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AnciãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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honrar as viúvas mediante auxílio material (versículos 3-16), esta “dupla honra” incluía evidentemente a remuneração e a recompensa em sentido material.
“VINTE E QUATRO ANCIÃOS”
No livro de Revelação, o termo presbyteroi é aplicado (cerca de doze vezes) a criaturas espirituais. Seu ambiente, sua roupa e suas ações fornecem um indício quanto à sua identidade.
O apóstolo João teve uma visão do trono de Jeová no céu, cercado de vinte e quatro tronos menores, nos quais se sentavam vinte e quatro anciãos, trajados de vestes exteriores brancas e tendo coroas de ouro sobre suas cabeças. (Rev. 4:1-4) À medida que a visão continuou, João viu os vinte e quatro, não só repetidas vezes curvando-se em adoração perante o trono de Jeová, mas também os observou tomando parte ativa nas várias modalidades da visão, à medida que ela progredia. (Rev. 4:9-11; 5:4-14; 7:9-17; 14:3; 19:4) Foram especialmente observados participando da proclamação do reino, no sentido de que Jeová assumira seu grande poder e começara a reger como rei. — Rev. 11:15-18.
Sendo judeu, João estava a par de que os “anciãos” de Israel representavam toda a nação e falavam por ela. (Êxo. 3:16, 18; 19:7) Do mesmo modo, os “anciãos” cristãos podem simbolizar ou representar a inteira congregação do Israel espiritual. Segundo esta regra, as vinte e quatro pessoas mais idosas, sentadas em tronos perto de Deus, poderiam bem representar o corpo inteiro de cristãos ungidos que, provando-se fiéis até à morte, recebem a prometida recompensa duma ressurreição celeste e de tronos perto do de Jeová. (Compare com Revelação 3:21.) O número vinte e quatro também é significativo, pois este era o número das divisões, feitas pelo Rei Davi, dos sacerdotes que serviriam no templo de Jerusalém. A congregação cristã deverá ser um “sacerdócio real”. — 1 Crô. 24:1-19; Luc. 1:5-23, 57-66; 1 Ped. 2:9; Rev. 20:6; veja SUPERINTENDENTE.
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AndorinhaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ANDORINHA
[Heb. , deróhr].
A palavra hebraica deróhr é também traduzida “liberdade” em certos textos (Lev. 25:10; Isa. 61:1), e alguns comentaristas consideram tal nome como descrevendo a graciosa andorinha, que voa livremente, com movimentos desinibidos. Outros relacionam o nome hebraico ao árabe darra, que significa fluir copiosamente ou escorrer, e ligam isso à rápida arremetida do pássaro no ar, ao capturar insetos em pleno vôo.
O salmista, ao proclamar como ansiava os pátios da casa de Jeová, refere-se à andorinha achar um ninho para si mesma, onde possa colocar seus filhotes. (Sal. 84:1-3) A outra referência à andorinha ocorre em Provérbios 26:2, que declara que “assim como o pássaro tem razão para fugir e assim como a andorinha tem para voar, assim a invocação do mal não vem sem causa real”. (NM) Algumas traduções vertem o hebraico, ao invés, como “a maldição sem motivo não encontra pouso” (VB; IBB), e assim consideram esse texto como querendo dizer que uma maldição sem motivo não se realiza ou “não encontra pouso”, mas, antes, é como o incansável vôo da andorinha, ao continuar voando quase que infatigavelmente em busca de sua presa, os insetos. Nos versículos circundantes, o escritor está considerando o tolo e seus modos de agir, de modo que, na tradução primeiramente citada (NM), o sentido poderia bem ser que, assim como o vôo das aves, quando fogem do perigo ou procuram alimento, tem um motivo real, assim também, se o proceder dum tolo trouxe maldição sobre ele próprio, isso não aconteceu sem que houvesse uma causa real; seu proceder tolo foi o responsável. — Compare com o versículo 3; também com Provérbios 1:22-32.
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AndorinhãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ANDORINHÃO
[Heb. , sis].
Ezequias, ao recuperar-se da doença, disse numa composição bem refletida que ‘chilrava como o andorinhão’, ao passo que o profeta Jeremias usou o andorinhão migratório como exemplo, ao censurar o povo de Judá por não discernir o tempo do julgamento de Deus. (Isa. 38:14; Jer. 8:7) Que o hebraico sis identifica o andorinhão é indicado pelo uso do mesmo nome, em árabe, para esse pássaro. O chilro do andorinhão possui uma nota um tanto lamuriosa, melancólica, que torna bem apropriada a referência de Ezequias a ele.
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AndréAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ANDRÉ
[másculo]. Um irmão de Simão Pedro e filho de Jonas (João). (Mat. 4:18; 16:17) Embora a cidade natal de André fosse Betsaida, ele e Simão viviam juntos em Cafarnaum na ocasião em que Jesus os chamou para tornarem-se “pescadores de homens”. (Mar. 1:16, 17, 21, 29; João 1:44) Ambas as cidades estavam na margem N do mar da Galiléia, onde os dois irmãos se empenhavam em pescar, em parceria com Tiago e João. — Mat. 4:18; Mar. 1:16; Luc. 5:10.
André foi primeiro um discípulo de João Batista. (João 1:35, 40) No outono setentrional de 29 E.C., ele estava em Betânia, do lado E do rio Jordão, e ouviu João Batista apresentar Jesus como o “Cordeiro de Deus”. Ele, junto com outro discípulo (provavelmente João), seguiram Jesus até sua residência, e ele logo ficou convencido de que encontrara o Messias. Ele então achou e informou seu irmão, Simão, e levou-o a Jesus. (João 1:36-41) Os dois irmãos voltaram ao seu negócio de pesca, mas cerca de seis meses a um ano depois, após a prisão de João Batista, eles, junto com Tiago e João, foram convidados por Jesus para se tornarem “pescadores de homens”. Imediatamente abandonaram suas redes e começaram a acompanhar Jesus. (Mat. 4:18-20; Mar. 1:14, 16-20) Com o tempo, estes quatro tornaram-se apóstolos, e é notável que André seja sempre alistado como um dos primeiros quatro, em todas as listas apostólicas. — Mat. 10:2; Mar. 3:18; Luc. 6:14.
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Anel (Argola)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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ANEL (ARGOLA)
Adornos anelados de vários tipos, usados tanto por homens como por mulheres, eram comuns entre os hebreus, egípcios, assírios, babilônios, gregos, romanos e outros povos da antiguidade. Argolas eram usadas no nariz, nas orelhas, e anéis nos dedos. Os materiais usados incluíam ouro, prata, latão, bronze, vidro, ferro e marfim, alguns anéis sendo cravejados de pedras.
Uma das principais palavras hebraicas usadas para designar um anel é tabbá‘ath, de uma raiz que significa “mergulhar”. Este termo pode estar ligado à principal utilização de alguns anéis antigos, isto é, para fazer uma impressão em argila ou em cera, por serem ‘mergulhados’ ou comprimidos sobre ela. Anéis dessa espécie eram de ouro, de prata ou de bronze, alguns sendo cravejados com uma pedra gravada com o nome ou símbolo de seu dono, tal como o cartucho dum faraó do Egito. Tais anéis eram montados com engastes, ou eram do tipo articulado ou cilíndrico. Alguns eram pendurados, provavelmente no pescoço, numa corrente ornamental. (Gên. 38:18, 25) Há alguns anos foi descoberto um antigo anel de sinete que pertencera ao faraó egípcio Quéops (Cufu), construtor da grande pirâmide de Giza.
O anel de sinete dum regente ou alto oficial era símbolo de sua autoridade. (Gên. 41:41, 42) Documentos oficiais, ou coisas nas quais não se devia mexer, nem alterar, eram selados com eles, de um modo similar como se apõem selos ou assinaturas nos tempos modernos. — Ester 3:10-13; 8:2, 8-12; Dan. 6:16, 17.
Na ilustração de Jesus sobre o filho pródigo, ele ilustrou o pai perdoador como ordenando que fosse posto um anel na mão do filho pródigo que voltava. (Luc. 15:22) Este ato demonstrava o favor e a afeição do pai, e a dignidade, a honra e a alta posição concedidas ao filho restaurado. Tiago, meio-irmão de Jesus, aconselhou os cristãos a não mostrar favoritismo aos vestidos de modo esplêndido e que usavam anéis de ouro nos dedos (indicando riqueza e posição social). (Tia. 2:1-9) Em sentido similar, o apóstolo Pedro, ao passo que não condenava o uso de tais adornos, indicou que o adorno espiritual era muito mais importante. — 1 Ped. 3:1-5.
USO FIGURADO
Nos tempos antigos, um anel de sinete parece ter sido proverbial como símbolo dum objeto ou duma pessoa valiosa. O rei judeu, Conias (Joaquim) foi comparado a um ‘anel de chancela na mão direita de Jeová’, anel este que Ele arrancaria. Joaquim foi destronado depois duma regência muito breve. (Jer. 22:24; 2 Reis 24:8-15) Também, Jeová disse com respeito ao fiel Zorobabel: “Tomar-te-ei . . . e hei de constituir-te em anel de chancela, porque és tu a quem escolhi.” Zorobabel era um príncipe da linhagem de Davi. Tal promessa, por conseguinte, aparentemente significava que, assim como um anel de sinete é guardado como algo valioso, assim também a soberania da linhagem de Davi seria preservada em Zorobabel. Naquele tempo, essa linhagem real se achava numa posição humilhada sob o domínio gentio (Nee. 9:36, 37), mas o pacto de Deus com Davi era seguro. (Eze. 21:25-27) O verdadeiro Herdeiro do trono de Davi, Jesus Cristo, veio realmente por meio da descendência de Zorobabel. — Ageu 2:23; Mat. 1:12, 13; Luc. 3:27.
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AnfípolisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ANFÍPOLIS
[ao redor da cidade].
Uma cidade da Macedônia, cerca de 5 km do mar Egeu e do porto marítimo de Eion. Paulo passou por aqui em sua segunda viagem missionária. (Atos 17:1) Foi edificada sobre uma colina, cercada em três lados pelo sinuoso rio Estrímon, situação que, sem dúvida, forneceu o nome à cidade. Anfípolis situa-se cerca de 48 km a O-SO de Filipos e, devido à sua posição junto à famosa estrada romana, a Via Egnácia, e seu controle da ponte sobre o rio Estrímon, tinha considerável importância, estratégica e comercialmente falando. Fundada originalmente como colônia ateniense, no quinto século A.E.C., mais tarde ficou sob o controle dos macedônios. Depois disso, Roma assumiu o controle dela e a tornou cidade livre e capital do primeiro distrito da Macedônia. O povoado de Neocori se acha agora ali.
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AnimaisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ANIMAIS
Jeová Deus formou todos os animais, cada espécie-família tendo seus próprios representantes originalmente criados, pois o registro nos assegura de que Deus fez cada um deles “segundo a sua espécie”. (Gên. 1:25) Neste artigo, consideraremos, em especial, os animais terrestres.
Em vista de Deus conceder ao homem perfeito o domínio sobre as várias criaturas da terra, era muitíssimo apropriado que Adão tivesse o privilégio de dar nome a tais criaturas. (Gên. 1:26; 2:19, 20) Sujeitar o homem a tais animais impunha-lhe uma supervisão que sempre o obrigaria a prestar contas a Deus. — Luc. 12:48.
Os animais foram criados dum modo que sentissem medo e receio do homem como seu superior. (Gên. 9:2, 3) Segundo os naturalistas, as criaturas selvagens, tais como o leopardo e a hamadríade (cobra-real), normalmente preferem esquivar-se da presença do homem, embora o ataquem quando provocadas, feridas, acuadas ou surpreendidas repentinamente. Tem-se sugerido que os tigres que comem gente, por exemplo, tornaram-se assim por força das circunstâncias, entre essas a de ficarem velhos ou feridos, o que limita grandemente a aptidão do tigre de procurar sua caça normal, e a redução da caça do tigre por meio das caçadas humanas.
Já antes do Dilúvio, os animais eram mortos a fim de suprir roupa para os homens e para fins
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