “Que objetivo há na vida? É isso tudo o que há na vida?” Tudo isso mudou porque alguém teve bastante amor ao próximo para pregar-lhe a verdade da palavra de Deus. A existência sem objetivo e perturbada passou a ter finalidade. A frustração e a ansiedade cederam à esperança. Com este novo senso de direção na vida, têm agora ânimo de viver. — 1 Cor. 6:9-11.

4, 5. (a) Que condição da humanidade motiva os cristãos a transmitirem as boas novas a outros? (b) Como afeta o amor a Deus nossa obrigação de pregar?

4 É você, leitor, um dos que foram beneficiados assim? Como se está sentindo? Em primeiro lugar, sem dúvida sente certa obrigação, a obrigação de ajudar a mais alguém do mesmo modo como foi ajudado. Mas, mais do que apenas sentir um dever duro e frio, não se tocou no seu próprio coração? Sim, pode observar muitos na mesma situação em que se encontrava antes e sente para com eles o que Jesus sentiu para com as pessoas dos seus dias: “Vendo as multidões, sentia compaixão delas, porque andavam esfoladas e empurradas dum lado para outro como ovelhas sem pastor.” (Mat. 9:36) As testemunhas cristãs de Jeová são motivadas por tal compaixão a querer ajudar hoje a humanidade. — 1 João 3:16; 4:11.

5 Ainda mais do que o amor ao próximo, é amor a Deus que motiva os verdadeiros cristãos a pregar ‘as boas novas do reino de Deus’. De fato, ordenou-lhes isso por meio de seu Filho. (Mat. 24:14; Atos 10:42) Não podemos pagar um “pregador” para pregar por nós, assim como tampouco podemos pagar alguém para levar uma vida boa, limpa e reta em nosso lugar, enquanto nós desobedecemos às leis de moral de Deus. Cada um tem de levar sua própria carga de responsabilidade. Não há substituto para a nossa pregação pessoal. É uma expressão essencial de nosso amor a Deus. — 1 João 5:3; Gál. 6:5.

6. Como devemos encarar nosso privilégio de pregar e com que benefício para nós mesmos?

6 Não é penoso cumprir as ordens de Deus com respeito à pregação ou quanto a tudo o mais. Não é penoso comer, beber, dormir e respirar, contudo, a obediência a estas leis naturais de Deus é vital, visto que nossa vida depende dela. Para o cristão, pregar também é tão vital assim. É algo que queremos fazer, e derivamos disso muito prazer! Quanta satisfação, quanto contentamento e quanta alegria temos depois dum período de pregação! Saber que se é capaz de fazer o que Cristo Jesus fez e o que Deus ordenou para os nossos dias dá um senso íntimo de paz e contentamento sem igual. E pensar-se que, mesmo que não o saibamos, talvez se tenha lançado uma semente que poderá abrir para alguém o caminho para aprender a verdade — quanta alegria isso dá! A pregação fiel contribui também para uma consciência limpa, que é um fator de não pouca monta na nossa atual felicidade e paz mental.

7. O que poderá induzir alguém a se refrear de pregar contudo, que conceito positivo é necessário?

7 Entre os que ativamente participam hoje na obra de pregação há pessoas de instrução limitada, de impedimentos físicos e de outros problemas, que outros achariam ser desvantagens, mas elas não se deixam impedir por isso em obedecer a Deus e em mostrar amor ao seu próximo. Uma das testemunhas de Jeová, que morava numa comunidade rural durante toda a sua vida, não fazia nem mesmo suas próprias compras por ter medo de se encontrar com pessoas. Ela tinha mais de cinqüenta anos de idade quando aprendeu a verdade bíblica. Agora ela vai de casa em casa, falando a pessoas que num conhece a respeito das boas novas que aprendeu. Para ela isso é agora a coisa natural a fazer. Se amarmos a Deus e o nosso próximo, se nos esquecermos de nossas habilitações do ponto de vista humano e se simplesmente confiarmos em Deus, poderemos tornar-nos pregadores das boas novas e ter um ministério bem sucedido. — 2 Cor. 3:5; Fil. 4:13.

8. Que qualidade se precisa ter para pregar, e por quê?

8 Naturalmente, requer verdadeira fé para falar francamente sobre a verdade da Palavra de Deus, porque, embora sejam boas novas, para muitos são impopulares. Esta mensagem muitas vezes exige mudanças drásticas no modo de vida da pessoa, e muitos não gostam de mudar seu modo tradicional de vida. Talvez zombem da mensagem ou sejam indiferentes. Sem fé, talvez parássemos de falar. Contudo, os verdadeiros cristãos são motivados pela mesma fé que motivou o apóstolo Paulo, que escreveu: “Agora, visto que temos o mesmo espírito de fé como aquele de quem está escrito: ‘Exercei fé, por isso falei’, nós também exercemos fé e por isso falamos.” (2 Cor. 4:13) Os verdadeiros cristãos precisam ter cuidado de nunca negligenciarem as muitas maneiras que tem a sua disposição para manter sua fé forte, dando-se conta de que a fé enfraquecida resultará numa diminuição nas suas atividades de pregação.

9. Como está o coração envolvido em servirmos corretamente a Jeová?

9 Vimos, assim, que a educação secular e a capacidade natural não são pré-requisitos para alguém se tornar pregador; antes, e preciso ter amor a Deus, amor ao próximo e verdadeira fé baseada no conhecimento exato da Palavra de Deus. Mas agora surge a pergunta: “A quem devemos pregar, quando, onde e como?” A chave para estas perguntas é indicada pelo apóstolo Paulo, que escreveu uma carta aos pregadores cristãos em Roma. Ele lhos disse: “[Vós] vos tornastes obedientes de coração.” (Rom. 6:17) Sim, o coração é a chave da questão. Por este motivo, Paulo não teve de dar-lhes uma porção de instruções pormenorizadas sobre quando, onde e como deviam pregar. Do mesmo modo hoje, se simplesmente fizermos o que nosso coração nos motiva a fazer, vamos começar a falar a alguém sobre as coisas que aprendemos da Bíblia, e assim nos teremos tornado pregadores das boas novas.

FALAR COM TODOS

10. Que método eficiente e superior usavam os primitivos cristãos para falar às pessoas?

10 Como pregadores das boas novas, devemos ter o desejo de falar com todos os que querem ouvir. Nos dias dos apóstolos, todos os cristãos, jovens e idosos, ricos e pobres, lavradores e moradores nas cidades, pregavam as boas novas. Aqueles seguidores das pisadas de Cristo falavam aos outros sobre tudo o que sabiam a respeito de Jesus, seu ministério, sua morte e sua ressurreição. De fato, usavam todos os meios disponíveis para levar esta mensagem da vida eterna às pessoas em volta deles. Pregavam nos campos, nas cidades, nas feiras, nos lares e em toda a parte onde encontravam um ouvido atento. Não se ocultavam em algum mosteiro ou convento, nem esperavam algum tempo programado para pregar em certos dias, assim como fazem os clérigos dos tempos modernos. Os primitivos cristãos eram movidos pelo coração a fazer a proclamação das boas novas em todas as condições. Diz-se a respeito do apóstolo Paulo: “Conseqüentemente, começou a raciocinar na sinagoga com os Judeus e com as outras pessoas que adoravam a Deus, e cada dia, na feira, com os que por acaso estivessem ali.” (Atos 17:17) Assim também hoje, o amor às pessoas nos ajudará a estar atentos às muitas maneiras disponíveis para se falar às pessoas. — Mar. 1:39; 6:56; Luc. 8:1; 13:26; João 18:20.

11. Por que método de pregar às pessoas são as testemunhas de Jeová conhecidas no mundo inteiro?

11 As testemunhas cristãs de Jeová fazem bom uso do método de pregar de casa em casa. As testemunhas de Jeová participam nesta fase do ministério em grupos ou individualmente, em qualquer dia da semana e quase a qualquer hora do dia. Quando alguém não está em casa, anotam bem o endereço, para que se possam fazer esforços adicionais de achar cada morador. Onde se manifesta interesse na Bíblia, fazem-se revisitas, e, quando possível, inicia-se um programa de estudo bíblico domiciliar.

12. Estar atento nos estudos bíblicos amiúde pode produzir que bem adicional?

12 Quando se dirigem estudos bíblicos nos lares dos interessados, aproveitam-se as oportunidades para convidar outros membros da família a participar. Talvez haja um visitante no lar; de modo que, em vez de adiar o estudo até depois da partida do visitante, convidamo-lo a participar no estudo. Em muitos casos, os visitantes esperam ser convidados ou estão interessados no que está acontecendo, de modo que aceitam o convite.

13. (a) Que vantagem temos para pregar a conhecidos e parentes? (b) Por que é importante usar de tino na apresentação eficiente das boas novas a tais?

13 As testemunhas de Jeová sabem que, se tiverem sempre à mão algumas publicações bíblicas, e se estiverem atentas e tomarem a iniciativa, com destemor, mas com tato, surgirão muitas outras oportunidades para transmitir as boas novas. Por exemplo, de vez em quando nos encontramos com conhecidos e parentes, e muitas vezes estão mais dispostos a escutar a nós do que a um estranho. Naturalmente, em tais situações sempre há o perigo de se ser impetuoso demais e de se tentar dizer-lhes demais de uma só vez. Mesmo que os conheçamos bem, não é sábio tomar liberdades que talvez lhes fechem a mente para com a mensagem. Precisamos ter tanto tino e consideração com eles como temos com estranhos que visitamos de casa em casa. Podemos começar com pequenas doses dos aspectos positivos das boas novas. Se a reação inicial for fria, não há necessidade de nos isolarmos deles, mas, antes, esforçamo-nos a manter abertas as linhas de comunicação para que se possa dar um testemunho adicional num tempo futuro. Muitos souberam das boas novas através do interesse amoroso de amigos e parentes.

14. Podemos pregar conscienciosamente no nosso lugar de trabalho? Explique isso.

14 No nosso lugar de trabalho muitas vezes surgem oportunidades em que podemos apresentar a mensagem do Reino. Por exemplo, na hora do almoço, a testemunha cristã talvez tome o tempo de ler um pouco a Bíblia. Poderá tomar a iniciativa de travar uma palestra com um colega de trabalho e mencionar um texto interessante, tal como Salmo 37:10, 11, que diz que dentro em pouco os iníquos serão eliminados e os mansos viverão em paz na terra. Perguntas tais como: “Acha que veremos isso algum dia?” ou: “Gostaria de viver com sua família num tempo assim?” poderão facilmente encaminhar a palestra para a esperança do Reino. Naturalmente, não devemos fazer esta pregação quando devíamos estar trabalhando no emprego secular, mas devemos aperceber-nos de que nosso exemplo como bons trabalhadores é muito importante.

15, 16. (a) Como podemos combinar a pregação com as viagens? (b) Que oportunidades temos para pregar no nosso lar?

15 Outras ocasiões para se falar das boas novas surgem em viagens. Gerentes de hotéis ou de motéis, empregados de postos de gasolina e empregados nos restaurantes, todos estes precisam daquilo que você, leitor, tem — as boas novas. Quando se viaja para um congresso cristão, pode-se facilmente explicar o objetivo da viagem e talvez deixar exemplares das revistas A Sentinela e Despertai!, ou talvez um livro, tal como A Verdade Que Conduz à Vida Eterna. Nos transportes públicos, podem-se ler algumas publicações cristãs. Amiúde quem está sentado do lado mostrará interesse. Ou poderá oferecer algo para ler a quem estiver sentado do seu lado, durante a viagem. Muitos aprenderam assim as boas novas. Naturalmente, exige certa iniciativa e preparação antecipada para se aproveitar tais ocasiões para pregar e distribuir publicações cristãs. — João 4:6, 7, 13, 14.

16 De vez em quando talvez seja visitado por vendedores. Poderá levantar uma pergunta tal como: “Será que é alguma vez confundido com as testemunhas de Jeová?” Isto talvez dê início a uma palestra que pode ser aproveitada para se pregarem as boas novas. A outros visitantes pode-se dar uma oportunidade similar de aprender a verdade. Poderíamos perguntar: “Acha que vamos ter paz mesmo?” ou “Por que acha que há tantos crimes?”

17. Escolares, por que são incomuns as suas oportunidades de pregar na escola?

17 Os jovens, na escola, têm uma oportunidade excelente de divulgar as boas novas a uma assistência quase que cativa. Eles têm um campo relativamente virgem, em que muitas vezes se encontram espíritos receptivos. Quer esteja estudando algo sobre o futuro, quer sobre o presente ou o passado, a Bíblia tem algo a dizer sobre isso, que de vez em quando pode ser incluído nas palestras de aula e em conversas particulares. As publicações da Sociedade Torre de Vigia abrangem um grande campo de assuntos, e se estiver atento, tanto professores como colegas de aula podem chegar a conhecer as boas novas por intermédio de tais coisas.

18. Como podem os com impedimentos físicos participar na obra de pregação, e quem torna nossos esforços bem sucedidos?

18 Pode constituir um desafio maior para os doentios ou fisicamente incapacitados apresentarem as boas novas; não obstante, compartilham do mesmo privilégio de pregadores como seus concristãos. Muitos destes escrevem cartas, usam o telefone e nunca perdem uma oportunidade para falar aos visitantes sobre as promessas de Deus. Enquanto se está num hospital, as boas novas podem ser apresentadas a todos, os outros pacientes, as enfermeiras e os médicos. As testemunhas assim hospitalizadas talvez nem sempre vejam logo algum resultado, contudo, ‘plantarem e regarem’ assim contribui o mesmo para a obra de pregação que o que seus irmãos cristãos fazem. Ambos precisam confiar em Deus para fazê-lo crescer. E sempre devemos dar-nos conta de que, não importa quem escute, fazemos o que Deus nos mandou fazer. Somos fiéis. — 1 Cor. 3:6, 7.

PREGAÇÃO PELO EXEMPLO

19, 20. (a) Pode-se louvar a Jeová sem se falar uma só palavra? Por que responde assim? (b) Como podemos na nossa própria vizinhança louvar a Jeová pela nossa conduta?

19 As pessoas podem aprender de nós muita coisa sobre as boas novas sem que jamais digamos uma só palavra. O Salmo 19:1-3 mostra como isso é possível. Os versículos um e dois rezam: “Os céus declaram a glória de Deus; e a expansão está contando o trabalho das suas mãos. Um dia após outro dia faz borbulhar a fala, e uma noite após outra noite exibe conhecimento.” Isto parece dar a entender que os céus falam literalmente sobre Deus, mas o versículo três diz: “Não há fala e não há palavras; nenhuma voz se ouve da sua parte.”

20 O testemunho mudo dos céus fala muito sobre a majestade de nosso Criador, e assim também nosso bom exemplo na comunidade pode fazer muito para promover a obra de pregação. Não se deve desconsiderar este aspecto da divulgação das boas novas. Nossos vizinhos podem não ser concrentes, mas também são humanos e merecem a devida consideração. Uma palavra bondosa ou um sorriso agradável contribuem muito para isso. Em tempos de necessidade talvez possamos prestar-lhes até mesmo alguma ajuda, assim como Jesus mostrou compaixão humana com os necessitados nos seus dias. Nosso interesse genuíno quando padecem necessidade pode fazer com que se apercebam que há na terra pessoas que seguem o conselho de Jesus: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” (Mat. 7:12) Além de nosso humanitarismo, talvez observem que somos especialmente esmerados e limpos em casa. Talvez observem que fazemos coisas como família e que sempre somos muito felizes. No nosso lugar de trabalho, a aplicação dos princípios bíblicos faz com que nos destaquemos como trabalhadores honestos e árduos. Ao cuidarmos de nossa vida diária, pregamos silenciosamente aos da localidade. Daí, quando nós ou um de nossos irmãos cristãos visitarmos os lares na vizinhança com a mensagem da esperança cristã, a resposta que obtemos refletirá até certo ponto o exemplo que demos. O que fez recentemente para um vizinho, que o induza a escutar a próxima testemunha de Jeová que chegue à sua porta? — Gál. 6:10; Mar. 10:13-16.

RESULTADOS DE NOSSA PREGAÇÃO

21. Que prova positiva podemos indicar para mostrar que Jeová abençoa a pregação de seu povo?

21 Talvez leiamos o Anuário das Testemunhas de Jeová e notemos que dezenas de milhares de pessoas aceitam anualmente a obra de pregação e nos perguntemos: “Por que não obtivemos um aumento mais rápido na nossa congregação?” Mas, ao examinar os fatos, o que verifica? Olhe para trás cinco, dez ou vinte anos. Não há agora mais congregações e mais pregadores das boas novas na sua região do que havia naquele tempo? Não visita agora as pessoas mais vezes no ministério? Temos de ter paciência, iguais a um lavrador. Talvez não notemos de dia em dia o crescimento, mas ele existe. Somos abençoados como organização, e cumpriu-se para com o povo de Jeová o que Isaías profetizou: “O próprio pequeno tornar-se-á mil e o menor, uma nação forte. Eu mesmo, Jeová, apressarei isso ao seu próprio tempo.” — Isa. 60:22; Tia. 5:7, 8.

22. Explique por que não devemos ficar desanimados se depois de nossa pregação não pudermos indicar diretamente nenhuma ‘carta de recomendação’?

22 Mas, o que dizer de nós individualmente? Será que significa que Deus não está abençoando nosso ministério se não podermos apontar para alguém na congregação e dizer que fomos usados pessoalmente para ajudar a tal pessoa a tomar o caminho da verdade? Não! Na realidade, quantos de nós podemos apontar para alguém e dizer que o trouxemos ao caminho da verdade? Realmente, exige os esforços de todos os irmãos para cultivar o campo pela sua pregação fiel e pelo bom exemplo que dão na comunidade, e, finalmente, e Jeová quem dá o aumento. Quem sabe a quantas pessoas tenha ajudado a aprender as boas novas? Talvez tenha sido seu bom exemplo, sua visita à porta delas ou uma carta que escreveu, que iniciou o interesse delas. Outra pessoa talvez tenha dirigido o estudo bíblico para promover mais ainda o interesse e o conhecimento, mas você, leitor, está participando nesta ‘carta de recomendação’. Na realidade, todos os do povo de Deus podem indicar os centenas de milhares que se tornaram cristãos batizados em anos recentes como prova de que as testemunhas de Jeová estão adequadamente habilitadas para ser ministros. — 1 Cor. 3:7; 2 Cor. 3:1-6.

23. Por que dão as testemunhas de Jeová tal prioridade na sua vida à pregação, e qual é o segredo de seu bom êxito na pregação?

23 Vimos que é uma ordem da parte de Deus que todos os cristãos preguem, sem consideração de idade, sexo ou formação educativa. Também se notou que nosso bom êxito como pregadores depende da intensidade de nosso amor a Deus, da qualidade de nossa fé e da profundidade de nosso amor ao próximo. Observamos também que há muitas oportunidades para pregar e que não se deve ficar desanimado quando não parecem surgir logo os resultados. Nossa perseverança e nosso exemplo fiel na localidade produzirão frutos. O resultado da pregação feita pelas testemunhas de Jeová durante os últimos anos lhes dá ânimo e dá honra ao nome de Jeová. Portanto, não importa o que esteja fazendo na pregação das boas novas, continue com a boa obra.

“Cada um levará a sua própria carga. Além disso, todo aquele a quem estiver sendo ensinada oralmente a palavra, partilhe todas as boas coisas com aquele que lhe dá tal ensino oral. Não vos deixeis desencaminhar: De Deus não se mofa. Pois, o que o homem semear, isso também ceifará.” — Gál. 6:7-10.

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