BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w81 15/12 pp. 22-27
  • Quando um parente é desassociado . . .

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Quando um parente é desassociado . . .
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • OS PARENTES PODEM CAUSAR PROBLEMAS
  • NO CÍRCULO FAMILIAR IMEDIATO
  • PARENTES DESASSOCIADOS QUE NÃO MORAM NA MESMA CASA
  • REUNIÕES SOCIAIS E PARENTES DESASSOCIADOS
  • LIÇÕES PARA TODOS NÓS
  • As responsabilidades familiares de manter pura a adoração de Jeová
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
  • Mantenha um conceito equilibrado sobre os desassociados
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
  • Perguntas dos leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
w81 15/12 pp. 22-27

Quando um parente é desassociado . . .

1, 2. (a) Qual era o propósito de Deus quanto à religião da família? (b) Com que decisão se confrontaram algumas famílias no tempo de Corá?

DEPOIS de Adão ter estado sozinho por algum tempo, Deus disse: “Não é bom que o homem continue só.” Criou então Eva e instituiu o casamento humano. (Gên. 2:18, 21, 22) Daí, a população da terra devia aumentar. De modo que cada pessoa teria muitos parentes. Mesmo que alguns membros da família, tais como os filhos, não vivessem por perto, podiam ser visitados e assim se podia usufruir uma associação agradável. — Gên. 1:28; Jó 1:1-5.

2 Deus tinha por objetivo que as famílias ficassem unidas na verdadeira adoração, para que as crenças religiosas não criassem nenhuma divisão. Mas surgiram incidentes em que a religião se tornou uma questão de família. Um destes ocorreu quando Corá, Datã e Abirão se rebelaram. Jeová confirmou que estava tratando por intermédio de Moisés e Arão, não por meio desses rebeldes religiosos. Moisés mandou então que o povo se afastasse das tendas dos rebeldes. O que fariam os filhos e os outros das famílias de Corá, Datã e Abirão? Colocariam a lealdade a família a frente da lealdade a Jeová e sua congregação? A maioria dos intimamente aparentados com os rebeldes colocaram a família à frente de Deus. Jeová executou esses parentes junto com os rebeldes. — Núm. 16:16-33.

3. Que escolha sábia fizeram alguns da família de Corá?

3 Todavia, alguns dos filhos de Corá permaneceram leais a Deus e ao Seu povo. Eles não foram executados junto com os demais da casa de Corá e das famílias de Datã e Abirão. (Núm. 26:9-11) De fato, os descendentes desses coraítas sobreviventes foram mais tarde abençoados com um serviço especial no templo e mencionados com honra, na Bíblia. — 2 Crô. 20:14-19; Sal. 42, 44-49, 84, 85, 87.

4. De que outra maneira podia a lealdade à família constituir uma prova em Israel?

4 Uma decisão similar entre a lealdade à família e a lealdade a Deus surgia quando um israelita se tornava apóstata. Procuraria a família dele, levada por emoções humanas ou vínculos sangüíneos, protegê-lo contra o decepamento? Ou reconheceria mesmo seu irmão, seu filho ou sua filha que a lealdade a Deus e à congregação era o proceder correto e sábio? (Veja Deuteronômio 13:6-11.) No atual arranjo cristão, o pecador não é decepado por meio duma execução, mas os cristãos poderão confrontar-se com uma prova porque um parente está sendo disciplinado.

OS PARENTES PODEM CAUSAR PROBLEMAS

5, 6. (a) Como pode surgir uma divisão na família por causa da religião? (b) Por que não devem os cristão, transigir numa situação assim? (Sal. 109:2-5)

5 Vínculos e afeições familiares podem ser muito fortes. Isto é natural e está de acordo com o arranjo de Deus. (João 16:21) Mas esses fortes laços também podem resultar numa prova difícil para os cristãos. Jesus explicou que um efeito de alguém se tornar cristão seria a possível oposição dos parentes. Jesus disse: “Vim estabelecer, não a paz, mas a espada. Pois vim causar divisão; o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a jovem esposa contra sua sogra. Deveras, os inimigos do homem serão pessoas de sua própria família. Quem tiver maior afeição pelo pai ou pela mãe do que por mim, não é digno de mim.” — Mat. 10:34-38.

6 Os cristãos não querem tal inimizade. E não há motivo de os parentes se oporem a eles ou os odiarem por se terem tornado servos puros, morais e honestos de Deus. Todavia, os verdadeiros cristãos reconhecem que não podem colocar a família à frente de Deus. Afinal, está nos melhores interesses de todos que os cristãos continuem fiéis a Deus. Com o tempo, eles talvez possam influenciar seus parentes para andarem no caminho que conduz à salvação. — Rom. 9:1-3; 1 Cor. 7:12-16.

7, 8. A quem cabe a culpa pelos problemas na família que a desassociação possa causar? (Deut. 32:4)

7 Os parentes também podem causar problemas aos verdadeiros cristãos em outros sentidos. Estes podem surgir quando um parente é desassociado. Conforme já considerado nos artigos precedentes, quando alguém na congregação pratica um grave pecado de modo impenitente, Deus exige que ele seja desassociado. (1 Cor. 5:11-13) A conduta do transgressor mudou sua relação com Jeová, e, portanto, também com os membros da família, que são Testemunhas de Jeová. Deus não é culpado disso, porque suas normas são justas e eqüitativas. (Jó 34:10, 12) Tampouco cabe a culpa aos parentes cristãos fiéis. Foi o desassociado que causou problemas para si mesmo e para seus parentes, assim como fizeram Corá, Datã e Abirão.

8 Precisamos examinar duas situações distintas. A primeira é o caso em que o cristão mora na mesma casa com um membro desassociado ou dissociado da família. A segunda é quando esse parente não se encontra no círculo familiar imediato.

NO CÍRCULO FAMILIAR IMEDIATO

9. Qual é a situação quanto às obrigações familiares quando o cônjuge da pessoa não é cristão ou é desassociado?

9 Alguém pode tornar-se cristão sem que os outros do seu círculo familiar aceitem a fé. Por exemplo, a esposa talvez sirva a Jeová, mas não o seu marido. Apesar disso, ela ainda é “uma só carne” com o seu marido, e tem a obrigação de amá-lo e de respeitá-lo. (Gên. 2:24; 1 Ped. 3:1-6) Ou ela talvez esteja casada com um homem que fora cristão dedicado, mas que fora depois expulso da congregação. Todavia, isso não rompe os vínculos maritais; só a morte ou um divórcio bíblico fariam isso. — 1 Cor. 7:39; Mat. 19:9.

10, 11. Como afeta a desassociação os vínculos espirituais no lar?

10 De maneira similar, quando um parente, tal como pai ou mãe, filho ou filha, é desassociado ou se dissociou, os vínculos sangüíneos e familiares continuam. Significa isso, então, que no círculo familiar tudo continua igual, quando um membro é desassociado? Decididamente não.

11 O desassociado foi espiritualmente decepado da congregação; os anteriores vínculos espirituais foram totalmente cortados. Isso se dá até mesmo com respeito aos seus parentes, inclusive os dentro do seu círculo familiar imediato. De modo que os membros da família — embora reconhecendo os vínculos familiares — não terão mais nenhuma associação espiritual com ele. — 1 Sam. 28:6; Pro. 15:8, 9.

12. Com respeito à comunhão espiritual, que mudanças poderão ocorrer quando um membro da família é desassociado?

12 Isto significa mudanças na associação espiritual que possam ter existido no lar. Por exemplo, se o marido for desassociado, a esposa e os filhos não se sentirão à vontade se ele dirigir um estudo bíblico familiar ou liderar na leitura da Bíblia e na oração. Se ele quiser proferir tal oração, como numa refeição, tem o direito de fazer isso na sua própria casa. Mas eles poderão fazer calados as suas próprias orações a Deus. (Pro. 28:9; Sal. 119:145, 146) O que se dá quando o desassociado no lar quer estar presente quando a família lê a Bíblia em conjunto e tem um estudo bíblico? Os outros poderão deixar que ele esteja presente para escutar, se não tentar ensiná-los ou transmitir suas idéias religiosas.

13. Como tratariam os pais um filho desassociado no lar?

13 Se um filho menor for desassociado, os pais ainda cuidarão de suas necessidades físicas, provendo-lhe instrução moral e disciplina. Não dirigirão um estudo bíblico diretamente para o filho, no qual ele participe. Contudo, isso não significa que não se requererá dele estar presente ao estudo da família. E eles poderão trazer à atenção as partes da Bíblia ou das publicações cristãs que contêm conselho de que ele precisa. (Pro. 1:8-19; 6:20-22; 29:17; Efé. 6:4) Poderão fazer com que os acompanhe às reuniões cristãs e se sente com eles, na esperança de que tome a peito o conselho bíblico.

14, 15. O que se deve fazer a respeito do pai ou da mãe desassociados que se mudam de volta para o lar?

14 Mas que dizer quando um parente chegado, tal como um filho, o pai ou a mãe, que não moram na casa, é desassociado e depois quer mudar-se novamente para a casa? A família poderá decidir o que fazer, dependendo da situação.a

15 Por exemplo, o pai ou a mãe desassociados podem estar doentes ou talvez não possam mais cuidar de si mesmos em sentido financeiro ou físico. Os filhos cristãos têm a obrigação bíblica e moral de ajudar. (1 Tim. 5:8) Talvez seja necessário trazer o pai, ou a mãe, para o lar, em caráter temporário ou permanente. Ou talvez seja aconselhável providenciar cuidar deles onde há pessoal médico, mas onde ele ou ela teriam de ser visitados. O que se fizer dependerá de fatores tais como as verdadeiras necessidades do pai ou da mãe, sua atitude e a consideração que o chefe da família tem para com o bem-estar espiritual da família.

16, 17. (a) Como poderiam os pais reagir diante da possibilidade de o filho desassociado se mudar de volta para a casa? (b) O que podemos aprender sobre isso da parábola do filho pródigo?

16 O mesmo se daria também com respeito ao filho que deixou o lar, mas que agora é desassociado ou dissociado. Pais cristãos às vezes, por algum tempo, acolheram de novo um filho desassociado que ficou física ou emocionalmente doente. Mas, em cada caso, os pais poderão avaliar as circunstâncias individuais. Viveu o filho desassociado sozinho, não podendo mais fazê-lo agora? Ou quer ele voltar principalmente porque seria uma vida mais fácil? Que dizer de sua moral e de sua atitude? Introduziria ele “fermento” no lar? — Gál. 5:9.

17 Na parábola de Jesus a respeito do filho pródigo, o pai correu ao encontro dele e acolheu então seu filho que voltara. O pai, vendo a condição lastimável do rapaz, reagiu com preocupação parental natural. Podemos observar, porém, que o filho não trouxe consigo meretrizes, nem veio com a disposição de continuar sua vida pecaminosa na casa de seu pai. Não, ele expressou arrependimento de coração e evidentemente estava decidido a voltar a levar uma vida limpa. — Luc 15:11-32

PARENTES DESASSOCIADOS QUE NÃO MORAM NA MESMA CASA

18, 19. (a) Como devem os cristãos encarar a associação com parentes desassociados que não são da família imediata? (b) Por que é apropriada tal atitude? (2 Tim. 2:19)

18 A segunda situação que temos de considerar é a que envolve um parente desassociado ou dissociado que não é do círculo familiar imediato, nem vive no mesmo lar. Tal pessoa ainda está aparentada por sangue ou casamento, e por isso poderá haver necessidade limitada de cuidar de assuntos familiares necessários. Não obstante, não é o mesmo como se vivesse na mesma casa, onde não se podem evitar o contato e a conversação. Devemos ter bem em mente a orientação inspirada da Bíblia: “[Cessai] de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for fornicador, ou ganancioso . . ., nem sequer comendo com tal homem.” — 1 Cor. 5:11.

19 Portanto, cristãos aparentados com um desassociado que não vive na mesma casa devem esforçar-se a evitar a associação desnecessária, mantendo até mesmo os negócios reduzidos ao mínimo. A razoabilidade deste proceder torna-se evidente em vista dos relatórios sobre o que tem ocorrido quando os parentes adotaram o conceito errado: ‘Embora ele seja desassociado, ainda somos aparentados e por isso podemos tratá-lo assim como antes.’ De certa região veio o seguinte relatório:

“Um desassociado estava aparentado com quase um terço da congregação. Todos os seus parentes continuaram a associar-se com ele.”

E um muito respeitado ancião cristão escreveu:

“Na nossa região, alguns desassociados com grande família têm sido acolhidos no vestíbulo do Salão do Reino com grande fanfarra de batidinhas nas costas e apertos de mão (embora este desassociado lhes fosse conhecido como ainda vivendo de modo imoral). Preocupo-me profundamente de que os desassociados compreendam que seu proceder é odiado por Jeová e pelo povo Dele, e que devem sentir verdadeira necessidade de ficarem genuinamente arrependidos. Como se ajudará a esses desassociados a mudar quando continuamente são cumprimentados por todos de sua grande família, que sabem de sua práticas?”

20, 21. Por que precisamos ter cuidado no que se refere a parentes desassociados? (2 Tim. 2:22)

20 No primeiro século, deve ter havido congregações nas quais muitos estavam aparentados entre si. Mas quando alguém era desassociado, deviam todos os parentes proceder normalmente, desde que não tratassem de assuntos bíblicos com o desassociado? Não. Porque então a congregação não estaria realmente aplicando a ordem: “Removei o homem iníquo de entre vós.” — 1 Cor. 5:13.

21 É preciso ter muito cuidado para que a situação da pessoa como pecador desassociado não seja desconsiderada, nem minimizada. Conforme foi muito bem demonstrado pelos filhos de Corá, nossa principal lealdade deve ser para com Jeová e seu arranjo teocrático. Podemos ter a certeza de que, quando apoiamos as suas normas e preferimos a associação com o seu povo organizado, em vez de com transgressores, teremos a Sua proteção e bênção. — Sal. 84:10-12.

REUNIÕES SOCIAIS E PARENTES DESASSOCIADOS

22. Por que podem as reuniões familiares constituir problemas especiais com respeito a parentes desassociados?

22 Normalmente, parentes costumam estar muitas vezes juntos em refeições, piqueniques, reuniões familiares ou em outras reuniões sociais. Mas quando alguém seguiu impenitentemente o pecado e teve de ser desassociado, ele poderá causar dificuldades aos seus parentes cristãos com respeito a tais reuniões. Embora estes se apercebam de que ainda estão aparentados com ele, não querem fazer pouco caso do conselho de Paulo, de que os cristãos fiéis devem ‘cessar de ter convivência’ com um pecador expulso.

23. Qual é a situação quanto ao parente desassociado e um casamento cristão?

23 Não adianta procurar alguma regra sobre membros duma família estarem em reuniões em que um parente desassociado talvez esteja presente. Isto é algo que cabe aos envolvidos resolver, em harmonia com o conselho de Paulo. (1 Cor. 5:11) Contudo, deve ser reconhecido que, se o desassociado vai estar numa reunião à qual foram convidadas Testemunhas que não são parentes, isto poderá afetar o que os outros fazem. Por exemplo, um casal cristão talvez se case num Salão do Reino. Se um parente desassociado vier ao Salão do Reino para o casamento, ele obviamente não faria ali parte do séqüito nupcial, nem “entregará” a noiva. No entanto, que dizer se houver uma festa ou recepção de casamento? Esta pode ser um acontecimento social feliz, assim como foi em Caná, onde Jesus estava presente. (João 2:1, 2) Mas, permitir-se-á a vinda do parente desassociado ou será até mesmo convidado? Se ele comparecesse, muitos cristãos, parentes ou não, poderiam chegar à conclusão de que não deveriam estar ali, comendo e associando-se com ele, em vista da orientação de Paulo em 1 Coríntios 5:11.

24. Que associação pode ser mais usufruída pelos cristãos leais? (Pro. 18:24)

24 De modo que os cristãos, às vezes, talvez achem não poder ter um parente desassociado ou dissociado presente numa reunião que normalmente incluiria os membros da família. No entanto, os cristãos poderão usufruir a associação dos membros leais da congregação, lembrando-se das palavras de Jesus: “Todo aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.” — Mar. 3:35.

25, 26. Quando um parente desassociado morre, qual seria a situação com respeito a um funeral?

25 O fato é que, quando um cristão se entrega ao pecado e tem de ser desassociado, ele perde muito: sua posição aprovada perante Deus; ser membro da congregação feliz de cristãos; a associação agradável com os irmãos, inclusive grande parte da associação que teve com parentes cristãos. (1 Ped. 2:17) A dor que causou poderá até mesmo sobreviver a ele.

26 Caso morra enquanto desassociado, os arranjos para o seu funeral poderão constituir um problema. Seus parentes cristãos talvez quisessem ter um discurso no Salão do Reino, se esse for o costume local. Mas isso não seria próprio para alguém que foi expulso da congregação. Se ele tiver dado evidência de arrependimento e de querer o perdão de Deus, tal como por deixar de praticar o pecado e assistir as reuniões cristãs, a consciência de algum irmão talvez lhe permita proferir um discurso bíblico na funerária ou no local do enterro. Tais comentários bíblicos sobre a condição dos mortos fornecem um testemunho aos incrédulos ou consolam os parentes. Todavia, se o desassociado ainda tiver promovido ensinos falsos ou conduta ímpia, nem mesmo tal discurso seria apropriado. — 2 João 9-11.

LIÇÕES PARA TODOS NÓS

27. Como devemos encarar os julgamentos de Deus?

27 Todos nós temos de reconhecer que é o julgamento de Jeová que conta. (Pro. 29:26) Isto é assim com práticas odiosas, porque a Bíblia mostra que essas são as coisas que Deus detesta. (Pro. 6:16-19) Mas é assim também com respeito ao seu julgamento de pessoas. A Palavra de Jeová diz claramente que os “injustos”, os que praticam as “obras da carne”, não herdarão o Seu reino. (1 Cor. 6:9, 10; Gál. 5:19-21) Tais pessoas não têm lugar no céu, nem mesmo se enquadram no domínio terrestre do Reino. Por conseguinte, quem quiser hoje permanecer na congregação limpa de Deus terá de satisfazer as Suas normas. Deus simplesmente não permitirá a presença de “fermento” como influência corrompedora no meio do seu povo santo. — 1 Cor. 5:6-13.

28. Como pode nossa lealdade ser posta a prova pela questão da desassociação?

28 Naturalmente, quando um parente chegado é desassociado, as emoções humanas podem ser uma grande prova para nós. Os sentimentos e os laços familiares são especialmente fortes entre pais e filhos, e são também poderosos quando um cônjuge é desassociado. Ainda assim, temos de reconhecer que, afinal de contas, não beneficiaremos a ninguém, nem agradaremos a Deus, se permitirmos que as emoções nos levem a desconsiderar o Seu conselho e orientação sábios. Precisamos demonstrar nossa completa confiança na justiça perfeita dos modos de Deus, inclusive de sua provisão de desassociar transgressores impenitentes. Se permanecermos leais a Deus e à congregação, o transgressor, com o tempo, talvez tire uma lição disso, se arrependa e seja readmitido na congregação. Todavia, quer isso ocorra, quer não, podemos derivar consolo e força do que Davi disse no fim da sua vida:

“Todas as . . . decisões judiciais [de Deus] estão diante de mim; . . . E que Jeová me pague de volta segundo a minha justiça, segundo a minha limpeza diante dos seus olhos. Com alguém leal agirás com lealdade; com o que está sem defeito, o poderoso, procederás sem defeito; com aquele que se mantém limpo, tu te mostrarás limpo . . . E salvarás o povo humilde.” — 2 Sam. 22:23-28.

[Nota(s) de rodapé]

a Comentários sobre a situação de anciãos e servos ministeriais foram apresentados na seção de “Perguntas dos Leitores” da Sentinela de 1.º de agosto de 1978.

[Foto na página 24]

Pai ou mãe desassociados talvez tenham de ser cuidados no lar dos filhos cristãos.

[Foto na página 25]

O filho pródigo não voltou para casa para continuar com sua vida pecaminosa, mas estava arrependido. Seu pai aceitou-o de volta.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar