BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • Ascensão
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • reino este do qual se tornou herdeiro, ficando- lhe “sujeitos anjos, e autoridades, e poderes”. (1 Ped. 3:22; Fil. 2:6-11; 1 Cor. 15:25; Heb. 10:12, 13; compare com Daniel 7:14.) Tendo “vencido o mundo” (João 16:33), Jesus tomou parte em cumprir a profecia do Salmo 68:18, ‘ascendendo ao alto e levando consigo cativos’, o significado do que Paulo explica em Efésios 4:8-12.

  • Asdode
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ASDODE

      [fortaleza, baluarte]. Uma das cinco cidades principais dos filisteus sob seus “senhores do eixo”, e, evidentemente, o centro religioso da Filístia, junto com sua adoração do deus falso, Dagom. As outras cidades eram Gate, Gaza, Ascalom e Ecrom. (Jos. 13:3) A moderna Asdode (Isdud) situa-se a uns 7 km do antigo sítio.

      É primeiramente mencionada em Josué 11:22 como o local de moradia, junto com Gaza e Gate, dos remanescentes dentre os gigantescos anaquins. Devido à elevação em que foi construída e sua posição na estrada militar que percorria a costa, desde o Egito até a Palestina, Asdode ocupava estratégica posição militar. No tempo da conquista israelita, foi designada, junto com suas aldeias suburbanas, a Judá (Jos. 15:46, 47); mas, evidentemente, acha-se incluída entre os “habitantes da baixada” que não puderam ser desapossados, “porque tinham carros de guerra com foices de ferro”. — Juí. 1:19.

      As cidades filistéias parecem ter estado no auge de seu poderio durante o tempo do Rei Saul (1117-1077 A.E.C.). Antes do reinado de Saul, os filisteus infligiram severa derrota aos israelitas em Ebenezer e capturaram a arca do pacto, que então transportaram para Asdode e colocaram no templo de Dagom, junto com a imagem do seu deus. Depois de duas humilhações miraculosamente impostas à imagem de Dagom, os asdoditas começaram então a sentir uma praga de hemorróidas de tamanha gravidade a ponto de gerar o pânico entre eles. Uma conferência dos senhores do eixo filisteus resultou na transferência da Arca para a cidade de Gate, com a resultante extensão da praga até lá. Em questão de sete meses a Arca já estava sendo devolvida a Israel, acompanhada de uma oferta de ouro. — 1 Sam. 5:1 a 6:18; veja FILÍSTIA, FILISTEUS.

      Embora o Rei Davi impusesse várias derrotas aos filisteus, as cidades principais deles, evidentemente, continuaram independentes até o tempo do Rei Uzias (829-777 A.E.C.). Uzias é descrito como o fabricante de “máquinas de guerra” (2 Crô. 26:15), e 2 Crônicas 26:6 nos conta que Uzias “passou a sair e a lutar contra os filisteus, e a romper pela muralha de Gate, e pela muralha de Jabné, e pela muralha de Asdode, construindo depois cidades no território de Asdode e entre os filisteus”.

      Evidentemente, o território de Asdode não continuou sob o controle judeu, pois, em períodos posteriores, há inscrições que mostram que o Rei Sargão, assírio, depôs Azuri, rei local, e colocou Ahimiti em lugar dele. Uma revolta fez com que Sargão realizasse uma campanha contra a Filístia, conquistando Gate, “Asdudu” (Asdode) e “Asdudimmu” (Asdode-sobre-o-Mar, evidentemente um local distinto, situado à beira- mar). Esta pode ser a campanha mencionada em Isaías 20:1, e um cumprimento parcial da profecia de Amós 1:8. No século seguinte, Heródoto registra que Asdode foi submetida a um cerco que durou 29 anos, lançado contra a cidade pelo Faraó Psamético I, durante o reinado de Assurbanipal. — Herodotus (Heródoto), Livro II, sec. 157.

      Um prisma de pedra de Senaqueribe, da Assíria, fala de “Mitinti de Asdode” como lhe trazendo custosas dádivas e lhe rendendo obediência, e adiciona a respeito do Rei Ezequias, de Judá (745-716 A.E.C.): “As suas cidades [as de Ezequias], que eu saqueei, levei de seu país e dei-as a Mitinti, rei de Asdode.” Asdode parece ter estado numa condição debilitada na época de Jeremias (depois de 647 A.E.C.), de modo que ele falou do “restante de Asdode”. (Jer. 25:20) Nabucodonosor, cuja regência começou em 625 A.E.C., menciona o rei de Asdode como um dos presos na corte babilônica. — Compare com Sofonias 2:4.

      No período pós-exilico, Asdode ainda era um foco de oposição aos israelitas (Nee. 4:7), e Neemias repreendeu severamente os judeus que se haviam casado com asdoditas, resultando em filhos que ‘falavam asdodita, e não havia nenhum deles que soubesse falar judaico’. (Nee. 13:23, 24) Durante o período macabeu, a idólatra Asdode (chamada “Azoto”) ficou sob ataque de Judas Macabeu, por volta de 163 A.E.C., e, mais tarde, da parte do irmão de Judas, Jônatas, por volta de 148 A.E.C., o templo de Dagom sendo incendiado neste segundo ataque. — 1 Macabeus 5:68; 10:84.

      A cidade foi reconstruída pelos romanos por volta do ano 55 A.E.C., e era geralmente conhecida pelo seu nome grego, Azoto. Filipe, o evangelista, passou por Asdode em sua viagem de pregação, registrada em Atos 8:40.

  • Asenapar
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ASENAPAR

      [Assur é o criador do herdeiro].

      Este nome aparece numa parte do livro de Esdras (4:10) registrada em aramaico, e é evidentemente uma versão apocopada do nome do rei assírio Assurbanipal, e, igual ao idioma persa, que não tem a letra l, substitui o l final pelo r. Em grego, ele era chamado “Sardanapalo” e, em latim, “Sardanapalus”. Uma base adicional da aplicação do nome a Assurbanipal é a referência, em Esdras 4:9, 10, aos habitantes de Susa (capital de Elão) como sendo transplantados por Asenapar para Samaria. (Compare com 2 Reis 17:24-28.) A história mostra que Assurbanipal foi o único rei assírio em condições de executar tal medida com respeito aos habitantes de Elão.

      Assurbanipal era filho de Esar-Hadom (Esd. 4:2) e neto do poderoso Senaqueribe. Parece ter sido contemporâneo do Rei Manassés, de Judá (716-661 A.E.C.), cujo nome é encontrado num prisma de Assurbanipal, alistando uns vinte reis como tributários da Assíria. (Compare com 2 Crônicas 33:10-13.) Debaixo dele, a Assíria atingiu seu maior auge. Evidentemente designado príncipe herdeiro uns três ou quatro anos antes, Assurbanipal ascendeu ao trono da Assíria quando seu pai faleceu; seu irmão, Samas-sum-iuquin, ascendeu ao trono subordinado de Babilônia. Há grande incerteza quanto à duração do reinado de Assurbanipal.

      Assurbanipal sufocou um levante no Egito, conquistou e saqueou a cidade de Tebas (Nô-Amom; compare com Naum 3:8-10). Mais tarde, travou um conflito prolongado com seu irmão, o rei de Babilônia, e, depois de subjugar Babilônia, destruiu Susa, capital de Elão. Esta conquista é que constitui a base histórica para relacioná-lo com o Asenapar de Esdras 4:9, 10.

      Assurbanipal é melhor conhecido, porém, por seus interesses literários, tendência ímpar entre os formidáveis monarcas assírios. A partir de 1845 E.C., as escavações revelaram uma grande biblioteca constituída por Assurbanipal em Nínive, com uns 22.000 textos e tabuinhas de argila. Numa das inscrições, ele diz a respeito de si mesmo: “Eu, Assurbanipal, aprendi a sabedoria de Nabu, toda a arte de escrita em tabuinhas de argila. . . . Recebi a revelação do sábio Adapa, o tesouro oculto da arte da escrita. . . . Considerei os céus com mestres eruditos. . . . Li as belas tabuinhas de argila de Sumer e a obscura escrita acadiana, que é difícil de dominar. Alegrei-me com a leitura das inscrições em pedra do tempo antes do dilúvio.” — Light from the Ancient Past (Luz do Passado Remoto; 1946), Jack Finegan, p. 181.

      Assurbanipal enviou escribas a todos os templos antigos de Babilônia para copiarem as obras literárias que havia neles. Entre os textos encontrados na sua biblioteca real acham-se os das narrativas babilônicas sobre a Criação e o Dilúvio. Além de encantamentos, orações e hinos, os milhares de escritos cuneiformes incluem tratados sobre história, geografia, astronomia, tábuas matemáticas, medicina, gramática, bem como documentos comerciais envolvendo contratos, vendas e empréstimos. Algumas das tabuinhas só tinham 6,5 cm2, ao passo que outras mediam 38 por 22 cm. São consideradas como a fonte principal da informação para a história secular sobre o Império Assírio e seus monarcas.

      É incerta a informação histórica sobre o fim do reinado de Assurbanipal. Tratando disso, o Interpreteis Dictionary of the Bible (Dicionário Bíblico do Intérprete; Vol. 1, p. 257), diz: “Com o ano 639, cessam as fontes para a história assíria, . . .Não se pode dar nenhuma explicação para este curioso sumiço. Com espantosa repentinidade, o Império desintegrou-se.” — Veja ASSÍRIA.

  • Aser
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ASER

      [felicidade]

      1. O oitavo filho de Jacó e o segundo de seus dois filhos com Zilpa, serva de Léia. (Gên. 35:26) Assim, o único irmão bilateral de Aser era Gade. Os quatros filhos e uma filha de Aser são alistados em 1 Crônicas 7:30, embora o nome de sua esposa não seja mencionado. Não era destacado entre os doze filhos de Jacó. No entanto, na profecia do leito de morte de seu pai, prometeu-se a Aser uma vida abençoada com abundância de ricos alimentos (Gên. 49:20), e a história de seus descendentes demonstra o cumprimento desta predição.

      2. O nome se aplica também à tribo que descendia de Aser. Um ano após o êxodo do Egito, os descendentes varões dessa tribo numeravam 41.500 (Núm. 1:41) e, por volta de trinta e nove anos depois, tinham aumentado para 53.400, tornando-se a quinta tribo mais numerosa. (Núm. 26:47) No acampamento de Israel, Aser ocupava a posição do lado N do tabernáculo, junto com as tribos de Dã e Naftali. — Núm. 2:25-30.

      Antes da entrada em Canaã, a bênção profética de Moisés predizia novamente uma posição próspera para Aser. A tribo iria, em sentido figurado, ‘mergulhar seu pé em azeite’. (Deut. 33:24, 25; compare com Jó 29:6.) Sua concessão territorial se estendia pelas planícies costeiras mediterrâneas, desde abaixo da aldeia de Dor, ao S do monte Carmelo, subindo até o limite N da Palestina, em Sídon. (Jos. 17:7-11; 19:24-31) Isto incluía algumas das terras mais férteis de toda a Palestina, onde os olivais produziam abundante azeite, ao passo que outras frutas também forneciam petiscos dignos de honrar uma mesa real. (Gên. 49:20; Deut. 33:24) Os territórios de Zebulão e Naftali situavam-se ao longo dos limites E de Aser, tendo Manassés e Issacar ao S e SE.

  • Ásia
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ÁSIA

      Nas Escrituras Gregas Cristãs, o termo Ásia é usado para se referir, não ao continente da Ásia, nem à península chamada Ásia Menor, mas à província romana que ocupava a parte ocidental daquela península.

      PRIMÓRDIOS HISTÓRICOS

      Os romanos obtiveram o controle da Ásia Menor de Antíoco, o Grande, por sua vitória em Magnésia (perto de Éfeso) em 190 A.E.C., e o território a O dos montes Tauro foi dado como recompensa ao aliado de Roma, o rei de Pérgamo. Em 133 A.E.C., quando morreu o Rei Átalo III, de Pérgamo, ele legou seu reino a Roma. A província romana da Ásia foi, depois disso, formada deste reino, e incluía os países mais antigos da Mísia, da Lídia, da Cária, e, às vezes, parte da Frígia, bem como as ilhas adjacentes. Era assim limitada pelo mar Egeu e as províncias da Bitínia, da Galácia (que abrangia parte da Frígia) e da Lícia. As fronteiras precisas, contudo, são difíceis de definir, devido a repetidas alterações.

      Inicialmente, a capital se localizava em Pérgamo,

Publicações em Português (1950-2026)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar