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  • “Ide . . . fazei discípulos . . . batizando-as”
    A Sentinela — 1970 | 1.° de maio
    • foi assim que Jesus Cristo autorizou seus apóstolos e os colaboradores ungidos deles a ir e ‘fazer discípulos’. Que este não era o modo correto é provado pela espécie de cristãos professos que ela produziu, batizando-os no seu estilo de batismo. Divididos em centenas de diferentes seitas religiosas, católicas, ortodoxas e protestantes, não são o que a Bíblia Sagrada descreve como cristãos.

      24. Que métodos da cristandade de fazer discípulos, não são admitidos pelas palavras de Jesus em Mateus 28:19, 20?

      24 Segundo as próprias palavras de Jesus, qual era o modo em que seus verdadeiros seguidores deviam realizar a obra de fazer discípulos de todas as pessoas, sem distinção quanto à nacionalidade? Ele disse: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei.” (Mat. 28:19, 20) Tais palavras não admitem que se force ou obrigue a alguém com ameaças de tortura ou de perseguição. Tampouco incluem a idéia de matar, massacrar os que se recusam a se tornar discípulos por razões de consciência. Só porque a cristandade usou tais métodos, não quer dizer que tenham sido os métodos que Jesus autorizou aos seus seguidores fiéis e obedientes.

      25. Os discípulos feitos segundo Mateus 28:19 são feitos realmente alunos de quem?

      25 A ordem “fazei discípulos”, segundo o verbo grego usado em Mateus 28:19, significa “fazei aprendizes ou alunos”. Em ilustração disso, The New Testament — An Expanded Translation, de K. S. Wuest, reza em Mateus 28:19: “Tendo ido, portanto, ensinai a todas as nações, fazendo delas vossos alunos.” Naturalmente, os que são ensinados pelos seguidores de Jesus Cristo se tornam alunos deles, tornam-se aprendizes deles. Mas o ensino é realmente a respeito de Cristo, e devem ser ensinados a observar as coisas que ele ordenou aos seus seguidores, e por isso é realmente ele o Instrutor. Deve ser exatamente como ele disse aos seus discípulos: “Não sejais chamados Rabi, pois um só é o vosso instrutor, ao passo que todos vós sois irmãos. (Mat. 23:8) Portanto, os que se tornam discípulos devem ser realmente discípulos deste único Instrutor, Jesus Cristo, que deu a ordem.

      26. Quem permanece o Instrutor imutável de tais discípulos?

      26 O instrutor humano pode morrer ou ir para outro lugar, mas Jesus Cristo continua a ser o Instrutor de seus discípulos por todo o tempo. É como o fraseia a New English Bible — New Testament: “Ide, portanto, e fazei de todas as nações meus discípulos; batizai a homens em toda a parte.”

      27. Qual é o único modo autorizado de se fazer discípulos, e o que precisam aprender estes, para serem batizados com o batismo correto?

      27 Portanto, o uso do fogo, da espada ou da cimitarra, da tortura e das inquisições, a fim de obrigar as pessoas a entrar no cristianismo, foi absolutamente proibido pelo próprio Jesus Cristo. O único modo de se fazer verdadeiros discípulos do Instrutor Jesus Cristo é o modo pacífico e amoroso de se apresentar o testemunho bíblico a respeito de Jesus Cristo e de ajudá-los a se tornarem discípulos dele, não da pessoa que lhes dá o testemunho. Precisam aprender não só a respeito do Filho, mas também a respeito do Pai celestial dele e a respeito do espírito santo, quer dizer, sobre a força ativa invisível de Deus, pela qual ele realiza a sua vontade. Senão, como poderia o aprendiz ser batizado “em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo”?

      28. Como se ilustrou a necessidade de tal instrução no caso dos doze homens que Paulo encontrou em Éfeso?

      28 Por exemplo, na antiga Éfeso havia cerca de doze homens que tinham sido batizados com o que entenderam ser o batismo praticado por João Batista. Mas, não sabiam nada sobre o espírito santo de Deus, e não haviam sido batizados em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Embora conhecessem a Deus, não o conheciam nem o reconheciam como Pai de Jesus Cristo, e a este como Filho dele. Portanto, o apóstolo Paulo teve de dar-lhes testemunho a respeito de Jesus Cristo. Depois tiveram de ser batizados novamente, esta vez “no nome do Senhor Jesus”. Daí, quando Paulo impôs as suas mãos a estes recém-batizados, receberam o espírito santo de Deus e começaram a profetizar sob a sua influência, algo que não haviam feito antes por não conhecerem o espírito, nem o terem recebido. — Atos 19:1-7.

      29. O que mostra se o discípulo, depois de seu batismo, pára de ser aprendiz?

      29 Mesmo depois do batismo em água, o discípulo precisa ser ensinado ainda mais. Jesus disse que não só devia haver batismo, mas também ensino dos batizados em “todas as coisas que vos ordenei”. Ele precisa continuar a ser aprendiz, a ser aluno do Instrutor Jesus Cristo. Não devem ser forçados ou torturados para observarem “todas as coisas que vos ordenei”, mas devem ser instruídos paciente, pacífica e amorosamente a observar todos os mandamentos de Cristo. É assim que o registro bíblico mostra que os apóstolos fizeram a sua obra de fazer discípulos, o que prova que este modo, e não o da cristandade, é o modo correto.

      30. A obra de fazer discípulos havia de ser feita em conjunto com que outra obra predita por Cristo, e como foi isto ilustrado por Paulo e Barnabé na Ásia Menor?

      30 Esta obra de fazer discípulos, naturalmente, deve ser feita em conjunto com a outra obra predita por Jesus Cristo na sua profecia em Mateus 24:14, a saber: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” Mas tal divulgação ou proclamação do Reino é mais uma obra pública, e deve ser feita em “testemunho a todas as nações”, não para a conversão de todas as nações. Que foi feita em conjunto com a pregação é evidente do relato de Paulo e de Barnabé quando trabalharam na Ásia Menor, o qual reza: “E depois de declararem as boas novas àquela cidade e fazerem não poucos discípulos, voltaram a Listra, e a Icônio e a Antioquia, fortalecendo as almas dos discípulos, encorajando-os.” — Atos 14:21, 22, NM; ALA.

      31. Além da obra de pregação, o que está envolvido ao se fazerem discípulos, da parte daquele que faz discípulos e da parte do próprio discípulo?

      31 Mas a obra de fazer discípulos é uma obra mais pessoal, mais íntima, do que o mero testemunho público por meio do anúncio ou da proclamação do Reino. Fazer discípulos exige ensino, além de se ter dado primeiro o testemunho. O testemunho dado publicamente pode ser desconsiderado ou rejeitado pelo público em geral, mas tornar-se alguém discípulo, aprendiz ou aluno significa aceitar a informação dada pelo instrutor e depois tornar-se seguidor do Instrutor Jesus Cristo. Significa ser batizado em água em nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, e depois continuar a aceitar o ensino do único Instrutor, Jesus Cristo, e a aplicá-lo.

      32. Como se mostra se o batizado se torna discípulo do batizador ou de outro homem na terra?

      32 Nenhum crente que é batizado deste modo prescrito torna-se discípulo de mero homem na carne, na terra. Tampouco é o assim batizado feito discípulo do homem dedicado que o batizou em água. (1 Cor. 1:12-17) Que os que foram batizados se tornaram discípulos de Jesus Cristo é evidente do registro em Atos 11:26, que reza: “Foi primeiro em Antioquia [na Síria] que os discípulos, por providência divina, foram chamados cristãos [não paulinos].”

  • ‘Fazer discípulos’ — até quando?
    A Sentinela — 1970 | 1.° de maio
    • ‘Fazer discípulos’ — até quando?

      1. O que suscita a pergunta quanto a se se fixou um limite para o número dos discípulos a serem batizados?

      BATIZAR-SE-IAM discípulos de Cristo até haver certo número deles? Visto que ele revelou em Revelação 7:1-8 e 14:1-3 que 144.000 israelitas espirituais haviam de ser co-herdeiros com ele no reino celestial, não limitou com isso o número dos que haviam de ser batizados como seus discípulos?

      2. (a) Quando Cristo ordenou que se fizessem discípulos, especificou ele qualquer número? (b) Que discriminação resultaria se apenas muito poucos cristãos fossem batizados hoje em dia?

      2 Não necessariamente, pois, em Mateus 28:19, 20, ele não limitou o número, mas disse simplesmente: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as.” Certamente, poderia saber e sabe quando parar de batizar aprendizes, alunos ou discípulos dele, pois ele é o único Instrutor deles e saberá quando haverá tantos quantos quer. Por conseguinte, seus seguidores obedientes podem apenas continuar a fazer e batizar seguidores dele enquanto ele permitir. Por certo, se batizássemos apenas aqueles crentes que, depois de fazerem uma dedicação completa de si mesmos a Deus, por Cristo, afirmam ter o testemunho do espírito de Deus, de que são israelitas espirituais, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Jesus Cristo, batizaríamos hoje muito poucos “cristãos”. Por que pensamos assim?

      3, 4. (a) Segundo os relatórios publicados desde 1942, o que tem acontecido com o número dos cristãos batizados que afirmam ser gerados pelo espírito de Deus? (b) Como é isto ilustrado pelo número dos batizados em contraste com os que participaram dos emblemas na Ceia do Senhor, durante 1969 e no ano anterior?

      3 Segundo os relatórios publicados desde o ano de 1942, o número dos cristãos batizados que constituem o “restante” dos que afirmam ser ungidos pelo espírito de Deus como co-herdeiros de Jesus Cristo tem diminuído cada ano.

      4 Por exemplo, em 1.° de abril de 1969, havia apenas 10.368 destes do restante espiritual, ungido, que assistiram à anual Ceia do Senhor e participaram do pão e do vinho da Comemoração. Mas, em nítido contraste com isso, durante o ano passado em que se proclamou o Reino, houve 120.905 novos crentes que foram batizados em água, em símbolo de sua dedicação a Deus por meio de Cristo. Durante o ano anterior de atividade, houve 10.619, ou 251 mais dos que participaram do pão e do vinho na Ceia do Senhor. Assim, durante o último ano de serviço, houve centenas menos dos que afirmam ser dos 144.000 israelitas espirituais. Quantos destes 10.368 remanescentes estavam entre os 120.905 batizados em água no ano de serviço de 1969? Se só dependesse deles, quão poucos teriam sido os batismos em água realizados no ano de serviço de 1969. Contudo, o relatório mostra que 120.905 foram batizados.

      5. (a) Por quanto tempo, ou até quando, havia de continuar a obra de fazer discípulos e de batizá-los? (b) Visto que a pregação do Reino continua como predita desde 1914, que obra relacionada também continuará junto com ela?

      5 Por quanto tempo, ou até quando, se continuaria a fazer discípulos de Cristo, os quais seriam também batizados? Jesus Cristo indicou isto, pois, após dar a sua ordem em Mateus 28:19, 20, a respeito de fazer discípulos e de batizá-los, ele disse: “E eis que estou convosco todos os dias até à terminação do sistema de coisas.” Portanto, esta obra havia de continuar na “terminação do sistema de coisas”. É neste tempo que nos encontramos agora desde o fim dos “tempos designados das nações”, em princípios do outono (do hemisfério setentrional) do ano de 1914. (Luc. 21:24) No tempo atual, a pregação mundial destas “boas novas do reino” progride numa escala nunca antes alcançada desde 1914, no auge do cumprimento da profecia de Jesus em Mateus 24:14, a respeito da “terminação do sistema de coisas”. Portanto, é lógico que, se esta pregação do Reino, sob a direção de Cristo, aumentou até agora, a obra de fazer discípulos e de batizar a acompanharia.

      6. (a) Como o que foram batizadas estas dezenas de milhares de pessoas, segundo Mateus 28:19? (b) Desde 1923, em que perspectiva fixaram a sua esperança muitos dos que aceitaram a mensagem?

      6 Neste caso, são as dezenas de milhares de batismos relatados anualmente, nos anos recentes, batismos de “discípulos” de Cristo? Sim! Este é o único tipo de pessoas que os cristãos dedicados foram mandados batizar e ensinar segundo Mateus 28:19, 20. É verdade que Jesus Cristo, depois de orar a favor de seu “pequeno rebanho” de ovelhas espirituais, prosseguiu dizendo: “E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho, um só pastor.” (João 10:16) Estas “outras ovelhas” haviam de ter uma esperança terrena de vida eterna num paraíso terrestre, e não uma esperança celeste. É também verdade que, desde o ano de 1923, quando se explicou a parábola das ovelhas e dos cabritos, no congresso de Los Angeles (Califórnia) e mais tarde publicado em The Watch Tower (A Sentinela) de 15 de outubro de 1923, muitos ouvintes do testemunho do Reino fixaram a sua esperança em ser da classe das “outras ovelhas” e herdar o paraíso terrestre sob o reino celestial de Deus. Mas, durante anos não foram aconselhados a serem batizados.

      BATIZADOS COMO QUÊ?

      7. Quando se mandou que fossem batizados, para serem o que foram autorizados a ser batizados?

      7 É verdade que, desde que se deu tal conselho no parágrafo 34, na página 250, de The Watch Tower de 15 de agosto de 1934, os que desejavam ser destas “outras ovelhas” foram batizados em água, em símbolo de sua dedicação a Deus, por meio de Cristo. Mas, para serem o que foram autorizados a ser batizados? Especificamente para serem “outras ovelhas”?

      8. Que perguntas surgem quanto a que se tornariam os batizados no sábado, 1.° de junho de 1935, no congresso de Washington, D. C., com o seu batismo, e por quê?

      8 É também verdade que, no ano seguinte, no congresso realizado na primavera em Washington D. C., capital dos Estados Unidos da América, explicou-se a profecia de Revelação 7:9-17 e se declarou que a “grande multidão” descrita nela se compunha das atuais “outras ovelhas” com esperança terrena, explicação surpreendente que depois foi publicada em The Watch Tower de 1.° e 15 de agosto de 1935. E no dia depois deste discurso animador, foram batizados muitos dos congressistas que tinham a esperança de ser das “outras ovelhas”. Mas, estes muitos imersos no sábado, 1.° de junho de 1935, no congresso de Washington, foram batizados como sendo o quê? Como sendo “outras ovelhas”? Como membros da “grande multidão” que legitimamente tem esperanças do paraíso? Foi para se tornarem tais que se haviam dedicado a Deus?

      9, 10. (a) Como indicam Mateus 25:41-46 e Rev. 7:9-17 que este é o tempo para o aparecimento de uma “grande multidão” de “outras ovelhas”? (b) Portanto, que pergunta surge quanto a se batizar crentes em classes?

      9 Ao encararmos esta questão de modo bíblico, podemos com segurança citar apenas aquilo que Jesus ordenou aos seus seguidores sobre o assunto. É um fato que a parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos cabritos faz parte de sua profecia sobre a “terminação do sistema de coisas” e que esta parábola específica se aplica dentro do tempo da “terminação do sistema de coisas”, quer dizer, no tempo atual. É igualmente evidente que a visão da “grande multidão” (Rev. 7:9) foi dada a João, o apóstolo, depois que ele teve a visão dos 144.000 israelitas espirituais selados. Portanto, esta visão teria aplicação agora, especificamente desde 1935, quando parece encerrar-se a selagem dos 144.000 israelitas espirituais.

      10 Também, em harmonia com isso, diminui cada vez mais o número dos do restante ungido dos israelitas espirituais que celebram a Ceia do Senhor. No entanto, atualmente, as testemunhas batizadas e dedicadas de Jeová somam cerca de um milhão. Estes cristãos esperam sobreviver à próxima “grande tribulação” no vindouro dia de vingança de Deus e entrar na nova ordem de Deus na terra. Portanto, este tempo é evidentemente o designado para a apresentação desta inúmera “grande multidão” de “outras ovelhas”. Jesus disse que estaria com os seus seguidores obedientes “todos os dias” até esta “terminação do sistema de coisas”, ao passo que eles fazem discípulos e os batizam. Mas ordenou-lhes Jesus que batizassem alguns dedicados como membros do “pequeno rebanho”, aos quais aprouve ao Pai celestial dar o reino celeste? E deviam batizar outros dedicados, no tempo atual, como “outras ovelhas”, como membros da inúmera “grande multidão”, que hão de ser herdeiros do paraíso terrestre sob o reino de Deus?

      11. (a) Por que exige a resposta bíblica às perguntas um reexame da questão da dedicação? (b) O que podemos esperar corretamente que Deus de à pessoa após o seu batismo?

      11 A resposta bíblica é: Não! O que Jesus disse foi simplesmente: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, do Filho, e do espírito santo, ensinando-as.” (Mat. 28:19, 20) Isto requer que obtenhamos o entendimento correto a respeito da dedicação cristã. Quando nos dedicamos a Deus por meio de Cristo, não especificamos a Deus nenhuma condição, segundo a qual, exclusivamente, devia aceitar a nossa dedicação. Quando nos dedicamos, nos apresentamos a Deus assim como fez Jesus, seu Filho, dizendo: “Eis aqui vim para fazer a tua vontade.” (Heb. 10:9, 10; Sal. 40:7, 8) Assim não expressamos nenhuma escolha da nossa parte, mas deixamos entregue a Jeová Deus decidir qual será o nosso destino eterno. Se quisermos que se faça a sua vontade em nosso caso, então aceitaremos a sua designação quanto a nós, e estaremos satisfeitos e felizes com ela. (Rom. 9:16) É correto que se espere que Deus, depois do batismo, dê testemunho ao dedicado e batizado quanto à sua decisão no caso deste. Aquele a quem ele gera com o seu espírito, ele dará o testemunho de ser filho. — Rom. 8:16, 17.

      12. (a) Com toda a certeza, portanto, somos batizados para ser o que, e depois de fazermos que cálculo? (b) De quem queremos que tanto nós como os outros sejamos discípulos batizados?

      12 Portanto, com toda a certeza, somos batizados para ser discípulos de Jesus Cristo, sem exceção. Nosso batismo é segundo a ordem dele, sim, em imitação dele. Dirigirmo-nos a Deus, com a decisão de fazer a sua vontade, imita igualmente a Jesus Cristo, depois de termos seguido o seu conselho de calcular primeiro o custo. (Luc. 14:25-33) Como servos dedicados e batizados de Deus, não podemos ser discípulos de outro a não ser de seu Filho fiel. Pois, por ocasião da transfiguração de Jesus no alto monte, após a Páscoa de 32 E. C., Jeová Deus disse aos apóstolos ali presentes: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado; escutai-o.” (Mat. 17:1-5) Aquele que realmente se dedicou a Deus deseja ser discípulo de nenhum outro a não ser do próprio escolhido de Deus. Não deseja que nenhuma outra pessoa dedicada e batizada seja discípulo de outro senão de Jesus Cristo. Assim como escreveu o apóstolo Pedro, que presenciou a transfiguração de Jesus: “Cristo sofreu por vós, deixando-vos uma norma para seguirdes de perto os seus passos [e não os de Pedro].” — 1 Ped. 2:21.

      13. (a) Em vista do tempo e dos eventos preditos a que conclusão não deve chegar o batizando quanto ao seu batismo? (b) O que deve esperar que Deus lhe indique no tempo devido após o seu batismo?

      13 Portanto, só porque vivemos na “terminação do sistema de coisas” e porque Jesus Cristo está presente no “seu trono glorioso” e separa as “ovelhas” simbólicas dos ‘‘cabritos” simbólicos, não é motivo para alguém que é batizado desde 1934/1935 E. C. pensar que é batizado como uma das “outras ovelhas”, como hodierno Jonadabe, como um dos da “grande multidão”, que não são israelitas espirituais. (João 10:16; 2 Reis 10:15-23; Rev. 7:9-17) Não deve pensar assim, nem mesmo sabendo que as testemunhas dedicadas e batizadas de Jeová somam cerca de um milhão no mundo inteiro, ou muito mais de 144.000, número ao qual se limitam os israelitas espirituais com esperança celeste. Deve ter em mente que é batizado como discípulo de Jesus Cristo, como aprendiz ou aluno dele. Depois de seu batismo, pode corretamente esperar que Jeová Deus, a quem se dedicou sem especificar quaisquer condições, no tempo devido, lhe dê testemunho quanto a se foi designado a pertencer à “grande multidão” das hodiernas “outras ovelhas” ou não.

      14. Não importa o que se lhes indique assim, o que permanecem fundamentalmente, e que requisito se espera que satisfaçam unidamente?

      14 Quer a pessoa dedicada e batizada tenha ou não, no tempo devido, um indício da parte de Deus, de que foi gerada com o espírito de Deus para ser israelita espiritual ou que foi feita membro da “grande multidão” de pessoas semelhantes a ovelhas, um fato permanece de pé: ela é fundamentalmente discípulo batizado de Cristo. Espera-se o mesmo grau de fidelidade a Deus da parte do discípulo que é das “outras ovelhas” como do discípulo que é do restante dos israelitas espirituais. Discípulo é discípulo. Todos os discípulos, não importa que sejam do “pequeno rebanho” ou da “grande multidão”, são agora “um só rebanho” debaixo do “um só pastor”, o Senhor Jesus Cristo, que depôs a sua vida e entregou a sua alma terrena a favor de todas as ovelhas. (João 10:15, 16; Luc. 12:32) Não são seguidores de diversos homens religiosos na terra, mas são seguidores do “um só pastor”. São aprendizes, alunos, deste Pastor, por meio de quem recebem instruções da parte de Deus. (João 6:44, 45) Precisam aplicar aquilo que aprendem, fazer uso dele e viver segundo ele fielmente. Senão, não são cristãos. Podem esperar sobreviver à guerra do Armagedom apenas como discípulos de Cristo.

      OS DISCÍPULOS FAZEM OUTROS DISCÍPULOS

      15. Segundo Mateus 28:16-20 o que foram mandados fazer os que já eram discípulos, e a quem imitam neste sentido?

      15 Um ponto importante a ser notado no relato de Mateus 28:16-20 é o seguinte: O relato diz: “No entanto, os onze discípulos foram para a Galiléia, para o monte . . . E Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo . . . ‘. . . Ide, portanto, e fazei discípulos.’” Foi aos que já eram discípulos que o ressuscitado Jesus disse que fizessem a obra de fazer discípulos em todas as nações. Isto significa, portanto, que o discípulo de Cristo não é apenas aprendiz ou aluno dele, mas deve fazer discípulos de outros, discípulos do ‘um só instrutor’, Jesus Cristo. Fazendo isso, imita a este único Instrutor, o próprio Jesus Cristo, pois Jesus Cristo também fez discípulos. (João 3:25, 26; 4:1) Também as mulheres, tanto quanto os homens, têm o privilégio de se tornarem discípulas dele. Tabita, ou Dorcas, de Jope, é mencionada especialmente como discípula. (Atos 9:36) Mulheres, tanto quanto os homens, foram batizadas em água como discípulas de Cristo, como crentes nele. — Atos 8:12; 16:15.

      16. Segundo esta ordem de Cristo, que obra ainda prossegue, mas que se pode dizer sobre a futura continuação desta obra?

      16 Embora vivamos na “terminação do sistema de coisas”, ainda prossegue a obra de se fazer discípulos e de batizá-los. Mas, visto que já estamos tão avançados neste período final, desde 1914 E. C., temos o indício de que o tempo que resta para se fazerem e batizarem discípulos em todas as nações está chegando ao fim. O ressuscitado e glorificado Jesus Cristo, segundo a sua promessa, está conosco nesta obra que ele mesmo nos ordenou fazer como seus discípulos. — Mat. 28:20.

      17. Que outro batismo descreveu João Batista, que Jesus agora está preparando para realizar?

      17 Enquanto Jesus supervisiona a obra de fazer discípulos e de batizá-los em água, durante esta “terminação do sistema de coisas”, ele prepara também um batismo de outra espécie, no futuro muito próximo. João Batista disse a seu respeito, mesmo antes de o próprio Jesus ser batizado no rio Jordão, há dezenove séculos: “Este vos batizará com espírito santo e com fogo. Tem na mão a sua pá de joeirar, e limpará completamente a sua eira, ajuntando seu trigo no celeiro, mas a palha ele queimará em fogo inextinguível.” — Mat. 3:11-13.

      18. (a) Quando começou Jesus a batizar com espírito santo? (b) Quando batizou ele o povo judaico com “fogo”?

      18 Jesus começou a batizar seus discípulos com espírito santo no dia festivo de Pentecostes em 33 E. C. (Luc. 24:49; Atos 1:4 a 2:33) No ano 70 E. C., ele veio a batizar com fogo o povo judaico na província da Judéia e em Jerusalém, quando Jerusalém e seu templo foram imersos na destruição ardente, sendo mortos 1.100.000 celebrantes da Páscoa na cidade, e a Judéia sendo desolada, ao passo que 97.000 judeus sobreviventes foram levados à escravidão em todo o Império Romano.

      19. Segundo este tipo do primeiro século, o que deve agora ser batizado com “fogo” e por quê?

      19 Este foi um tipo profético dum cumprimento maior e final da profecia na hodierna Jerusalém antitípica, anticristã, a saber, a cristandade mundial. Visto que ela não é realmente discípula de Jesus Cristo, mas, antes, seguidora de Ninrode, “poderoso caçador em oposição a Jeová” e fundador da antiga Babilônia e de sua religião pagã, a cristandade é realmente parte da moderna Babilônia, a Grande, de fato, a parte mais destacada. Quando este império mundial da religião falsa, babilônica, cair, a cristandade será destruída

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