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  • Anjos — no passado e no presente
    A Sentinela — 1987 | 15 de dezembro
    • É interessante que até mesmo dentro da Igreja Católica existe diferença de opinião sobre esse assunto. Quanto a quando os anjos foram criados, a Enciclopedia de la Religión Católica diz: “Na opinião de padres gregos, os anjos foram criados antes do mundo visível, mas, a opinião geral dos padres latinos é que eles foram criados depois. Não obstante, a opinião que conta com o maior número de apoiadores é que eles foram criados ao mesmo tempo em que o mundo foi criado.” Tal incerteza cria confusão na mente do povo e contribui para a atual tendência para a descrença.

      Certo filósofo judeu, Filo, afirmava que os anjos eram simplesmente “manifestações e poderes do universo”. No decorrer dos anos, teólogos têm debatido assuntos inúteis a respeito da natureza e características dos anjos, como a frívola pergunta: ‘Quantos anjos poderiam ficar de pé na ponta duma agulha?’ É de admirar que muitos nessa era moderna prefiram não crer em anjos?

      Diante de todos esses conceitos conflitantes, por que não examinar o que a própria Bíblia tem a dizer a respeito de anjos? Isso lhe ajudará a obter respostas sólidas sobre perguntas como: São reais os anjos? Em caso positivo, já interferiram alguma vez nos assuntos humanos? E, o que é mais importante, podem os anjos influir na sua vida?

  • Anjos — influem eles na sua vida?
    A Sentinela — 1987 | 15 de dezembro
    • Anjos — influem eles na sua vida?

      SERÁ que anjos realmente existem? Ou são eles mero produto da imaginação? Se realmente existem, podem eles influir na sua vida?

      Existe uma única fonte confiável de respostas a tais perguntas. Trata-se do Registro inspirado que Deus deu à humanidade — sua Palavra, a Bíblia Sagrada. A respeito dela, o apóstolo Paulo escreveu: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa . . . para endireitar as coisas.” — 2 Timóteo 3:16.

      Assim, podemos confiar que a Bíblia nos dê respostas claras quanto à existência de anjos, e se eles influem ou não em nós. Certamente, o Criador do universo pode dizer-nos se anjos figuraram ou não entre as suas criações.

      São Reais os Anjos?

      A Bíblia diz claramente: “Ele [Deus] faz os seus anjos espíritos.” (Hebreus 1:7) Assim, o Criador tem criaturas espirituais no domínio celestial. Estas são invisíveis para nós, e são poderosas. — Salmo 104:4; 2 Pedro 2:11.

      Intencionava Deus que os anjos fossem apenas entidades impessoais e vagas? Se assim fosse, por que apresentaria a Bíblia os anjos como tendo sentimentos? Por exemplo, ela nos diz que quando se lançaram os fundamentos da terra, os anjos ‘juntos gritavam de júbilo e todos os filhos de Deus [os anjos] começaram a bradar em aplauso’. — Jó 38:4-7.

      Parece que, como no caso das criaturas terrestres inteligentes de Deus, as criaturas espirituais inteligentes, os anjos, têm também a sua própria personalidade. Embora a Bíblia declare o nome de apenas dois anjos (Miguel e Gabriel), o fato de que os anjos realmente têm nome reforça a idéia de que têm individualidade. (Lucas 1:11, 19, 26; Judas 9) A Bíblia condena fortemente a adoração de anjos, e isto inclui orar a eles. Em vez de orarmos a anjos, o apóstolo Paulo nos aconselha: “Em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus.” — Filipenses 4:6; Revelação 19:10; 22:8, 9.

      Mas, foram os anjos programados para existir sem terem a faculdade de escolha pessoal entre o certo e o errado, como robôs irracionais? Não, os anjos têm livre-arbítrio, como os humanos o têm. Por exemplo, quando certos anjos violaram as leis de Deus nos dias de Noé, Deus os rejeitou e eles foram expulsos das cortes celestiais de Deus. O seu comportamento desobediente era uma óbvia manifestação de individualidade angélica. — Gênesis 6:1, 2; 2 Pedro 2:4; Mateus 25:41.

      Assim, a Bíblia nos provê informações úteis a respeito da origem, existência e natureza dos anjos. Ir além do que a Palavra de Deus diz sobre eles poderia levar a pessoa a ponderar em vão sobre questões que a Bíblia não esclarece. Poderia até mesmo levar a dar indevida atenção a anjos ou a adorá-los. (Colossenses 2:18) A Bíblia lembra que devemos ‘certificar-nos das coisas mais importantes’ e não ir ‘além daquilo que já nos foi declarado como boas novas’. — Filipenses 1:10; Gálatas 1:8.

      Anjos no Propósito de Deus

      Embora muitos talvez concordem sobre a origem e as características dos anjos, poucos realmente se apercebem da razão da existência deles, e como influem na nossa vida hoje.

      Na Bíblia, as duas palavras usadas para “anjo” são mal·’ákh (hebraico) e ág·ge·los (grego). Ambas significam “mensageiro”. Elas nos dizem algo sobre uma das funções dos anjos. Eles servem como mensageiros entre Deus e o homem.

      Por exemplo, um anjo foi enviado para transmitir uma mensagem a Abraão concernente a seu filho Isaque e a bênção que viria através dele, bênção esta que nós também podemos receber. (Gênesis 22:11-17) Um anjo foi enviado para comunicar-se com Moisés. (Atos 7:37, 38) Deus enviou também um anjo com instruções para o profeta Elias. (2 Reis 1:3) E um anjo apareceu a José, pai adotivo de Jesus, com instruções especiais a respeito da criança. — Mateus 2:13.

      Anjos foram também enviados para proteger o povo de Deus: “O anjo de Jeová acampa-se ao redor dos que o temem, e ele os socorre.” (Salmo 34:7) Por exemplo, um anjo libertou o apóstolo Pedro da prisão. (Atos 12:6-11) Dois anjos ajudaram a Ló e suas filhas a sobreviver à destruição de Sodoma e Gomorra, escoltando-os para fora daquela área. A esposa de Ló, contudo, não agiu em plena concordância com os anjos, sofrendo assim a destruição junto com aquelas cidades. — Gênesis 19:1-26.

      A Bíblia menciona muitos outros exemplos de ajuda angélica, reforçando o que diz Hebreus 1:7 e 14: “Com referência aos anjos, ele diz: ‘E ele faz os seus anjos espíritos e os seus servidores públicos, chama de fogo.’ Não são todos eles espíritos para serviço público, enviados para ministrar aos que hão de herdar a salvação?”

      Um anjo trouxe grande conforto a Jesus. Na noite anterior à sua morte, Jesus sabia o que lhe aguardava — que seria traído, espancado, e cruelmente executado. Ele necessitava de forças para suportar este teste de sua integridade. Naquele momento crucial, um anjo apareceu a ele ‘para fortalecê-lo’. Que bênção aquele conforto angélico deve ter sido para Jesus! Em resultado, embora sentisse tamanha angústia que “seu suor tornou-se como gotas de sangue caindo ao chão”, ele pôde permanecer firme até a morte. — Lucas 22:43, 44.

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