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O congresso da liberdade religiosa “deixa um sabor ruim”Despertai! — 1978 | 22 de fevereiro
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infligido aos cristãos em Malaui, ou em outras partes da terra. Em harmonia com o espírito da reunião, de “diplomacia tranqüila” e da intenção de ‘não expor nem condenar os abusos contra a liberdade religiosa’, a resolução não era concreta e não continha compromissos.
Entre outras coisas, os congressistas resolveram: Solicitar às organizações que patrocinavam o congresso que constituíssem uma comissão para controlar a situação da liberdade religiosa no mundo; atrair a atenção dos governos para o direito humano fundamental de liberdade religiosa; instar com os governos para que pressionassem as Nações Unidas a adotar uma declaração contra a discriminação religiosa.
Nos veículos de divulgação dos Países-Baixos, o Primeiro Congresso Mundial Sobre Liberdade Religiosa recebeu pouca atenção. Houve um breve relatório da rede nacional de rádio. Na televisão, o Dr. Philip Potter, secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, teceu alguns comentários sobre a reunião. Os jornais deram muito pouca cobertura ao congresso. Certo artigo, contudo, merece menção. Num editorial intitulado “Camundongos no Hilton Hotel”, o Nieuws van de dag, de Amsterdã, resumiu:
“Esta reunião em Amsterdã deixa um sabor ruim na boca da gente, e isso se dá porque a pessoa receia demais escaldar-se com água fria. Não ouvi nenhum mal, não vi nenhum mal, nem falei nenhum mal. Exteriormente, tão tranqüilo quanto um camundongo no Hilton. Talvez possamos acalentar a esperança de que os trezentos camundongos se multipliquem rapidamente, como é próprio dos camundongos. Mas, por não podermos contar com isso, certamente poderíamos ter-nos arranjado com algumas palavras mais fortes ali proferidas.”
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Por que Deus leva pessoas para o céu?Despertai! — 1978 | 22 de fevereiro
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Qual É o Conceito da Bíblia?
Por que Deus leva pessoas para o céu?
“QUAL é sua esperança quanto ao futuro, além da vida atual?” Talvez a maioria das pessoas respondessem que esperam ir para o céu.
The World Book Encyclopedia, 1973, explica: “A maioria das religiões ensinam que os anjos vivem no céu, e que as almas das pessoas boas vão para lá após a morte.”
Comentando mais, acrescenta tal enciclopédia: “Quase todos os povos sonharam com um céu em que tudo seria perfeito. O modo como os homens representam o céu parece depender de sua própria vida e modos de pensar. Os esquimós crêem que o céu está na terra quente. Os povos do deserto imaginam o céu como sendo agradável oásis que possui água abundante.”
Os índios americanos falavam de seu “Feliz Local de Caça”. Maomé, fundador da religião islâmica, ensinou que há vários céus, e que o primeiro homem, Adão, acha-se no mais inferior deles. Provavelmente, porém, os ensinos de Jesus Cristo são a base da esperança da maioria das pessoas quanto à vida celeste.
Prezam-se, em especial, as palavras de Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não, eu vos teria dito, porque vou embora para vos preparar um lugar. Também, se eu for embora [para o céu] e vos preparar um lugar, virei novamente e vos acolherei a mim, para que onde eu estiver, vós também estejais.” — João 14:2, 3.
Que garantia reconfortante é esta de que Jesus receberia seus seguidores, junto a ele próprio, no céu! Mostrando a forte convicção que os cristãos primitivos possuíam de usufruir a vida celeste, certo apóstolo de Jesus escreveu: “Quanto a nós, a nossa cidadania existe nos céus, donde também aguardamos ansiosamente um salvador, o Senhor Jesus Cristo.” — Fil. 3:20, 21; 2 Cor. 5:1, 2.
Mas, por que levar tais cristãos para o céu? Que objetivo tem o Pai, Jeová Deus, em levar pessoas para o céu? Há vários conceitos. Em junho de 1972, dois jovens, de 15 e 17 anos, foram eletrocutados ao limparem uma piscina. O pároco disse em seu enterro:
“Este é o modo em que Deus deseja mostrar Sua glória, Seu poder. Ele é o dono deste mundo e destas vidas. Ele pode tirá-las quando Ele quer. Nossa fé mostra isto. O mundo é um jardim, e nós somos as flores dele. Assim como nós o faríamos, Deus procurava as melhores, as mais lindas.
“Ele levou 15 e 17 anos para descobrir que flores colher. Descobriu um canto em que cresciam as duas flores mais lindas e Ele as levou para Si mesmo. Ele não é injusto. É desse modo que Ele mostra Seu amor.” — The Desert Sun, Palm Springs, Califórnia, EUA, 15 de julho de 1972.
Esse é o conceito de destacados líderes religiosos da cristandade. O cardeal Richard Cushing, católico romano, comentou a razão pela qual a atraente jovem Margaret Cadigan morrera às mãos de seu irmão, em dezembro de 1962. “Acho que ela recebeu a resposta, e a única resposta que ela poderia receber do Deus Onipotente”, disse Cushing. E qual era ela? “Porque eu te amo e quero trazer-te para casa.”
Mas, será essa a razão pela qual Thomas Cadigan sufocou sua irmã — porque Deus a queria no céu junto com Ele? Considere as conseqüências de tal crença. À guisa de exemplo, quando uma jovem mulher que teve dois natimortos perguntou sobre a possibilidade de algum método de controle da natalidade, o sacerdote disse: “É melhor ter filhos, mesmo que morram, porque, desse modo, mais almas irão para o céu.” — Parade, 25 de out. de 1964.
É o propósito de Deus povoar o céu de humanos, levando todas as pessoas boas para lá? Remove até mesmo crianças de seus pais, para estarem com Ele próprio no céu?
As pessoas refletivas interessam-se em obter uma resposta de peso.
As Escrituras tornam claro que foi um lar terrestre feliz que Deus forneceu de início à humanidade, e propôs que esta o usufruísse. Não existe indício algum na Bíblia de que Deus alguma vez prometesse ao primeiro casal humano, Adão e Eva, que seriam transportados para o céu, a fim de se tornarem anjos, caso continuassem fiéis a Deus por algum tempo na terra. Com efeito, em todas as Escrituras inspiradas, de Gênesis a Malaquias, não foram feitas quaisquer promessas do céu para os humanos; nem qualquer pessoa foi para o céu.
Temos a palavra de Jesus Cristo neste sentido. Disse: “Nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem.” (João 3:13) Pedro, apóstolo de Jesus, disse o seguinte sobre Davi, fiel servo de Deus: “Ele tanto faleceu como foi enterrado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje. Realmente, Davi não ascendeu aos céus.” — Atos 2:29, 34.
A esperança celeste não foi apresentada aos que viveram antes da morte de Jesus Cristo. É por isso que Jesus disse que “entre os nascidos de mulher não se levantou ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele”. (Mat. 11:11) Todavia, se uma esperança celeste não foi apresentada aos servos fiéis de Deus antes de Cristo vir à terra, por que Deus promete levar certos cristãos para o céu? O motivo se relaciona ao propósito original de Deus de ter um paraíso global, povoado de humanos felizes e saudáveis.
Para cumprir seu propósito original, Deus introduziu algo novo — um novo governo para reger a terra. Deus designou seu Filho, Jesus Cristo, para ser o rei deste governo, que é chamado na Bíblia de “reino de Deus” ou “reino dos céus”. (Luc. 8:1; Mat. 4:17) E desde os dias de João Batista, que batizou Jesus, Deus tem selecionado dentre a humanidade pessoas para serem co-regentes de seu Filho naquele governo celeste. Afirma a Bíblia: “Reinarão sobre a terra.” (Rev. 5:9, 10) Um regente prospectivo, o apóstolo Paulo, escreveu a outro, o homem Timóteo: “Se perseverarmos, havemos também de reinar juntos.” — 2 Tim. 2:12; Luc. 22:28-30.
Assim, o motivo de Deus levar pessoas para o céu é formar um governo celeste para reger esta terra. Não é povoar o céu, colher crianças — “lindas flores” — para si mesmo. Não, pois aqueles a quem Deus escolhe para a vida celeste são pessoas provadas e testadas que se habilitam para ser co-regentes de Cristo. (Rev. 20:6; 2:10) Apenas um número limitado será levado para o céu, para constituir este governo celeste, a Bíblia fornecendo o número como sendo de “cento e quarenta e quatro mil”. — Rev. 14:1, 3.
Quão grandioso será, no futuro, quando Cristo e seus 144.000 associados do Reino regerem a terra! Entre seus súditos terrestres estarão bilhões de mortos ressuscitados, inclusive homens fiéis dos tempos pré-cristãos, tais como Davi e João Batista. A segura promessa é de que então “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. — Rev. 21:4; João 5:28, 29.
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Observando o MundoDespertai! — 1978 | 22 de fevereiro
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Observando o Mundo
Cirurgia Cardíaca sem Sangue
◆ “Operações cardiovasculares podem ser realizadas de forma segura sem transfusões de sangue”, afirma a edição de 19 de setembro de 1977 do Journal of the American Medical Association (Revista da Associação Médica Americana), num relatório sobre 542 operações de coração realizadas, sem sangue, em Testemunhas de Jeová. O relatório, apresentado pelos Drs. David A. Ott e Denton A. Cooley, de Houston, Texas, EUA, declarava que operaram sem sangue porque “nós cremos que o ou a paciente deve ter o direito de fazer sua própria decisão, e que o médico tem uma responsabilidade moral de respeitar os desejos do paciente”. Os médicos também observaram: “O cirurgião que concorde em tratar as Testemunhas de Jeová deve respeitar suas crenças religiosas, ou indicá-las a outrem.”
“Jamais violamos o contrato feito antes da operação, de não administrar sangue, não importa quais as circunstâncias ou necessidades”, disseram os médicos. Também verificaram os benefícios oriundos da redução substancial da quantidade de sangue ministrada a outros pacientes cardíacos. “Uma coisa que esta série nos levou a fazer”, explicou o Dr. Ott ao Times de Nova Iorque, “é usar menos sangue em nossos pacientes que não são Testemunhas de Jeová”.
Bêbedos Devido a Tóxicos?
◆ Será que toda embriaguez se deve inteiramente ao álcool? Pelo que parece, não, visto haver crescente preocupação de que a maconha talvez esteja envolvida em muitos casos. Algumas autoridades legais suspeitam que muitos motoristas, que são parados por dirigirem embriagados ou num padrão sem direção certa, e que facilmente passaram nos testes de sobriedade, estavam sob a influência da maconha, ou de uma combinação de maconha e álcool. Testes realizados recentemente
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