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  • A Bíblia — um livro que dá esperança
    A Sentinela — 1963 | 15 de outubro
    • A Bíblia — Um Livro Que Dá Esperança

      AO PREPARAR-SE para os exames, uma enfermeira australiana, de vinte e oito anos de idade teve uma prostração mental. O melhor tratamento psiquiátrico não a pôde curar. Ela tentou suicidar-se. O médico local a declarou caso perdido e receitou-lhe forte sedativo. Foi-lhe pedida uma aposentadoria por completa invalidez. Seus pais nada pouparam, contudo, todos os seus esforços pareciam inúteis, visto que ela não melhorava.

      Por fim, o pai desesperado consentiu que se estudasse a Bíblia com sua filha enferma. Depois de alguns estudos a saúde dela melhorou consideravelmente. Seu pai, seus amigos e parentes ficaram admirados. O médico, também, ficou positivamente sem fala em face do seu rápido e completo recobro. Perguntou-lhe então a razão de sua grande mudança. Ela respondeu-lhe com singeleza, mas acertadamente: “Eu agora tenho algo pelo qual viver — o novo mundo.” Sim, a Bíblia é um livro que dá esperança.

      É estranho que muitos dos chamados “grandes”, tanto entre os gregos como em outras nações, achavam que esta esperança era uma ilusão. Ésquilo disse que “era alimento dos exilados”. Eurípedes a chamou de “maldição do homem”. Mas a Bíblia tem um conceito oposto. Ela exalta a esperança e a liga com a fé e o amor. (1 Cor. 13:13) Ela não só louva a eficácia da esperança, mas também insta aos cristãos: “Regozijai-vos na esperança” e que sejam “ricos de esperança”. Em adição ela chama a esperança de “âncora da alma”. — Rom. 12:12; 15:13; Heb. 6:19, ALA.

      O que a Bíblia sempre tem sustentado os médicos admitem agora que é verdade, a saber, que a esperança é indispensável para uma vida sadia. O psiquiatra Karl Menninger declarou que alguns dos seus pacientes zombavam da idéia de que se necessita de esperança e então acrescentou: “Parcialmente é por isso que eles são pacientes.”

      A Bíblia é um livro que dá esperança porque ela contém as promessas do Todo-poderoso, o Deus da esperança. O apóstolo Paulo salienta este fato na sua carta aos romanos. Disse ele: “Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” (Rom. 15:4, 13, ALA) Para o homem que, por causa do pecado, herdou a fragilidade e a corrupção dos seus antepassados, a Bíblia apresenta a preciosa esperança da vida eterna. Em Tito 1:2 (ALA) ela refere-se à “esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu”. O apóstolo João escreveu: “Esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna.” (1 João 2:25, ALA) A vida eterna é a vida abundante que Jesus Cristo tornou possível para a humanidade. (João 10:10) Em nenhuma outra parte fora da Bíblia se pode encontrar uma esperança assim tão grande e genuína.

      A vida abundante da promessa bíblica é para ser desfrutada, não em um mundo cheio de dilemas, de ameaças de aniquilação nuclear, de ais sem precedentes, de doença e morte, mas em um novo mundo de feitura divina. O apóstolo Pedro escreveu referente a esta esperança nas seguintes palavras: “Há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes habitará a justiça.” (2 Ped. 3:13) O apóstolo João escreveu referente às bênçãos que serão desfrutadas naquele novo mundo. Disse ele: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.” (Apo. 21:2-4, ALA) Que maravilhosa esperança é esta! Imagine só viver num mundo sem doença, sem pranto, sem morte! Não é de se admirar que esta esperança tenha feito a moça australiana melhorar-se. Estas promessas são de confiança porque têm o apoio de Deus. Ele nos assegurou que “estas palavras são fiéis e verdadeiras”. — Apo. 21:5; 1 Reis 8:56; Heb. 10:23, ALA.

      O fato de que o Rei do novo mundo que Deus prometeu é Jesus Cristo, também dá esperança. Paulo escreveu: “Nele os gentios esperarão.” (Rom. 15:12; 1 Tim. 1:1, ALA) Por que esperar em Jesus? Paulo responde: Esta esperança “temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu, aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. (Heb. 6:19, 20, ALA) Quando estava na terra Jesus fez muitas obras maravilhosas a favor do povo. Diz-se-nos que curava “toda sorte de doenças e enfermidades.” (Mat. 9:35, ALA) Abriu os olhos a cegos, desobstruiu os ouvidos a surdos e deu fala a mudos. Curou aleijados e até ressuscitou mortos. Suas obras terrestres eram apenas uma amostra do que o reino de Deus, mediante ele, fará para os que viverem no novo mundo.

      Imagine o que isto significa para os que tateiam em trevas, para os surdos, os mudos, os aleijados! Jesus ainda lhes é a única esperança e a Bíblia esclarece-nos isto. Quanto aos oprimidos, a promessa é de que os defraudadores e os opressores serão aniquilados e os oprimidos serão consolados. Os que desejam amizade só têm que abraçar as boas novas. Jesus assegurou os seus seguidores de que eles receberiam, “já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e no mundo por vir a vida eterna”. — Mar. 10:30; Sal. 72:4, ALA.

      Que esperança há na Bíblia para os mortos? Há a esperança da ressurreição. Deus promete trazê-los de volta para desfrutarem a vida num paraíso terrestre. Jesus deixou esta esperança com o malfeitor que foi pendurado junto com ele, dizendo: “Estarás comigo no Paraíso.” (Luc. 23:43; 1 Cor. 15:22) É realmente uma grande esperança. — Atos 26:6-8.

      É só para os iníquos que a Bíblia não apresenta esperança alguma. Eles perecerão. (Sal. 9:17; 68:2) Mas a Bíblia dá esperança para todos os que amam a Deus e que procuram saber e fazer a vontade dele. Quão vital é estudarmos as suas páginas e fazer da esperança que elas apresentam uma ‘âncora para as nossas almas’!

  • Apreciação pela verdade e associação
    A Sentinela — 1963 | 15 de outubro
    • Apreciação Pela Verdade e Associação

      A apreciação pela verdade e pela associação aumenta ao passo que progredimos na verdade. Um servo de distrito escreveu sobre um irmão da Rodésia do Sul que perdeu uma assembléia de circuito realizada perto de sua casa por causa de severa doença. Para não perder os benefícios espirituais da assembléia, decidiu ir a outra, num circuito próximo. Ele foi apesar de ter de andar de bicicleta por três dias, dormindo na beira da estrada. A distância foi de cerca de 320 quilômetros. Quantos anos tinha o irmão? Setenta e cinco anos de idade! — Anuário de 1963, pág. 260.

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