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Bálsamo, Bálsamo de GileadeEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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O termo “bálsamo” aplica-se a qualquer das muitas plantas, arbustos e árvores que produzem uma substância aromática, e, comumente, oleosa e resinosa. A mesma palavra também se aplica à substância que é produzida. Há árvores balsamíferas dentre os abetos, os espruces, os choupos e outras famílias de árvores. O óleo balsâmico é usado medicinalmente (em geral contém ácido benzoico ou cinâmico) e como perfume.
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Bálsamo, Bálsamo de GileadeEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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O “bálsamo [hebr.: tsorí] em Gileade” parece ter sido de qualidade ímpar e ter possuído propriedades medicinais especiais. (Je 8:22; 46:11) Este bálsamo é primeiro mencionado como estando entre os artigos levados pela caravana de ismaelitas que vinha de Gileade, ao L do Jordão, e à qual José foi subsequentemente vendido. (Gên 37:25-28) Jacó mais tarde incluiu-o entre os “produtos mais excelentes do país”, quando enviou uma dádiva ao Egito por meio de seus filhos que voltavam. (Gên 43:11) De acordo com Ezequiel 27:17, os ricos mercadores de Tiro o importavam do reino de Judá.
Referências às virtudes curativas do bálsamo, principalmente como cura para feridas, são comuns na literatura antiga. Todas as referências a tais propriedades curativas, nas Escrituras, são feitas por Jeremias. Ele as usa, porém, em sentido figurado, primeiro ao lamentar o colapso espiritual em Judá (Je 8:14, 15, 21, 22; compare isso com Tg 5:14, 15), depois, ao censurar o Egito pelos seus esforços vãos de evitar ser derrotado por Babilônia (Je 46:11-13), e finalmente ao proferir o julgamento de calamidade por Deus contra Babilônia. — Je 51:8-10.
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