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    • duma cura ou duma restauração à boa saúde e à prosperidade, espiritualmente. (2 Crô. 36:15-17; Isa. 6:10; Jer. 30:12, 13; Atos 28:24-28) Em sentido similar, não haveria nenhuma cura para o Egito, para o seu Faraó, e para o “rei da Assíria”. — Jer. 46:11; Eze. 30:21; Naum 3:18, 19.

      As Escrituras receitam o remédio para as pessoas que se acham espiritualmente doentes. — Heb. 12:12, 13; Tia. 5:14-16; Rev. 3:18.

  • Curiango (Caprimulgo)
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    • CURIANGO (CAPRIMULGO)

      [Heb., lilíth]. Esta palavra hebraica, que aparece na descrição da completa desolação de Edom, e das criaturas que habitavam suas ruínas (Isa. 34:14), tem sido traduzida de forma variada como “corujas” (PIB), “fantasmas”, (ALA) e “espectro noturno” (CBC), ao passo que A Bíblia de Jerusalém prefere simplesmente transliterar esse nome como “Lilit”.

      Num artigo do Palestine Exploration Quarterly (Revista Trimestral Sobre Exploração da Palestina; 1959, Vol. XCI, p. 56), o professor G. R. Driver liga a palavra hebraica (lilíth) com uma raiz que denota “toda espécie de movimento de contorção ou objeto torcido”, assim como a palavra hebraica laylah (ou láyil), que significa “noite”, sugere um “envolvimento de si ao redor ou envolver a terra”. Tal derivação de lilíth, sugere ele, pode, com toda possibilidade, apontar para o “caprimulgo” como sendo tanto uma ave que se alimenta à noite como uma ave famosa por seu rápido vôo de contorção e reviravolta, ao perseguir mariposas, besouros e outros insetos que voam à noite. Tristram, o naturalista, descreveu os caprimulgos como “ficando bem ativos ao anoitecer, quando caçam como o falcão em grande velocidade e dão intricadas reviravoltas ao procurar seu alimento”.

      O caprimulgo é considerado aparentado à coruja e inclui, entre seus membros, o madeira-podre. Seu nome em português se deriva do fato de que, como a coruja, é uma ave que se alimenta à noite, e que busca seu alimento entre currais e apriscos, donde surgiu a ideia de que mamava nas cabras. Tendo cerca de 28 cm de comprimento, com asas de uma envergadura de 51 cm, sua plumagem assemelha-se à da coruja, sendo macia e delicadamente salpicada de cinza e castanho. As penas macias das asas também lhe permitem um voar sem ruído, como o das corujas. Diferente da coruja, contudo, é um comedor de insetos, dotado de pequeno bico, mas de boca incomumente grande, em que engolfa seu alimento, dos cantos da boca projetando-se grandes vibrissas que ajudam a sugar por afunilamento os insetos. Sua enorme boca explica, evidentemente, o motivo de também ser chamado de “munge-cabra”, uma lenda antiga sustentando que tal ave mamava o leite de cabras.

  • Curtidor
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    • CURTIDOR

      Uma pessoa perita na profissão de curtir, a arte de converter couros animais brutos em couros que possam ser usados para fabricar artigos de várias espécies. (2 Reis 1:8; Mat. 3:4) Sem dúvida, o curtimento era realizado, no passado, como tem sido feito recentemente no Oriente Médio, num curtume de um ou dois cômodos, que abrigavam as ferramentas e tonéis para a preparação dos couros. Os processos básicos da preparação do couro envolviam: (1) soltar os pêlos, geralmente com uma solução de cal, (2) a remoção dos pêlos, de pedacinhos de carne e de gordura que aderiram ao couro, e (3) curtir o couro com um líquido feito de sumagre, ou de casca de carvalho, ou de certas espécies de plantas.

      Pedro passou “muitos dias em Jope com um certo Simão, que era curtidor”, cuja casa ficava à beira-mar. — Atos 9:43; 10:32.

  • Cus
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    • CUS

      [caos, confusão].

      1. O primeiro filho mencionado de Cã, e pai de 6 filhos: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá, Sabteca e Ninrode. (Gên. 10:6-8;  1 Crô. 1:8-10) Cus e seus descendentes citados nominalmente acham-se incluídos entre as pessoas dentre as quais “as nações se espalharam pela terra, depois do dilúvio”. — Gên. 10:32.

      De forma mui evidente, Cus é um dos principais progenitores (talvez junto com Pute) do ramo negróide ou de tez escura da família humana (Jer. 13:23), conforme indicado pelas áreas de fixação de certos descendentes dele. Isto refuta a teoria aventada por alguns ‘racistas’, que se empenham incorretamente em aplicar aos povos negros a maldição declarada sobre Canaã, pois Canaã, irmão de Cus, não produziu quaisquer descendentes negros, mas, ao invés, foi o antepassado das várias tribos cananéias da Palestina. (Gên. 9:24, 25; 10:6) Não existe, portanto, nenhuma conexão bíblica de qualquer espécie entre a tez escura de certos descendentes de Cus e a maldição declarada sobre Canaã. O nome de Cus acha-se ligado, mediante seu filho Ninrode, a Babel e ao reino que Ninrode constituiu nos tempos pós-diluvianos. — Gên. 10:8-12.

      APÓS A TORRE DE BABEL

      Depois da dispersão ocorrida em Babel, devido à confusão das línguas, a massa principal dos descendentes de Cus parece ter emigrado para o S. Não se tem certeza se atingiram a África por primeiramente irem para a península da Arábia e então cruzarem o estreito conhecido como Bab-el-Mandeb, ou se se fixaram inicialmente na África, e então passaram para a Arábia, embora a ligação básica de “Cus” com a África talvez favoreça esse movimento migratório citado por último. O nome de Sebá, filho de Cus, é relacionado com a África do E, ao passo que os de Havilá, Sabtá, Raamá e Sabteca são geralmente ligados a regiões situadas na península da Arábia..

      Embora os cusitas pudessem ser encontrados na Arábia, o nome “Cus”, conforme usado na Bíblia, refere-se claramente, na maioria dos casos, a uma região da África, e, onde tal relacionamento é óbvio, os tradutores simplesmente traduzem “Cus” como “Etiópia”. É regularmente ligado ao Egito (Isa. 20:3-5; 43:3; Jer. 46:7-9) e também à Líbia. ( 2 Crô. 12:2, 3; Dan. 11:43; Naum 3:9) Isaías 11:11 apresenta apropriadamente as antigas designações geográficas para as divisões regionais que, a partir do delta do Nilo, dirigem-se ao S: “Egito” (ou “Mizraim”, neste caso, o Baixo Egito), “Patros” (Alto Egito), e “Cus” (Núbia-Etiópia). Ezequiel 29:10 fala da devastação do Egito “desde Migdol até Siene, e até o termo da Etiópia [Cus]”. Assim, Cus, ou a antiga Etiópia, parece estar situado além de Siene (a moderna Assuã) e, segundo os registros arqueológicos, continuava para o S, talvez chegando até a moderna Cartum. Cus abrangia assim uma área mais extensa e geralmente mais para o S do que a incluída na Etiópia atual. Os “rios da Etiópia [Cus]”, segundo se sugere, eram os rios Nilo Azul e Nilo Branco, que se juntam em Cartum, e, também, o rio Atbara, que se une ao Nilo ao S da quinta catarata. — Sof. 3:10.

      2. O sétimo salmo apresenta uma introdução que declara que tal salmo é “referente às palavras de Cus, o benjaminita”. Nenhuma outra menção é feita desta pessoa. Se este salmo se relacionar ao período inicial da história de Davi, a referência pode ter sido a algum opositor de Davi na corte de Saul; se se referir a um período posterior, tal nome pode ter sido usado para se referir enigmaticamente a Simei, o benjaminita, que amaldiçoou Davi. — 2 Sam. 16:5-8.

  • Cutelo
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    • CUTELO

      Veja FACA(CUTELO).

  • Dã
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    • DÃ

      [juiz].

      1. O quinto dos 12 filhos de Jacó; nascido em Padã-Arã. (Gên. 35:25, 26) Dã era o primogênito de Bila, a serva que substituiu sua senhora estéril, Raquel, como esposa secundária de Jacó. Foi por esta razão que Raquel logo adotou o menino e deu-lhe o nome de Dã, dizendo: “Deus tem agido como meu juiz . . . de modo que me deu um filho.” (Gên. 30:6) O nome do irmão bilateral de Dã era Naftali. Na época em que Jacó mudou-se para o Egito, em 1728 A.E.C., levando toda a família, o próprio Dã tinha um filho de nome Husim (chamado Suão em Números 26:42). (Gên. 46:7, 23, 26) Dezessete anos mais tarde, quando o moribundo Jacó convocou seus filhos à sua cabeceira, Dã gozava de plena condição legal, juntamente com os outros onze, quais chefes de família das 12 tribos de Israel. Ao abençoá-lo, Jacó disse: “Dã julgará seu povo como uma das tribos de Israel. Mostre-se Dã uma serpente à beira da estrada, uma cobra cornuda à beira da vereda, que morde os talões do cavalo, de modo que o seu cavaleiro cai para trás. Deveras aguardarei a salvação procedente de ti, ó Jeová.” — Gên. 49:16-18.

      2. Uma das tribos de Israel, que levava o nome do quinto filho de Jacó. Visto que Husim, filho de Dã, era também chamado de Suão, os suamitas eram a única família alistada de Dã. (Núm. 26:42) Quando entrou no Egito, Dã tinha apenas esse filho, mas, cerca de dois séculos mais tarde, após sair da escravidão ali, a tribo somava 62.700 homens de 20 anos ou mais. (Gên. 46:23; Núm. 1:1, 38, 39) Era a segunda tribo mais populosa quanto a homens em idade de ir à guerra. No deserto, a tribo de Dã, com Aiezer qual maioral, foi designada para acampar ao N do tabernáculo, ao lado das tribos de Aser e Naftali. Ao partirem, a tribo marchava na importantíssima posição de retaguarda, um reconhecimento à sua coragem, lealdade e confiabilidade. — Núm. 2:25-31; 10:25.

      Quando a Terra Prometida foi dividida, o representante de Dã era o maioral Buqui, filho de Jogli, e, no fim das contas, esta tribo ganhou um dos menores territórios, apesar de que era ainda numericamente a segunda maior tribo. Sua sorte, contudo, a sétima, saiu para um solo mui desejável, fronteiriço às tribos de Judá, Efraim e Benjamim, uma terra que se estendia dos vales férteis da Sefelá até as planícies costeiras do Mediterrâneo. Mas, visto que não expulsou as nações que, sem direito, ocupavam as terras, conforme Jeová ordenara, Dã sofreu severamente. (Núm. 26:43; 34:22; Jos. 19:40-46; Juí. 1:34) Foi por esta razão que parte da tribo mudou-se para o extremo N da Palestina e capturou a cidade de Lesem ou Laís e chamou-a de “Dã”. (Jos. 19:47, 48; Juí. 18:11-31) Nessa proeza, os danitas roubaram a imagem esculpida dum homem chamado Micá e a estabeleceram como seu próprio deus, apesar de os membros da tribo de Dã terem sido selecionados anos antes a fim de postar-se de pé para as invocações do mal, feitas no Monte Ebal, uma das quais era: “Maldito o homem que fizer uma imagem esculpida ou uma estátua fundida, uma coisa detestável para Jeová.” (Deut. 27:13-15) Dã destacou-se por deixar de apoiar o juiz Baraque contra as forças de Sísera. — Juí. 5:17.

      3. Cidade no extremo N da Palestina. Antes de sua captura pela tribo de Dã era chamada de Lesem ou Laís, pelos habitantes pagãos. (Jos. 19:47; Juí. 18:7, 27) Os danitas reconstruíram a cidade destruída e chamaram-na de “Dã, segundo o nome de seu pai, Dã”. (Juí. 18: 28, 29) Contudo, a cidade é mencionada cerca de quatro séculos antes pelo nome de “Dã”, no relato sobre Abraão ir “até Dã” no encalço de Quedorlaomer e seus aliados. (Gên. 14:14) É possível que este uso do nome “Dã”, naquela época remota, esteja relacionado com o nome do rio cuja nascente fica logo abaixo da cidade e que é conhecido como Nahr el-Leddan. Jerônimo (Comm. in Matt. xvi, 13) achava que

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