BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w98 1/8 pp. 7-12
  • Jeová, a fonte de verdadeiro juízo e justiça

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Jeová, a fonte de verdadeiro juízo e justiça
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A justiça de Jeová é animadora
  • Esclarecimento do que é justiça
  • A justiça divina contra a justiça distorcida
  • A justiça é para todos
  • Imite a Jeová, exerça juízo e justiça
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
  • Jeová ama a justiça e o juízo
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1996
  • “Todos os seus caminhos são justos”
    Achegue-se a Jeová
  • Jesus ‘estabelece a justiça na Terra’
    Achegue-se a Jeová
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
w98 1/8 pp. 7-12

Jeová, a fonte de verdadeiro juízo e justiça

“A Rocha, perfeita é a sua atuação, pois todos os seus caminhos são justiça. Deus de fidelidade e sem injustiça.” — DEUTERONÔMIO 32:4.

1. Por que temos uma necessidade inerente de justiça?

ASSIM como todos têm uma necessidade inata de amor, assim todos ansiamos ser tratados com justiça. Conforme escreveu o estadista norte-americano Thomas Jefferson, “[a justiça] é instintiva e inata, . . . faz tanto parte da nossa constituição como o tato, a visão ou a audição”. Isto não surpreende, visto que Jeová nos criou à sua própria imagem. (Gênesis 1:26) Deveras, ele nos dotou de qualidades que refletem a sua própria personalidade, uma delas sendo a justiça. Este é o motivo de termos uma necessidade inerente de justiça e de ansiarmos viver num mundo de verdadeiro juízo e justiça.

2. De que importância é a justiça para Jeová, e por que temos de compreender o sentido da justiça divina?

2 A Bíblia nos assegura a respeito de Jeová: “Todos os seus caminhos são justiça.” (Deuteronômio 32:4) Mas num mundo afligido pela injustiça, não é fácil compreender o sentido da justiça divina. No entanto, através das páginas da Palavra de Deus, podemos discernir como Deus administra a justiça, e podemos apreciar ainda mais os maravilhosos caminhos de Deus. (Romanos 11:33) Compreender a justiça no sentido bíblico é importante, porque nossa idéia de justiça pode ter sido influenciada por conceitos humanos. Do ponto de vista humano, a justiça pode ser considerada como nada mais do que apenas a aplicação justa das regras da lei. Ou conforme escreveu o filósofo Francis Bacon, “a justiça consiste em dar a todo homem o que ele merece”. A justiça de Jeová, porém, envolve muito mais.

A justiça de Jeová é animadora

3. O que se pode aprender ao se considerarem as palavras originais usadas na Bíblia para juízo e justiça?

3 O alcance da justiça de Deus pode ser compreendido melhor por se considerar como a Bíblia usa as palavras das línguas originais.a É interessante que nas Escrituras não há nenhuma diferença significativa entre juízo e justiça. Na realidade, as palavras hebraicas são às vezes usadas de forma paralela, como vemos em Amós 5:24, onde Jeová exorta seu povo: “Saia o juízo rolando como águas e a justiça como torrente de fluxo contínuo.” Além disso, os termos “juízo e justiça” diversas vezes aparecem juntos para dar ênfase. — Salmo 33:5; Isaías 33:5; Jeremias 33:15; Ezequiel 18:21; 45:9.

4. O que significa exercer justiça, e qual é a norma derradeira de justiça?

4 Que sentido transmitem estas palavras hebraicas e grega? Exercer justiça no sentido bíblico significa fazer o que é correto e imparcial. Visto que é Jeová quem determina as leis e os princípios de moral, ou o que é correto e imparcial, a norma derradeira de justiça é o modo de Jeová fazer as coisas. O Theological Wordbook of the Old Testament (Manual Teológico de Termos do Antigo Testamento) explica que a palavra hebraica traduzida por justiça (tsé·dheq) “refere-se a uma norma ética, moral e, naturalmente, no V[elho] T[estamento], esta norma é a natureza e a vontade de Deus”. Portanto, a maneira em que Deus aplica seus princípios, e em especial o modo de ele lidar com homens imperfeitos, revela verdadeiro juízo e justiça.

5. Que qualidades estão relacionadas com a justiça de Deus?

5 As Escrituras mostram claramente que a justiça divina é animadora em vez de dura e inflexível. Davi cantou: “Jeová ama a justiça e ele não abandonará aqueles que lhe são leais.” (Salmo 37:28) A justiça de Deus o induz a ser fiel e compassivo para com os seus servos. A justiça divina é sensível às nossas necessidades e faz concessões às nossas imperfeições. (Salmo 103:14) Isto não significa que Deus tolere a iniqüidade, porque isso estimularia a prática de injustiça. (1 Samuel 3:12, 13; Eclesiastes 8:11) Jeová explicou a Moisés que Ele é “misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade”. Embora Deus esteja disposto a perdoar o erro e a transgressão, ele não isenta da punição os que a merecem. — Êxodo 34:6, 7.

6. Como trata Jeová seus filhos terrestres?

6 Quando meditamos na maneira de Jeová exercer a justiça, não devemos achar que ele seja um juiz severo, preocupado apenas com sentenciar os transgressores. Ao contrário, devemos considerá-lo como pai amoroso, mas firme, que sempre trata os filhos do melhor modo possível. “Ó Jeová, tu és nosso Pai”, disse o profeta Isaías. (Isaías 64:8) Jeová, como Pai imparcial e justo, equilibra a firmeza a favor do que é correto com a terna compaixão para com os seus filhos terrestres, que precisam de ajuda ou de perdão por causa de situações difíceis ou de fraquezas carnais. — Salmo 103:6, 10, 13.

Esclarecimento do que é justiça

7. (a) O que aprendemos da profecia de Isaías a respeito da justiça divina? (b) Que papel desempenhou Jesus em ensinar a justiça às nações?

7 A natureza compassiva da justiça de Jeová foi destacada com a vinda do Messias. Jesus ensinava a justiça divina e vivia em harmonia com ela, conforme predito pelo profeta Isaías. É evidente que a justiça de Deus inclui tratar os abatidos com ternura. De modo que eles não ficam quebrantados além de recuperação. Jesus, o “servo” de Jeová, veio para a Terra para ‘esclarecer às nações’ este aspecto da justiça de Deus. Fez isso, acima de tudo, por nos dar um exemplo vívido do sentido da justiça divina. Como “renovo justo” do Rei Davi, Jesus estava ansioso de ‘buscar o juízo e ser diligente na justiça’. — Isaías 16:5; 42:1-4; Mateus 12:18-21; Jeremias 33:14, 15.

8. Por que ficaram obscurecidos o verdadeiro juízo e a justiça no primeiro século?

8 Tal esclarecimento da natureza da justiça de Jeová foi especialmente necessário no primeiro século EC. Os anciãos e os líderes religiosos judeus — os escribas, os fariseus e outros — proclamavam e exemplificavam um conceito distorcido de juízo e justiça. Em resultado disso, os do povo comum, que achavam impossível viver segundo as exigências feitas pelos escribas e pelos fariseus, provavelmente imaginavam que a justiça de Deus estava fora do alcance. (Mateus 23:4; Lucas 11:46) Jesus mostrou que não era assim. Ele escolheu seus discípulos dentre o povo comum e ensinou-lhes as normas justas de Deus. — Mateus 9:36; 11:28-30.

9, 10. (a) Como procuravam os escribas e os fariseus demonstrar a sua justiça? (b) Como e por que revelou Jesus que as práticas dos escribas e dos fariseus eram fúteis?

9 Os fariseus, por outro lado, buscavam oportunidades para demonstrar sua “justiça” por orar ou fazer contribuições em público. (Mateus 6:1-6) Também procuravam demonstrar sua justiça por adotar inúmeras leis e preceitos — muitos deles da sua própria invenção. Esses esforços os levaram a ‘deixar de lado a justiça e o amor de Deus’. (Lucas 11:42) Por fora, pareciam ser justos, mas por dentro estavam ‘cheios do que é contra a lei’, ou de injustiça. (Mateus 23:28) Expresso de forma simples, eles realmente sabiam pouco sobre a justiça de Deus.

10 Por este motivo, Jesus advertiu seus seguidores: “Se a vossa justiça não abundar mais do que a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:20) O nítido contraste entre a justiça divina, exemplificada por Jesus, e o convencimento bitolado dos escribas e dos fariseus foi a causa de freqüentes controvérsias entre eles.

A justiça divina contra a justiça distorcida

11. (a) Por que perguntaram os fariseus a Jesus sobre curar no sábado? (b) O que revelou a resposta de Jesus?

11 Durante seu ministério na Galiléia, na primavera do ano 31 EC, Jesus notou na sinagoga um homem com a mão ressequida. Visto que era sábado, os fariseus perguntaram a Jesus: “É lícito curar no sábado?” Em vez de terem genuína preocupação com o sofrimento deste pobre homem, eles queriam achar um pretexto para condenar Jesus, como revelava a sua pergunta. Não é de admirar que Jesus ficasse contristado com a insensibilidade dos seus corações! Depois ele fez intencionalmente uma pergunta similar aos fariseus: “É lícito, no sábado, fazer uma boa ação?” Quando eles ficaram calados, Jesus respondeu à sua própria pergunta por querer saber deles se socorreriam no sábado uma ovelha que tivesse caído numa cova.b “Quanto mais vale um homem que uma ovelha!” argumentou Jesus, com irrefutável lógica. “Por isso é lícito [ou correto] fazer uma coisa excelente no sábado”, concluiu ele. A justiça de Deus nunca deve ser restrita pela tradição humana. Depois de ter esclarecido este ponto, Jesus prosseguiu e curou a mão do homem. — Mateus 12:9-13; Marcos 3:1-5.

12, 13. (a) Em contraste com os escribas e os fariseus, como mostrou Jesus seu interesse em ajudar pecadores? (b) Qual é a diferença entre a justiça divina e o convencimento?

12 Se os fariseus davam pouca importância a incapacidades físicas, davam ainda menos aos espiritualmente empobrecidos. Seu distorcido conceito de justiça os levava a desconsiderar e a desprezar cobradores de impostos e pecadores. (João 7:49) No entanto, muitos destes aceitavam o ensino de Jesus, sem dúvida notando o desejo dele de ajudar em vez de julgar. (Mateus 21:31; Lucas 15:1) No entanto, os fariseus menosprezavam os esforços de Jesus, de curar os espiritualmente doentes. “Este homem acolhe pecadores e come com eles”, murmuravam com reprovação. (Lucas 15:2) Em resposta à acusação deles, Jesus usou novamente uma ilustração pastoral. Assim como o pastor se alegra quando encontra uma ovelha perdida, assim os anjos no céu se alegram quando um pecador se arrepende. (Lucas 15:3-7) O próprio Jesus se alegrou quando pôde ajudar Zaqueu a arrepender-se do seu anterior proceder pecaminoso. “O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”, disse ele. — Lucas 19:8-10.

13 Esses confrontos revelam claramente a diferença entre a justiça divina, que procura curar e salvar, e o convencimento, que procura enaltecer uns poucos e condenar muitos. Rituais vãos e tradições de homens haviam levado os escribas e os fariseus à arrogância e ao convencimento, mas Jesus salientou aptamente que eles tinham ‘desconsiderado os assuntos mais importantes da Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fidelidade’. (Mateus 23:23) Imitemos a Jesus no exercício da verdadeira justiça em tudo o que fizermos e cuidemo-nos também da armadilha do convencimento.

14. Como ilustra um dos milagres de Jesus que a justiça divina leva em conta a situação da pessoa?

14 Ao passo que Jesus desconsiderava as regras arbitrárias dos fariseus, ele guardava a Lei mosaica. (Mateus 5:17, 18) Neste respeito, ele não permitiu que a letra desta Lei justa anulasse os princípios dela. Quando uma mulher, que por 12 anos padecia dum fluxo de sangue, tocou na roupa dele e foi curada, Jesus lhe disse: “Filha, a tua fé te fez ficar boa; vai em paz.” (Lucas 8:43-48) As palavras compassivas de Jesus confirmavam que a justiça de Deus levara em conta a situação dela. Embora fosse cerimonialmente impura e assim tivesse tecnicamente violado a Lei mosaica por estar no meio da multidão, sua fé merecia ser recompensada. — Levítico 15:25-27; note Romanos 9:30-33.

A justiça é para todos

15, 16. (a) O que nos ensina referente à justiça a ilustração de Jesus a respeito do samaritano prestimoso? (b) Por que devemos evitar ser ‘justos demais’?

15 Além de Jesus enfatizar a natureza compassiva da justiça divina, ele ensinou também aos discípulos que ela deve abranger a todos. Era da vontade de Jeová que ele ‘produzisse justiça para as nações’. (Isaías 42:1) Este era o ponto de uma das mais famosas ilustrações de Jesus, a do samaritano prestimoso. A ilustração respondia a uma pergunta feita por um homem versado na Lei, que queria “mostrar-se justo”. “Quem é realmente o meu próximo?” perguntou ele, sem dúvida querendo restringir ao povo judaico suas responsabilidades para com o próximo. O samaritano na ilustração de Jesus mostrou ter justiça piedosa, pois estava disposto a gastar seu tempo e seu dinheiro para ajudar um estranho de outra nação. Jesus concluiu a sua ilustração por aconselhar ao homem que lhe havia perguntado: “Faze tu o mesmo.” (Lucas 10:25-37) Se nós também fizermos o bem a todos, sem consideração de sua origem racial ou étnica, imitaremos a justiça de Deus. — Atos 10:34, 35.

16 Por outro lado, o exemplo dos escribas e dos fariseus faz-nos lembrar que, se quisermos exercer a justiça divina, não devemos ser ‘justos demais’. (Eclesiastes 7:16) Tentar impressionar outros com uma ostentação de justiça, ou dar importância excessiva a regras feitas por homens, não nos dará a aprovação de Deus. — Mateus 6:1.

17. Por que é muito importante que demonstremos justiça piedosa?

17 Um motivo pelo qual Jesus esclareceu às nações a natureza da justiça de Deus foi que todos os seus discípulos aprendessem a demonstrar esta qualidade. Por que é isso tão importante? As Escrituras exortam-nos a ‘tornar-nos imitadores de Deus’, e todos os caminhos de Deus são justiça. (Efésios 5:1) Do mesmo modo, Miquéias 6:8 explica que um dos requisitos de Jeová é que ‘exerçamos a justiça’ ao passo que andamos com nosso Deus. Além disso, Sofonias 2:2, 3, nos faz lembrar que, se quisermos ser escondidos no dia da ira de Jeová, teremos de ‘procurar a justiça’ antes de este dia chegar.

18. Que perguntas serão respondidas no artigo que se segue?

18 Portanto, estes últimos dias críticos são um “tempo especialmente aceitável” para se exercer a justiça. (2 Coríntios 6:2) Podemos ter a certeza de que se, como Jó, fizermos ‘da justiça nossa vestimenta’ e do ‘juízo nossa túnica sem mangas’, Jeová nos abençoará. (Jó 29:14) Como nos ajudará a fé na justiça de Jeová a encarar o futuro com confiança? Além disso, enquanto aguardamos a “nova terra” justa, como somos espiritualmente protegidos pela justiça piedosa? (2 Pedro 3:13) O artigo que se segue responderá a estas perguntas.

[Nota(s) de rodapé]

a Nas Escrituras Hebraicas, envolve três palavras básicas. Uma delas (mish·pát) muitas vezes é traduzida por “juízo”. As outras duas (tsé·dheq e a palavra relacionada tsedha·qáh) na maioria dos casos são traduzidas por “justiça”. A palavra grega traduzida por “justiça” (di·kai·o·sý·ne) é definida como “qualidade de ser direito ou justo”.

b O exemplo de Jesus foi bem escolhido, porque a lei oral dos judeus permitia especificamente dar ajuda no sábado a um animal em perigo. Houve em diversas ocasiões confrontos sobre esta mesma questão, a saber, se era lícito curar no sábado. — Lucas 13:10-17; 14:1-6; João 9:13-16.

Sabe explicar?

◻ Qual é o sentido da justiça divina?

◻ Como ensinava Jesus a justiça às nações?

◻ Por que era distorcida a justiça dos fariseus?

◻ Por que temos de exercer justiça?

[Foto na página 8]

Jesus esclareceu o alcance da justiça divina

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar