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  • Qual é a chave do genuíno cristianismo?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1991
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1991
w91 1/10 pp. 20-22

Qual é a chave do genuíno cristianismo?

HOJE, mais pessoas afirmam pertencer ao cristianismo do que a qualquer outro grupo religioso. Mas as crenças desses pretensos cristãos são contraditórias, eles não têm união e, às vezes, até matam uns aos outros. É óbvio, pois, que muitos não são genuínos cristãos. Jesus disse que em nossos dias muitos lhe diriam: “Senhor, Senhor”, em outras palavras, afirmariam ser cristãos; no entanto, ele lhes diria: “Nunca vos conheci! Afastai-vos de mim, vós obreiros do que é contra a lei.” (Mateus 7:21, 23) Certamente nenhum de nós gostaria de estar entre estes! Assim, como sabemos se somos genuínos cristãos?

O fato é que muitas coisas são necessárias para ser um genuíno cristão. O genuíno cristão tem de ter forte fé, porque ‘sem fé é impossível agradar bem a Deus’. (Hebreus 11:6) Esta forte fé tem de ser acompanhada de atos corretos. O discípulo Tiago advertiu que “a fé sem obras está morta”. (Tiago 2:26) Ademais, o cristão tem de reconhecer a autoridade do “escravo fiel e discreto”. (Mateus 24:45-47) Mas a chave do genuíno cristianismo é algo à parte dessas coisas.

Qual é a chave? O apóstolo Paulo explicou em sua primeira carta aos coríntios: “Se eu falar em línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, tenho-me tornado um pedaço de latão que ressoa ou um címbalo que retine. E se eu tiver o dom de profetizar e estiver familiarizado com todos os segredos sagrados e com todo o conhecimento, e se eu tiver toda a fé, de modo a transplantar montanhas, mas não tiver amor, nada sou. E se eu der todos os meus bens para alimentar os outros, e se eu entregar o meu corpo, para jactar-me, mas não tiver amor, de nada me aproveita.” — 1 Coríntios 13:1-3.

Portanto, o amor é a chave do genuíno cristianismo. Fé, obras e associações corretas são vitais, indispensáveis. Mas, sem amor, o valor destas coisas não é percebido. Por que é assim?

Basicamente por causa do tipo de Deus que adoramos. O apóstolo João descreveu Jeová, o Deus do genuíno cristianismo, com as palavras: “Deus é amor.” (1 João 4:8) Jeová Deus tem muitas outras qualidades, tais como poder, justiça e sabedoria, mas, visto que ele é destacadamente um Deus de amor, que tipo de pessoas desejaria ele que seus adoradores fossem? Certamente pessoas que o imitassem e cultivassem o amor. — Mateus 5:44, 45; 22:37-39.

Motivação Correta

Sim, o amor faz com que os cristãos sejam semelhantes ao Deus que adoram. Isto significa que as motivações deles são similares às de Deus. Acima de tudo, o que motivou Jeová Deus a enviar Jesus à terra para dar-nos a oportunidade de ganhar a vida eterna? O amor. “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” (João 3:16) Então, qual deve ser nossa motivação ao fazermos a vontade de Deus? Mais uma vez, o amor. “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos.” — 1 João 5:3.

É possível servir a Deus com motivação errada? Sim. Paulo mencionou algumas pessoas em seus dias que serviam por inveja e rivalidade. (Filipenses 1:15-17) Isto poderia acontecer conosco. Este mundo é muito competitivo, e esse espírito poderia afetar-nos. Pode ser que fiquemos orgulhosos de pensar que somos melhores oradores ou que conseguimos distribuir mais publicações do que outros. Talvez comparemos nossos privilégios de serviço com os de outra pessoa e nos tornemos presunçosos — ou invejosos. É possível que um ancião sinta ciúmes de sua posição de autoridade, chegando até a impedir que um varão mais jovem, habilidoso, faça progresso. O desejo de ganho pessoal talvez nos motive a cultivar a amizade de cristãos mais ricos, ignorando os mais pobres.

Tais coisas podem acontecer por sermos imperfeitos. Contudo, se — como Jeová — fizermos do amor a nossa principal motivação, lutaremos contra tais tendências. O egoísmo, o desejo de engrandecer a nós mesmos ou o orgulho presunçoso podem excluir o amor, de modo que ‘nada nos aproveite’. — Provérbios 11:2; 1 Coríntios 13:3.

O Amor num Mundo Egoísta

Jesus disse que seus seguidores ‘não fariam parte do mundo’. (João 17:14) Como podemos evitar ser tragados pela influência do mundo que nos rodeia? O amor nos ajudará. Por exemplo, hoje os homens são “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. (2 Timóteo 3:4) João nos aconselhou a não ser assim. Ele disse: “Não estejais amando nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.” — 1 João 2:15, 16.

Todavia, não é fácil rejeitar completamente “o desejo da carne” e “o desejo dos olhos”. Tais coisas são apreciadas exatamente porque agradam muito à carne. Ademais, há prazeres disponíveis hoje em muito maior quantidade e variedade do que nos dias de João, de modo que, se o desejo dos olhos era um problema naquela época, é especialmente assim agora.

Vale notar que muitos dos prazeres modernos que o mundo oferece não são errados em si. Nada há de errado em ter uma casa grande, um carro bonito, uma televisão, ou um aparelho de som. Nem é violação de nenhuma lei bíblica fazer longas e interessantes viagens e tirar férias emocionantes. Então, qual é o ponto da advertência de João? Primeiro, se tais coisas se tornam importantes demais para nós, elas desenvolvem em nós o espírito de egoísmo, materialismo e orgulho. E o esforço envolvido em ganhar o dinheiro para consegui-las poderia estorvar-nos no serviço que prestamos a Jeová. Até para usufruir essas coisas é preciso tempo, e, embora uma medida razoável de descontração produza revigoramento, nosso tempo é limitado, em vista da nossa obrigação de estudar a Bíblia, de reunir-nos com outros cristãos para adoração e de pregar as boas novas do Reino. — Salmo 1:1-3; Mateus 24:14; 28:19, 20; Hebreus 10:24, 25.

Nesta era de materialismo é preciso ter determinação para ‘dar ao Reino de Deus o primeiro lugar’ e para resistir a ‘usar este mundo plenamente’. (Mateus 6:33; 1 Coríntios 7:31) Forte fé é de ajuda. Mas, em especial, o genuíno amor a Jeová e ao próximo fortalece-nos para resistirmos aos atrativos que, embora não sejam errados em si, podem impedir-nos de ‘efetuar cabalmente o nosso ministério’. (2 Timóteo 4:5) Sem tal amor, o nosso ministério poderia facilmente degenerar-se num mero esforço mecânico.

O Amor na Congregação

Jesus frisou a importância do amor ao dizer: “Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” (João 13:35) Por que os anciãos dedicariam tanto tempo a pastorear e a ajudar concristãos se não os amassem? Por que a congregação suportaria as fraquezas dos que a compõem — incluindo os anciãos — se não por amor? O amor motiva os cristãos a se ajudarem em sentido material ao ficarem sabendo que outros estão em necessidade. (Atos 2:44, 45) Em tempos de perseguição, os cristãos protegem uns aos outros e até morrem uns pelos outros. Por quê? Por amor. — João 15:13.

Às vezes, as maiores provas de amor são evidenciadas em pequenas coisas. Um ancião, que já se encontra sob a pressão duma pesada carga de trabalho, talvez seja abordado por um concristão que insiste em trazer à baila uma queixa que parece um tanto sem importância para o ancião. Deve o ancião ficar irado? Em vez de deixar que isto se torne uma causa para divisão, ele lida paciente e bondosamente com esse irmão. Consideram juntos o assunto, e isto também fortalece a amizade entre eles. (Mateus 5:23, 24; 18:15-17) Em vez de cada um insistir nos seus direitos, todos devem procurar cultivar a grandeza de alma que Jesus recomendou, estando dispostos a perdoar os irmãos “setenta e sete vezes”. (Mateus 18:21, 22) Assim, os cristãos fazem um grande esforço para revestir-se de amor, “pois [o amor] é o perfeito vínculo de união”. — Colossenses 3:14.

Intensifiquemos o Amor Uns Pelos Outros

Sim, o amor é a motivação correta para servir a Jeová. O amor nos fortalece para nos mantermos separados do mundo e garante que a congregação permaneça genuinamente cristã. Embora não detraia da eficiência, o amor ajuda os que estão em posição de autoridade a não se tornarem tão voltados para a eficiência que se esqueçam da bondade e da brandura ao lidar com outros. O amor ajuda todos nós a ‘ser obedientes aos que tomam a dianteira e a ser submissos’. — Hebreus 13:17.

O apóstolo Pedro instou-nos a ter “intenso amor” uns pelos outros, porque “o amor cobre uma multidão de pecados”. (1 Pedro 4:8) Como podemos fazer isto? O homem foi criado à imagem de Deus e assim tem a capacidade natural de amar. Mas o tipo de amor sobre o qual falamos aqui necessita de algo mais. De fato, ele é o principal fruto do espírito de Deus. (Gálatas 5:22) Assim, para cultivarmos o amor, temos de expor-nos ao espírito de Deus. Como? Estudando a Bíblia, que foi inspirada pelo espírito de Jeová. (2 Timóteo 3:16) Pedindo em oração que o espírito de Jeová edifique nosso amor a Jeová e aos irmãos. E associando-nos com a congregação cristã, onde o espírito flui desimpedidamente.

Precisamos também examinar-nos para detectar quaisquer atos ou pensamentos desamorosos. Lembre-se de que o amor é uma qualidade do coração, e “o coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado”. (Jeremias 17:9) Apesar de toda a ajuda que Jeová dá, às vezes agimos sem amor. Talvez falemos com desnecessária rispidez a um concristão ou fiquemos encolerizados e ofendidos por causa de algo que foi dito. Assim, fazemos bem em repetir a oração de Davi: “Esquadrinha-me, ó Deus, e conhece meu coração. Examina-me e conhece meus pensamentos inquietantes, e vê se há em mim qualquer caminho penoso, e guia-me no caminho do tempo indefinido.” — Salmo 139:23, 24.

Como diz a Bíblia, “o amor nunca falha”. (1 Coríntios 13:8) Se praticarmos o amor uns pelos outros, nunca seremos achados deficientes em tempos de provação. O amor que há entre o povo de Deus contribui grandemente para o paraíso espiritual que existe hoje. Somente aqueles que amam uns aos outros intensamente, de coração, terão prazer em viver no novo mundo. Portanto, imite a Jeová em expressar tal amor e fortaleça assim o vínculo de união. Cultive o amor, e possua a chave do genuíno cristianismo.

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