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‘É caro demais morrer’ no Japão?Despertai! — 1977 | 8 de janeiro
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nem foto ou incenso para adoração. Nem havia qualquer necessidade de os visitantes darem a koden. O ministro que proferiu o discurso sobre a esperança cristã da ressurreição não esperava receber pagamento algum pelos seus serviços. Os membros da congregação contribuíram anonimamente com as lindas flores que estavam na tribuna. Muitos parentes e conhecidos budistas expressaram apreço pela cerimônia simples, que, após um cântico a respeito da esperança de ressurreição, encerrou-se com uma oração Àquele que pode ressuscitar os mortos.
Tópico Para Meditação
Nossa breve consideração do enterro budista tradicional deveras ilustra por que, para muitos, poder-se-ia dizer que é caro demais para se morrer. Todavia, pode-se avaliar que nem todas as despesas que resultam de se seguir os costumes são necessárias. É verdade que, na atualidade, a morte é ‘parte da vida’. Ainda assim, quando as pessoas fazem decisões de acordo com o que é realmente necessário ou melhor para elas, e não apenas segundo o costume, os sobreviventes não precisam acrescentar à sua tristeza nenhuma carga de dívidas.
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As Filipinas em miniaturaDespertai! — 1977 | 8 de janeiro
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As Filipinas em miniatura
Do correspondente de “Despertai!” nas Filipinas
COMO um colar de pérolas derramado no oceano, as ilhas das Filipinas se estendem para o norte e para o sul por 1.850 quilômetros, formando lustroso limite entre o Oceano Pacífico e o Mar do Sul da China. Ninguém sabe exatamente quantas ilhas existem — vulcões em erupção criam constantemente novas ilhas e as ondas avassaladoras do mar destroem outras — assim, diz-se simplesmente que há “mais de 7.000”. Apenas cerca de 4.000 delas são habitadas. Muitas outras não têm nomes ou precisam ainda ser pisadas pelo homem.
Nestas incontáveis ilhas tropicais moram quarenta milhões de pessoas que falam mais de 87 dialetos e são de nada menos do que 81 grupos étnicos diferentes! As influências estadunidense, espanhola, malaia, chinesa e árabe, deixaram todas seus traços inequívocos sobre tais pessoas variegadas e interessantes.
Poucos de nós dispõem do tempo e do dinheiro para gastar meses conhecendo as pessoas e a cultura de outra terra. Mas, aqueles que conseguem ficar pelo menos um dia aqui nas Filipinas podem obter breve relance do inteiro arquipélago. A curta distância do Aeroporto Internacional de Manila há 35 hectares da Ang Nayong Pilipino — as Filipinas em “miniatura”.
Um grupo de seis fascinantes “povoados” representa as regiões básicas das Filipinas: muçulmana, visaia, Luzon do norte, província montanhosa, bicolana e tagala. Cada povoado mostra a arquitetura, o panorama, as artes e ofícios que
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