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  • Bater (Espancar)
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    • as roupas exteriores dela. (Atos 16:22, 23) Usavam também o açoite. A vítima era estendida, pelo que parece, com as mãos atadas a um poste por meio de correias de couro. (Atos 22:25, 29) Era ilegal açoitar um cidadão romano. As leis porcianas e sempronianas, de 248 A.E.C. e de 123 A.E.C., respectivamente, isentavam os cidadãos romanos do açoite. — Atos 22:25.

      O instrumento mais terrível de açoite era conhecido como flagellum (flagelo). Consistia em um cabo ao qual se prendiam várias cordas ou tiras de couro. Tais tiras se tornavam pesadas mediante vários pedaços dentados de osso ou de metal, para tornar o golpe mais doloroso e eficaz.

      O número de golpes ficava inteiramente a critério do comandante. Dependendo da maldade do executor do espancamento, os golpes eram aplicados às costas, e, às vezes, até nos lombos, na face ou no abdome. Não era incomum uma vítima morrer debaixo de tal flagelação. Os romanos usavam o flagelo, às vezes, para ‘examinar’ vítimas, a fim de obter confissões ou testemunho. — Atos 22:24.

      A punição de flagelação usualmente antecedia o pendurar numa estaca. Depois que Pilatos cedeu ao clamor insistente dos judeus para que Jesus fosse pendurado na estaca, e libertou Barrabás, diz-se-nos: “Naquela ocasião, portanto, Pilatos tomou Jesus e o açoitou.” (João 19:1; Mat. 20:19; 27:26; Mar. 15:15) Jesus disse a seus discípulos que, por causa do seu nome, eles seriam espancados nas sinagogas. (Mar. 13:9) Esta profecia foi cumprida inúmeras vezes. Alguns dos apóstolos foram presos e conduzidos perante o Sinédrio judeu, e foram açoitados depois de não concordarem em parar a sua obra de pregação. (Atos 5:40) Saulo, que depois se tornou o apóstolo Paulo, era um feroz perseguidor dos cristãos, antes de converter-se, encarcerando-os e açoitando-os em uma sinagoga após outra. (Atos 22:19) O próprio Paulo, ao tornar-se cristão, recebeu muitos açoites da parte dos judeus. — 2 Cor. 11:24; Atos 21:32.

  • Bate-rabim
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    • BATE-RABIM

      [filha das multidões, ou, das muitas]. No Cântico de Salomão, os olhos da virgem sulamita são assemelhados às “lagoas de Hésbon, junto ao portão de Bate-Rabim”. (7:4) Hésbon era uma cidade do território de Gade, mas designada aos levitas. (Jos. 21:38, 39) Ao passo que alguns crêem que Bate-Rabim seja o nome dum portão de Hésbon que dá para a cidade de Rabá (a moderna Amã) ao NE, outros sugerem que Bate-Rabim (filha das multidões) é usado figuradamente para significar a própria cidade populosa de Hésbon, e que o portão é assim chamado por causa das multidões que passavam por ele, entrando e saindo da cidade, ou reunindo-se junto ao portão para uma assembléia. Ao redor das presentes ruínas da cidade, ainda resta evidência de antigos tanques, bem como dum grande reservatório. A descrição poética fornece um quadro adequado da beleza límpida e serena vista nos olhos cintilantes da sulamita, o portão da cidade talvez representando a testa.

  • Bate-seba
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    • BATE-SEBA

      [filha dum juramento; filha da abundância]. Filha de Elião (Amiel, 1 Crô. 3:5); possivelmente, uma neta de Aitofel. (2 Sam. 11:3; 23:34) Primeiro foi esposa de Urias, o Hitita, um dos homens poderosos de Davi; mais tarde casou-se com Davi, depois de estar envolvida em um dos episódios mais negros da vida de Davi. — 2 Sam. 23:39.

      Em fins de um dia primaveril, Bate-Seba se banhava, quando um vizinho, o Rei Davi, do terraço de seu palácio, avistou esta linda mulher, descrita como tendo “aparência muito boa”. Ao saber que o marido dela estava longe, na guerra, o rei apaixonado mandou que trouxessem Bate-Seba ao palácio, onde coabitou com ela. “Mais tarde ela voltou para a sua casa” e, depois de algumas semanas, informou a Davi que estava grávida. Nisso, Davi maquinou mandar Urias dormir com sua esposa, para encobrir o adultério, mas, quando tal plano falhou, o rei conseguiu fazer que Urias fosse morto em batalha. Passado o período de pranto dela — provavelmente de uma semana (1 Sam. 31:13) — Bate-Seba tornou-se esposa de Davi e teve o filho. — 2 Sam. 11:1-27.

      “Mas a coisa . . . parecia má aos olhos de Jeová.” Seu profeta Natã censurou o rei, por meio de uma ilustração, em que ele apresentava Bate-Seba como a ‘única cordeira’ do homem pobre, Urias, que o rico, Davi, tomou para satisfazer um visitante. Com grande pesar, Davi se arrependeu (Salmo 51), mas, por decreto divino, morreu o seu filho adulterino, que permaneceu sem nome. Anos depois, Davi passou por adicional angústia devido a seu pecado, suas próprias concubinas sendo maculadas por seu filho Absalão. — 2 Sam. 11:27 a 12:23; 16:21, 22.

      Bate-Seba derivou conforto de seu marido arrependido, dirigindo-se repetidas vezes a ele como “meu senhor”, como Sara fizera com seu marido (1 Reis 1:15-21; 1 Ped. 3:6), e, com o tempo, lhe deu outro filho, chamado Salomão, a quem Jeová amou e abençoou. (2 Sam. 12:24, 25) Ela também teve três outros filhos, Siméia, Sobabe e Natã, este último sendo um antepassado da mãe de Jesus, Maria. Visto que José descendia de Salomão, os antepassados de ambos os genitores terrestres de Jesus remontavam a Bate-Seba, bem como a Davi. — 1 Crô. 3:5; Mat. 1:6, 16; Luc. 3:23, 31.

      Bate-Seba se destaca novamente, no relato, perto do fim do reinado de 40 anos de Davi. Davi lhe jurara: “Salomão, teu filho, é quem se tornará rei depois de mim.” Assim, quando Adonias, o meio-irmão mais velho de Salomão, tentou usurpar o trono, pouco antes da morte da Davi, Bate-Seba, por sugestão do profeta Natã, lembrou a Davi o seu juramento. Imediatamente, Davi entronizou Salomão, e Bate-Seba tornou-se assim a rainha-mãe. — 1 Reis 1:5-37.

      Depois de o trono de Salomão ter sido firmemente estabelecido, Bate-Seba compareceu perante ele como influente intermediária, fazendo uma solicitação a favor de Adonias. Salomão “se levantou imediatamente para ir ao encontro dela e curvou-se diante dela”, e ordenou que se colocasse um trono para sua mãe, “para que se sentasse à sua direita”. — 1 Reis 2:13-25.

  • Batismo
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    • BATISMO

      [Gr. , báptisma, o processo de imersão, inclusive a submersão e a emergência; de bápto, mergulhar]. Na Bíblia, “imergir” é o mesmo que “batizar”. Em ilustração disto, The Holy Bible, An Improved Edition (A Bíblia Sagrada, Edição Aprimorada), editada em 1913, traduz Romanos 6:3, 4 como segue: “Ou, sois ignorantes de que todos nós, que fomos batizados (imersos) em Cristo Jesus, fomos batizados (imersos) em sua morte? Por conseguinte, fomos sepultados junto com ele mediante nosso batismo (imersão) em sua morte.” (Veja também Rotherham, em inglês; ED; PIB, margem.) Isto é devidamente apropriado, pois a palavra “batizar” é tirada da palavra grega bapttzein, que significa “mergulhar, submergir”. [A Greek-English Lexicon (Léxico Greco-Inglês), de Liddell e Scott, Vol. I, reimpressão de 1948] A Septuaginta grega usa uma forma da mesma palavra para “mergulhar”, em Levítico 14:16. Quando a pessoa é imersa em água, é temporariamente “sepultada” da vista e então é erguida.

      Consideraremos quatro aspectos diferentes do batismo, junto com questões relacionadas: (1) o batismo de João, (2) o batismo em água de Jesus e de seus seguidores, (3) o batismo em Cristo Jesus e em sua morte, (4) o batismo com fogo.

      O BATISMO DE JOÃO

      O primeiro humano autorizado por Deus a realizar o batismo em água foi João, filho de Zacarias e de Elisabete. (Luc. 1:5-7, 57) O próprio fato de que era conhecido como “João Batista” ou “o batizador” (Mat. 3:1; Mar. 1:4) subentende que o batismo ou imersão em água veio à atenção do povo especialmente por meio de João, e as Escrituras provam que seu ministério e seu batismo provinham de Deus; não se originavam de João. Suas obras foram preditas pelo anjo Gabriel como procedentes de Deus (Luc. 1:13-17), e Zacarias profetizou pelo espírito santo que João seria um profeta do Altíssimo, para aprontar os caminhos de Jeová. (Luc. 1:68-79) Jesus confirmou que o ministério e o batismo de João procediam de Deus. (Luc. 7:26-28) O discípulo Lucas registra que “veio a declaração de Deus a João, filho de Zacarias, no ermo. Ele percorreu assim . . . pregando o batismo”. (Luc. 3:2, 3) O apóstolo João declara sobre ele: “Surgiu um homem enviado como representante de Deus; seu nome era João.” — João 1:6.

      Por compararmos várias traduções de Lucas 3:3, obtemos maior entendimento do significado do batismo de João. João veio “pregando o batismo em símbolo de arrependimento para o perdão de pecados” (NM); “batismo condicionado ao arrependimento” [A Transiation in the Language of the People (Tradução na Linguagem do Povo)]; “batismo de arrependimento para a remissão dos pecados” (PIB); “batismo em sinal de arrependimento, para o perdão de pecados” (NEB); “Abandonem seus pecados, sejam batizados, e Deus perdoará vocês.” (BLH) Tais traduções tornam claro que o batismo não lavava os pecados, mas que o arrependimento e a mudança do modo de agir o fazia, e que o batismo era símbolo disso.

      O batismo realizado por João, por conseguinte, não era uma purificação especial da parte de Deus mediante seu servo João, e sim uma demonstração pública e um símbolo do arrependimento do indivíduo quanto a seus pecados contra a Lei, que devia levá-lo a Cristo. (Gál. 3:24) João, destarte, preparou um povo para ‘ver o meio salvador de Deus’. (Luc. 3:6) Sua obra serviu para “aprontar para Jeová um povo preparado”. (Luc. 1:16, 17) Tal obra tinha sido profetizada por Isaías e Malaquias. — Isa. 40:3-5; Mal. 4:5, 6.

      João sabia que suas obras eram meramente uma preparação do caminho diante do Filho de Deus e Messias, e daria lugar ao ministério maior Dele. A razão do batismo de João era que o Messias pudesse tornar-se manifesto a Israel. (João 1:31) Segundo João 3:26-30, o ministério do Messias aumentaria, mas o ministério de João devia decrescer. Aqueles que foram batizados pelos discípulos de Jesus durante o ministério terrestre de Jesus, e que, por conseguinte, tornaram-se também discípulos de Jesus, foram batizados em símbolo do arrependimento, conforme o batismo de João. — João 3:25, 26; 4:1, 2.

      O BATISMO DE JESUS EM ÁGUA

      O batismo do próprio Jesus, segundo realizado por João, tinha necessariamente de ter um significado e um propósito bem diferentes do “batismo de João”, visto que Jesus “não cometeu pecado, nem se achou engano na sua boca”. (1 Ped. 2:22) Assim, não podia submeter-se a um ato que simbolizasse o arrependimento. Sem dúvida, foi por este motivo que João objetou batizar Jesus. Mas Jesus disse: “Deixa por agora, pois assim é apropriado que executemos tudo o que é justo.” — Mat. 3:13-15.

      Lucas declara que Jesus estava orando por ocasião de seu batismo. (Luc. 3:21) Ademais, o escritor da carta aos Hebreus afirma que,

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