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  • A Aids — é ímpar na história universal!
    Despertai! — 1986 | 22 de abril
    • para os restantes, uma vez que a AIDS é reputada invariavelmente fatal.

      Ultimamente, o número de vítimas tem alegadamente dobrado a cada nove meses. Caso este índice continue, no fim da década cerca de meio milhão de americanos terão contraído a AIDS, quase tantos quantos os que morreram na grande epidemia de gripe espanhola de 1918-19. Não é de admirar que se chame a AIDS de “uma das mais sinistras doenças infecciosas deste século, ou de qualquer outro”!

      Embora, de início, a maioria das vítimas conhecidas estivesse nos Estados Unidos, logo a AIDS varria o mundo. Noticiou o jornal The New York Times: “A incidência da AIDS em Genebra e em Paris se rivaliza agora com a de Los Angeles, refletindo o surto de casos fora dos Estados Unidos.” E a revista Time, de 28 de outubro de 1985, dizia: “Na Alemanha Ocidental, que apresenta 300 casos, o Instituto Robert Koch calcula que há 100.000 portadores do vírus HTLV-3.”

      De acordo com certo informe da primavera setentrional passada, dentre os pacientes diagnosticados na Europa, 61 por cento morreram dentro de um ano — 83 por cento em questão de três anos.

      Identificação da Causa

      No início de 1984, duas equipes distintas de pesquisadores, em diferentes continentes, anunciaram ter isolado o vírus da AIDS. O Professor Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, de Paris, e o Dr. Robert Gallo, do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, comunicaram de forma independente ter isolado o vírus que é a provável causa da AIDS. Este vírus ataca um subgrupo de glóbulos brancos, chamados linfócitos T-4. Assim, os franceses o chamaram de vírus associado à linfadenopatia (sigla LAV), ao passo que os americanos o chamaram de vírus-3 linfotrópico da célula-T humana (sigla em inglês HTLV-3).

      Onde surgiu esta doença internacional? Como se espalhou tão rapidamente? E que precauções seria sábio tomar? Estas importantes questões são consideradas nos próximos artigos.

  • Quem corre risco?
    Despertai! — 1986 | 22 de abril
    • Quem corre risco?

      ONDE surgiu o vírus da AIDS? A opinião predominante nos círculos médicos europeus e americanos é de que sua origem acha-se na África Central. O macaco-verde africano porta um vírus similar, e julga-se que, o vírus penetrou nos humanos por meio do íntimo contato destes com macacos infetados.

      Mas as vítimas da AIDS foram inicialmente identificadas nos Estados Unidos. Como foi que o vírus supostamente as infetou? Através do Haiti, segundo a opinião popular. Muitos haitianos visitaram a África durante um programa de intercâmbio cultural, em meados da década de 70. Mais tarde, diz-se, homossexuais, infetados quando passavam férias no Haiti, levaram a AIDS para Nova Iorque, EUA.

      Tais teorias, entretanto, sofrem forte oposição dos africanos, que as chamam de “campanha de propaganda”. O Dr. V. A. Orinda, editor duma publicação médica africana, sugere que turistas de todo o mundo introduziram a AIDS na África. Admitidamente, ninguém sabe com certeza de onde proveio o vírus da AIDS.

      Seja como for, esta doença mortífera ficou durante anos em estado latente, nos Estados Unidos, silenciosa, mortífera e multiplicando-se de forma prolífica. Depois de ser finalmente identificada, apenas alguns anos atrás, tornou-se rapidamente um desastre mundial de saúde.

      Os Que Correm Riscos

      A AIDS espalha-se pela troca de fluidos do corpo, especialmente o sangue e o sêmen. Assim, toda pessoa que tenha relações sexuais com alguém infetado com o vírus da AIDS, corre riscos. O tipo de práticas sexuais dos homossexuais os tornam especialmente suscetíveis. Deveras, mais de 70 por cento das vítimas da AIDS nos Estados Unidos são varões homossexuais, o que faz que alguns chamem a AIDS de peste gay.

      Daí, em 1982, surgiu uma vítima da AIDS que não era homossexual. Era alguém que tomava tóxicos por injetá-los nas veias. Os toxicômanos, por partilharem agulhas não-esterilizadas, injetavam em si não só os tóxicos, mas também o vírus da AIDS existente no sangue de colegas. Os que tomavam tóxicos por via intravenosa logo se tornaram o segundo grupo de alto risco da AIDS.

      Significa isto que correm risco os picados por mosquitos que transportam o sangue de uma pessoa infetada pela AIDS? Não existe prova de que a AIDS seja transmitida deste modo. “Os sanitaristas que lidam com seringas contaminadas obtêm mais sangue do que um mosquito poderia transmitir”, observa o Dr. Harold Jaffe, um dos líderes da pesquisa da AIDS. “Mas”, acrescenta, “não acho que se poderia dizer que isso é impossível”.

      Além dos homossexuais e dos toxicômanos, outro grupo que começou a apresentar a AIDS foi o dos hemofílicos — pessoas que tendem a sangrar com facilidade. São comumente tratados com um concentrado conhecido como Fator VIII, feito de plasma sanguíneo ajuntado de até 5.000 doadores. A revista médica inglesa The Lancet disse que “nos países que utilizam o concentrado do Fator VIII proveniente dos EUA, é provável que a incidência aumente”. Assim, diz a revista, a porcentagem de hemofílicos alemães que alegadamente apresentavam anticorpos do vírus da AIDS aumentou de zero, em 1980, para 53 por cento em 1984!

      Mas o vírus da AIDS também tem sido encontrado na urina, na saliva e nas lágrimas. Pode-se contrair a doença pela troca

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