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  • Como ajudar irmãos divorciados
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2014
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2014
w14 15/6 pp. 8-11

Como ajudar irmãos divorciados

Uma cristã consolando uma irmã divorciada

É provável que você conheça uma pessoa divorciada — talvez várias. Isso porque o divórcio é muito comum. Por exemplo, uma pesquisa feita no Brasil em 2011 revela que 56,5% dos casais se divorciam antes de completar 15 anos de união. No mesmo ano, houve 351.153 divórcios no país.

Na Europa, “as estatísticas mostram que metade dos casais se divorciará”, relata o Instituto de Política Familiar da Espanha. Em outros países desenvolvidos, a situação é a mesma.

SENTIMENTOS CONFLITANTES

Quais são as consequências do divórcio? Uma experiente conselheira marital no Leste Europeu observou: “O divórcio apenas torna oficial o que já aconteceu — o fim de um relacionamento e a consequente separação, o que é emocionalmente muito doloroso.” Ela continua dizendo que após o divórcio é comum “surgirem sentimentos intensos como raiva, arrependimento, desapontamento, desespero e vergonha”. Às vezes esses sentimentos levam a pensamentos suicidas. “Quando o tribunal oficializa o divórcio, começa uma nova fase. Dominada por sentimentos de solidão e rejeição, a pessoa divorciada talvez pense: ‘E agora, o que vou fazer da minha vida?’”

Ao relembrar como se sentiu há alguns anos, Eva diz: “Eu ficava muito envergonhada quando meus vizinhos e colegas se referiam a mim como ‘divorciada’. Eu sentia muita raiva. Fiquei sozinha com duas crianças e tive de fazer o papel de pai e mãe para elas.”a Adam, que serviu como ancião por 12 anos, comenta: “Eu perdi minha autoestima. Às vezes, isso me deixa furioso e com vontade de me isolar de todo mundo.”

O DESAFIO DE RECUPERAR O EQUILÍBRIO

Ansiosos quanto ao futuro, alguns que se divorciam têm bastante dificuldade para recuperar o equilíbrio — mesmo anos depois do divórcio. Eles talvez concluam que ninguém se importa com eles. Além disso, uma colunista diz que a pessoa precisa “mudar seus hábitos e aprender a lidar com os problemas sozinha”.

Jorge lembra: “Quando nos divorciamos, minha ex-mulher me proibiu de ver minhas duas filhas. Eu senti como se ninguém mais se preocupasse comigo e que até Jeová tinha me abandonado. Perdi a vontade de viver. Com o tempo, percebi como eu estava enganado.” A incerteza quanto ao futuro também afetou Vanessa: “Eu sentia que as pessoas — incluindo os irmãos — tinham deixado de se importar comigo e com meus filhos. No entanto, hoje eu vejo o quanto os irmãos nos ajudaram à medida que eu me empenhava em criar meus filhos para servir a Jeová.”

Esses comentários mostram que alguns são dominados por sentimentos negativos após o divórcio. Eles acabam criando uma imagem ruim de si mesmos, e pensam que têm pouco valor e não merecem atenção. Eles talvez comecem a criticar os que estão a sua volta. Em resultado, podem achar a congregação fria e insensível. Ainda assim, as experiências de Jorge e Vanessa mostram que uma pessoa divorciada pode se dar conta de que seus irmãos realmente se preocupam com ela. De fato, companheiros cristãos ajudam muito, mesmo que de início a pessoa não perceba.

QUANDO SENTIMENTOS DE SOLIDÃO E REJEIÇÃO SURGEM

Tenha em mente que, apesar de seus melhores esforços, um irmão divorciado talvez se sinta solitário de vez em quando. Principalmente irmãs divorciadas podem ter a impressão de que poucas pessoas se importam com elas. Alice admite: “Já faz oito anos que me divorciei. Mas às vezes ainda me sinto inferior. Nesses momentos, tenho a tendência de me isolar, chorar e ficar sentindo pena de mim mesma.”

Embora as emoções descritas aqui sejam comuns para quem tem de lidar com um divórcio, a Bíblia aconselha a não se isolar. Deixar de aplicar esse conselho poderia fazer com que a pessoa rejeitasse “toda a sabedoria prática”. (Pro. 18:1) Mas a pessoa solitária deve entender que não seria sábio procurar repetidas vezes o conselho ou consolo de alguém do sexo oposto. Dessa forma, se evitaria o risco de desenvolver sentimentos românticos inapropriados.

Nossos irmãos divorciados podem ficar vulneráveis a ansiedade, solidão e até mesmo rejeição. Devemos imitar a Jeová por reconhecer que sentimentos assim são comuns e difíceis de superar, e por apoiar lealmente nossos irmãos e irmãs. (Sal. 55:22; 1 Ped. 5:6, 7) Podemos ter certeza de que qualquer ajuda será muito apreciada. De fato, a congregação será o lugar onde eles encontrarão a ajuda de verdadeiros amigos. — Pro. 17:17; 18:24.

a Alguns nomes foram mudados.

Um conceito equilibrado sobre o divórcio

Os servos de Jeová encaram o casamento como algo muito sério, pois sua maneira de pensar se baseia na Bíblia. Por exemplo, em Malaquias 2:16 vemos de forma clara como Deus pensa: “Ele tem odiado o divórcio.” A única base bíblica para o divórcio é a imoralidade sexual de um dos cônjuges. Por isso, seria um erro grave ter a intenção de se divorciar de uma pessoa sem base bíblica, talvez pensando em se casar com outra. — Gên. 2:22-24; Deut. 5:21; Mat. 19:4-6, 9.

Mas quando ocorre um divórcio, talvez por infidelidade de um dos cônjuges, os irmãos e irmãs da congregação são de ajuda. Eles imitam a Jeová por fazer o que podem por aqueles que têm um “espírito esmagado”. — Sal. 34:15, 18; Isa. 41:10.

COMO VOCÊ PODE AJUDAR?

O que você pode fazer para ajudar alguém que tem sentimentos como os mencionados neste artigo? Considere o que a Bíblia diz e veja como alguns cristãos leais deram ajuda prática.

Seja um ouvinte sábio. (Pro. 16:20, 23)

Entenda que a pessoa talvez não queira contar detalhes sobre o que levou ao divórcio. Falar sobre isso num momento de frustração pode ter um efeito negativo e talvez nem alivie a ansiedade dela. (Pro. 12:25; Rom. 12:15) Miguel, que ajudou Adam, mencionado anteriormente, diz que você pode ser um ouvinte compreensivo e sábio sem precisar ouvir cada detalhe: “Ajudei Adam a entender que, quando ele estivesse abalado por sentimentos negativos, talvez dissesse algo de que se arrependeria depois.” Então, Miguel explicou a Adam que não precisava saber todos os detalhes. Mas ele o ouviu como um verdadeiro amigo. Nós podemos ajudar muito, até mesmo antes ou depois das reuniões, por simplesmente dizer: ‘Como vai você? Imagino que está passando por uma situação difícil. Pode contar comigo.’

Mostre interesse. (Fil. 2:4)

Marcelo relembra: “Eu e minha esposa reservamos um tempo para ajudar uma irmã divorciada. Por exemplo, consertamos a fechadura da porta. Também a levamos ao médico.” Essas coisas parecem simples; no entanto, são práticas e realmente ajudam. Essa irmã aos poucos recuperou seu equilíbrio. Além disso, ela mais tarde se tornou pioneira e sua filha de 11 anos foi batizada.

Um casal dando atenção a uma irmã divorciada

Assegure à pessoa divorciada que Jeová entende a situação.

Se alguém sofre de baixa autoestima, você pode assegurar-lhe que Deus cuida de cada um de seus servos. Nós certamente ‘valemos mais do que muitos pardais’; somos especiais e preciosos para ele. (Mat. 10:29-31) “Jeová é o examinador dos corações” e entende os sentimentos de quem está divorciado. Ele não abandonará nenhum de seus servos leais. (Pro. 17:3; Sal. 145:18; Heb. 13:5) Assim, ao mostrar que você se importa, garanta à pessoa que Deus aprecia seu amor pela verdade e seus esforços em apoiar a adoração verdadeira. — Fil. 2:29.

Incentive a pessoa que se divorciou a se associar com a congregação.

Quando se sente aflita, a pessoa pode achar muito difícil ir às reuniões. Mas essas ocasiões são para fortalecer e encorajar — elas servem “para edificação”. (1 Cor. 14:26; Sal. 122:1) Por isso, é importante que os anciãos tomem a iniciativa em incentivar a pessoa a ir às reuniões. Vanessa, já mencionada, diz: “Ainda me lembro de sua preocupação amorosa.”

Incentive a pessoa divorciada a fortalecer sua relação com Deus por meio da oração, estudo pessoal e meditação. (Tia. 4:8)

Embora Jeová seja todo-poderoso e esteja no céu, ele dá atenção ao ‘atribulado e ao contrito no espírito e que treme da sua palavra’. Assegure isso à pessoa que se divorciou e enfatize a ajuda que recebemos por nos achegar mais a Deus por meio da oração e estudo pessoal. — Isa. 66:2.

Convide a pessoa a pregar ou preparar uma reunião.

Dois irmãos trabalhando juntos no ministério de campo

Isso a ajudará a sentir mais confiança ao seguir com sua vida. Marta, que ajudou uma irmã zelosa abalada pelo divórcio, diz: “Nós sempre trabalhamos juntas no ministério. Ficamos contentes quando atingimos nossos alvos. Às vezes preparamos uma reunião juntas e fazemos algo delicioso para comer.”

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