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  • Viver no meio de pomares
    Despertai! — 1974 | 22 de março
    • mil diferentes variedades de maçãs que são cultivadas através do mundo.

      Novos Métodos de Controle das Pragas

      Posso notar que parece duvidoso quanto à pulverização feita pelo fruticultor. Provável é que se preocupe com as acusações globais de que todas as pulverizações exercem efeito prejudicial sobre o meio-ambiente. O pomicultor também se mantém em dia com isso. Não mais tenta matar todo inseto e nutrir a fruta numa atmosfera quase esterilizada. É interessante que aprendeu que até as chamadas pragas “prejudiciais” podem ser de ajuda para ele. Por exemplo, algumas variedades de ácaros que surgem na primeira parte da estação constituem alimento para outros insetos que não prejudicam a árvore. Bem, se tais ácaros fossem mortos por um inseticida, seus predadores também seriam provavelmente mortos ou expulsos, e não estariam por ali para devorar as variedades mais perigosas que se apresentassem depois. Assim, mais tarde, outra pulverização teria de ser feita. Agora, os pomicultores conseguem os mesmos resultados por não usarem nenhum inseticida. Somente se certificam que haja bastantes insetos úteis. Isso economiza tempo e dinheiro, e mostra respeito pela ecologia, também.

      O fruticultor pulveriza nutrimento para as árvores. Conta-me que tentam suprir as deficiências do solo, de modo a ter árvores saudáveis, que possam combater por si as doenças e o dano dos insetos nocivos. Descobriu-se que esta área da América do Norte, conhecida como o Cinturão Interior Seco (que se estende para o sul, para os pomares da Califórnia), é deficiente em boro mineral. Embora não entendam plenamente como e por que dá certo, sabem que têm de adicioná-lo a este solo a cada três anos, mais ou menos, a fim de promover o crescimento saudável das árvores.

      Outra inovação no controle das pragas diz respeito à larva das maçãs — notória praga de maçãs que se encontra em todos os países produtores de maçãs exceto o Japão e a Coréia. Já ouviu falar dela! Então sabe o dano causado por tais larvas, ao perfurarem as maçãs. Agora, imagine só, os fruticultores estão colocando larvas dentro de seus pomares! Posso ver que ficou atônito, mas não é tão louco como parece. Como vê, as larvas introduzidas são todos machos estéreis. Continuam sua vida de forma normal, competindo com os machos normais em obter o afeto das fêmeas, mas não há prole. O número de larvas então se reduz, e tudo sem os perigosos efeitos colaterais possíveis como o uso de pesticidas. Até agora, o programa experimental, na maior parte, produz resultados a contento.

      Agora, deixe-me falar-lhe acerca de algumas das vantagens de viver no meio de 14.000 hectares de pomares.

      Benefícios de Viver por Perto

      Nesta região frutífera aprende-se a reconhecer as características de diferentes variedades — por exemplo, a Cereja Azeda é melhor para tortas, ao passo que a Lambert e a Bing são maiores e mais doces, deliciosas para serem comidas frescas. Similarmente, maçãs MacIntosh são ideais para sucos, ao passo que as Douradas Deliciosas têm um sabor um tanto como pêras e são uma das favoritas para serem comidas frescas.

      Viver aqui, por certo, significa que dispomos regularmente de frutas frescas. Podemos consegui-las a um preço razoável se esperarmos a época oportuna. Muito depende de quanto nós mesmos queremos fazer. Se só queremos fazer pouco há sempre a conveniência dos supermercados da vizinhança. Mas, devemos estar dispostos a pagar substancialmente mais do que se fôssemos, na época, direto ao produtor. Mesmo então, se o pomicultor permitir, economizaríamos ainda mais por colher as frutas nós mesmos. Natural é que desejamos ter cuidado de não pagar só as frutas mais fáceis de alcançar, e de não danificar a árvore de qualquer forma, ou rapidamente deixaríamos de ser bem-vindos.

      Há ocasiões, também, em que pode-se conseguir muita coisa quase por nada, se se estiver disposto a trabalhar e não se fizer questão de só obter o melhor tipo. Muito depende de se conhece ou não o produtor. Se, em diversas ocasiões, já comprou caixas de frutas dele, e ele o reconheceu como tendo boas maneiras e conduta decente, talvez concorde em permitir que entre em seu pomar depois da colheita principal para pegar algumas que o “vento derrubou”, maçãs que caíram da árvore. Assim, se escolher a época — logo depois da colheita, ou duma ventania forte — talvez verifique que “colher” do chão é bom, e não custa quase nada. Depois de lavá-las, selecione para estocar só as que não têm nenhum corte nem machucados; o restante pode ser rapidamente transformado em conserva.

      Produto Apreciado o Ano Inteiro

      Já ficou pensando como é possível conservar as maçãs o inverno todo de modo que fiquem no ponto das maçãs “acabadas de colher” na primavera do ano? Bem, trata-se de mais do que simples estocagem no frio. Os produtores desta região se referem a isso como CAS (Estocagem em Atmosfera Controlada). Sendo um tanto técnica, basicamente reconhece que a maçã “exala” bióxido de carbono, o qual, junto com o calor, decompõe a estrutura da fruta e a torna mole. Assim, estocam-na pouco acima do ponto de congelamento (0° C) numa câmara fechada que mantém o ar “livre” de quantidades excessivas de bióxido de carbono. Naturalmente, isto não dá igualmente certo com todas as variedades. Algumas têm “polpa” naturalmente mais mole, já de início, e não agüentam nem mesmo a CAS por tanto tempo quanto a variedade Winesap.

      Como se dá com as maçãs, o mesmo acontece com as uvas. Se se tornar amigo do viticultor, talvez possa às vezes conseguir entrar em sua videira depois da primeira geada do outono, quando talvez ainda haja considerável quantidade de uvas nas videiras. Estas dão excelentes doces, geléias e, naturalmente, vinho.

      Bem, que tal provar um pouco do suco de fruta do ano passado? Vamos passar na casa dum amigo. Tem pequeno pomar que usa primariamente para si mesmo, embora venda alguma fruta fresca a outros. A esposa dele faz conservas de grande parte para uso da família. Vamos pedir a ela que nos conte como faz isso.

      “Fazemos grande parte de nossas conservas da maneira usual de cozê-las, fazendo pastas de frutas e geléias. Mas, na nossa família, todos apreciamos sucos. Aqui está, tome um copo de suco de maçã. Este é um dos nossos favoritos. Mas, também fazemos sucos de ameixas, cerejas, damascos, pêssegos, bem como de outras frutas e legumes da horta.

      “Para a maioria, verificamos que cozer em banho-maria, que tira o suco da fruta, é o melhor método. No entanto, se queremos fazer vinho, temos de adicionar um pouco de fermento fresco, visto que o calor mata as bactérias. Tentamos usar toda a fruta. Até mesmo damos a polpa aos patos e às galinhas. Ou talvez misturemos a polpa da maçã com mel para termos maravilhosa pasta de maçã. Mas, não sobra muita polpa quando se considera que a maçã tem 84 por cento de suco.

      “Eis aqui outra das favoritas de nossa família. Cerejas congeladas. Não é a fruta normalmente congelada, mas temos tido bom êxito em comê-las geladas, assim que começam a degelar. Se deixá-las degelar por completo, tendem a ficar muito empapadas. Mas, comidas geladas são deliciosas num dia quente de verão. Lembre-se, também, quando as congela, de espalhá-las numa superfície plana, mantendo-as separadas. Dessa forma, segundo verifiquei, não se grudam num bloco grande quando colocadas num receptáculo para estocagem permanente.

      “Pode fazer a mesma coisa com outras frutas, também. Talvez verifique ser melhor descascar algumas delas, como as maçãs, pêssegos e pêras, e se aspergir sobre elas um pouco de ácido ascórbico, isso impedirá sua descoloração.”

      É hora de ir embora? Sinto que sua visita tenha de terminar. Foi real prazer mostrar-lhe parte de nosso lindo vale. Por favor, volte novamente.

      No ínterim, aprecie a espécie de fruta que cresce em sua parte da terra, onde quer que viva. Em todo país do mundo, o homem pode comer frutas e apreciá-las. Dá mais variedade à nossa vida, tanto na cor como no sabor. Até no Ártico, a breve primavera e verão produzem amoras silvestres, que os esquimós conservam por congelamento. E, ao ter oportunidade de provar as infindáveis variedades, reflita comigo no amor demonstrado pelo nosso Grandioso Criador em prover à humanidade tais iguarias delicadas como são as frutas.

  • Inesquecíveis momentos de fé e amor na Assembléia Internacional “Vitória Div
    Despertai! — 1974 | 22 de março
    • Inesquecíveis momentos de fé e amor na Assembléia Internacional “Vitória Divina” no Brasil

      Do correspondente de “Despertai!” no Brasil

      OS VERDADEIROS cristãos são pessoas de fé vitoriosa. Sua vibrante fé é comprovada por obras práticas que também demonstram seu genuíno amor ao próximo. (1 João 5:4; Tia. 2:18; João 13:35) A recente Assembléia Internacional “Vitória Divina” das Testemunhas de Jeová, em São Paulo, de 26 a 30 de dezembro de 1973, forneceu inesquecível evidência disso.

      Meticulosos Preparativos

      Com meses de antecipação, iniciaram-se os preparativos para este congresso. Através de seu mensário, o “Ministério do Reino”, muita orientação foi provida pela Sociedade Torre de Vigia, promotora do congresso, para cada testemunha de Jeová. Os preparativos envolveram contratos legais, contato com várias autoridades em busca de concessões favoráveis, e a incessante busca de equipamento para a suave operação da assembléia. Mas, essencial era o espírito voluntário dos que utilizariam tal equipamento. Demonstrando profundo amor às co-Testemunhas, muitos tiraram férias a fim de ajudar exclusivamente na construção e instalação dos vários departamentos. Ao todo, mais de 10.000 Testemunhas serviram voluntariamente a seus irmãos no congresso. — Sal. 110:3; Heb. 6:10.

      Meticulosos preparativos foram feitos no nível individual e coletivo, para o transporte até São Paulo. Todos os quadrantes do Brasil estavam representados, e havia centenas de delegados do Exterior. Da Amazônia, graças a uma concessão especial, veio a primeira caravana a percorrer boa parte da Transamazônica, mesmo antes de sua inauguração oficial. Compunha-se de três ônibus e quatro carros. A esta caravana de Manaus juntaram-se outros ônibus de Guajará-Mirim e Rio Branco. Outra caravana especial veio de Belém do Pará. Da Guanabara, um trem especial, e uns 180 ônibus, trouxeram milhares de delegados. Por todas as estradas do Brasil, praticamente, viam-se caravanas de ônibus e carros que rumavam para São Paulo, com faixas e cartazes anunciando a Assembléia Internacional “Vitória Divina”. Houve muitas congregações em que o número de interessados quase que igualou, ou às vezes ultrapassou o total de Testemunhas que viajavam para o congresso.

      Gigantesca tarefa foi a de localizar e preparar a hospedagem para mais de 21.000 visitantes. Efetuou-se incessante busca de acomodações de casa em casa. Escolas, garagens, galpões, foram transformados em gigantescos dormitórios. As Testemunhas da Amazônia ficaram quase que todas numa imensa fábrica transformada em dormitório gentilmente cedida pelo marido de uma Testemunha. Cerca de 150 Salões do Reino alojaram mais de 6.000 pessoas, em geral com divisões construídas para homens e mulheres. Só a verdadeira fé e o genuíno amor podiam mover pessoas a fazer os esforços envolvidos. Certa irmã, que por longo tempo preparava seu enxoval de casamento, decidiu que o melhor uso dele seria emprestar as roupas de cama para os irmãos que se hospedariam na Congregação Paraíso, em São Paulo. E foi muito bem usado. Muitas Testemunhas carregaram camas, colchões, travesseiros, muitas vezes nas costas, sendo abençoadas com a feliz associação com seus hóspedes cristãos. A hospitalidade do povo paulista foi notável, digna de sinceros agradecimentos.

      Testemunhas de localidades vizinhas de

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