Apresentação das Boas Novas — Aos totalmente estranhos
Para muitos de nós é bem difícil chegarmos ao lar duma pessoa totalmente estranha para conversar sobre a Bíblia e o reino de Deus. Falar com um amigo, vizinho ou parente, alguém que conhecemos, não é nem de perto o problema que é falar com um estranho. Para nos ajudar a nos prepararmos para esta obra de evangelização entre estranhos, talvez sejam úteis as seguintes perguntas e respostas.
1. Qual é a primeira coisa a ter em mente? Orar a Jeová, pedindo sua ajuda e bênção ao passo que procuramos fazer a sua vontade.
2. Como você se chega à porta? Precisamos ter a disposição mental correta. Isto significa que não devemos querer prejudicar o morador. Podemos fazer isso subconscientemente por pensar que o bairro em que ele mora, a religião predominante ali e o conceito geral do povo automaticamente significam que este estranho à porta não vai estar interessado no que temos a dizer. Em vez disso, queremos encarar cada pessoa como amigo em potencial, interessado nas boas novas que levamos, deixando o resultado e o julgamento nas mãos de Jeová. Tendo tal conceito, deveremos sentir-nos mais à vontade.
3. Qual é a primeira coisa que diremos ao morador? Algo que deve animar o estranho com quem nos confrontamos. Por exemplo, uma saudação cordial, uma palavra sobre o tempo ou o lar da pessoa, se for esmerado e bem conservado, algo que mostre que nos interessamos na pessoa com quem falamos. Daí, de modo bondoso, procure trazer à atenção dele o motivo de sua visita. O Tópico Para Palestrar deste mês sugere falarmos baseados em Atos 10:34, 35. Um comentário apropriado feito ao morador seria que todos anelamos que haja união entre os homens. Poderíamos perguntar: “Já pensou em como o Deus Todo-poderoso encara a desunião entre os homens e o que ele está fazendo sobre isso?”
4. O que vem a seguir? Neste ponto, se de todo possível, envolva o estranho na palestra. Peça-lhe sua opinião. Se ele quiser, deixe-o expressar-se. Não se preocupe com só você ter de falar. Seja bom ouvinte. Mesmo que os conceitos dele contrariem os seus, isto não precisa ser problema. Você não está ali para debater, mas para oferecer a mostrar-lhe o que a Palavra de Deus diz.
5. E se surgir uma pergunta para a qual você não sabe a resposta? Não precisa ter medo, caso isso aconteça. Diga-lhe francamente que não sabe a resposta, mas que vai informar-se e voltar para transmitir o que soube, em benefício da pessoa. Isto talvez abra o caminho para uma boa revisita. Quando não sabemos alguma coisa, há todo motivo para admitir isso. Muitas vezes, nossa honestidade impressionará o morador e poderá levar a ele escutar com mais atenção, quando voltarmos.
6. O que se dá quando o morador é rude, e decididamente não está interessado? Não podemos dar melhor conselho do que o da Palavra de Deus. “Uma resposta, quando branda, faz recuar o furor.” (Pro. 15:1) “Seja a vossa razoabilidade conhecida de todos os homens.” (Fil. 4:5) Sendo razoáveis, não consideraremos a sua rejeição como ofensa pessoal, reconhecendo que o motivo dela talvez seja que não entende o que lhe trazemos. Podemos partir gentilmente, com alguma expressão bondosa, e isso talvez tenha um efeito benéfico sobre a pessoa. — Veja Colossenses 4:6.
7. Qual é nosso objetivo na obra evangelizadora? Nosso objetivo é pregar as boas novas do Reino, fazer discípulos de pessoas de todas as nações e ensiná-las. (Mat. 24:14; 28:19, 20) Nosso bom êxito não depende do que distribuímos em matéria de publicações, embora, naturalmente, saibamos que essas seriam uma bênção para alguém receptivo. Vivermos a verdade, ao divulgarmos a Palavra da verdade entre estranhos, é o que dá o maior louvor a Jeová.