BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • “Um cadinho” de muitas culturas
    Despertai! — 1977 | 8 de agosto
    • em hospedarias providas pelo governo. Em resultado deste programa de imigração maciça, a população da Austrália quase que dobrou desde 1945.

      Mas, foi sábio reunir pessoas tão diversificadas? De início, os críticos declaravam que o programa de imigração acabaria em desastre. Lembraram que surgira grande amargura anteriormente entre os mineradores brancos e chineses, de ouro. Também, a importação de mão-de-obra barata para os campos açucareiros do norte tropical levou ao ressentimento latente contra os imigrantes de todas as nacionalidades que não fossem anglo-saxônicas. Será que a imigração planejada acirraria antigas divisões que supurariam e explodiriam em violência?

      De início, as ondas de imigrantes com suas línguas e culturas estranhas, bem como diferentes hábitos de trabalho, de vida e de alimentação, deveras provocaram alguns ressentimentos. Além dessas peculiaridades, os “novos australianos” (como vieram a ser chamados os imigrantes) às vezes trabalhavam mais rápido. Isto provocava o ressentimento entre alguns dos “velhos” trabalhadores australianos, talvez devido a se sentirem inseguros de conseguirem reter seus empregos. “Chamam-nos de estrangeiros, esses aussies (australianos)”, observou um lavrador português que se fixou em Carnavon, na ponta mais ocidental da Austrália. “Os aussies não gostam de nós porque trabalhamos muito produzindo legumes — tomates, pimentões, todos os tipos. Sabemos fazê-lo. Gostamos de trabalhar. Eu enviei 1.100 caixas de tomates esta manhã.”

      Além desses problemas, os de natureza psicológica afligiam alguns dos imigrantes. Para muitos, a mudança do modo de vida foi considerável. Saudades da terra natal eram comuns. Também, os filhos aprenderam inglês mais rapidamente que seus pais. Os jovens tinham de agir como intérpretes e assumir outras responsabilidades familiares para seus pais que não sabiam falar inglês. As crianças se viram divididas entre a estrita autoridade parental do sul da Europa e os modos livres da sociedade australiana.

      Benefícios de Muitas Culturas

      No todo, porém, não surgiram quaisquer dificuldades realmente graves. Os operários de diferentes nacionalidades verificaram que podiam aprender uns dos outros. Efetivamente, a indústria não se teria desenvolvido do modo como o fez se não houvesse imigrantes. Agora, não só o inglês, mas várias outras línguas saúdam os ouvidos nos lares australianos, bem como nas ruas.

      É comum as lojas conterem letreiros que indicam o número de línguas faladas por seus balconistas. O jornal da indústria metalúrgica em Wollongong, Nova Gales do Sul, possui seções em quatro idiomas diferentes. Isto satisfaz as necessidades de uns 20.000 empregados, cerca da metade dos quais são imigrantes de umas quarenta nacionalidades diferentes.

      As pessoas mais velhas, de vários grupos étnicos, tentam manter suas culturas separadas, dando mais cor e variedade ao cenário australiano. Há cidades italianas de plantações de cana-de-açúcar, aldeias pesqueiras gregas e vinhedos alemães. Pode-se encontrar aqui, nos “antípodas”, até mesmo um pagode chinês. Possui arquitetura ímpar, a ponto de merecer proteção governamental, concedida a prédios históricos.

      As Testemunhas de Jeová se deleitam de partilhar a verdade bíblica com seus vizinhos neste “cadinho”. Em muitas localidades, acham necessário levar publicações bíblicas em várias línguas quando pregam. Há vinte congregações grandes que cuidam das necessidades das pessoas que falam grego, italiano, espanhol, esloveno e árabe. Realizam-se também reuniões regulares em húngaro, português e sírio. Ouvir a verdade bíblica em suas línguas nativas tem feito que milhares de imigrantes efetuem grandes mudanças, ao harmonizarem sua vida com os princípios bíblicos.

      O povo da Austrália constitui uma sociedade multicultural tão complexa como qualquer outra que haja na terra. Todavia, quando um australiano estende a mão para cumprimentar um visitante com um caloroso: “Como vai, companheiro?”, o recém-chegado fica com a impressão de calorosa simplicidade. Não gostaria de vir visitar-nos dentro em breve?

  • Um exame dos conceitos hindus sobre a vida e a morte
    Despertai! — 1977 | 8 de agosto
    • Um exame dos conceitos hindus sobre a vida e a morte

      MEU, pai, um comerciante de destaque em Jamnagar, Índia, estava terrivelmente enfermo. Durante anos, sofria do coração, mas então surgiram complicações.

      Foi em fevereiro de 1976 que meu irmão mais velho, que mora no norte do estado de Nova Iorque, recebeu o chamado: ‘Venha para casa o mais rápido possível; dentro de uma semana.’ Ele me informou de imediato, e, dois dias depois, tomávamos um avião no Aeroporto Kennedy, de Nova Iorque.

      Várias coisas tinham acontecido desde a minha última visita à minha casa, há oito anos. Logo que me acomodei na poltrona, para o longo vôo, muitas idéias me surgiram na mente.

      Formação e Reflexões

      Papai me enviara a uma universidade nos Estados Unidos no início dos anos 60. Embora tivesse sido educado como hindu, depois de formado, meus conceitos religiosos começaram a mudar, quando comecei a estudar a Bíblia. Com o tempo, eu e papai nos correspondemos bastante sobre isso. Papai era profundamente religioso; com efeito possuía um guru pessoal. Quando menino posso lembrar-me de casa por várias semanas a fio, todo ano, para na cordilheira do Himalaia.

      Assim, enquanto nosso jato roncava monotonamente através da noite, minhas idéias se concentravam na condição do papai. Ficava imaginando: O que ele pensaria agora sobre a vida após a atual existência? Quão forte seriam suas convicções, em sua condição crítica?

      Refleti nas coisas que papai me escrevera. Por exemplo, numa carta de agosto de 1973, escreveu: “A força derivada do conhecimento de Brama, ou Suprema Realidade, é superior a qualquer outra força. . . . A verdadeira força é a que não

Publicações em Português (1950-2026)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar