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  • Edom
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    • de efetuar outra campanha, e o predito jugo de Babilônia desceu sobre o pescoço de Edom. (Jer. 25:15-17, 21; 27:2-7) O historiador judeu, Josefo [Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro X, cap. IX, par. 7] afirma que Nabucodonosor realizou ainda outra campanha contra a Síria-Palestina em seu 23.° ano, atacando Amom e Moabe. (Compare com Jeremias 52:30.) É provável que Edom também recebesse sua atenção então (602/601 A.E.C.), mas a subjugação babilônia não trouxe a ruína completa à terra. No entanto, uma onda de nômades da Arábia começou a fazer pressão sobre os edomitas de cerca do quinto século A.E.C. em diante. Já no terceiro século, a tribo dos nabateus havia expulsado os edomitas do coração de sua terra e do local destacado de Petra, penetrando no Negebe, ao S de Judá. Por fim, os edomitas mudaram mais para o N, atingindo Hébron, e a parte sul de Judá então se tornou conhecida como Iduméia. De acordo com Josefo (Antiquities of the Jews, Livro XIII, cap. IX, par. 1; Livro XV, cap. VII, par. 9), João Hircano os subjugou em algum tempo entre os anos 130 e 120 A.E.C., compelindo-os a aceitar o judaísmo. Depois disso, foram gradualmente absorvidos pelos judeus, e, depois da destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 E.C., deixaram de existir como povo. (Compare com Isaías 11:13, 14; Obadias 10, 17-21.) Os Herodes eram, basicamente, de descendência edomita.

  • Educação
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    • EDUCAÇÃO

      Veja INSTRUTOR, INSTRUÇÃO (ENSINO).

  • Efa
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    • EFA

      Medida para secos igual a 10 gômores (Êxo. 16:36), ou a um décimo de um ômer. O efa correspondia à medida para líquidos dum bato, e, por conseguinte, é avaliado em 22 litros. — Eze. 45:11.

  • Efésios, Carta Aos
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    • EFÉSIOS, CARTA AOS

      Livro das Escrituras Gregas Cristãs, escrito por volta de 60-61 E.C. pelo apóstolo Paulo durante seu aprisionamento em Roma. (Efé. 1:1; 3:1; 4:1; 6:20) Foi levada à congregação de Éfeso por Tíquico (Efé. 6:21, 22), a quem Paulo também usou para entregar uma carta aos colossenses. (Col. 4:7-9) Visto que a carta aos colossenses foi escrita aproximadamente na mesma época em que Paulo escreveu aos cristãos efésios, existem muitas similaridades entre Efésios e Colossenses. Segundo Charles Smith Lewis [em International Standard Bible Encyclopoedia (Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional)], “dos 155 versículos em Ef[ésios], 78 podem ser encontrados em Col[ossenses] em diversos graus de igualdade”. Sem dúvida, as condições em Colossos eram de alguma maneira semelhantes às em Éfeso, e Paulo achou por bem dar o mesmo tipo de conselho.

      POR QUE APROPRIADA PARA OS CRISTÃOS EFÉSIOS

      O Papiro Chester Beatty, bem como os Mss. Vaticano N.° 1209 e Sinaítico, omitem as palavras “em Éfeso”, do capítulo 1, versículo 1. Contudo, as palavras são encontradas em outros manuscritos na sua condição não corrigida e em todas as versões antigas. Ainda mais, os primevos escritores eclesiásticos aceitaram-na como sendo a carta aos efésios. Embora alguns tenham pensado que esta carta seja a mencionada como tendo sido enviada a Laodicéia, deve-se notar que nenhum manuscrito antigo contém as palavras “a Laodicéia” e que Éfeso é a única cidade mencionada ali em qualquer dos manuscritos desta carta. — Col. 4:16.

      Conselho sobre materialismo

      Adicionalmente, um exame do conteúdo da carta aos efésios mostra que Paulo tinha em mente os cristãos em Éfeso; e seu conselho era especialmente apropriado em virtude das circunstâncias prevalecentes em Éfeso, a cidade mais importante da província romana da Ásia. Por exemplo, Éfeso era conhecida como cidade fabulosamente rica e a tendência seria encarar as riquezas mundanas como a grande coisa. Na sua carta, porém, Paulo acentua as verdadeiras riquezas — “as riquezas de sua benignidade imerecida”, “as gloriosas riquezas” que Deus apresenta como herança para os santos; “as riquezas sobrepujantes de sua benignidade imerecida”; ‘as riquezas insondáveis do Cristo’ e ‘as riquezas da glória [de Deus]’. (Efé. 1:7, 18; 2:7; 3:8, 16) Isto ajudaria os cristãos efésios a adquirir um conceito correto sobre as riquezas.

      Excluir a imoralidade

      Éfeso era também uma cidade conhecida por sua licenciosidade e conduta desenfreada, e crassa imoralidade. Conseqüentemente, Paulo, o apóstolo, referiu-se a isso enfaticamente como sendo uma das características da velha personalidade e disse que os cristãos devem despojar-se dessa velha personalidade e revestir-se da “nova personalidade”. A situação moral dissoluta em Éfeso sem dúvida provocava muita conversa entre os habitantes a respeito da libertinagem sexual, não a fim de condená-la, mas para regalar-se dela; e os cristãos — aconselha Paulo — não devem ser semelhantes a tais pessoas, deleitando-se em conversar sobre a fornicação e contando piadas obscenas. — Efé. 4:20-24; 5:3-5.

      Templos contrastantes

      O comentário de Paulo a respeito do templo espiritual de Deus foi também muito apropriado para a congregação cristã que vivia à sombra do templo pagão de Ártemis (Diana), que provocava uma admiração reverente e era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Os cristãos constituem um “templo santo” no qual Deus habita por meio de seu espírito. — Atos 19:27; Efé. 2:21.

      Visto que o templo de Ártemis provia asilo para os criminosos, o crime era incentivado e a população criminosa de Éfeso aumentava. Ninguém dentro dos limites de certa área em volta de seus muros podia ser preso por qualquer crime que fosse. O resultado foi que uma concentração de ladrões, assassinos e pessoas dessa laia desenvolveu-se em volta do templo. As palavras de Paulo a respeito do furto, bem como da amargura maldosa, de gritos e de injúrias não deixavam, portanto, de ter seu propósito. — Efé. 4:25-32.

      Prática de demonismo

      Éfeso era o centro de todos os tipos de demonismo. Efetivamente a cidade era conhecida em todo o mundo por suas muitas formas de magia. Os demônios, pois, estavam especialmente ativos em Éfeso e, sem dúvida para contrabalançar a influência da magia e da feitiçaria e para ajudar os efésios de coração correto a se livrarem de tais práticas demoníacas, Paulo realizou milagres por meio do espírito de Deus, inclusive a expulsão de espíritos iníquos. — Atos 19:11, 12.

      Mostrando como Éfeso estava saturada de magia e quão apropriado era o conselho de Paulo a respeito de lutar contra espíritos iníquos, existem os seguintes detalhes:

      As “Letras Efésias” eram famosas em todo o mundo. “Parecem ter consistido em certas combinações de letras ou de palavras, que, ao serem pronunciadas com certa entonação de voz, eram, segundo se cria, eficazes em expelir doenças, ou maus espíritos; ou que, ao serem escritas em pergaminho e usadas, supunha-se que funcionavam quais amuletos, ou fetiches, para proteção contra os maus espíritos ou contra o perigo. Assim, Plutarco (Simpósio 7) diz: ‘Os mágicos compelem os possuídos por um demônio a recitar e a pronunciar eles mesmos as Letras Efésias, numa certa ordem.’ ” — Notes, Explanatory and Practical, on the Acts of the Apostles (Notas, Explicativas e Práticas, Sobre os Atos dos Apóstolos), de Albert Barnes, 2O.a ed., 1858, p. 264.

      Inscrições descobertas nas ruínas de Éfeso indicam a densa escuridão mental na qual os efésios viviam e por que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos daquela cidade a “que não mais andeis assim como também as nações andam na improficuidade das suas mentes, ao passo que estão mentalmente em escuridão”. (Efé. 4:17, 18) As inscrições nos muros e nos edifícios revelam que a população governava sua vida por meio de superstições, da adivinhação e da busca de presságios. Certo tipo de adivinhação, o procurar presságios por observar as aves, deve ter sido comum; certa inscrição diz: “Se a ave voar da direita para a esquerda e pousar fora da vista, virá boa sorte. Mas, se ela levantar sua asa esquerda, daí, não importa se levante vôo ou pouse fora da vista, o resultado será o infortúnio.”

      Por causa da pregação de Paulo, das obras milagrosas que realizou e do malogro dos exorcistas judaicos, um bom número de efésios se tornaram cristãos. Sem dúvida, muitas de tais pessoas haviam-se empenhado antes em algum tipo de magia, pois o relato bíblico diz: “Um número considerável dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram diante de todos. E calcularam os preços deles e acharam que valiam cinqüenta mil moedas de prata.” (Atos 19:19) Em vista de tal predominância da magia em Éfeso e da prática de muitas formas de demonismo, foi muito apropriado que Paulo desse aos cristãos efésios excelente conselho sobre combater as forças espirituais iníquas por revestirem-se da “armadura completa de Deus”. Sem dúvida, alguns daqueles que se livraram da prática de magia seriam molestados pelos demônios e o conselho de Paulo os ajudaria a resistir aos espíritos iníquos. Deve-se notar que a destruição de tais livros relacionados com o demonismo foi uma das primeiras coisas que aqueles cristãos primitivos fizeram, estabelecendo um padrão para os que atualmente desejam livrar-se da influência ou da perturbação demoníaca. — Efé. 6:11, 12.

      O papel de Cristo

      Estando os demônios tão ativos em Éfeso, foi muito apropriado que Paulo também escrevesse aos cristãos efésios que Cristo tem sido levantado “muito acima de todo governo, e autoridade, e poder, e senhorio, e todo nome dado, não só neste sistema de coisas, mas também no que há de vir”, visto que aqueles cristãos ‘andavam outrora segundo o sistema de coisas deste mundo, segundo o governante da autoridade do ar, o espírito que agora opera nos filhos da desobediência’. — Efé. 1:21; 2:2.

      Nesta carta, Paulo atinge apogeus de grandeza ao descrever a posição enaltecida de Jesus Cristo e a dádiva da bondade imerecida de Deus com amor, sabedoria e misericórdia para com os trazidos à unidade. A descrição da maneira pela qual todas as coisas no céu e na terra serão unificadas sob Cristo e a introdução de tantos judeus como gentios na congregação como “um só homem” é a mais completa explicação encontrada na Bíblia sobre o “segredo sagrado” de Deus, revelado nas boas novas a respeito do Cristo.

      ESBOÇO DO CONTEÚDO

      I. O segredo sagrado da vontade de Deus (1:1 a 4:16)

      A. A maneira de Deus lidar com os a quem ele adota como filhos (1:1-12)

      B. Espírito santo, penhor antecipado da herança deles com Cristo, quais membros de seu corpo (1:13-23)

      C. A misericórdia e o amor de Deus manifestados em conexão com Cristo aos outrora mortos nas suas falhas e pecados (2:1-7)

      1. Salvos pela benignidade imerecida por meio da fé, e não por obras (2:8-10)

      2. Gentios, outrora sem Deus ou esperança, reconciliados com Deus por meio de Cristo (2:11-13)

      3. Abolida a Lei, que levantava uma barreira entre judeus e gentios; ambos os povos tornam-se um em união com Cristo (2:14-18)

      4. Gentios tornam-se co-herdeiros e membros do corpo ou congregação de Cristo, um “templo santo para Jeová” (2:19 a 3:7)

      D. Os modos de Deus lidar com a congregação revelam sua sabedoria, mesmo aos em lugares celestiais (3:8-13)

      E. Oração a favor dos efésios, para que adquiram profundeza de entendimento da provisão de Deus por meio de Cristo (3:14-21)

      F. Deus provê todas as coisas necessárias para a união em Cristo (4:1-16)

      1. Um só espírito, uma só esperança, uma só fé, um só batismo, um só corpo sob o um só Senhor e o um só Deus e Pai (4:1-6)

      2. Dádivas em homens como resultado da ascensão de Cristo (4:7-16)

      a. Para instruir em direção à madureza, estabilidade (4:11-14)

      b. Para o crescimento e a edificação (4:12, 15, 16)

      II. A nova personalidade (4:17 a 5:20)

      A. Não as nações, mas Cristo é o exemplo (4:17-21)

      B. Seja feito novo na força que ativa a mente e revista-se da nova personalidade (4:23, 24)

      1. Pratique o autodomínio, a honestidade, a generosidade, e a conversa veraz e edificante; aja em harmonia com o espírito de Deus (4:25-30)

      2. Remova a maldade, a ira, a gritaria e a injúria; substitua-as pela benignidade e o perdão (4:31, 32)

      3. Imite a Deus; siga a Cristo (5:1, 2)

      4. Demonstre uma moral e um modo de falar limpos (5:3-5)

      5. Esteja alerta para distinguir as obras da escuridão; repreenda os malfeitores por andar na luz (5:6-14)

      6. Vigie estritamente a conduta; compre tempo, use-o para louvar a Jeová (5:15-20)

      III. Sujeição correta (5:21 a 6:9)

      A. O relacionamento marido-esposa, análogo ao de Cristo e a congregação (5:21-33)

      B. O relacionamento entre pais e filhos (6:1-4)

      C. O relacionamento amo-servo (6:5-9)

      IV. Os cristãos lutam, não com homens, mas contra espíritos iníquos (6:10-17)

      A. Revista-se da armadura espiritual (6:10-17)

      B. Esteja alerta para usar toda forma de oração, em todas as ocasiões, lembrando-se dos outros santos, inclusive de Paulo (6:18-24)

      Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 211-213.

  • Éfeso
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ÉFESO

      Antigamente, era importante centro religioso e comercial situado na costa O da Ásia Menor, quase defronte da ilha de Samos. Éfeso fora construída nas encostas e no sopé de várias colinas, as principais das quais eram o mte. Pion e o mte. Koressos. Este porto situava-se escarranchado na principal rota comercial que ia de Roma para o Oriente. Sua localização próxima do estuário do rio Caister, com acesso às bacias dos rios Hermus (Gediz) e Menderes (Meandro), colocava a cidade na junção das rotas comerciais terrestres da Ásia Menor. Havia estradas que ligavam Éfeso às principais cidades do distrito da Ásia.

      Os escritos do autor romano do primeiro século, Plínio, o Velho, e do antigo geógrafo grego, Estrabão, deram origem ao conceito de que, outrora, um golfo do mar Egeu se estendia até Éfeso, mas que a faixa costeira gradualmente avançou na direção do mar, pois agora as ruínas da cidade acham-se a vários quilômetros para o interior. No entanto, o escavador J. T. Wood, à base de suas descobertas em Éfeso, concluiu que a cidade antigamente jazia a 6, 4 km do mar Egeu. Se isto for correto, então, no tempo de Paulo, os navios devem ter subido até o estuário do rio Caister e chegado a uma baía interiorana que era mantida navegável por meio de constante dragagem. No decorrer dos séculos, contudo, a baía e o estuário do rio ficaram assoreados de sedimentos depositados pelo Caister.

      TEMPLO DE ÁRTEMIS

      O prédio mais notável da cidade era o templo de Ártemis, classificado pelos antigos como uma das sete maravilhas do mundo. O templo que existia no primeiro século E.C., quando o apóstolo Paulo visitou Éfeso, tinha sido reconstruído segundo o projeto do anterior templo jônico que se diz ter sido incendiado por Eróstrato em 356 A.E.C.

      Segundo J. T. Wood, que escavou o sítio na última metade do século 19, o templo foi erguido sobre uma plataforma que media 127 m de comprimento por c. 73 m de largura. O próprio templo tinha aproximadamente 105 m de comprimento por 50 m de largura. Continha 100 colunas de mármore, cada uma elevando-se a c. 16, 80 m. As colunas mediam c. 1, 80 m de diâmetro na base, e, pelo menos algumas delas, eram esculpidas até uma altura de c. 6 m. Imagina-se que o santuário interior do templo, que media c. 32 m de comprimento e 21 m de largura fosse a céu aberto. O altar ali contido tinha aproximadamente 6 m de cada lado, e a imagem de Ártemis poderia estar situada bem atrás desse altar.

      Os fragmentos que foram encontrados indicam que cores e esculturas brilhantes adornavam o templo. Grandes blocos de mármore branco recobriam o telhado. Ao invés de argamassa,

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