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  • Cilícia
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    • ascendia pelos montes Tauro até as Portas Cilicianas, íngremes desfiladeiros ou fissuras que dão acesso à parte central e ocidental da Ásia Menor. Estas gargantas estreitas proviam fronteiras facilmente defensáveis. Todavia, as forças militares de muitas nações marcharam através dessa rota. A Assíria e a Pérsia dominaram sucessivamente a Cilícia, e, em 333 A.E.C., as forças de Alexandre, o macedônio, atravessaram as Portas Cilicianas e derrotaram o exército persa na batalha de Isso.

      A Cilicia, sob os romanos, não se tornou uma província organizada senão em 67 A.E.C., quando Pompeu subjugou os piratas da Cilícia ocidental. Em 27 A.E.C., a província foi dividida, uma parte da seção O sendo incluída na Capadócia, e outra parte sendo entregue ao governo das dinastias locais, ao passo que a seção E foi combinada com a Síria e a Fenícia, como uma só província. Não foi senão no tempo de Vespasiano (72 E.C.) que as seções E e O da Cilícia foram reunidas numa única província. Assim, durante a parte inicial dos tempos apostólicos, havia uma relação especialmente estreita entre a Cilícia e a Síria, e isto parece refletir-se em Atos 15:23, 41, e em Gálatas 1:21, alguns pesquisadores sugerindo que a “Cilícia” nestes textos se refira à Cilícia Pedias. Por outro lado, quando Atos 27:5 afirma que Paulo velejou “através do mar aberto ao longo de Cilícia e Panfília” em caminho para ser julgado em Roma, a “Cilícia” ali inclui, pelo que parece, a inteira região da Cilícia oriental e ocidental.

      Judeus da Cilícia achavam-se entre os que discutiam com Estêvão antes da morte dele. (Atos 6:9) Por volta de 49 E.C., já havia congregações na Cilicia, às quais o concilio cristão em Jerusalém enviou uma carta. (Atos 15:23) O roteiro da segunda e da terceira viagens missionárias de Paulo o levaria naturalmente a atravessar a Cilícia e as Portas Cilicianas.

  • Címbalos
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    • CÍMBALOS

      Nos tempos bíblicos, um instrumento de percussão, similar aos címbalos modernos, usado para acompanhar a harpa, a trombeta e outros instrumentos. (2 Sam. 6: 5; 1 Crô. 15:28; 2 Crô. 5:12, 13) De acordo com  1 Crônicas 15:19, os címbalos para o templo de Jeová foram fabricados de cobre. Encontrou-se numa antiga tumba egípcia um par de címbalos que talvez sejam representativos dos címbalos bíblicos. Têm cerca de 14 cm de diâmetro, com alças no centro, e foram feitos de cobre, numa liga que contém diminuta quantidade de prata.

      O Salmo 150:5 indica ser possível que em Israel se conhecesse mais de um tipo de címbalos. A primeira ocorrência do termo, neste texto, descreve “címbalos de som melodioso”, ao passo que a segunda referência é aos “címbalos retumbantes”. Visto que cada estrofe dos versos 3 e 4 deste cântico se refere a um ou mais instrumentos musicais, as duas estrofes do verso 5 poderiam mui coerentemente referir-se, primeiro, aos címbalos menores, tilintantes, bem-afinados, e, em segundo lugar, aos címbalos de um diâmetro maior, que produzem sons mais altos, de tonalidades mais profundas, quando percutidos vigorosamente.

      [Foto na página 316]

      Antigos címbalos egípcios.

  • Cipreste
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    • CIPRESTE

      [Heb., te’ashshúr]. O nome hebraico desta árvore provém duma raiz que significa “eretibilidade; retilinidade”. Acha-se incluída entre outras árvores que formavam parte da “glória do Líbano”, e isto indica o lugar onde crescia e também sugere uma árvore de qualidades desejáveis ou de aparência impressiva. — Isa. 60:13.

      O cipreste é uma sempre-verde da família das coníferas, com folhagem verde-escura e ramos que se estendem para o alto um tanto parecidos aos do choupo-da-lombardia. Possui uma altura média de 9 a 15 m, mas, por vezes, chega a atingir até 24, 6 m. É cultivada comumente por toda a Palestina; algumas espécies já foram encontradas em seu estado nativo em Gileade e Edom; e diz-se que é a única árvore que consegue crescer no pico do monte Líbano. A madeira possui rica tonalidade avermelhada, é fragrante e de grande durabilidade. Era possivelmente utilizada pelos fenícios, cretenses e gregos na construção de navios (Eze. 27:6, NM, nota b da edição de 1960, em inglês), e sugere- se que a “árvore resinosa” da qual Noé obteve madeira para a arca fosse o cipreste. — Gên. 6:14.

  • Circuncisão
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    • CIRCUNCISÃO

      A remoção do prepúcio ou pele da glande do pênis masculino, ou ablação do clitóris ou lábios internos da vulva feminina. A circuncisão significa literalmente “cortar ao redor” e é uma operação relativamente simples quando realizada em bebezinhos, porém mais dolorosa quando feita em adultos. (Gên. 34: 24, 25) A circuncisão ou ablação do clitóris das mulheres, embora praticada entre certas sociedades pagãs, às vezes de modo muitíssimo brutal, não é mencionada nas Escrituras.

      Jeová Deus tornou obrigatória a circuncisão para Abraão, em 1919 A.E.C., um ano antes do nascimento de Isaque. Deus disse: “Este é o meu pacto que guardareis . . .: Cada macho vosso terá de ser circuncidado.” Cada varão da casa de Abraão, tanto seus descendentes como dependentes, estava incluído, e assim Abraão, seu filho Ismael, de 13 anos, e todos os seus escravos, receberam em si mesmos este “sinal do pacto”. Os novos escravos que eram admitidos em tal casa também tinham de ser circuncidados. Dali em diante, qualquer varão da casa, escravo ou livre, devia ser circuncidado no oitavo dia depois de seu nascimento. A desconsideração deste requisito divino era punível com a morte. — Gên. 17:1, 9-14, 23-27.

      A circuncisão era praticada no Egito, conforme ilustrada por pinturas murais e observada em múmias, mas é incerto quando foi introduzida pela primeira vez naquele país, e até que ponto era praticada. Alguns afirmam que José, como administrador de alimentos, a introduziu no Egito. Outros citam Heródoto como autoridade para sua afirmação de que Abraão simplesmente imitou o costume dos egípcios. Respondendo a estas últimas afirmações, W. M. Thomson afirma: “Quanto ao testemunho de Heródoto, que veio para o Egito quinze séculos depois, e, com grande erudição e pesquisa, muitas vezes escreve grande dose de tolices, recuso-me peremptoriamente a colocá-lo na mesma categoria que Moisés. O grande fundador da comunidade judaica — o maior legislador de que há registro — nascido e criado no Egito, declara os fatos relativos à introdução da circuncisão entre seu povo. Um simples viajante e historiador — um estrangeiro e, ainda por cima, grego — aparece muito mais tarde e faz declarações que são parcialmente verídicas, parcialmente errôneas, como Josefo mostra em sua resposta a Apião; e então autores céticos, mais de vinte séculos depois de Heródoto, apresentam as declarações imperfeitas dele e, torcendo-as e ampliando-as, tentam provar que Abraão não recebeu de Deus a circuncisão (como Moisés diz claramente que recebeu), mas dos egípcios! Não será com tais armas que se poderá combater com êxito a veracidade de Moisés.” — The Land and the Book (A Terra e o Livro), pp. 590, 591.

      Os assírios, os babilônios, os gregos e, especialmente, os filisteus, não praticavam a circuncisão. Estes últimos, em especial, ao invés de os cananeus em geral, são mencionados de forma depreciativa como “os incircuncisos”, e foi ao combatê-los que foram trazidos troféus de prepúcios. — Juí. 14:3; 15:18; 1 Sam. 14:6; 17:26; 18:25-27; 2 Sam. 1:20; 1 Crô. 10:4.

      Os descendentes de Abraão mediante Isaque e Jacó guardaram fielmente o pacto da circuncisão. “Abraão passou a circuncidar Isaque, seu filho, aos oito dias de idade, assim como Deus lhe mandara.” (Gên. 21:4; Atos 7:8; Rom. 4:9-12) Os bisnetos de Abraão disseram a Siquém e seus concidadãos: “Não é possível . . . dar a nossa irmã [Diná] a um homem que tem prepúcio . . . Apenas nesta condição podemos dar-te consentimento, que vos torneis como nós, sendo circuncidado cada macho dos vossos.” (Gên. 34:13-24) Quando Moisés negligenciou em fazer a circuncisão de seu filho, incorreu na ira de Deus até que sua esposa, Zípora, fez isso por ele. — Êxo. 4:24-26.

      REALIZADA NO OITAVO DIA

      A Lei mosaica fez da circuncisão um requisito obrigatório. “No oitavo dia [depois do nascimento dum varão] circuncidar-se-á a carne do prepúcio dele.” (Lev. 12:2, 3) Ela era tão importante que, se o oitavo dia caísse num sábado altamente respeitado, a circuncisão devia ser feita assim mesmo. (João 7:22, 23) Exemplos de pais que, sob esta Lei, fizeram fielmente que seus filhos fossem circuncidados no oitavo dia incluem os pais de João Batista, de Jesus e de Paulo. (Luc. 1:59; 2:21; Fil. 3:4, 5) A Lei também exigia que os estrangeiros fossem circuncidados antes de se lhes permitir comer a Páscoa. — Êxo. 12:43-48.

      Por que se especificou o oitavo dia para a circuncisão? Jeová não explicou isso, nem era necessário que o fizesse. Seus modos de agir são sempre corretos; suas razões são as melhores. (2 Sam. 22:31) No entanto, em anos recentes, o homem aprendeu algumas das razões naturais pelas quais o oitavo dia era uma boa ocasião para a circuncisão. Quantidades normais do fator de coagulação do sangue chamado “vitamina K” não são encontradas no sangue senão do quinto ao sétimo dia depois do nascimento. Outro fator de coagulação conhecido como protrombina acha-se presente em doses apenas cerca de 30 por cento das normais no terceiro dia, mas, no oitavo dia, apresenta-se mais elevado do que em qualquer outra época da vida da criança — até 110 por cento do normal. Assim, seguir as instruções de Jeová ajudaria a evitar o perigo de hemorragia. Como observa o Dr. S. I. McMillen: “Com base na avaliação dos valores da vitamina K e da protrombina, o dia perfeito para se realizar uma circuncisão é o oitavo dia ... [o] dia escolhido pelo Criador da vitamina K.” — None of These Diseases (Nenhuma Dessas Doenças), 1963, pp. 22, 23.

      A circuncisão era geralmente feita pelo cabeça da casa, embora nem sempre. Em épocas posteriores, usava-se uma autoridade designada e treinada para esta operação. Já no primeiro século parece ter sido costumeiro dar nome ao menino quando ele era circuncidado. — Luc. 1:59, 60; 2:21.

      Durante a peregrinação de 40 anos pelo deserto, a circuncisão dos bebezinhos não foi realizada. Assim, depois de cruzarem o Jordão, Josué fez com que todos esses varões fossem circuncidados com facas de pederneiras em Gilgal, e Jeová os protegeu enquanto se recuperavam. — Jos. 5:2-9.

      DEPOIS DO EXÍLIO

      Dois séculos depois de os judeus voltarem de Babilônia, a influência grega começou a predominar no Oriente Médio, e muitos povos abandonaram a circuncisão. Mas quando o rei sírio, Antíoco IV, Epifânio, proscreveu a circuncisão, verificou que as mães judias estavam dispostas a morrer antes que negar a seus filhos o “sinal do pacto”. (Gên. 17:11) Anos depois, Adriano, imperador romano, obteve os mesmos resultados quando proibiu os judeus de circuncidar seus menininhos. Alguns atletas judeus,

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