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  • ‘Guarde-se para não se tornar causa de tropeço’
    A Sentinela — 1962 | 1.° de março
    • Além do mais; tende a atrair indevida atenção à sua pessoa, de modo que, pode até fazê-lo tropeçar. Ao invés de procurar glória para si, honre a Deus e dependa de sua organização para obter instrução.

      PELA CONDUTA IRREFLETIDA

      Especialmente no que diz respeito á conduta pessoal, precisam os cristãos dedicados lembrar-se de que nem todas as coisas que são lícitas edificam. Hoje talvez, não estejamos confrontados com o problema de tropeçar outros por comer certa espécie de carne, mas, seja notado que Paulo acrescentou, “nem fazer algo que faça tropeçar a, teu irmão”. — Rom. 14:21.

      Em certos estados dos Estados Unidos e em certos países é proibido o uso de bebidas alcoólicas. Se o cristão entregar-se a bebidas alcoólicas em tais lugares, poderá facilmente escandalizar uma pessoa de boa vontade. Mesmo onde é lícito, pode ter o mesmo efeito nocivo se freqüentar um bar ou um botequim. Ou, numa reunião social, a pessoa talvez só pare quando farta pouco pára se embriagar, mais ainda assim já bebeu o suficiente para criar uma impressão desfavorável. Quanto melhor é negar-se um pouco e causar uma boa impressão nos outros!

      Talvez assista a certos filmes ou representações teatrais de moral duvidosa e ache que não o prejudicarão, mas isto poderá prejudicar os outros que o vêem ir a tais lugares, não podendo eles entender como se permite tais liberdades. Ou talvez negligencie uma reunião de congregação porque deseja assistir a determinado filme. Talvez raciocine que fazer isto só uma vez não o prejudicará, mas poderá fazer tropeçar àqueles com quem insta que assistam regularmente às reuniões de congregação e a importância destas.

      Outrossim, talvez tenha uma fartura de bens deste mundo e por causa disto revela ter péssima administração e desleixo quanto a seus bens. É verdade que lhe pertencem, mas não poderá o seu proceder imprudente fazer tropeçar os fracos que querem imitá-lo ou que se perguntam se, é sábio o seu proceder?

      Alguns, antes de se tornarem servos dedicados de Jeová, gostavam talvez de caçar e pescar por esporte. Ainda gostando do esporte, talvez se entreguem a isso e livrem a sua consciência porque comem o que caçam, mesmo que custe muitas vezes mais do que teriam de pagar se o comprassem. Isto pode facilmente fazer tropeçar, os que nunca se entregaram a tais esportes. Todavia, não se faz nenhuma objeção contra as que caçam e pescam para se alimentar ou para se sustentar.

      Será que a prosperidade fez com que desenvolvesse amor ao dinheiro? Se assim for, então terá de cuidar para não colocar o seu acumular, riquezas adiante dos interesses dos outros, ficando mais preocupado com lucros do que em fazer um bom serviço e avaliar bem as coisas.

      O que se pode dizer da conduta entre pessoas do sexo oposto? Alguém talvez se sinta confiante em si mesmo e se entregue a certas liberdades ou indiscrições, como namorar pessoas casadas ou noivas. Talvez nunca fique profundamente envolvido emocionalmente, mas está brincando com algo sem ter o direito, e poderá cair no pecado ou escandalizar os outros. Portanto, que todos se lembrem do conselho: “Continuai a endireitar as veredas para os vossos pés, para que o que é claudicante não seja desconjuntado, mas seja antes sarado. Segui a paz com todas as pessoas, . . . vigiando diligentemente para que ninguém seja privado da benignidade imerecida de Deus; para que nenhuma raiz venenosa brote, e cause dificuldades, e muitos sejam contaminados por ela.” — Heb. 12:13-15.

      POR AQUILO QUE DEIXAMOS DE DIZER E FAZER

      Há ocasiões em que o cristão pode fazer os outros tropeçar por deixar de falar quando o deveria. Por exemplo, quando há necessidade de dar encorajamento, deixar de manifestar amor por não falar de modo edificante pode causar decepção e um sentimento de fracasso.

      Da mesma forma, quando um irmão está doente ou de outra forma carece de ajuda, ajudamo-lo? Se deixarmos de fazer isso, ele poderá tropeçar com isso se for imaturo. Negligenciamos oportunidades de auxiliar outros a ir às reuniões ou ao ministério de campo? Permitimos que o tempo nos impeça de empenhar-nos na adoração pura, isto é, desnecessariamente? Se falharmos em fazer quaisquer destas coisas, poderemos facilmente fazer tropeçar os fracos.

      Há algum motivo que nos faça crer que ofendemos a alguém? Então, não o podemos desconsiderar, argumentando que Mateus 18:15, 16 exige que ele venha a nós com a sua, queixa. Não, se se tratar de alguém imaturo, talvez não se sinta à altura de obedecer a essa ordem; e, assim sendo, nós é que precisamos ir a ele, em obediência à ordem, em Mateus, 5:23, 24: “Se, pois; trouxeres a tua dádiva ao altar e te lembrares ali que teu irmão tem algo contra ti, . . . faze primeiro as pazes com teu irmão, e depois . . . oferece a tua dádiva.” Deixar de obedecer a este mandamento pode bem ser causa de tropeço para seu irmão.

      Naturalmente, em todos estes respeitos os servos na congregação e principalmente os superintendentes têm responsabilidades adicionais de se guardarem para não se tornarem causas de tropeço. Mas, em virtude de seu maior conhecimento, madureza e experiência, exige-se mais deles, tanto da parte de Deus como de seus irmãos, e, também por causa de sua posição, podem mais facilmente fazer os outros tropeçar. Precisam também exercer a superintendência para que os outros não causem tropeço. Precisam sentir como o apóstolo Paulo: “Quem é levado a tropeçar, e eu não fique encolerizado?” Precisam especialmente observar “aqueles que criam divisões e causas para tropeço”, a fim de que não sejam prejudicadas as ovelhas que estão sob os seus cuidados. — 2 Cor. 11:29; Rom. 16:17.

      O que nos ajudará a não sermos levados a tropeçar e a não nos tornarmos causas de tropeço? O amor. O amor nos fará longânimes e prestimosos. Impedirá que sejamos invejosos, que nos jactemos, que nos vangloriemos, que nos portemos indecentemente, que busquemos só os nossos próprios interesses e que fiquemos irados. Ajudar-nos-á a aturar, crer, esperar e suportar todas as coisas. Jamais falha. — 1 Cor. 13:4-8.

      Portanto, nestes tempos perigosos, que o amor impeça todos os dedicados cristãos de se tornarem causas de tropeço, a fim de que ninguém cause que outro perca a salvação eterna, lembrando-se ao mesmo tempo que o cristão maduro não é facilmente levado a tropeçar por aquilo que os outros digam e façam ou deixam de dizer e fazer.

  • Reprovação e obstrução
    A Sentinela — 1962 | 1.° de março
    • Reprovação e obstrução

      Depois de se demitir da Igreja Anglicana, o clérigo Wilkinson-Fox, de Lincolnshire Village, de Wragley, explicou a razão a um jornalista do Morning Herald de Sydney, Austrália: “A Igreja não me permite fazer o trabalho para o qual ingressei nela. . . . Os clérigos apenas lutam entre si, andando feito loucos na tentativa de justificarem á sua existência por fazerem miríades de trabalhos pequenos. . . . As reuniões das mães, as quermesses, as intermináveis comissões! Vez após vez roguei que me permitissem continuar com o trabalho, mas os meus rogos resultaram só em reprovação e obstrução direta. Há vários anos comprei um velho carro a prestações; com o ordenado de coadjutor, de £ 350 por ano. Percorri com ele o pais, reunindo candidatos para a confirmação e levando a palavra de Deus às pessoas em casas isoladas. Consegui resultados, mas guando o carro enguiçou, a Igreja achou caro demais o preço de um par de molas para se fazer a obra de Deus.”

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