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O cultivador de pimenta de Sarauaque — fornecedor de especiaria para a sua mesaDespertai! — 1978 | 8 de abril
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comerciantes ou aos exportadores, que a comprarão à taxa da bolsa do dia.
Alguns cultivadores de pimenta, em pequena escala, que vivem em áreas remotas, são obrigados, porém, a vender seu produto na loja do povoado mais próximo. Às vezes, os caminhos até suas plantações são estreitos demais para uma camioneta e, assim, as sacas pesadas têm de ser colocadas numa bicicleta e transportadas, uma a uma, até a estrada mais próxima. Ainda outros produtores levam seu produto pelo rio até ao armazém. Nesses casos, o comerciante fornece aos lavradores os artigos domésticos, ferramentas e fertilizante, em troca da pimenta que os lavradores trazem ao armazém. Os cultivadores avisam ao comerciante quando ele deve vender. Usualmente a relação entre as partes envolvidas é cordial. No entanto, já ouvi meu irmão contar casos em que o comerciante explora o cultivador de pimenta.
Não faz muitos anos, também, papai transportava de bicicleta a sua pimenta. Os tempos mudaram, e, agora, temos pequeno furgão próprio. Levamos nossa pimenta e outros produtos para o Armazém Principal em Kuching. Isto nos habilita a ganhar alguns dólares extras por vendermos aos exportadores. Alguns destes exportadores conseguem comercializar diretamente com compradores do ultramar.
Sem dúvida, a maior parte das bagas serão enviadas para Cingapura, onde os negociantes com pimenta classificam especialmente a pimenta segundo as especificações estabelecidas por agências tão importantes como a Associação Americana de Comerciantes de Especiarias.
Na verdade, nós, os cultivadores de pimenta gozamos de saudável vida ao ar livre, bem como da satisfação em nosso trabalho. Embora estejamos bem longe de ser ricos de bens materiais, derivamos prazer em cultivar esta especiaria um tanto especial que serve tão bem como condimento. Da próxima vez que apimentar sua comida, pense em mim. Quem sabe? Essa mesmíssima pimenta poderá bem ter sido cultivada em nossa plantação em Sarauaque.
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Venha passear no meu balãoDespertai! — 1978 | 8 de abril
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Venha passear no meu balão
MUITOS de nós já gozamos a experiência de voar de avião. Talvez fosse um aviãozinho monomotor que voava a 160 quilômetros por hora. Ou, talvez, fosse uma aeronave comercial que cruzava os céus a uns 960 quilômetros horários. A vista é sempre emocionante. Mas, como é que muitos de nós já voamos num aparelho que viaja a apenas de 8 a 9 km/h, não faz barulho e pode voar bastante baixo a ponto de nos deixar colher uma maçã duma árvore?
Impossível? Por que não vem ver por si mesmo? Venha comigo dar um passeio em meu lindo balão.
Primeiro, Uma Palavrinha Sobre os Balões
Dois tipos básicos de balões são utilizados hoje. Para subir em direção ao céu, o balão de gás — bem semelhante a uma bola de hélio duma criança num circo — depende dum gás mais leve que o ar. Poderá ser o hidrogênio ou o hélio.
Hoje andaremos no outro tipo, o balão de ar quente. Para impulsioná-lo para o alto, simplesmente aquecemos o ar dentro dele. Uma espiada nas fagulhas que sobem duma fogueira de acampamento mostra que o ar quente sobe.
Admitidamente, há perigos ligados a andar de balão. Não faz muito tempo, no estado da Geórgia, EUA, um piloto ou aeróstata dum balão de ar quente morreu quando seu aparelho se chocou com um fio de alta tensão. Tanto o piloto como seu passageiro foram jogados a 9 metros, no solo. O passageiro conseguiu sobreviver ao acidente, mas sofreu fraturas das costelas. Isto não é mencionado para assustá-lo. No entanto, sublinha a importância de se ter bom juízo e de se manter alerta.
Vamos Passear!
Começamos a inflar nosso balão às 5,30 da manhã. O aeróstata tem um grande inimigo — os ventos fortes. Assim, pela manhã, usualmente a parte mais calma do dia, é quando saímos voando.
Pule dentro de seu carro e me siga, não até o aeroporto, mas até pequeno sítio, logo nos limites da cidade. Quando não está inflado, o balão todo pode caber num pequeno reboque puxado pelo meu carro. E qualquer área de cerca do tamanho de meio campo de futebol torna-se nosso aeroporto particular.
Ajude-me a retirar a cesta ou barquinha e o balão do reboque, e o espalharemos no chão, a fim de prepará-lo para inflá-lo. Ao começarmos a estender o balão, ou invólucro, a pessoa começa a avaliar seu enorme tamanho. Ora, temos aqui mais de 900 metros de náilon leve e quase 6 quilômetros de cordas! Quando finalmente inflado, o balão terá mais de 24 metros de altura por 15 metros de largura!
Ao enchermos o invólucro de ar frio, usando uma ventoinha, o balão começa a “respirar” ou inchar, mostrando suas muitas cores admiráveis. Logo começamos a aquecer o ar, e o invólucro começa a “viver”. Agora está bem acima de nossa cabeça, ao nos colocarmos na barquinha, ou gôndola, suspensa do balão por meio de cabos.
Começa então a me perguntar: ‘Quando é que partimos?’ Mas, nem chega a terminar a pergunta quando reparar que a terra está ‘afastando-se’. Diferente das sensações obtidas em outros aparelhos, não se sente a movimentação ou vibração no balão. Por isso, é a terra, ao invés do balão, que parece mover-se.
Ao olharmos as árvores e os campos lá embaixo, não há palavras para descrever tal experiência. Visto que não podemos dirigir o balão, vamos para onde o vento nos leva. É muitíssimo gostoso voar a baixas altitudes, por volta de 150 metros. Dessa altitude, ouvimos os cães ladrarem e as crianças gritarem, rirem e nos chamarem — até mesmo pedindo uma carona. Ao continuarmos flutuando no ar, passamos por uma colina e observamos uma família de cervos saltitando pela floresta.
A Descida
O tempo passa rápido demais! Ora, antes que nos demos conta, já estivemos voando por duas horas! Nosso combustível de gás propano, usado para aquecer o ar dentro do balão, já quase que se esgotou. Assim, iniciamos a descida e procuramos um campo amplo. Uma vez no solo, puxo uma longa corda ligada ao topo do invólucro. Esta abre o topo, deixando escapar o ar quente. Levamos cerca de meia hora para inflar o balão. Mas, são necessários apenas doze segundos para fazer com que fique rente ao chão.
Nosso vôo já terminou, mas as recordações dele permanecem. Flutuar como uma borboleta, passando raspando pelo topo das árvores — tais experiências não serão logo esquecidas. Fizemos um passeio memorável em meu lindo balão. — Contribuído.
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Ajuda ao Entendimento da BíbliaDespertai! — 1978 | 8 de abril
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Ajuda ao Entendimento da Bíblia
[A matéria que segue foi selecionada de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]
ARÃ [altiplano, alto, exaltado].
1. O último filho alistado dentre os cinco filhos de Sem. Arã e seus quatro filhos, Uz, Hul, Géter e Más constituíram cinco das setenta famílias pós-diluvianas e seus descendentes eram os arameus e os sírios. — Gên. 10:22; 1 Crô. 1:17.
2. O filho de Quemuel e neto de Naor, este último sendo irmão de Abraão. Arã era, portanto, sobrinho-neto de Abraão e primo em um tanto afastado grau de Isaque. Rebeca, filha do tio de Arã, Betuel, era prima em primeiro grau de Arã. A família de Noar não partiu da Mesopotâmia junto com Abraão, mas, anos depois, “Abraão recebeu a notícia” da progênie de Naor, inclusive notícias de Arã. — Gên. 22:20-23; 11:27, 31; 24:4, 10.
3. Um dos quatro filhos de Semer, da tribo de Aser, estando alistado entre os “cabeças da casa dos seus antepassados, homens selecionados, poderosos, valentes, cabeças dos maiorais”. (1 Crô. 7:34, 40) Tanto Arã como seu pai nasceram no Egito, visto que seu avô e o seu bisavô eram contados entre a prole de Jacó que “vieram ao Egito”. — Gên. 46:8, 17.
4. Na Versão Almeida (revista e atualizada), Arã, sob a forma Arão, ocorre em Mateus 1:3, 4 e como Arni em Lucas 3:33. — Veja ARNI; RÃO N.º 1.
[ARNI. Pessoa citada nominalmente entre os ancestrais humanos de Jesus Cristo. Presumivelmente, uma variante do equivalente grego do nome hebraico RÃO; na Septuaginta (tradução de Bagster), o nome hebraico Rão é vertido Arã. — Luc. 3:33; 1 Crô. 2:10; veja RÃO N.º 1.
Rão (alto).
1. Um descendente de Judá por meio de Peres e Escom, que vivia enquanto Israel estava no Egito. Embora Rão pelo que parece, não fosse o primeiro filho de Esrom, a genealogia de Rão, que leva à linhagem davídica, é alistada primeiro entre os três filhos de Esrom. (1 Crô. 2:4, 5, 9-17, 25) Tendo Nasom, Boaz e Davi entre seus descendentes, Rão era um ancestral de Jesus. (Núm. 1:7; Rute 4:18-22; Mat. 1:3, 4) Seu nome é soletrado Arni (Arã em alguns manuscritos) na genealogia de Jesus alistada por Lucas. — Luc. 3:33.
2. O primogênito de Jerameel, e sobrinho do N.º 1 acima. Tornou-se pai de três filhos. — 1 Crô. 2:9, 25, 27.
3. Fundador da família de Eliú. — Jó 32:2.]
5. O nome “Arã” é usado em sentido geográfico, sozinho ou em conjunto com outros termos, para referir-se às regiões em que se concentravam os descendentes de Arã.
Arã, usado sozinho, aplica-se basicamente à Síria e é assim traduzido, em geral. (Juí. 10:6; 2 Sam. 8:6, 12; 15:8; Osé. 12:12) Incluía então a região que ia desde as montanhas do Líbano através da Mesopotâmia, e dos montes Tauro, ao N, até Damasco, e mais além, no S. — veja SÍRIA.
Arã-Naaraim (Sal. 60, título) significa literalmente “Arã dos dois rios”, sendo geralmente traduzida pela palavra grega de significado relacionado, “Mesopotâmia”. Os dois rios eram o Eufrates e o Tigre. Estêvão fala de Abraão viver na Mesopotâmia, enquanto ainda estava em Ur dos Caldeus (Atos 7:2), e, quando enviou seu servo para procurar uma esposa para Isaque,
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