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    • estendeu especial favor aos judeus por cerca de três anos e meio mais. Durante este tempo, os discípulos de Jesus limitaram sua pregação aos judeus, aos prosélitos judeus e aos samaritanos. Mas por volta de 36 E.C., Deus orientou Pedro a dirigir-se à casa do gentio Cornélio, um oficial de exército, romano, e, por derramar seu espírito santo sobre Cornélio e sua casa, mostrou a Pedro que os gentios podiam então ser aceitos para o batismo em água. (Atos 10:34, 35, 44-48) Visto que Deus não mais reconhecia o pacto da Lei com os judeus circuncidados, mas agora só reconhecia seu novo pacto mediado por Jesus Cristo, os judeus naturais, quer circuncidados quer incircuncisos, não mais eram considerados por Deus como estando em qualquer relação especial com Ele. Não podiam conseguir uma condição especial com Deus por observarem a Lei, que não era mais válida, nem pelo batismo de João, que tinha que ver com a Lei, mas tinham de aproximar-se de Deus pela fé em seu Filho, e ser batizados em água, em nome de Jesus Cristo, a fim de obterem o reconhecimento e o favor de Jeová. — Veja SETENTA SEMANAS.

      Por conseguinte, após 36 E.C., todos, judeus e gentios, têm tido a mesma posição aos olhos de Deus. (Rom. 11:30-32; 14:12) As pessoas das nações gentias, exceto as que eram prosélitos judeus circuncidados, não estavam no pacto da Lei e nunca tinham sido um povo que mantinha uma relação especial com Deus, o Pai. Agora se lhes estendia a oportunidade, como indivíduos, de se tornarem povo de Deus. Antes de poderem ser batizadas em água, portanto, tinham de achegar-se a Deus como crentes no seu Filho, Jesus Cristo. Daí, segundo o exemplo e a ordem de Cristo, deviam submeter-se apropriadamente ao batismo em água. — Mat. 3:13-15; 28:18-20.

      NENHUM BATISMO DE BEBÊS

      Tendo-se em vista que ‘ouvir a palavra’, ‘abraçar de coração a palavra’ e ‘arrepender-se’ precedem o batismo em água (Atos 2:14, 22, 38, 41), e que o batismo exige que o indivíduo faça uma decisão solene, é evidente que a pessoa precisa ter, pelo menos, idade para poder ouvir, crer e fazer tal decisão.

      O historiador religioso Neander escreve, sobre os cristãos do primeiro século, “que a prática do batismo de bebês era desconhecida neste período. . . . Que não foi senão num período bem posterior (pelo menos, certamente, não antes do) de Irineu [140-204 E.C.], que surgiu um vestígio do batismo de bebês, e o fato de que se tornou reconhecido pela primeira vez como tradição apostólica, no decurso do terceiro século, é evidência contrária, ao invés de favorável, à admissão de ter origem apostólica”.

      A IMERSÃO COMPLETA É O ÚNICO BATISMO APROPRIADO

      Segundo a definição de batismo, conforme expressa anteriormente, torna-se claro que o batismo é a completa imersão ou submersão em água, e não mero derramamento ou aspersão de água. Os exemplos bíblicos de batismo corroboram este fato. Jesus foi batizado num rio de tamanho apreciável, o Jordão, e, depois de ser batizado, ‘subiu da água’. (Mar. 1:10; Mat. 3:13, 16) João escolheu um local, no vale do Jordão, perto de Salim, para batizar, “porque havia ali uma grande quantidade de água”. (João 3:23) O eunuco etíope pediu para ser batizado quando chegaram a um “corpo de água”. Ambos “desceram à água”. Depois disso, ambos ‘saíram da água’. (Atos 8:36-40) Todos esses casos subentendem uma grande massa aquosa na qual se tinha de andar para entrar e sair dela, e não um pequeno tanque à altura dos tornozelos. Ademais, ser o batismo também usado para simbolizar o sepultamento indica a submersão completa. — Rom. 6:4-6; Col. 2:12.

      Outros historiógrafos mostram que os cristãos primitivos batizavam por imersão. Sobre este assunto The Catholic Encyclopedia (Enciclopédia Católica), Vol. II, ed. de 1907, pp. 261 e 262, declara: “A forma mais antiga usualmente empregada era, inquestionavelmente, a da imersão. . . . Na Igreja Latina, a imersão parece ter prevalecido até o século doze.” Larousse du XXe Siècle (Larousse do Século 20), uma enciclopédia amplamente conhecida na França, afirma: “Os primeiros cristãos recebiam o batismo por imersão em toda parte em que se encontrava água.” Outros historiadores também dão testemunho no mesmo sentido.

      BATISMO EM CRISTO JESUS E NA SUA MORTE

      Jesus sabia, por ocasião de seu batismo no rio Jordão, que iniciava um proceder sacrificial. Sabia que seu ‘corpo preparado’ tinha de ser submetido à morte, que tinha de morrer em inocência, como sacrifício humano perfeito, que valeria para resgatar a humanidade. (Mat. 20:28) Jesus entendia que tinha de mergulhar na morte, mas que seria ressuscitado no terceiro dia. (Mat. 16:21) Assim, assemelhou sua experiência a um batismo na morte. (Luc. 12:50) Explicou a seus discípulos que já estava passando por tal batismo durante seu ministério. (Mar. 10:38, 39) Foi batizado plenamente na morte ao ser mergulhado na morte, por ser pendurado na estaca de tortura em 14 de nisã de 33 E.C. A ressurreição de Cristo, efetuada por seu Pai, Jeová Deus, no terceiro dia, completou tal batismo, que incluía um levantamento. O batismo de Jesus na morte é inteiramente distinto e separado de seu batismo em água, pois ele já recebera completamente o batismo em água no início de seu ministério, ocasião em que seu batismo na morte apenas começava.

      Os fiéis apóstolos de Jesus Cristo foram batizados em água (João 1:35-37; 4:1), todos eles com o batismo de João. Mas ainda não tinham sido batizados com espírito santo quando Jesus indicou que deveriam também ser batizados com um batismo simbólico semelhante ao dele, um batismo na morte. (Mar. 10:39) Assim, o batismo em Jesus Cristo e na sua morte é algo diferente do batismo em água. Paulo expressou-se em sua carta à congregação cristã em Roma, dizendo: “Não sabeis que todos nós, os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?” — Rom. 6:3.

      BATIZADOS COM O OBJETIVO DE SEREM MORTOS

      O trecho de 1 Coríntios 15:29 é traduzido de forma variada pelos tradutores: “Por que se batizam eles então pelos mortos?” (AL); “porque, então, se fazem batizar por eles [os mortos]?” (CT); “a favor dos mortos?” (NEB) Alguns argúem que Paulo se referia ao costume do batismo substitutivo, isto é, de batizar substitutos vivos em lugar dos que morreram sem ser batizados. A existência de tal prática, quer por parte dos cristãos, quer por apóstatas, nos dias de Paulo, não pode ser comprovada, nem estaria de acordo com as exigências bíblicas de crença, de fé e de decisão pessoais por parte do indivíduo. O versículo (29) todo reza, na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas: “Senão, que farão os que estão sendo batizados com o objetivo de serem mortos? Se os mortos absolutamente não hão de ser levantados, por que estão sendo também batizados com o objetivo de serem tais?” As palavras de Paulo que seguem a tal declaração podem elucidar o assunto. Ele prossegue dizendo que ele e seus companheiros estavam em perigo a toda hora, e que ele mesmo encarava diariamente a morte. (1 Cor. 15:30, 31) De novo, isto traz à mente as declarações de Paulo em Romanos 6:3-5 e Filipenses 3:10, 11, quando indica que se submetia a uma morte semelhante à de Cristo, sendo sepultado mediante o batismo em sua morte, com a esperança duma ressurreição como a dele.

      BATISMO COM FOGO

      João Batista, quando muitos fariseus e saduceus vieram receber seu batismo, chamou-os de “descendência de víboras”. Ele falou do Vindouro e disse: “Este vos batizará com espírito santo e com fogo.” (Mat. 3:7, 11; Luc. 3:16) O batismo com espírito santo ocorreu conforme já foi descrito antes. O batismo fogoso não poderia ser, como alguns afirmam, as línguas de fogo em Pentecostes, pois os discípulos ali não foram imersos no fogo. (Atos 2:3) João disse a seus ouvintes que haveria uma divisão, haveria um ajuntamento do trigo, depois do que a palha seria queimada com um fogo que não podia ser extinguido. (Mat. 3:12) Ele indicou que o fogo seria, não uma bênção ou uma recompensa, mas porque ‘a árvore não produziu fruto excelente’. — Mat. 3:10; Luc. 3:9.

      Usando o fogo como símbolo de destruição, Jesus predisse a execução dos iníquos que ocorreria durante sua segunda presença, afirmando: “No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos. Do mesmo modo será naquele dia em que o Filho do homem há de ser revelado.” (Luc. 17:29, 30; Mat. 13:49, 50) Outros casos de o fogo representar, não uma força salvadora, mas uma força destruidora, são encontrados em 2 Tessalonicenses 1:8; Judas 7 e 2 Pedro 3:7, 10.

  • Bato
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    • BATO

      Uma medida líquida que equivale a um décimo de um ômer, e que corresponde a um efa, medida seca. (Eze. 45:10, 11) À base de fragmentos de jarros que traziam a denominação de “bato” em antigos caracteres hebraicos, tem-se calculado que a medida dum bato equivalia a 22 litros. Esta capacidade aproximada do bato se enquadraria melhor na descrição da Bíblia sobre o “mar de fundição” do que a do bato muito maior (c. 40 litros), derivada dos escritos de Josefo. — Veja MAR DE FUNDIÇÃO.

  • Bdélio
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    • BDÉLIO

      [Heb., bedhólahh; gr., bdéllion].

      Fragrante goma resinosa parecida à mirra quanto ao aspecto, e às vezes usada para adulterá-la. É obtida de uma árvore (Commiphora africana) encontrada no NO da África e na Arábia, e também de uma de um tipo relacionado, do NO da Índia. Trata-se dum gênero de pequenas árvores ou arbustos de aspecto matagoso, espinhento e com pouca folhagem, que cresce

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