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  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1984
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1984
w84 15/9 pp. 30-31

Perguntas dos Leitores

◼ Minha amiga sofreu um aborto involuntário. Como mulher, compartilho os sentimentos dela, mas seria correto animá-la a esperar uma ressurreição?

Certamente poderá beneficiá-la muito por dar-lhe consolo e ajuda cristã amorosa. Mas, a Bíblia não fornece base para se esperar a ressurreição do embrião. Veja por quê:

Quando a mulher engravida, existe apenas uma célula, um óvulo fertilizado. Normalmente, no decorrer de nove meses essa célula se divide e implanta-se no útero dela, o embrião se desenvolve, e por fim nasce uma criança. O aborto interrompe este processo natural, findando a vida que havia começado e que devia tornar-se um ser humano distinto. A provocação dum aborto vai de encontro com a santidade da vida e com o mandamento de Deus que condena o assassinato. — Êxodo 20:13; 21:22, 23; Números 35:16-18; 1 Pedro 4:15.

O Dador da Vida está ciente da vida que se desenvolve no útero, o que podemos ver no que a Bíblia diz sobre a esposa de Jessé estar grávida do embrião que se desenvolveu, nasceu e foi chamado de Davi. (Salmo 139:13-16; veja Jó 31:15.) Que dizer, porém, da possibilidade duma ressurreição em casos de aborto ou de natimorto?

A Bíblia reconhece que o feto ou o embrião podem morrer. Isto resulta em aborto espontâneo, ou involuntário, ou em natimorto. — Gênesis 31:38; Êxodo 23:26; 2 Reis 2:19-21; Jó 21:10; Salmo 58:8; 144:14.

Jó mencionou diversas formas em que o aborto pode ocorrer, das quais ele achava que qualquer uma teria sido melhor para ele do que o sofrimento pelo qual estava passando. Disse que poderia ter sido vítima de “um aborto encoberto”, como alguém que “não teria vindo a existência como crianças que não viram a luz”. (Jó 3:16) Isto podia referir-se ao abortamento duma mulher mesmo antes de ela se aperceber de que estava grávida, e enquanto o embrião não era viável. O Mecanismo do Corpo (em inglês) declara: “Muitos óvulos [fertilizados] não se desenvolvem normalmente, de fato um número superior do que os que realmente se desenvolvem. Cerca de dez por cento fracassam em se implantar, e, dos que se implantam, metade abortam-se espontaneamente usualmente sem que a mãe o saiba.”

Jó também disse que se ‘as portas do ventre de sua mãe estivessem fechadas, ele teria sido escondido da desgraça’. Portanto, teria escapado do sofrimento se tivesse ‘passado a morrer desde a madre’, ou “no ventre materno”. (Jó 3:10, 11, Tradução do Novo Mundo; Bíblia Vozes) Graves defeitos no embrião ou feto às vezes causam isso. Ou, pode resultar de anormalidades nos órgãos reprodutores da mãe; carências de vitaminas, hormônios, ou oxigênio; ou de doença materna.

Na agonia em que se encontrava, Jó achava que tais possibilidades teriam sido melhores para ele. Contudo, sua mãe teria ficado triste, assim como se dá hoje com mulheres, quando a imperfeição herdada resulta em aborto ou em natimorto. Ao mencionar tais possibilidades, Jó não disse que de qualquer forma se candidataria a uma ressurreição. O benefício, como o encarava, era que teria sido poupado da desgraça, ou não teria sido perturbado.

Jó acrescentou outra possibilidade: “Por que não saí do próprio ventre, expirando então?” (Jó 3:11) Se, como às vezes ocorre, Jó tivesse nascido e logo depois morrido, talvez mesmo antes de mamar, quais poderiam ser suas perspectivas para o futuro? Ele não considerou isso no contexto. Mas, ele indicou mais tarde que se, após ter vivido qual humano, tivesse morrido e ido para o Seol, Deus provavelmente ‘fixaria um limite de tempo e se lembraria dele’. O Dador da Vida ‘o chamaria e o próprio Jó Lhe responderia’. Sim, Jeová Deus podia fazer Jó reviver, ressuscitá-lo. — Jó 14:13-15.

Isto se harmoniza com nosso conhecimento da ressurreição nos exemplos bíblicos. Os que foram ressuscitados evidentemente voltaram a viver como pessoas que eram ao morrer. Isto é, crianças que morreram foram ressuscitadas como crianças, adultos como adultos. (2 Reis 4:17-20, 32-37; Lucas 7:12-15; 8:40-42, 49-55; João 11:38-44) Seria razoável pensar que, se tivesse ocorrido um “aborto encoberto” no caso de Jó, na Nova Ordem aquele embrião microscópico seria restabelecido ao ventre de sua mãe para dar continuidade a uma gravidez, da qual ela talvez nem se apercebera? Isso não se harmoniza com o que a Bíblia indica sobre a ressurreição, que sempre envolveu pessoas que haviam nascido e existido perante Deus como pessoas distintas. — João 5:28, 29; Atos 24:15.

Mas, que dizer se o embrião estivesse mais desenvolvido, e já se tornara um feto ou até mesmo estivesse quase que totalmente desenvolvido? Há muitas situações possíveis. Entretanto, não adianta especularmos, pois há incontáveis conseqüências tristes das imperfeições que hoje sofremos. No Paraíso restabelecido, nosso amoroso pai celestial reverterá a condição pecaminosa do homem e produzirá bênçãos maravilhosas. Muitos serão ressuscitados. A decisão quanto a como será realizada a ressurreição, e até que ponto, cabe a Jeová e a Jesus. Podemos ter certeza de que a decisão refletirá a sabedoria e a justiça perfeitas de Jeová.

Eliú assegurou a Jó: “Longe está do verdadeiro Deus agir ele iniquamente, e do Todo-poderoso agir injustamente! Pois é segundo a atuação do homem terreno que ele o recompensará . . . Sim, de fato, o próprio Deus não age iniquamente.” (Jó 34:10-12) Todos nós, inclusive os casais que sofreram a mui triste experiência dum aborto ou dum parto de natimorto, podemos derivar consolo de saber que “bom e reto é Jeová”. — Salmo 25:8.

◼ Visto que a Bíblia fala de certos homens como “ungido”, por terem sido especialmente escolhidos, ou designados, por Deus, poderiam todos os superintendentes hoje ser chamados de “ungidos”?

As palavras hebraica e grega para “ungir” transmitem a idéia de untar, ou besuntar, como com óleo. O termo “unção” podia também ser usado quando o espírito santo era derramado sobre alguém, tal como Jesus e os cristãos a quem Deus escolhe para ser co-herdeiros dele. — Gênesis 28:18, 19; 31:13; Salmo 133:2; 45:7; Isaías 61:1; Lucas 4:18; Hebreus 1:9; Efésios 1:13, 14.

Ocasionalmente a Bíblia usa a palavra “ungido” com respeito a alguém que foi escolhido, ou designado, para um papel ou posto especial. Por exemplo, Elias devia “ungir Hazael como rei sobre a Síria”, e a ‘Eliseu como profeta em teu lugar’. (1 Reis 19:15, 16) Mas, não há registro de que eles tenham sido ungidos com óleo literal, como se deu no caso de Jeú. (2 Reis 9:1-6) Ciro, o persa, pelo visto nunca teve óleo de verdade ou espírito santo derramados sobre si, mas foi chamado de ungido de Jeová, porque foi comissionado especialmente para um papel específico. (Isaías 45:1) De modo similar, Moisés podia ser mencionado como o “Cristo (ungido)”, porque Deus o comissionou, deu-lhe uma designação especial. — Hebreus 11:26.

Que dizer dos anciãos ou superintendentes das congregações locais? Em Atos 20:28, o apóstolo Paulo disse aos anciãos congregacionais que “o espírito santo vos designou superintendentes”. Isso ocorreu numa ocasião em que todos os cristãos batizados a quem Deus aprovava eram ungidos com espírito santo e tinham a chamada para a vida celestial. — 2 Coríntios 1:21, 22; 1 João 2:20, 27.

Todavia, ao dizer que “o espírito santo vos designou superintendentes”, Paulo não usou a palavra grega para ungir. Usou uma forma da palavra tithemi, que pode significar pôr, colocar, estabelecer, designar. — Veja Marcos 4:21; 16:6; 1 Coríntios 3:10; 9:18; 15:25; 2 Timóteo 1:11; Hebreus 1:2.

É verdade que Deus usa seu espírito santo para designar, comissionar, ou estabelecer anciãos em cargos determinados. Mas, não seria apropriado chamar a todos os superintendentes de congregação de ungidos. Isso poderia causar confusão, sugerindo incorretamente que todos os anciãos são ungidos com espírito santo e têm a chamada celestial. De fato, a grande maioria dos superintendentes fiéis das congregações hoje, embora designados anciãos, têm a esperança de vida eterna no Paraíso terrestre restabelecido.

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