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  • Esar-hadom
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    • lançou uma segunda campanha para esmagar tal rebelião, mas morreu a caminho, em Harã. Em suas inscrições, Esar-Hadom dissera: “Eu sou poderoso, eu sou todo-poderoso. Eu sou um herói, eu sou gigantesco, eu sou colossal.” Todavia, como todos os demais humanos imperfeitos, provou-se que não era nada mais do que um súdito escravizado ao governo dòs reis Pecado e Morte, que então o reclamaram como pertencendo a eles. — Compare com Salmo 146:3, 4; Eclesiastes 9:4; Romanos 5:21.

      Antes de sua morte, Esar-Hadom fizera arranjos para garantir uma sucessão suave do trono, proclamando Assurbanipal, seu filho, como príncipe herdeiro, ao passo que designava outro filho, Samas-sum-iuquin, como rei de Babilônia. Assim, ao morrer Esar-Hadom, Assurbanipal tornou-se o seguinte monarca da Assíria.

  • Esaú
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    • ESAÚ

      [peludo].

      O primogênito de Isaque e Rebeca; irmão-gêmeo de Jacó e o antepassado dos edomitas. Foi-lhe dado o nome de Esaú por causa de sua aparência extraordinariamente peluda ao nascer, mas obteve o nome de Edom (vermelho ou ruivo, rosado) do cozido vermelho de lentilhas pelo qual vendeu sua primogenitura. — Gên. 25:25, 26, 30.

      Mesmo antes do nascimento dos gêmeos, em 1858 A.E.C., quando Isaque tinha 60 anos, os bebês brigaram no útero de sua mãe. Respondendo à indagação de Rebeca sobre o significado disto, Jeová lhe revelou que dois grupos nacionais estariam separados desde as partes íntimas dela, e que o mais velho serviría ao mais jovem. — Gên. 25:22, 23.

      DESDÉM POR ASSUNTOS ESPIRITUAIS

      Esaú tornou-se um caçador perito e aventureiro, “um homem selvagem”. Diferente de seu irmão, o “inculpe” Jacó, Esaú tinha mentalidade carnal e era materialista. (Gên. 25:27, nota da NM, ed. 1953, em inglês) Mas Isaque amava Esaú, “porque significava caça para a sua boca”. — Gên. 25:28.

      Certo dia Esaú, cansado e faminto, veio do Campo enquanto Jacó preparava um cozido. A pedido de Esaú: “Depressa, por favor, dá-me um bocado do vermelho — do vermelho aí“, Jacó lhe pediu que vendesse sua primo- genitura. Não tendo apreço por coisas sagradas, a saber, pela promessa de Jeová a Abraão com respeito ao descendente por meio do qual todas as nações da terra se abençoariam, Esaú impetuosamente, por voto juramentado, vendeu sua primogenitura a Jacó em troca de uma única refeição, de cozido de lentilhas e pão. Por desprezar assim a primogenitura, considerando-a como de pouco valor, Esaú demonstrou completa falta de fé. — Gên. 25:29-34; Heb. 12:16.

      Aos 40 anos, Esaú fez seus próprios arranjos de casamento. Por escolha própria, tornou-se polígamo, e, diferente de Isaque, seu pai, que deixara que Abraão, o pai dele, fizesse os arranjos de conseguir uma esposa para ele dentre os adoradores de Jeová, Esaú tomou por esposas a duas hititas pagãs, Judite (Oolibama?) e Basemate (Ada?). Tais mulheres provaram ser uma fonte de amargura de espírito tanto para Isaque como para Rebeca. — Gên. 26:34, 35; 36:2; 24:1-4, 50, 51.

      CONCESSÃO DA BÊNÇÃO A JACÓ

      Quando Isaque já estava bem adentrado nos anos, desejou dar sua bênção a Esaú, seu filho favorito, e, assim, mandou que Esaú fosse caçar alguma carne de veado e lhe preparasse um saboroso prato. Esaú passou a fazer isto, embora não mais tivesse direito a tal bênção, por ter vendido sua primogenitura. Assim, dispunha-se a violar seu pacto juramentado, feito por ocasião da venda da primogenitura. Por conseguinte, Rebeca interveio, aconselhando Jacó a apresentar-se perante seu pai como se fosse Esaú, e, assim, receber a bênção que era legitimamente sua. Sendo que a vista de Isaque já estava bem fraca, e Jacó estava vestido com as roupas de Esaú, e tinha peles de cabritinhos sobre as mãos e a parte sem pêlos do pescoço, Isaque não o reconheceu.— Gên. 27:1-23.

      Mal Isaque acabava de abençoar Jacó quando Esaú voltou da caçada e passou a preparar um prato saboroso para seu pai. Ao chegar à presença de seu pai para receber desonestamente a bênção e ficar sabendo que Isaque já abençoara Jacó, “Esaú começou a clamar de maneira extremamente alta e amargurada“. Com fervor, mas com motivação egoísta, procurou obter uma bênção de seu pai, mas até mesmo o fato de ter irrompido em pranto não alterou o pensamento de Isaque, a ponto de fazê-lo retirar a bênção que havia proferido sobre Jacó. Ê provável que Isaque tenha reconhecido a orientação de Jeová sobre o assunto. Daí, passou a dizer a Esaú: “Eis que a tua morada achar-se-á longe dos solos férteis da terra e longe do orvalho dos céus acima. E viverás pela tua espada e servirás a teu irmão. Mas, há de dar-se que, quando tiveres ficado desassossegado, deveras romperás o seu jugo de cima do teu pescoço.” — Gên. 27:30-40; Heb. 12:17.

      Esaú sabia que Jacó não obtivera a bênção simplesmente à base do engano. Jacó tinha direito à bênção por ter adquirido legalmente a primogenitura. (O testemunho arqueológico confirma que, entre os povos antigos do Oriente Médio, existia tal prática da troca da primogenitura por algo material. À guisa de exemplo, certo texto de Nuzi menciona que um dos irmãos recebeu três ovelhas em troca de seu quinhão na herança.) Mas Esaú, assim como Caim, alimentava animosidade para com seu irmão Jacó e aguardava o ensejo de matá-lo. Assim sendo, Rebeca, ao ficar sabendo disso, aconselhou Jacó a fugir para a casa do irmão dela, Labão, em Harã; e, a fim de obter o consentimento de Isaque nesta questão, ela bondosamente preferiu não revelar a Isaque as intenções assassinas de Esaú, mas expressou seus sentimentos de como ela se afligiría caso Jacó viesse a tomar uma esposa dentre as filhas de Hete. Isaque então chamou Jacó, abençoou-o e mandou que fosse para Padã-Arã, para os parentes de Rebeca, a fim de obter uma esposa. Quando Esaú viu isto, sentiu-se movido a tomar uma terceira esposa, Maalate (Basemate?), filha de Ismael, filho de Abraão. — Gên. 27:41 a 28:9; 36:3.

      EVENTOS POSTERIORES

      Em algum tempo durante os vinte anos em que Jacó estava ausente, Esaú começou a fixar interesses em Seir, o campo de Edom. (Gên. 32:3; Jos. 24:4) Parece que foi somente anos mais tarde que fez sua mudança completa, levando sua família e todos os seus bens para Seir. (Gên. 36:6-8) Quando Jacó retornou a Canaã, ficou bastante alarmado ao receber um aviso dos mensageiros que enviara de que Esaú, junto com 400 homens, estava a caminho para encontrar-se com ele. O motivo de Esaú vir com um grupo de 400 homens talvez fosse para impressionar seu irmão com sua força superior, ou, possivelmente, para mostrar que era poderoso maioral. Jacó, depois de orar a Jeová, enviou à sua frente magnífico presente de mais de 550 cabeças de gado. Ao ver Esaú, Jacó humildemente “foi curvar-se por terra, sete vezes, até chegar perto de seu irmão”. Esaú então saiu correndo ao encontro dele, abraçou Jacó, lançou-se sobre o pescoço dele e o beijou. Ambos irromperam em lágrimas. Esaú, pelo que parece, era bem próspero materialmente naquele tempo, pois, de início, recusou o presente de gado de Jacó, dizendo: “Eu tenho muitíssimos, meu irmão. Continue teu o que é teu.” Contudo, diante da súplica de Jacó, Esaú por fim aceitou tal presente. Então se ofereceu para acompanhar Jacó, mas seu irmão declinou com jeito de tal oferta, bem como da proposta posterior de Esaú de colocar alguns de seus homens à disposição de Jacó, provavelmente como proteção. Esaú e seus homens então partiram e voltaram a Seir. O registro bíblico menciona que, cerca de vinte e três anos depois, por ocasião da morte de Isaque, Esaú e Jacó sepultaram seu pai. — Gên. 32:6, 7, 10-15; 33:1-3, 8, 9, 11-16; 35:29.

      ILUSTRADOS ALGUNS PRINCÍPIOS DIVINOS

      A personalidade de Esaú revela claramente que a escolha de Jacó como antepassado do descendente prometido não foi uma escolha arbitrária ou favoritismo desarrazoado por parte de Jeová Deus. A falta de apreço de Esaú pelas coisas espirituais, junto com sua forte tendência de satisfazer seus desejos carnais, tornavam Esaú desqualificado para estar na linhagem direta do descendente prometido. Daí as palavras de Jeová, mediante seu profeta Malaquias: “A Jacó eu amei, e a Esaú eu odiei.” Esaú é excluído dentre a fiel nuvem de testemunhas alistadas em Hebreus, capítulo 11, quando Paulo diz: “Pela fé Abraão . . . morava em tendas, com Isaque e Jacó, [os] herdeiros com ele da mesmíssima promessa.” — Mal. 1:2, 3; Heb. 11:8, 9; 12:1.

      A escolha de Jacó por Jeová, em vez de Esaú, mostra que a escolha de Deus não depende dos ditames do homem. O apóstolo Paulo usa este incidente como ilustração de que os verdadeiros filhos de Abraão não são, necessariamente, os da descendência carnal dele, nem os que confiam em suas próprias obras, mas são os que têm a fé de Abraão. — Rom. 9:6-12.

      Esaú é posto como exemplo admoestador para os cristãos, de modo que não sejam culpados, como foi Esaú, o materialista, de ter falta de apreço pelas coisas sagradas ou espirituais. — Heb. 12:16; veja Edom, Edomitas.

  • Esbaal
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    • ESBAAL

      Veja Is-Bosete.

  • Esbirro
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    • ESBIRRO

      (Lictor, BJ; CBC; PIB). Oficial designado a acompanhar um magistrado romano em público, e a executar as instruções dele. O termo romano era lictor, que significa “portador de varas”. Como insígnia do cargo e símbolo da autoridade do magistrado, o lictor numa colônia romana portava o fasces. Este consistia em um feixe de varas de olmo ou de vidoeiro amarrado ao redor do cabo dum machadinho, a lâmina do machadinho se projetando do lado do feixe.

      Visto que Filipos era uma colônia romana, era governada por magistrados civis imperiais, cujos lictores fizeram o que eles mandaram ao espancarem Paulo e Silas. Paulo recusou-se a aceitar ser solto pelos lictores, mas exigiu que seus superiores, os magistrados civis, reconhecessem o erro cometido. — Atos 16:19-40.

  • Escabelo
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    • ESCABELO

      Pequeno banquinho, destinado a servir como descanso ou apoio para os pés, quando a pessoa está sentada. A palavra hebraica kévesh só aparece uma vez nas Escrituras, sendo usada com referência ao escabelo de ouro do trono do Rei Salomão. (2 Crô. 9:18) A expressão hebraica hadhóm raghláyim (literalmente, “banco dos pés”), ocorre seis vezes e é usada figuradamente para referir-se ao templo (1 Crô. 28:2; Sal. 99:5; 132:7; Lam. 2:1), à terra (Isa. 66:1), e aos inimigos serem esmagados pela regência do Messias. (Sal. 110:1) Tiago repreende os que praticam distinções de classe na congregação, usando a ilustração de um pobre a quem se diz: “Toma aquele assento ali, abaixo do meu escabelo.” (Tia. 2:3) Todas as outras ocorrências da palavra escabelo nas Escrituras Gregas Cristãs são citações ou referências das Escrituras Hebraicas. — Mat. 5:35; Atos 7:49; “escabelo para os teus [ou, os seus] pés” em Lucas 20:43; Atos 2:35; Hebreus 1:13; 10:13.

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