BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • Ester, Livro De
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • rei lhes mostrou as riquezas e a glória de seu reino durante 180 dias. Um banquete é mencionado em 1:3 e 1:5. Pode ser que não se queira referir a dois banquetes, e que o banquete de sete dias para todos que estavam no castelo, no fim da grande assembléia, seja o mencionado no versículo 3. [Commentaries on the Old Testament (Comentários Sobre o Velho Testamento), de Keil e Delitzsch sobre “Ester”] Terem tal grande assembléia e festa sido realizadas concorda com uma declaração de Heródoto sobre Xerxes começar a fazer preparativos para sua expedição à Grécia.

      Em vista da ausência, por parte do livro, de qualquer menção direta de Deus, tal livro é acusado de ser irreligioso. Todavia, fala do jejum e de um “clamor por socorro” por parte dos judeus, subentendendo a oração. (4:3, 16; 9:31) Também, há indícios de Deus manobrar os eventos no caso da insônia do rei no tempo oportuno (6:1), e a possível alusão ao propósito divino em ter Ester atingido a posição de rainha. (4:14) Ademais, ter Mordecai se recusado estritamente a curvar-se diante do inimigo de Deus, Hamã, que, como agagita, talvez fosse um amalequita da realeza, é evidência de que Mordecai adorava a Jeová. — 3:1-6; Êxo. 17:14.

      Evidência da história e da arqueologia

      Descobertas históricas e arqueológicas acrescentaram sua voz em confirmar a autenticidade do livro de Ester. Bastarão alguns exemplos. A forma de os persas honrarem a um homem é descrita com autenticidade. (Ester 6:8) As cores branca e azul (ou violeta) eram as cores reais persas. Em Ester 8:15, lemos que Mordecai trajava uma “vestimenta real de pano azul e de linho” e uma capa de tecido púrpura-avermelhado.

      Ester tomou “depois sua posição no pátio interno da casa do rei, defronte da casa do rei, enquanto o rei estava sentado no seu trono real, na casa real, defronte da entrada da casa. E aconteceu que, assim que o rei viu Ester, a rainha, parada no pátio, ela obteve favor aos seus olhos”. (5:1, 2) Escavações revelaram que os pormenores da descrição são exatos. Um corredor levava da Casa das Mulheres ao pátio interno, e, ao lado do pátio, em frente ao corredor, estava a sala do trono do palácio. O trono estava colocado no centro da parede mais distante, e deste ponto de observação, o rei podia olhar além da cortina que os separava e podia ver a rainha, aguardando uma audiência. Adicionais pormenores do livro mostram o conhecimento íntimo, por parte do escritor, quanto ao palácio. Ê evidente que não têm fundamento as objeções ao livro, à base de que não é histórico e exato quanto aos modos e costumes persas.

      Fortíssima evidência da autenticidade do livro é a Festa de Purim, ou “Sortes”, comemorada pelos judeus até os dias atuais, em cujo aniversário é lido nas sinagogas todo o livro. Uma inscrição cuneiforme, encontrada em Borsipa, segundo se afirma, refere-se a um oficial persa pelo nome de Mardukâ (Mordecai?) que estava em Susa (Susã) no fim do reinado de Dario I, ou no início do reinado de Xerxes I.

      CONTEÚDO

      Depois de breve descrição do ambiente, o capítulo 1 apresenta um cenário do pátio do jardim do palácio do rei, onde está sendo realizado um grande banquete para todo o povo do castelo de Susã. No acme da festança, o Rei Assuero ordena que a Rainha Vasti apareça e mostre sua lindeza ao povo e aos príncipes. Diante da recusa persistente dela, e segundo a recomendação de seus príncipes, ele a depõe e anuncia isto a todos os povos do império.

      Segundo o capítulo 2, fazem-se arranjos para reunir no castelo todas as lindas virgens do império e lhes fazer tratamentos de beleza, antes de apresentá-las ao rei. Dentre estas, o rei deveria escolher sua nova rainha. A escolha recai sobre Ester, uma jovem judia, prima de Mordecai, seu tutor e servo no portão do rei.

      O capítulo 3 fala da promoção de Hamã e de seu êxito em obter autoridade, da parte do rei, para expedir um decreto ordenando a destruição de todos os judeus do império.

      A seguir, Mordecai aconselha e exorta Ester a interceder pelo povo dela, muito embora ela assim colocasse sua vida em perigo. — Ester 4:2-17.

      Ester aparece sem ser convidada perante o rei, fazendo a solicitação para que ele e Hamã sejam seus convidados num banquete, naquele dia. Depois do banquete, a cena muda para a casa de Hamã, onde Hamã e um grupo de seus amigos estão reunidos. Decidem erguer uma estaca (ou madeiro) de cinqüenta côvados, para enforcar nela a Mordecai. — Ester 5:1-14.

      Hamã se acerca do rei para solicitar que Mordecai seja enforcado. O rei, ao invés, faz com que Hamã honre a Mordecai pelos serviços deste em expor uma trama contra a vida do rei. Ele se vê obrigado a vestir Mordecai com a vestimenta real e conduzi-lo montado num cavalo através da praça da cidade, bradando: “Assim se faz ao homem em cuja honra o próprio rei se agradou.” O ato termina na casa de Hamã, para onde Hamã correu, depois desta experiência humilhante. — Ester 6:4-14.

      Realiza-se um segundo banquete nos aposentos de Ester. Diante da irada exigência do rei, Ester expõe Hamã como o instigador do ardil para massacrar todos os judeus no império, incluindo a ela mesma. Depois disso, o rei manda enforcar a Hamã na forca preparada para Mordecai. — Ester 7:1-10.

      Visto que o decreto de morte dos judeus é imutável, segundo o costume medo-persa, um contradecreto, permitindo que os judeus se defendam, é enviado. — Ester 8:1-17.

      O capítulo 9 relata que os judeus destroem seus inimigos em Susã e por todas as províncias, inclusive matando e então pendurando na estaca os dez filhos de Hamã. Mordecai e Ester dão ordens para comemorar esta libertação anualmente, no décimo quarto e décimo quinto dias de adar, chamados de dias de Purim, por causa da Pur, ou sorte, usada por Hamã como uma forma de adivinhação, para escolher o tempo auspicioso para destruir os judeus.

      O capítulo 10 conclui o relato, mencionando brevemente a grandeza de Mordecai e seu trabalho profícuo em favor de seu povo.

      Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 88-91.

  • Estêvão
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ESTÊVÃO

      [coroa, grinalda]. O primeiro mártir cristão. Embora seu nome seja grego, era um dentre o fiel restante judeu que aceitou e seguiu o Messias. — Atos 7:2.

      SUA DESIGNAÇÃO PARA UM MINISTÉRIO ESPECIAL

      O nome de Estêvão aparece inicialmente no registro bíblico em relação com a designação de homens para responsabilidades especiais de serviço na congregação cristã em Jerusalém. (Atos 6:1-4) Talvez já fosse um “ancião” ou “superintendente”, junto com os outros seis designados a fazer a distribuição de alimentos. Tais homens eram homens “cheios de espírito e de sabedoria”, exigidos por essa situação especial de emergência, pois se tratava, não duma simples questão de distribuir manualmente gêneros alimentícios (possivelmente em forma de cereais e outros itens básicos), mas duma questão administrativa. Tais deveres talvez exigissem que estes homens cuidassem de compras, da manutenção de registros, etc. Assim, embora tal obra, se realizada numa escala menor ou sob outras circunstâncias, pudesse ser encarada como uma que normalmente seria cuidada por um diákonos, um “servo ministerial”, e não por um “superintendente” ou “ancião”, a situação que ali se apresentava era sensível, já havendo dificuldades e diferenças na congregação. Por conseguinte, exigia homens dotados de notório bom critério, discrição, entendimento e experiência. A defesa de Estêvão perante o Sinédrio indica suas habilitações.

      Enquanto cuidava destes deveres ministeriais designados, Estêvão continuava vigorosamente a fazer sua pregação cristã. O cronista Lucas relata que “Estêvão, cheio de graça e de poder” e ‘realizando grandes portentos e sinais entre o povo’, sofreu amarga oposição dos judeus da chamada Sinagoga dos Libertos e de outros da Ásia e da África. Mas Estêvão falava com tamanha sabedoria e espírito que eles não podiam fazer-lhe face. Como já havia acontecido no caso de Jesus, estes inimigos arranjaram secretamente falsas testemunhas para acusar Estêvão de blasfêmia perante o Sinédrio.

      SUA DEFESA PERANTE O SINEDRIO

      Estêvão relembrou galhardamente os modos como Deus lidou com os hebreus desde o tempo de Abraão, seu antepassado, e concluiu com forte acusação contra sua própria audiência de líderes religiosos. Sendo que ficaram com o coração ferido pela veracidade das acusações, e começaram a ranger os dentes contra ele, Estêvão foi favorecido por Deus com uma visão da glória de Deus e de Jesus em pé, à direita de Deus. Quando ele descrevia sua visão, a assembléia gritou e se arremeteu à uma sobre ele, lançando-o para fora da cidade. Daí, lançando suas roupas aos pés de Saulo, apedrejaram Estêvão até matá-lo. Pouco antes de ‘adormecer na morte’, Estêvão orou: “Jeová, não lhes imputes este pecado.” Certos homens reverentes vieram e o sepultaram, lamentando a morte dele. Grande perseguição irrompeu então contra os cristãos, espalhando-os (embora os apóstolos permanecessem em Jerusalém), e resultando na disseminação das boas novas. — Atos 6:8 a 8:2; 11:19; 22:20.

      O relato de Estêvão, proferido perante o Sinédrio, inclui certo número de dados sobre a história judia que não são encontrados nas Escrituras Hebraicas: A educação egípcia de Moisés, sua idade de quarenta anos quando fugiu do Egito, a duração de quarenta anos de sua permanência em Midiã, antes de voltar ao Egito, e o papel dos anjos em fornecer a Lei mosaica. — Atos 7:22, 23, 30, 32, 38.

      Estêvão foi o primeiro a dar testemunho de que tinha visto, numa visão especial, a Jesus já de volta ao céu e situado à direita de Deus, conforme profetizado no Salmo 110:1. — Atos 7:55, 56.

  • Estilo
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ESTILO

      Instrumento de escrita usado para fazer impressões em materiais tais como argila ou cera. (Sal. 45:1; Isa. 8:1; Jer. 8:8) O estilo usado para a escrita cuneiforme era dotado duma ponta seja quadrada seja em forma de cunha, e era comumente feito de cana ou de madeira de lei.

      Um estilo ou cinzel de metal ou de algum outro material duro era necessário para talhar ou esculpir letras em pedra ou em metal. O patriarca Jó declarou: “Quem dera agora que as minhas palavras fossem assentadas por escrito! Quem dera fossem inscritas num livro! Com um estilo de ferro e com chumbo, que fossem talhadas na rocha para sempre!” (Jó 19:23, 24) Pelo que parece, o desejo de Jó era que suas palavras fossem talhadas na rocha e as letras inscritas fossem enchidas de chumbo para torná-las mais duradouras. Séculos mais tarde, Jeová mencionou os pecados de Judá como sendo anotados com um estilo de ferro, isto é, indelevelmente registrados. — Jer. 17:1.

  • Estóicos
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ESTÓICOS

      Filósofos, alguns dos quais, junto com certos epicureus, conversaram com Paulo de forma controversial na praça do mercado de Atenas. Ele lhes declarava as boas novas

Publicações em Português (1950-2026)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar