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  • Eufrates
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    • distância ao S de Carquemis, representaria uma viagem de mais de 480 km em cada direção, e o texto indica que ele possivelmente efetuou duas vezes essa viagem (embora não se declare o tempo decorrido entre elas). Uma tradução da “Jewish Publication Society” (Sociedade Publicadora Judaica) translitera simplesmente aqui a palavra hebraica como “Perath” (LEB, “Ferat”), alguns sugerindo que a referência não é ao Eufrates, e sim à cidade de Pará (Jos. 18:23), perto de Anatote, a alguns km de Jerusalém. No entanto, a repetição de quatro vezes no relato do nome Peráth (Eufrates) mostra, de forma mui evidente, que o local mencionado tinha significativa relação com o quadro profético que estava sendo representado, ao passo que o obscuro povoado de Pará dificilmente pareceria dar um significado especial ao evento. Embora alguns indiquem que a palavra hebraica nahár (rio) não é usada com relação a Peráth neste texto, pode-se observar que igualmente inexiste em Jeremias 51:63, todavia, a referência ali, obviamente, é ao rio Eufrates. Por isso, parece não haver nenhum bom motivo para se presumir que o relato em Jeremias 13:1-7 se refira a outra coisa que não ao rio Eufrates.

      É bem possível que esconder Jeremias seu cinto junto ao rio tenha ocorrido, pelo menos, na região geral da travessia do Eufrates pelos exércitos babilônios sob Nabucodonosor, em sua marcha que finalmente levou à desolação de Judá e de Jerusalém. De qualquer modo, tal viagem, ou possivelmente duas viagens de Jeremias até o Eufrates, certamente daria impressionante força à mensagem de aviso que tal medida devia transmitir ao povo espiritualmente corrupto do reino de Judá. — Compare com Jeremias 2:18, 19.

  • Eunice
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    • EUNICE

      [abençoada com vitória; boa vitória]. Uma judia crente, filha de Lóide. Era esposa dum grego descrente e mãe de Timóteo. (Atos 16:1) Mui provavelmente, o apóstolo Paulo conheceu Eunice em Listra, na Ásia Menor, em sua primeira viagem missionária, e foi então que, em resultado da pregação de Paulo, ela e sua mãe Lóide se tornaram cristãs. (Atos 14:4-18) A fé de Eunice era “sem qualquer hipocrisia”. (2 Tim. 1:5) Embora casada com um pagão, ela era exemplar em ensinar a Timóteo, seu filho, os “escritos sagrados” desde a “infância” dele, e, ao se tornar cristã, ela sem dúvida o instruiu concordemente. (2 Tim. 3:15) Visto que o marido de Eunice era grego, os pais de Timóteo não o fizeram circuncidar. — Atos 16:3.

  • Eunuco
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    • EUNUCO

      A palavra hebraica sarís e a palavra grega eunoúkhos, quando usadas em sentido literal, aplicam-se a um varão humano que foi castrado. Tais pessoas eram designadas, nas cortes reais, como assistentes ou guardiães da rainha, do harém e das mulheres. (Ester 2:3, 12-15; 4:4-6, 9) Devido à proximidade para com a casa do rei, os eunucos hábeis amiúde ascendiam a altos postos. Num sentido amplo, o termo também indicava qualquer oficial encarregado dos deveres da corte do rei, não indicando que tais homens eram eunucos literais.

      Sob o pacto da Lei, não se permitia que um eunuco se tornasse parte da congregação do povo de Deus. (Deut. 23:1) Não existe, assim, nenhuma indicação de que quaisquer israelitas, ou residentes estrangeiros dentre eles, fossem feitos eunucos para servir no palácio dos reis israelitas. Sob a Lei, os escravos deviam ser circuncidados, e não castrados. No entanto, era costume das nações pagãs orientais fazer eunucos de alguns dos meninos capturados na guerra.

      O oficial da corte que era encarregado do tesouro da rainha da Etiópia e a quem Filipe pregou é chamado de eunuco. Era um prosélito da religião judaica, e tinha vindo a Jerusalém para adorar a Deus. Mas visto que um castrado não podia ser aceito na congregação de Israel, sob a Lei, o termo eunoúkhos não se aplicaria literalmente neste caso, e sim no sentido de “oficial da corte”. (Atos 8:26-39; Deut. 23:1) Ebede-Meleque, o etíope que livrou o profeta Jeremias da prisão numa cisterna, era um eunuco da corte do Rei Zedequias. Pareceria que o termo se aplicava, neste caso também, no sentido freqüente de oficial. Ebede-Meleque parece ter sido um homem provido de autoridade. Ele recorreu diretamente ao Rei Zedequias em favor de Jeremias, e foi-lhe dado o comando de trinta homens para a operação de resgate. — Jer. 38:7-13.

      Jeová predisse confortadoramente o tempo em que os eunucos seriam aceitos como servos seus e, se obedientes, teriam um nome superior aos filhos e filhas. Com a abolição da Lei por Jesus Cristo, todas as pessoas que exercem fé, não importa qual seu status ou condição social anterior, tornar-se-iam filhos espirituais de Deus. Foram removidas as diferenças carnais. — Isa. 56:4, 5; João 1:12; 1 Cor. 7:24; 2 Cor. 5:16.

      Jesus Cristo mencionou três classes de eunucos em Mateus 19:12, dizendo: “Pois há eunucos que nasceram tais da madre de sua mãe, e há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens, e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Dê lugar a isso aquele que pode dar lugar a isso.” Os mencionados como ‘se fazendo eunucos’ por causa do reino são aqueles que exercem o autodomínio, a fim de se concentrarem no serviço de Deus. O apóstolo Paulo recomenda este como sendo o “melhor” proceder para os cristãos que não ficam ‘inflamados de paixão’. Estes, disse ele, poderiam servir ao Senhor de forma mais constante, “sem distração”. (1 Cor. 7:9, 29-38) Tais “eunucos” não são pessoas que se castraram fisicamente, ou que tenham sido emasculadas; antes, tais pessoas voluntariamente permanecem numa condição de pessoas não- casadas. A Bíblia não recomenda nenhum voto de celibato, e “proibir o casamento” é condenado como um dos sinais da apostasia. Com efeito, alguns dos apóstolos eram casados. — 1 Tim. 4:1-3; 1 Cor. 9:5; Mat. 8:14; Mar. 1:30; Luc. 4:38.

  • Euro-aquilão
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    • EURO-AQUILÃO

      Nome dado ao tempestuoso vento nordeste que soprava sobre o navio em que Paulo velejava, de Bons Portos para Fênix, um porto situado na costa S de Creta. (Atos 27:14) Tal vento, conhecido pelos marujos malteses como o “gregal”, é o vento mais violento no Mediterrâneo, e seria extremamente perigoso para um navio com grandes velas, que facilmente poderia emborcar durante tal tempestade. Por este motivo, quando o barco não conseguia manter a proa contra o vento, os marujos, temendo atolar nas areias movediças existentes ao largo da costa N da África, “arriaram os aparelhos e eram assim impelidos”. (Atos 27:15-17) Os cinco tipos de “gregal” reconhecidos pelos meteorologistas são produzidos pelas áreas de baixa pressão sobre a Líbia ou o golfo de Gabes, que ocasiona fortes correntes de ar oriundas da Grécia. Traduções da Bíblia baseadas no Texto Recebido, tais como a versão Trinitária, chamam tal vento de “Euroclydon” [de eúros (vento sudeste ou oriental) e klydon (vaga do mar)]. Entretanto, a palavra Eurakylon, traduzida “Euro-aquilão” ou “Euraquilão” [do latim eurus (vento sudeste ou oriental) e aquilo (o vento nordeste)], se encontra em alguns dos melhores manuscritos. “Euro-aquilão” é uma tradução melhor, uma vez que descreve aptamente a fonte do vento como procedente do és-nordeste (E.N.E.).

  • Êutico
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    • ÊUTICO

      [afortunado]. Um rapaz de Trôade que é a última pessoa mencionada nas Escrituras como tendo sido miraculosamente restaurada à vida. Por ocasião da visita de Paulo a Trôade, em sua terceira viagem missionária, ele alongou seu discurso aos irmãos até à meia-noite. Vencido pelo cansaço e, possivelmente, pelo calor de muitas lâmpadas, e as condições apinhadas do sobrado, Êutico caiu num sono profundo e despencou duma janela do terceiro pavimento. O médico Lucas, escritor de Atos, e, pelo que parece, testemunha ocular do ocorrido, relata que Êutico não ficou apenas inconsciente, mas “foi apanhado morto”. Seguindo um proceder similar ao de Eliseu ao ressuscitar o filho da sunamita, Paulo lançou- se sobre Êutico e o abraçou. As palavras de Paulo: “Parai de levantar um clamor, pois a sua alma está nele”, indicavam que a vida de Êutico fora restaurada. — Atos 20:7-12; veja também 2 Reis 4:34.

  • Eva
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    • EVA

      [Heb., Hhawwáh, “a vivente”]. A primeira mulher, e a última das obras criativas terrestres de Deus de que há relato.

      Jeová, o Criador, sabia que não era bom que o homem continuasse sozinho. No entanto, antes de passar a criar a mulher, Deus trouxe vários animais da terra, e criaturas voadoras, até o homem. Adão deu nomes a eles, porém não achou nenhuma ajudadora dentre eles. Foi então que Jeová fez com que Adão caísse em profundo sono, removeu uma costela de seu lado e, depois de ter encerrado a carne, fez uma mulher da costela que havia retirado do homem. Como complemento dele, Adão chamou sua esposa de ’Ishsháh (mulher, ou, literalmente, homem-fêmea), “porque do homem foi esta tomada”. (Gên. 2:18-23) A mulher era perfeitamente adequada para ser mãe, e ser um complemento para seu marido, Adão.

      ENGANO E DESOBEDIÊNCIA

      Daí, surgiu um dia em que a mulher, quando não estava na companhia do marido, encontrou-se perto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ali, uma serpente cautelosa e humilde, de forma aparentemente inocente, perguntou: “É realmente assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do jardim?” A mulher respondeu acertadamente, sem dúvida tendo sido assim instruída por seu cabeça marital, que era uma só carne junto com ela. Mas quando a serpente contradisse a Deus, e declarou que violar a ordem de Deus resultaria em ela ser como Deus, conhecendo o bem e o mal, a mulher começou a encarar tal árvore dum ponto de vista diferente. Completamente enganada pela serpente, e tendo forte anseio pelas perspectivas envolvidas com o comer do fruto proibido, ela se tornou transgressora da lei de Deus. (1 Tim. 2:14) Como tal, aproximou-se então de seu marido e induziu-o a juntar-se a ela na desobediência a Deus. Adão escutou a voz de sua esposa. — Gên. 3:1-6.

      O efeito imediato da transgressão deles foi a vergonha. Por isso, utilizaram folhas de figueira para fazer coberturas para os seus lombos. Tanto Adão como a esposa foram esconder-se entre as árvores do jardim, ao ouvirem a voz de Jeová. Ao ser diretamente interrogada por Deus quanto ao que ela havia feito, a mulher declarou que tinha comido por ter sido enganada pela serpente. Ao declarar a sentença dela, Jeová indicou que a gravidez e o dar à luz filhos seriam acompanhados de dor; ela ansiaria seu esposo e este a dominaria. — Gên. 3:7-13, 16.

      Depois de terem violado a lei de Deus, Adão, segundo se relata, chamou sua esposa de “Eva”, “porque ela havia de tornar-se a mãe de todos os viventes”. (Gên. 3:20) Antes de expulsar Adão e Eva do jardim do Éden, para enfrentar as dificuldades dum solo amaldiçoado, Jeová lhes demonstrou bondade imerecida por prover para ambos longas vestes de pele. — Gên. 3:21.

      NASCIMENTOS DE FILHOS

      Por ocasião do nascimento de Caim, seu primeiro filho, já fora do paraíso, Eva exclamou: “Produzi (adquiri) um homem com o auxílio de Jeová.” (Gên. 4:1) É interessante que Eva é a primeira pessoa que se relata ter usado o nome de Deus, indicando que o

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