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  • Azulejos — ‘contadores’ da história antiga
    Despertai! — 1976 | 22 de setembro
    • Azulejos — ‘contadores’ da história antiga

      Do correspondente de “Despertai!” em Portugal

      JÁ OUVIU falar de azulejos? Trata-se dum termo comum em Portugal. Os azulejos são ladrilhos, mas, provavelmente, diferem da maioria das variedades que já tenha visto.

      Os azulejos são ladrilhos de cerâmica lindamente decorados por um artista e recobertos de fina camada vitrificada para proteção. Depois disso, são “cozidos” num forno especial — processo que contribui para grande durabilidade. Os azulejos apresentam tanto atraentes formas geométricas como quadros de coisas, inclusive a vida na terra e no mar. Alguns representam lendas da antiga mitologia.

      Em muitas partes de Portugal, não se pode ir muito longe sem encontrar azulejos. Amiúde aparecem como placas que indicam as ruas. Rua Alegre é um exemplo aqui em Lisboa. Uma placa retangular de seis azulejos colocada num muro indica o nome da rua. As duas palavras parecem centralizadas uma sobre a outra numa elegante disposição de letras azuis sobre um fundo branco. Tornando uma armação ao redor das beiradas do retângulo há um alegre desenho dourado entrelaçado de folhas verdes. Duas flores rosas adornam os cantos superiores.

      Os azulejos também aparecem como placas das portas e placas de números para as casas. Residências, antigas e novas, possuem decorativos revestimentos de ladrilhos. Nos povoados próximos de Lisboa é comum ver numa parede externa das casas caiadas a imagem do “santo” favorito do morador — em azulejos. Dentro das casas, também, seus olhos depararão com azulejos. Poderá vê-los como revestimento duma lareira, em pilastras para vasos de flores, ou como molduras para espelhos e quadros.

      Os azulejos de Portugal têm história antiga. O próprio nome pode ser significativo. Ao passo que alguns remontam sua origem a azul, outros sugerem que a palavra portuguesa se derivou do verbo árabe, zallaga, significando “ser suave, escorregadio”. No século 14, Portugal importou ladrilhos artísticos e coloridos da Andaluzia, na Espanha, onde havia forte influência moura ou árabe, tanto na arte como na linguagem. Pode-se ainda ver ladrilhos daquele período, tanto dentro como fora de prédios religiosos nas cidades de Córdova e Sevilha. Decorados nas cores verde, branco, azul, preto e creme, revelam formatos complexos de polígonos e estrelas, típicos do estilo mourisco-espanhol.

      A Espanha, porém, não é a única fonte dos azulejos. Grande parte dos ladrilhos decorativos revelam estilos orientais, fazendo lembrar a China. Há muitos séculos, exploradores portugueses transacionavam no delta de Cantão. Impressionados com a beleza da delicada porcelana chinesa, os exploradores trouxeram muitas para Lisboa. Os chineses gostavam muito de usar o azul sobre o branco ao decorar a porcelana, arranjo colorido este que vê com freqüência nos azulejos aqui em Portugal. No século 17, os holandeses fizeram excelente imitação do produto chinês. Portugal logo começou a importá-la dos holandeses também. Assim, nossos azulejos, ao passo que constituem um monumento à arte portuguesa, têm uma história antiga que incorpora modalidades artísticas de outras terras.

  • ‘Estádio revolucionário’
    Despertai! — 1976 | 22 de setembro
    • ‘Estádio revolucionário’

      Do correspondente de “Despertai!” no Havaí, EUA

      OS ESPORTISTAS em toda a terra estão bem a par da variedade de novos estádios e arenas esportivas construídas em muitas das principais cidades. Tais instalações amiúde interessam também às Testemunhas de Jeová. Isto não se dá por causa dum sobrepujante envolvimento nos esportes, mas porque, todo ano, usam estádios e grandes arenas para realizar assembléias cristãs. Por todo o globo, dezenas de milhares se reúnem nestes congressos para receber instruções práticas sobre como aplicar a Palavra de Deus em suas vidas e observar a costumeira encenação de empolgantes dramas bíblicos.

      Assim, havia interesse em várias partes na inauguração, em setembro de 1975, de um novo estádio esportivo ao ar livre no Havaí. O Star Bulletin, de Honolulu, citou seu arquiteto como afirmando: “O povo aqui vai ter um tipo revolucionário de estádio. Não existe nenhum outro igual a este no mundo.” O que o torna ímpar?

      Uma coisa que atrai grande atenção é que o estádio de US$ 27.000.000 (Cr$ 297.000.000,00) tem tribuna de honra ou social, móvel. Quatro grandes tribunas de armações de aço podem mover-se sobre “colchões de ar” em cima de pistas de concreto, a fim de adaptar o formato do estádio para jogos de futebol americano ou de beisebol, representações teatrais, grandes reuniões e congressos. Pode imaginar que maravilha é ter um estádio com a capacidade para 50.000 pessoas que pode ser disposto à vontade — os banheiros, bares e outras instalações normais movendo-se juntamente com as tribunas que os contêm.

      Outra caraterística que apresenta muitas possibilidades deleitosas é o marcador do escore. Ao invés de ter sido feito para simplesmente mostrar o escore e as estatísticas dum jogo, este novo marcador tem a capacidade de reproduzir imagens numa enorme tela. Qualquer imagem tomada pelas numerosas câmaras de vídeo-teipe voltadas para o campo pode ser apresentada na tela para que a maioria da assistência a veja. Os torcedores podem ver de imediato seu potencial relacionado à repetição instantânea dos momentos cruciais duma partida. Mas, o marcador também poderia ser usado para mostrar uma pessoa que profere um discurso, ou para projetar, em grande escala, qualquer divertimento ou ação feita num palco, tudo isso sendo sincronizado com o sistema sonoro do estádio.

      Tal aperfeiçoamento por certo testifica dos interessantes potenciais para reuniões, quer sejam esportivas, para diversão ou para educação.

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