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  • w91 15/8 pp. 13-18
  • A abundante bondade de Jeová

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  • A abundante bondade de Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1991
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1991
w91 15/8 pp. 13-18

A abundante bondade de Jeová

“Quão abundante é a tua bondade que entesouraste para os que te temem!” — SALMO 31:19.

1, 2. (a) Que tremenda obra empreendeu Jeová algum tempo no passado distante? (b) Como descreveu Jeová o resultado de suas atividades criativas?

HOUVE um tempo em que Deus começou a criar ‘os céus como Seu trono e a terra como Seu escabelo’. (Isaías 66:1) O registro divino não revela quando isto aconteceu. Diz simplesmente: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) Durante o período da criação foram formados incontáveis milhões de galáxias, muitas delas contendo bilhões de estrelas. Perto da beirada de uma dessas galáxias havia uma estrela radiante em torno da qual orbitavam muitos relativamente pequenos corpos celestes sem luz. Um deles veio a ser chamado de Terra. Em comparação com as grandes e luminosas estrelas, a Terra era insignificante. Não obstante, era ela que Jeová queria que fosse seu escabelo.

2 Jeová passou então a direcionar as suas habilidades criativas ao planeta Terra. “O primogênito de toda a criação” estava ao seu lado como Mestre-de-Obras ao passo que essa pequena e escura massa era transformada no decorrer de seis longos “dias” criativos. Tornou-se, simbolicamente, uma adequada base de apoio para os pés de Deus. (Colossenses 1:15; Êxodo 20:11; Provérbios 8:30) Foi ali que Deus se propôs a colocar uma nova forma de vida inteligente: a humanidade. O primeiro casal humano, criado a partir de elementos encontrados no solo, foi colocado num lugar aprazível e paradísico. (Gênesis 1:26, 27; 2:7, 8) O resultado final desse notável ato de criação foi tão perfeito, tão belo, que a Bíblia revela o que Deus achava pela manhã — a parte final — do sexto dia criativo: “Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom.” — Gênesis 1:31.

A Bondade de Deus

3. Que notável qualidade de Deus se revela na criação?

3 Milhares de anos mais tarde, um descendente daquele primeiro casal humano remontou à época da criação e escreveu: ‘As qualidades invisíveis [de Deus] são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade.’ (Romanos 1:20) Sim, a superlativa excelência da Terra e das criaturas que nela viviam era deveras um maravilhoso reflexo das qualidades invisíveis de Deus — não menos importante entre elas sendo a sua abundante bondade. Quão apropriado, então, que Deus proclamasse que tudo o que ele criara era bom! — Salmo 31:19.

4, 5. O que é bondade?

4 A bondade é o sexto dos frutos do espírito de Deus mencionados pelo apóstolo Paulo em Gálatas 5:22. Artigos anteriores na revista A Sentinela consideraram os primeiros cinco frutos do espírito, mostrando a importância destes no cultivo de uma personalidade cristã madura.a Mas, quão vital é que não nos esqueçamos da bondade! Apropriadamente, voltaremos então a nossa atenção para essa qualidade.

5 O que é bondade? É a qualidade ou condição de ser bom. É excelência moral, virtude. Portanto, é uma qualidade positiva que se expressa na realização de atos bons e benéficos em favor de outros. Como podemos demonstrar essa cativante qualidade? Basicamente, por imitarmos a Jeová. Portanto, antes de entrarmos em pormenores sobre como nós quais cristãos individualmente podemos manifestar a bondade, examinemos a bondade que o nosso amoroso Deus, Jeová, tem demonstrado nos seus tratos e cuidados com a família humana.

Bondade Manifestada na Criação

6. O que levou Jeová a criar outras formas de vida inteligentes?

6 O que foi que originalmente levou nosso Pai celestial a compartilhar seu usufruto da vida com criaturas vivas inteligentes? O apóstolo João responde a esta pergunta, quando diz: “Deus é amor.” (1 João 4:8) Sim, o amor altruísta induziu a grande Fonte da vida a criar outras formas de vida, providenciando para algumas delas um lar celestial e, para outras, um lar terrestre. Naturalmente, pouco sabemos sobre que aspecto tem o céu ou as criaturas celestiais. Estas são espíritos — invisíveis a olhos humanos — e seu lar é no domínio espiritual. Mas, observe o lar terrestre à sua volta, que Jeová preparou para seus filhos humanos. E considere a própria humanidade. Passará então a ver, com os seus próprios olhos, poderosas evidências da bondade de Deus.

7-9. Como se manifesta a bondade de Deus na maneira em que ele criou a terra e o homem?

7 Jeová deu a vida aos nossos primeiros pais. Mais ainda, tornou possível que a vida fosse muitíssimo agradável, deleitosa. Para começar, ele criou o lar deles, a terra, com rotação, limites de temperatura e atmosfera plenamente adequados às necessidades. Pôs em operação ciclos de água, nitrogênio e oxigênio que funcionavam com perfeição para o benefício e bem-estar dos humanos. Cobriu a superfície da terra com milhares de tipos de vegetação, alguns deles para servirem de alimento para o homem e outros que, de modo especial, deleitam os olhos. Povoou os céus com aves que proporcionam muito prazer com as suas cores e cantos. Encheu os mares com enxames de peixes e o solo com muitos tipos de animais, alguns selvagens e outros que podiam ser domesticados. Que prodigiosa generosidade! E que evidência da bondade de coração de Deus! — Salmo 104:24.

8 Dê uma olhada agora na maneira em que Deus fez o homem. Seus braços, suas pernas e suas mãos são exatamente o que é necessário para que ele mantenha o equilíbrio e se locomova com facilidade. Assim, dos materiais tão abundantes no solo ao seu redor, ele pode obter o alimento e outras coisas de que necessita. Jeová proveu papilas gustativas, de modo que comer e beber não seriam meros atos mecânicos realizados para obter energia — como ligar um aparelho numa tomada elétrica. Não, o comer e o beber foram planejados para dar prazer, pois não apenas enchem o estômago como também estimulam o sentido do paladar. Jeová também dotou o homem de ouvidos e cercou-o de uma infinidade de sons para deleitar tais ouvidos. Quão deleitoso é ouvir o suave murmúrio de um riacho, o arrulho de uma rola ou a risadinha alegre de um bebê! Sim, graças à bondade de Deus, apesar de todas as coisas más que têm acontecido desde a criação, viver ainda é uma alegria.

9 Considere, também, os nossos outros sentidos. Quantas variadas e deleitosas cores existem para agradar os nossos olhos! E quão satisfatório é sentir a suave fragrância de uma flor! Não é de admirar que o salmista exclamasse a Jeová: “Elogiar-te-ei porque fui feito maravilhosamente, dum modo atemorizante. Teus trabalhos são maravilhosos”! — Salmo 139:14.

A Queda e o Resgate da Humanidade

10. Maneira a maioria dos humanos têm reagido à bondade de Deus, não obstante, de que modo continuam a beneficiar-se dela?

10 Infelizmente, com o tempo, os nossos primeiros pais passaram a demonstrar falta de apreço por toda essa bondade de Deus para com eles. Mostraram isso ao desobedecerem as ordens de Jeová e violarem a única restrição que ele lhes impusera. Em resultado, eles e sua prole vieram a conhecer a tristeza, o sofrimento e a morte. (Gênesis 2:16, 17; 3:16-19; Romanos 5:12) Durante todos os milênios que se seguiram àquele ato de desobediência, a maioria dos da humanidade têm sido indiferentes ou faltos de apreço para com a bondade de Deus. Mas, mesmo assim, pessoas ingratas e sem apreço ainda se beneficiam da bondade de Deus. Como? O apóstolo Paulo explicou aos habitantes de Listra, no Oriente Médio: “[Deus] não se deixou sem testemunho, por fazer o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo os vossos corações plenamente de alimento e de bom ânimo.” — Atos 14:17.

11. De que modo a bondade de Deus vai além de apenas dar à humanidade um deleitoso lar?

11 A bondade de Deus, porém, não se limita a ele continuar a suprir as deleitosas e vitalizadoras provisões, tão fartas na Terra. Não, ele foi além. Jeová dispôs-se a perdoar os pecados dos descendentes de Adão e a continuar a cultivar relações com os fiéis dentre a humanidade. Este aspecto da bondade de Deus foi trazido à atenção de Moisés quando Jeová prometeu ‘fazer toda a Sua bondade passar diante da face’ de Moisés. Daí Moisés ouviu a declaração: “Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade, preservando a benevolência para com milhares, perdoando o erro, e a transgressão, e o pecado.” — Êxodo 33:19; 34:6, 7.

12. Que provisões da Lei mosaica revelam a bondade de Jeová?

12 Nos dias de Moisés, Jeová estabeleceu um sistema legal para a nova nação de Israel, por meio do qual os pecadores não intencionais podiam obter um provisório, ou simbólico, perdão dos pecados. Por meio do pacto da Lei mediado por Moisés, os israelitas tornaram-se a nação especial de Deus e foram ensinados a oferecer a Jeová vários sacrifícios de animais que fariam expiação pelos seus pecados e atos impuros. Assim, apesar de sua natureza imperfeita, os israelitas arrependidos podiam continuar a aproximar-se de Jeová aceitavelmente, sabendo que a adoração que prestavam o agradava. O Rei Davi, membro dessa nação que estava sob a Lei, revelou estar ciente da bondade de Deus neste respeito: “Não te lembres dos pecados da minha mocidade e das minhas revoltas. Lembra-te de mim segundo a tua benevolência, por causa da tua bondade, ó Jeová.” — Salmo 25:7.

13. De que modo providenciou Jeová um meio mais eficaz do que os sacrifícios de animais para o perdão de pecados?

13 Com o tempo, a bondade de Jeová levou-o a providenciar um meio mais eficaz e permanente de perdoar pecados. Isto seria por meio do sacrifício de Jesus, descendente do Rei Davi. (Mateus 1:6-16; Lucas 3:23-31) Jesus não pecou. Assim, quando morreu, sua vida dada em sacrifício tinha grande valor, e Deus aceitou-a como resgate que podia expiar toda a descendência pecaminosa de Adão. O apóstolo Paulo escreveu: “Todos pecaram e não atingem a glória de Deus, e é como dádiva gratuita que estão sendo declarados justos pela benignidade imerecida dele, por intermédio do livramento pelo resgate pago por Cristo Jesus. Deus o apresentou como oferta de propiciação por intermédio da fé no seu sangue.” — Romanos 3:23-26.

14. Por meio do sacrifício de resgate, que maravilhosas esperanças se apresentam para os humanos?

14 A fé no sacrifício de resgate de Jesus faz muito pelos cristãos, muito mais do que aqueles sacrifícios de animais sob o pacto da Lei faziam pelos israelitas. Resultou em que um limitado número de cristãos fossem declarados justos e adotados pelo espírito de Deus para se tornarem filhos de Deus. Deste modo, tornaram-se irmãos de Jesus e ganharam a esperança de serem ressuscitados como criaturas espirituais para participarem com ele no Seu Reino celestial. (Lucas 22:29, 30; Romanos 8:14-17) Quão espantoso é Deus abrir tais perspectivas celestiais a criaturas que vivem neste minúsculo planeta, a Terra! Há ainda um pequeno grupo remanescente que alimenta essa esperança. Mas, para milhões de outros cristãos, exercer fé no resgate abre o caminho para usufruir o que Adão e Eva perderam — a vida eterna num paraíso, uma terra semelhante a um jardim. O pacto da Lei por si só não podia apresentar aos seus aderentes quaisquer perspectivas futuras, celestiais ou terrestres.

15. O que incluem as boas novas?

15 Quão apropriado é que a mensagem a respeito dos novos arranjos que Deus pôs em operação por meio de Jesus Cristo seja chamada de “boas novas”, pois reflete a bondade de Deus. (2 Timóteo 1:9, 10) Na Bíblia, as boas novas às vezes são chamadas de “boas novas do reino”. Hoje, elas centralizam-se na verdade de que o Reino foi estabelecido sob a regência do ressuscitado Jesus. (Mateus 24:14; Revelação [Apocalipse] 11:15; 14:6, 7) Não obstante, as boas novas envolvem mais do que isso. Como as palavras de Paulo a Timóteo há pouco citadas indicam, elas incluem o conhecimento de que Jesus ofereceu um sacrifício de resgate em nosso favor. Sem esse sacrifício, a nossa relação com Deus, a nossa própria salvação — sem se mencionar o Reino de Jesus e 144.000 sacerdotes e reis escolhidos da Terra — não seria possível. Que maravilhosa manifestação da bondade de Deus é o resgate!

A Bondade de Deus Hoje

16, 17. De que modo Oséias 3:5 cumpriu-se (a) em 537 AEC? (b) em 1919 EC?

16 Antevendo os “últimos dias”, o apóstolo Paulo alertou: “Os homens . . . [não terão] amor à bondade.” (2 Timóteo 3:1-3) Até mesmo expressões normais de bondade, tais como a generosidade e a prestimosidade, não seriam prezadas. Quão encorajadora, portanto, é a acalentadora profecia de Oséias 3:5: “Os filhos de Israel voltarão e certamente procurarão a Jeová, seu Deus, e a Davi, seu rei; e certamente virão trêmulos a Jeová e à sua bondade, na parte final dos dias.”

17 Esta profecia teve seu primeiro cumprimento em 537 AEC, quando os judeus, saindo do exílio em Babilônia, retornaram à Terra da Promessa. Nos tempos modernos ela começou a cumprir-se em 1919, quando o restante do Israel espiritual se desvinculou totalmente da organização de Satanás e passou a buscar seriamente a Jeová e a sua bondade. Eles constataram que “Davi, seu rei”, reinava na pessoa de Jesus Cristo no poder celestial desde 1914. Sob a supervisão celestial Dele, aceitaram entusiasticamente a responsabilidade de anunciar essas boas novas às nações. Assim, passaram a cumprir a incumbência registrada em Mateus 24:14: “Estas boas novas do reino [estabelecido] serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.”

18. Quem aderiu ao restante do Israel espiritual em declarar as boas novas?

18 Atualmente, o restante dos ungidos recebe a adesão da “grande multidão”, que similarmente aclama a bondade de Jeová. (Revelação 7:9) Hoje, mais de quatro milhões de pessoas ecoam as palavras do anjo que o apóstolo João observou em visão, à medida que anunciam a todas as nações: “Temei a Deus e dai-lhe glória, porque já chegou a hora do julgamento por ele, e assim, adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” — Revelação 14:7.

19. Cite uma das maiores evidências da bondade de Deus.

19 Uma das maiores evidências da bondade de Deus é ele permitir-nos colaborar com ele nessa obra culminante. Que privilégio é ter-nos sido confiadas “as gloriosas boas novas do Deus feliz”! (1 Timóteo 1:11) Quando as pregamos ou as ensinamos a outros, manifestamos em elevado grau esse importante fruto do espírito de Deus, a bondade. Temos assim a mesma atitude do antigo servo de Deus, Davi, que disse: “Transbordarão com a menção da abundância da tua bondade, e gritarão de júbilo por causa da tua justiça.” — Salmo 145:7.

20. Que outras informações sobre a bondade serão consideradas no próximo artigo?

20 Mas, será que participar na pregação das boas novas é a única maneira de mostrar bondade na nossa vida? De modo algum! Somos incentivados a nos tornar “imitadores de Deus, como filhos amados”. (Efésios 5:1) A bondade de Deus se manifesta de várias maneiras. Assim, a nossa bondade também deve afetar muitos aspectos da nossa vida. Alguns destes serão examinados no próximo artigo.

[Nota(s) de rodapé]

a Os frutos do espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura e autodomínio.

Sabe Responder?

◻ De que modo a criação reflete a bondade de Deus?

◻ Que arranjos fez Jeová para perdoar os pecados dos humanos arrependidos?

◻ Em cumprimento de Oséias 3:5, quando foi que o restante ungido ‘veio’ a Jeová e à sua bondade, e a que isso levou?

◻ Qual é uma das maiores evidências da bondade de Deus hoje?

[Foto na página 15]

A criação evidencia a abundante bondade de Deus.

[Foto na página 16]

Ser-nos permitido participar na obra de pregação é uma notável prova da bondade de Deus.

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