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Os Estudantes e o “Navio Que Vai Afundar”
● Segundo uma análise feita pelo Conselho Carnegie Sobre Estudos de Normas na Educação Superior, tem havido uma mudança fundamental nas metas dos estudantes universitários nos Estados Unidos. Em vez de darem prioridade aos valores e objetivos humanos, como faziam os estudantes uma década atrás, “aprender a coisa certa e ganhar muito dinheiro” parece ser a filosofia de hoje em dia. Por quê? “Há entre os estudantes não formados de hoje um sentimento de que eles são passageiros dum navio que vai afundar, um Titanic, se preferir dizer, chamado Estados Unidos ou mundo”, dizia o estudo. “Há a opinião crescente entre os estudantes universitários de que, se estão condenados a viajar no Titanic, deviam pelo menos tornar a viagem tão agradável — torná-la tão pródiga — quanto possível e ir de primeira classe, pois presumem não haver nada melhor.”
Até mesmo o apóstolo Paulo reconheceu que se podia esperar tal conceito sobre a vida da parte de pessoas que não têm nenhuma esperança: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.” Mas isto devia ser esperado, disse ele, somente “se os mortos não hão de ser levantados”. Por outro lado, visto que os que têm fé compreendem que a vida eterna em felicidade é possível tanto para os vivos como para os mortos, adotam o proceder sábio recomendado por Paulo. Ele exortou “os que fazem uso do mundo” a serem “como os que não o usam plenamente”. — 1 Cor. 7:29-31; 15:29-32; João 17:3.
Pretensos Sobreviventes Preparam-se Para o “Armagedom”
● “Pretensos Sobreviventes Aprontam-se Para o Armagedom” foi um recente cabeçalho no jornal Times de Los Angeles. O artigo descreveu um movimento em rápido crescimento nos Estados Unidos, que procura preparar-se para um iminente desastre. “Os pretensos sobreviventes endossam uma variedade de sinopses sobre como chegará o Armagedom”, explicou a revista Times. “Poderá ser causado por terremoto, epidemia, fome ou revolução.” O fantasma da guerra nuclear, do colapso econômico ou da luta armada urbana também persegue os pretensos sobreviventes. “O povo se voltará para o império das turbas”, dizem as publicações de certo grupo, e a “civilização será destruída”.
Para se prepararem, os pretensos sobreviventes estocam ouro, alimento, ferramentas, suprimentos médicos e armas. Mais uma vez, os abrigos contra resíduos de explosões nucleares encontram rapidamente compradores. Campos para treino de técnicas de sobrevivência — especialmente o uso de armas de fogo — estão surgindo. “Devia ensinar seus filhos a manejar armas”, declarou certo instrutor de sobrevivência. “Minha filha mais nova tem 11 anos, e a estamos ensinando a atirar.”
Será que tais preparativos protegerão os pretensos sobreviventes do Armagedom? Não. O Armagedom não ocorrerá por meio de atos humanos ou desastres naturais — não segundo a Bíblia, de onde se originou o termo. Em vez disso, trata-se da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, travada para destruir “os que arruínam a terra”. (Rev. 11:18; 16:14, 16) Por isso, a sobrevivência dependerá, não de quanto alimento tiver sido armazenado ou de quão bem alguém saiba atirar, mas, antes, de se acatar a ordem: “Procurai a Jeová, todos os mansos da terra . . . Procurai a justiça, procurai a mansidão.” Os que o fazem, diz o profeta, poderão ser “escondidos no dia da ira de Jeová”. — Sof. 2:3.
É Menor o Pecado do Aborto?
● Alguns fatos surpreendentes sobre abortos foram revelados pelo sociólogo britânico Colin Francome num estudo de dois anos sobre abortos clínicos em Boston, Massachusetts, e em Long Island, Nova Iorque, E.U.A. “Uma estatística surpreendente revelada pelo estudo foi de que 66% das pacientes que fizeram aborto na clínica de Boston eram católicas, considerando que a população total de Boston é apenas 35% católica”, disse ele. Mas talvez a revelação mais espantosa do estudo é de que a maioria das pacientes eram católicas não casadas que acreditavam que o aborto era o menor de dois pecados. Por quê? Baseadas em sua formação religiosa, raciocinavam que seria melhor abortar, diz o estudo, do que “pecar repetidamente por fazer uso do controle de natalidade”!
Aparentemente, um conceito um tanto deturpado do pecado tem sido infundido nas pessoas por uma igreja que faz uma tão grande questão do controle de natalidade — algo que nem é considerado especificamente na Bíblia — como faz do assassínio dum feto que é claramente proibido. Enquanto isso, a pecaminosidade da fornicação, que em primeiro lugar produziu o bebê indesejado, é dificilmente mencionada no furor contra o controle de natalidade. — Êxo. 20:13; 21:22, 23; 1 Cor. 6:9, 10.