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AgarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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viria a constituir uma grande nação. Ademais, Deus abriu-lhe os olhos para que ela visse um poço de água, no qual encheu o odre e deu de beber a seu filho. “Deus continuou a estar com o rapaz” e, com o tempo, ele se tornou arqueiro e “passou a morar no ermo de Parã”. Agar providenciou uma esposa para ele da terra do Egito. — Gên. 21:17-21.
De acordo com o apóstolo Paulo, Agar figurava num drama simbólico em que representava a nação do Israel carnal, ligada a Jeová pelo pacto da Lei, inaugurado no monte Sinai, pacto este que deu à luz “filhos para a escravidão”. Graças à incapacidade daquela nação, devido à sua condição pecaminosa, de guardar os termos daquele pacto, os israelitas, debaixo do mesmo, não se tornaram um povo livre, mas foram condenados quais pecadores dignos de morte, sendo por isso escravos. (João 8:34; Rom. 8:1-3) A Jerusalém dos dias de Paulo correspondia a Agar, pois a capital, Jerusalém, representando a organização do Israel natural, encontrava-se em escravidão, junto com seus filhos. No entanto, os cristãos gerados pelo espirito são filhos da “Jerusalém de cima”, a mulher simbólica de Deus. Esta Jerusalém celeste, como Sara, a mulher que era livre, jamais esteve em escravidão. Mas, assim como Isaque foi perseguido por Ismael, assim também os filhos da “Jerusalém de cima”, que foram libertos pelo Filho, foram perseguidos às mãos dos filhos da Jerusalém escravizada. No entanto, Agar e o filho dela foram expulsos, representando a rejeição do Israel natural, como nação, por parte de Jeová. — Gál. 4:21-31; veja também João 8:31-40.
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ÁgataAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ÁGATA
Preciosa pedra ornamental que é uma forma de calcedônia, uma variedade do quartzo colorido. A maioria das ágatas se forma como nódulos em depósitos estratificados de sílica, encontrados em certas cavidades rochosas. As camadas de ágata variam da clara até a opaca, e assumem muitos matizes de cores, devido à presença de partículas microscópicas dos sais de ferro. As cores aparecem em combinações do amarelo, castanho, cinza, azul ou preto, e estas podem estar atraentemente distribuídas em padrões de listras, faixas ou misturas obscuras. A ágata é ligeiramente mais dura do que o aço, e pode ser polida até apresentar alto brilho.
A pedra central da terceira fileira do peitoral de Arão era uma ágata (Heb. shevóh, uma espécie de pedra preciosa). — Êxo. 28:2, 15, 19, 21; 39:12.
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AgeuAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AGEU
[festivo], Um profeta hebreu que estava em Judá e Jerusalém durante a governança de Zorobabel, no reino do rei persa, Dario Histaspes. (Ageu 1:1; 2:1, 10, 20; Esd. 5:1, 2) “Ageu” pode ser uma forma abreviada de “Haggiah”, que significa “festividade de Jah (Jeová)”.
Seu nome aparece junto com o do profeta Zacarias nos cabeçalhos do Salmo 111 (112) na Vulgata latina, dos Salmos 125 e 126 na Versão Pesito siríaca, do Salmo 137 na Versão Septuaginta, do 145 na Septuaginta, na Pesito e na Vulgata, e dos Salmos 146, 147 e 148 na Septuaginta e na Pesito. É provável que Ageu tenha nascido em Babilônia e que tenha voltado para Jerusalém junto com Zorobabel e o restante judaico em 537 A.E.C. Mas pouco realmente se sabe sobre Ageu, pois as Escrituras não revelam a ascendência, a tribo do profeta, etc.
Ageu, o primeiro profeta depois do exílio, a quem se juntou Zacarias (Ageu 1:1; Zac. 1:1) dois meses depois, avivou o zelo dos exilados judeus repatriados para que reiniciassem a construção do templo, depois de uma paralisação de alguns anos, motivada pela oposição inimiga, mas prolongada pela apatia judaica e pela busca egoísta de interesses pessoais. (Esd. 3:10-13; 4:1-24; Ageu 1:4) Quatro mensagens dadas por Deus, proferidas por Ageu durante um período de cerca de quatro meses, no segundo ano de Dario Histaspes (520/519 A.E.C.), e registradas pelo profeta no livro bíblico de Ageu, foram especialmente eficazes em inicialmente mover os judeus a reiniciar a obra de construção do templo. (Ageu 1:1; 2:1, 10, 20) Ageu e Zacarias continuaram a instar com eles para que executassem tal obra até que o templo foi concluído no sexto ano de Dario, em 515 A.E.C. — Esd. 5:1, 2; 6:14, 15.
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Ageu, Livro DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AGEU, LIVRO DE
Um livro inspirado das Escrituras Hebraicas, alistado entre os chamados “Profetas Menores”. Consiste em quatro mensagens de Jeová para os judeus que retornaram do exílio babilônico, instando com eles a concluir a reconstrução do templo em Jerusalém. Sendo também profético, o livro predisse coisas tais como o enchimento da casa de Jeová de glória e a derrubada de reinos humanos. — Ageu 2:6, 7, 21, 22; compare com Isaías 2:2-4.
AUTORIA E CANONICIDADE
Ageu, o profeta, foi o escritor, tendo primeiro proferido pessoalmente cada mensagem encontrada no livro. (Ageu 1:1; 2:1, 10, 20) Ao passo que a maioria dos catálogos antigos das Escrituras não alistam nominalmente o livro de Ageu, este é evidentemente incluído em suas referências aos ‘doze profetas menores’, o número doze sendo assim completo. Os judeus jamais questionaram seu direito a um lugar entre as Escrituras Hebraicas, e a canonicidade do livro é definitivamente estabelecida pela citação de Ageu 2:6, que aparece em Hebreus 12:26. — Compare com Ageu 2:21.
ESTILO
A linguagem é simples e o seu significado se torna plenamente claro. Suscitam-se às vezes perguntas que nos fazem pensar. (Ageu 1:4, 9; 2:3, 12, 13, 19) O livro de Ageu contém fortes censuras, encorajamento e profecias que inspiram esperança. O nome divino, Jeová, aparece trinta e cinco vezes nos seus trinta e oito versículos, e mostra-se claramente que as mensagens procediam de Deus, Ageu servindo como Seu mensageiro comissionado. — Ageu 1:13.
DATA E CIRCUNSTÂNCIAS
As quatro mensagens registradas por Ageu foram proferidas em Jerusalém em questão dum período de cerca de quatro meses, no segundo ano do rei persa, Dario Histaspes (520/519 A.E.C.), o livro, pelo que parece, sendo terminado em 520 A.E.C. (Ageu 1:1; 2:1, 10, 20) Zacarias estava profetizando com o mesmo propósito durante a atividade profética de Ageu. — Esd. 5:1, 2; 6:14.
MENSAGENS DE BENEFÍCIO DURADOURO
Entre outras coisas, o livro de Ageu suscita fé em Jeová, essencial aos servos de Deus. Mostra que Deus está com seu povo (Ageu 1:13; 2:4, 5) e também insta com eles a colocar em primeiro lugar na vida os Seus interesses. (Ageu 1:2-8; Mat. 6:33) O livro torna claro que a mera adoração formalística não agrada a Jeová (Ageu 2:10-17; compare com Isaías 29:13-14; Mateus 15:7-9), mas que as ações fiéis que se harmonizam com a vontade divina resultam em bênção. (Ageu 2:18, 19; compare com Provérbios 10:22.) O escritor do livro bíblico de Hebreus aplica Ageu 2:6 como tendo cumprimento maior em conexão com o reino de Deus às mãos de Jesus Cristo. — Heb. 12:26-29.
ESBOÇO DO CONTEÚDO
I. Primeira mensagem, no segundo ano de Dario Histaspes, no primeiro dia do sexto mês (1:1-15)
A. Repreensão por deixarem de reconstruir templo (1:1-12)
1. Povo mais interessado em suas próprias casas, comer e beber, enquanto casa de Deus permanecia desolada (1:3-8)
2. Removida a bênção de Deus sobre suas colheitas e labuta (1:9-11)
B. Zorobabel e Josué lideram; povo estimulado a reiniciar reconstrução no vigésimo quarto dia do sexto mês (1:12-15)
II. Segunda mensagem, no vigésimo primeiro dia do sétimo mês (2:1-9)
A. Os que viram templo construído por Salomão consideram insignificante a reconstrução; pelo que parece desanimam outros (Compare com Zacarias 4:10.) (2:1-3)
B. Jeová reassegura-lhes que está com eles, relembrando Seu pacto com Israel; ele encherá esta casa de glória (2:4-9)
1. Ele fará tremer céus, terra, mar e solo seco (2:4-6)
2. Coisas desejáveis de todas as nações entrarão, de modo que glória desta casa será maior que da anterior (2:7-9)
III. Terceira mensagem, no vigésimo quarto dia do nono mês (2:10-19)
A. Pessoas impuras em todo seu trabalho e no que apresentam (2:10-14)
B. Mesmo quando assoladas com escassez, seca, e saraiva, não se voltaram para Jeová (2:15-17)
C. Desde esse dia, Jeová concederá bênção (2:18, 19)
IV. Quarta mensagem, no vigésimo quarto dia do nono mês (2:20-23)
A. Jeová fará tremer céu e terra, derrubará reinos das nações (2:20-22)
B. Estabelecerá Zorobabel (descendente de Davi e antepassado do Messias) como anel de chancela, como Seu escolhido (Veja 1 Crônicas 3:1-19; Mateus 1:6-16; Lucas 3:23-31.) (2:23)
Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 159-161.
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AgripaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AGRIPA
Veja HERODES N.° 3.
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ÁguaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ÁGUA
Jeová é a Fonte deste líquido (Rev. 14:7) tão essencial à vida do homem, dos animais e da vegetação sobre a terra. (Êxo. 17:2, 3; Jó 8:11; 14:7-9; Sal. 105:29; Isa. 1:30) Ele a provê e pode controlá-la. (Êxo. 14:21-29; Jó 5:10; 26:8; 28:25; 37:10; Sal. 107:35) Deus forneceu miraculosamente água aos israelitas, quando necessária (Êxo. 17:1-7; Nee. 9:15, 20; Sal. 78:16, 20; Isa. 35:6, 7; 43:20; 48:21), deu-lhes uma terra que tinha abundância de água (Deut. 8:7) e prometeu abençoar sua reserva de água enquanto obedecessem a ele. — Êxo. 23:25.
Jeová era responsável pela rega original do solo, mediante uma neblina que subia da terra, e estabeleceu as leis que governam a evaporação da água e sua precipitação como chuva. (Gên. 2:5, 6; Jó 36:27; Amós 5:8) No segundo dia criativo, Deus produziu uma expansão, por fazer com que certa quantidade de água permanecesse na terra, enquanto elevava grande quantidade bem acima do globo, este dossel sem dúvida suprindo a água pela qual os iníquos foram mais tarde destruídos no dilúvio dos dias de Noé. — Gên. 1:6-8; 7:11, 17-24; Isa. 54:9.
USOS ILUSTRATIVO E FIGURADO
Há numerosas referências ilustrativas e figuradas à água nas Escrituras. As pessoas, em especial as massas inquietas, alienadas de Deus, são simbolizadas por águas. Babilônia, a Grande, em seu domínio por toda a terra, é mencionada como estando sentada “sobre muitas águas”. A visão de João sobre a grande meretriz explica que tais águas “significam povos, e multidões, e nações, e línguas”. — Rev. 17:1, 15; compare com Isaías 57:20.
Devido ao poder da água como agente destruidor (provocando afogamento, enxurradas ou um efeito similar), amiúde é empregada como símbolo de alguma força destrutiva. (Sal. 69:1, 2, 14, 15; Sal. 144:7, 8) É usada como símbolo de força militar em Jeremias 47:2.
Água vitalizadora
Jeová é a ‘fonte de água viva’. Apenas dele e mediante seu Filho, Jesus Cristo, o Agente Principal da vida, podem os homens obter vida eterna. (Jer. 2:13; João 17:1, 3) Jesus disse à samaritana, numa fonte perto de Sicar, que a água que ele daria tornar-se-ia em seu recebedor “uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna”. — João 4:7-15.
O apóstolo João registra sua visão dum “novo céu e uma nova terra” em que viu um “rio de água da vida” fluir do trono de Deus. De cada lado deste rio havia árvores que produziam fruto, as folhas das árvores sendo usadas para curar as nações. (Rev. 21:1; 22:1, 2) Depois de esta modalidade da visão se completar, Jesus falou a João sobre seu propósito em enviar seu anjo com tal visão. Daí, João ouviu a proclamação: “E o espírito e a noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve, diga: ‘Vem!’ E quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça a água da vida.” Evidentemente, este convite seria feito pelos servos de Deus para que os sedentos começassem a beber as provisões de Deus para a obtenção da vida eterna mediante o Cordeiro de Deus. (João 1:29) Poderiam tomar o que se acha agora disponível dessa água da vida. O convite deve ser feito a todos que possam ser alcançados, não com intuito de lucro comercial, por vender a água, mas grátis, para todos que a desejarem. — Rev. 22:17.
Antes da morte e da ressurreição de Jesus, ele falou a respeito de seus seguidores que receberiam espírito santo, a partir de Pentecostes, de 33 E.C., afirmando que de seu mais íntimo “manarão correntes de água viva”. (João 7:37-39) O registro das Escrituras Gregas Cristãs fornece evidência abundante de que, movidos pela força impulsionadora do espírito de Deus, os apóstolos e discípulos realizaram maravilhas em levar as águas vitalizadoras a outras pessoas, começando em Jerusalém e expandindo-se por todo o mundo então conhecido.
A palavra da verdade de Deus
A palavra da verdade de Deus é comparada à água purificadora. A congregação cristã é limpa à vista de Deus, como uma noiva casta para Cristo, ele a tendo purificado “com o banho de água por meio da palavra”. (Efé. 5:25-27) Em um uso similar, Paulo fala a seus concristãos, que têm a esperança de ser subsacerdotes de Cristo nos céus. Remontando ao tabernáculo, em que se exigia que os sacerdotes se lavassem com água antes de entrarem no santuário, para ali servir, afirma: “Visto que temos um grande sacerdote [Jesus Cristo] sobre a casa de Deus, aproximemo-nos com corações sinceros na plena certeza da fé, tendo . . . os nossos corpos banhados com água limpa.” (Heb. 10:21, 22) Esta limpeza envolve não só o conhecimento da palavra de Deus, mas também a aplicação deste em sua vida diária.
A água do batismo
Jesus explicou a Nicodemos: “A menos que alguém nasça de água e espírito, não pode entrar no reino de Deus.” (João 3:5) Jesus, pelo que parece, falava da água do batismo, quando a pessoa se arrepende de seus pecados e se desvia de seu anterior proceder na vida, apresentando-se a Deus para o batismo no nome de Jesus Cristo. (Compare com Efésios 4:4, 5, que fala de “um só batismo”.) O apóstolo João escreveu mais tarde: “É este quem veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo . . . Porque são três os que dão testemunho: o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo.” (1 João 5:5-8) Quando Jesus entrou “no mundo”, isto é, quando começou sua obra ministerial e seu proceder sacrificial como Messias de Deus, ele se dirigiu a João Batista para ser imerso em água (não para arrependimento de pecados, mas em apresentação de si mesmo a Deus, para cumprir a vontade de Deus para ele). (Heb. 10:5-7) Depois disto, o espírito de Deus desceu sobre ele, testemunho de que ele era Filho de Deus e o Messias. (Luc. 3:21, 22) É a água de seu batismo que está em harmonia com o sangue de seu sacrifício, e com o espírito de Deus, em testemunhar unanimemente esta grande verdade messiânica.
Outros usos figurados
Davi disse com respeito aos iníquos: “Que se dissolvam como em águas que seguem seu caminho.” (Sal. 58:7) Davi talvez tivesse presente os vales de torrente, comuns na Palestina, muitos dos quais ficam cheios duma torrente avolumante, ameaçadora durante súbita tromba d’água. Mas a água corre rápido e desaparece, deixando seco o vale.
Quando repelidos durante o ataque à cidade de Ai, o coração do povo de Israel “começou a derreter-se e ficou como água”, significando que, sentindo ter incorrido de alguma forma no desagrado de Jeová, e não dispondo de sua ajuda, perderam toda a coragem e não conseguiam manter uma posição firme diante do inimigo. Josué ficou muito transtornado, evidentemente não tanto por causa dos trinta e seis homens que foram mortos, mas, antes, porque o coração deles se tornou como água e eles fugiram temerosos diante de seus inimigos, pois esta derrota era um vitupério para o nome de Jeová. — Jos. 7:5-9; veja NUVEM; CHUVA.
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Monumento De AbsalãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MONUMENTO DE ABSALÃO
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