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  • Por que meditar?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 15/9 pp. 549-550

Por que meditar?

REQUER tempo para meditar, quer dizer, para ponderar, refletir ou pensar seriamente num assunto. Mas é tempo bem gasto. A meditação refletida sobre coisas sadias traz uma bela recompensa.

A Bíblia fornece excelente orientação sobre os assuntos que devem corretamente ocupar nossos pensamentos. Lemos: “Todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.” — Fil. 4:8.

Quando alguém toma tais coisas edificantes por objetivo de sua contínua meditação, isso produz um bom efeito no seu coração. Seu apreço da correção de tais assuntos nobres aumenta e ele se torna mais apercebido de que sua atuação em harmonia com a sua meditação tem bom efeito sobre si mesmo e sobre seus próximos. Em resultado, o que ele diz e faz aproxima-se cada vez mais da norma de Deus para a pureza e limpeza. Isto é mostrado pelas palavras de Jesus: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração, traz para fora o bom, mas o homem iníquo, do seu tesouro iníquo, traz para fora o que é iníquo; pois é da abundância do coração que a sua boca fala.” — Luc. 6:45.

Por conseguinte, quanto mais alguém se concentra em assuntos edificantes e positivos, tanto mais isto se refletirá na sua fala e nas suas ações. É conforme diz o provérbio bíblico: “O coração do justo medita a fim de responder, mas a boca dos iníquos borbulha com coisas más.” (Pro. 15:28) A meditação proveitosa serve para impedir que alguém dê respostas desequilibradas e insensatas. Não falará apenas o que lhe vem à mente. Em vez disso, pesará todos os fatores envolvidos, tomando em consideração a situação e os sentimentos dos outros, antes de responder a questões ponderosas. Sua resposta de coração assim não será lamentada mais tarde.

Além de contribuir assim para a preservação das boas relações entre os homens, a meditação desempenha um papel vital em manter a boa situação perante o Criador. Nós, portanto, iguais aos salmistas inspirados, faremos bem em usar o tempo de sossego e solidão para meditar nas qualidades e atividades de Jeová Deus. O salmista Davi declarou: “Quando me lembro de ti no meu leito de repouso, medito em ti durante as vigílias da noite. Pois mostraste ser de auxílio para mim, e eu grito de júbilo na sombra das tuas asas.” (Sal. 63:6, 7) Outro salmista declarou: “Meditarei certamente em toda a tua atividade e vou ocupar-me com as tuas ações.” — Sal. 77:12.

Todos os que desejam ser servos aprovados de Deus poderão perguntar-se: Tomo tempo para meditar no Criador e na sua atividade, assim como fizeram os salmistas? Reflito apreciativamente no que ele fez a meu favor — provendo seu Filho como resgate, abrindo-me o coração para aceitar a sua verdade, ajudando-me a lidar com os problemas diários da vida, dando-me uma sólida esperança quanto ao futuro, e muito mais? Penso nos seus tratos passados com a humanidade e a maneira em que demonstrou amor, misericórdia, justiça, sabedoria e muitíssimas outras qualidades admiráveis?

Tal meditação sadia pode aprofundar nosso amor a Jeová Deus. Em conseqüência, nossa relação será como a de um filho que confia no seu pai e o ama, e que quer agradar a ele. Nossa relação com o nosso Pai celestial será pessoal, quer dizer, realmente conheceremos a ele e seu Filho, a quem deu a nosso favor. Neste caso, será impossível que nos tornemos praticantes deliberados do pecado. O apóstolo João indicou isso, quando escreveu sobre o efeito de se conhecer e de não se conhecer a Jesus Cristo: “Todo aquele que permanece em união com ele não pratica pecado; ninguém que pratica pecado o tem visto, nem o chegou a conhecer.” — 1 João 3:6.

Os filhos que profundamente amam e apreciam seus pais não se voltam malevolamente contra eles. Assim também aqueles que conhecem a Deus e seu Filho Jesus Cristo não viram as costas para eles, seguindo deliberadamente um rumo contrário à vontade divina.

Por outro lado, uma relação fraca com o Criador pode levar a um grave perigo. Sim, deixar de meditar em assuntos espirituais pode levar à perda da aprovação e bênção de Deus. Jesus Cristo salientou isso na sua ilustração do semeador. Explicando esta ilustração, disse aos seus discípulos: “Os à beira da estrada são os que ouviram, depois vem o Diabo e tira dos seus corações a palavra, a fim de que não creiam e sejam salvos. Aqueles na rocha são os que, quando a ouvem, recebem a palavra com alegria, mas esses não têm raiz; crêem por certa época, mas numa época de prova afastam-se. Quanto à que caiu entre os espinhos, estes são os que têm ouvido, mas, por serem arrebatados pelas ansiedades, e riquezas, e prazeres desta vida, ficam completamente sufocados e não trazem nada à perfeição.” — Luc. 8:12-14.

Em cada uma das três situações descritas por Jesus Cristo houve insuficiente apreço de coração pela “palavra de Deus” ou pela “palavra do reino” (Mat. 13:19; Luc. 8:11) O solo compacto à beira da estrada ficou assim por causa do trânsito. De modo similar, quando alguém permite que outros lhe atravessam a vida a tal ponto, que façam demandas indevidas do seu tempo e da sua energia, ele estará preocupado demais para dar consideração sincera à “palavra de Deus”. Embora a ouça, não meditar nela manterá o coração num estado insensível. No que se refere às outras duas situações, elas também resultam de não se meditar bastante em coisas certas. Portanto, a medida do apreço desenvolvido pela “palavra do reino” não é suficiente para suportar provas severas ou para suplantar as preocupações com os assuntos cotidianos ou os desejos de riquezas e prazeres.

Certamente, temos bom motivo para tomar tempo, a fim de meditar em coisas sadias. Tal meditação pode fortalecer nossa relação com o Criador, habilitando-nos a permanecer puros aos seus olhos. Pode também contribuir muito para sermos fonte de encorajamento e bênção para outros, em palavras e atos.

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