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  • A história da borracha
    Despertai! — 1977 | 8 de novembro
    • em forma de pera, figuras animais e bolas para as crianças brincarem.

      Como foi que a borracha veio a ser assim chamada? Isto remonta ao século dezoito, quando o químico inglês, Joseph Priestly, usou um pedaço dela para apagar marcas de lápis. Visto que a substância era eficaz para apagar a escrita, que nome seria mais adequado para ela do que rubber (borracha)? Este termo pegou, em inglês.

      Foi no século dezenove que a borracha parecia promissora para o comércio. Nesse tempo, um químico industrial escocês, Charles Macintosh, aplicou a goma elástica ao tecido, para torná-lo à prova de água. Disto vieram nossas capas de chuva, conhecidas por alguns, na língua inglesa, como “mackintoshes”.

      Lá naquele tempo, contudo, eram muito limitadas as utilizações da borracha. Isto se devia mormente a que a borracha pura sofre reações adversas quando submetida ao calor ou ao frio. No tempo quente, torna-se pegajosa, malcheirosa e decompõe-se com facilidade, ao passo que endurece e se torna quebradiça no frio. Em 1839, contudo, um norte-americano, Charles Goodyear, achou um meio de combater tais fraquezas. Como?

      No curso de experiências, Goodyear teve a idéia de adicionar enxofre e chumbo à borracha crua, e aquecer este composto a altas temperaturas. A goma resultante não tinha os defeitos da borracha pura e, ademais, mostrava alta elasticidade e resistência à fricção. O processo tornou-se conhecido como vulcanização, em honra ao deus romano do fogo, Vulcano.

      Esta invenção marcou o momento decisivo na manufatura dos artefatos de borracha. Outro passo à frente foi a invenção dos pneumáticos de borracha, inclusive as câmaras de ar, para os automóveis e outros veículos. Depois disso, cresceu vertiginosamente a demanda de borracha.

      “Plantações” de Borracha

      Na cristã do “ciclo da borracha”, os comerciantes afluíram ao Amazonas, e os barões da borracha amealharam fortunas. Os preços saltaram para até cerca de dois dólares o quilo. Os fabricantes começaram a procurar fontes mais baratas da borracha.

      Até então, o único fornecedor de borracha crua era o Brasil. Seria possível fazer com que as seringueiras florescessem em outra parte? Em 1876, Henry Wickham teve êxito em levar para a Inglaterra cerca de 70.000 sementes das seringueiras brasileiras. Estas foram cultivadas em estufas no Real Jardim Botânico de Kew, Londres. Cerca de 2.500 das sementes germinaram. As mudas foram levadas para o Ceilão e a Malásia para replantio. Com que resultado?

      Nos dias atuais, cerca de 85 por cento das reservas mundiais de borracha natural provêm do sudeste da Ásia, sendo a Malásia a maior área produtora. Há também plantações de borracha na África, especialmente na Libéria e na Nigéria.

      Borracha Sintética

      A grande demanda de borracha durante as duas guerras mundiais resultou na invenção de borrachas sintéticas, de fontes tais como o carvão e o petróleo. O termo “sintético” significa “que compõe ou reúne”. Dentre esses produtos artificiais alguns são melhores para determinados usos do que a borracha natural.

      Entre as borrachas artificiais acha-se a neoprene, especialmente resistente ao petróleo, à gasolina, à luz solar e ao ozônio. A borracha do tipo “Ártico” resiste ao endurecimento e à quebra no tempo frio. A “Coral” da “Firestone”, segundo se diz, é uma virtual reprodução da borracha natural.

      A borracha tem servido constantemente a humanidade por muitos anos. Mostra a sabedoria e a bondade de nosso Criador, em suprir a terra com uma abundância de recursos naturais que trazem benefícios à humanidade.

  • Os majestosos cedros do Líbano
    Despertai! — 1977 | 8 de novembro
    • Os majestosos cedros do Líbano

      Do correspondente de “Despertai!” no Líbano

      DESDE o nível do mar até uma altitude de 1.829 metros acima do Mediterrâneo — eis uma excursão amiúde feita por visitantes, para ver os antigos cedros do Líbano. Nenhuma outra árvore possui uma história como esta!

      Venha comigo de Beirute, capital do Líbano, para o nordeste, a cerca de 160 quilômetros até um local próximo da aldeia maronita de Bexari. Ali os cedros são conhecidos como Arz Ar-rub, “Cedros do Senhor”.

      Ao viajarmos, temos o Mediterrâneo azul à esquerda e as montanhas à direita. Rodeamos a linda baía de Jouni, passando a renomada cidade de Biblos (a bíblica Gebal, onde os egípcios vinham buscar o cedro), e prosseguimos para Trípoli. Logo nos limites da aldeia de Checa, pegamos uma estrada que sobe as montanhas. Inicia-se nossa subida de 1.800 metros.

      Agora, fique vigilante. Logo terá seu primeiro vislumbre dos majestosos cedros. Que vista assombrosa apresentam estas magníficas árvores, algumas delas sendo espécimes enormes, que se elevam a mais de 30 metros!

      Diferente das outras árvores, os ramos do cedrus libani são dispostos em camadas, em estilo piramidal. Observe como se espalham horizontalmente, alguns ramos se estendendo até ao ponto mais alto da árvore. Aproximando-nos dessas sempre-verdes lindas, verificamos que os troncos ficam nodosos com a idade e se tornam maciços — mostrando as caraterísticas de seus predecessores antigos. Algumas atingem uma circunferência de 12 metros. Há árvores aqui que se pensa terem mais de mil anos. A casca é grossa, áspera e marrom-avermelhada, crestada de branco. As folhas aciculadas são verde-brilhantes, tendo cerca de 13 milímetros de comprimento, e as árvores produzem cones ovóides.

      Ao sairmos do fresquinho da floresta

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