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JoãoÍndice das Publicações da Torre de Vigia — 1960-1990
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5:1 si 194-5; w86 15/6 24; ad 883; w81 15/11 30; w78 15/7 30; w76 631; w69 120; si66 186, 281; w62 277; w60 75
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João: notas de estudo — capítulo 5Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (Edição de Estudo)
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uma festividade dos judeus: João não informa qual é a festividade de que ele está falando, mas há bons motivos para acreditar que seja a Páscoa do ano 31 d.C. A maior parte do Evangelho de João foi escrita em ordem cronológica. E o contexto indica que não passou muito tempo entre Jesus dizer que faltavam “quatro meses para chegar a colheita” (Jo 4:35) e a festividade mencionada aqui. A colheita, mais especificamente a colheita da cevada, começava na época da Páscoa, que caía no dia 14 de nisã. Assim, parece que Jesus falou essas palavras mais ou menos no mês de quisleu (novembro/dezembro), uns quatro meses antes da Páscoa. No período entre quisleu e nisã, aconteciam duas outras festividades, a Festividade da Dedicação e a Festividade de Purim, mas a Lei não exigia que os israelitas subissem a Jerusalém para participar dessas festividades. Por outro lado, a Lei exigia que os israelitas fossem a Jerusalém para a Páscoa (De 16:16; Lu 22:1), o que torna provável que ela seja a “festividade dos judeus” mencionada aqui. É verdade que o relato de João cita poucos acontecimentos entre a festividade mencionada aqui e a Páscoa mencionada em Jo 6:4, mas isso não quer dizer que não tenha passado um ano entre elas. João resumiu os primeiros anos do ministério de Jesus e não mencionou muitos acontecimentos que já tinham sido relatados nos outros Evangelhos, conforme mostram as tabelas no Apêndice A7. Na verdade, os outros Evangelhos mostram que muita coisa aconteceu entre a Páscoa mencionada em Jo 2:13 e a mencionada em Jo 6:4. Isso apoia a conclusão de que outra Páscoa ocorreu entre elas. — Veja o Apêndice A7 e a nota de estudo em Jo 2:13.
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