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O único governo para um só mundo sob a soberania de DeusA Sentinela — 1976 | 15 de abril
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pulverizou toda a estátua caída, sendo o pó levado pelo vento. No mínimo, a pulverização da estátua simbólica representa o fim dum sistema de coisas por um instrumento sobre-humano, não produzido por mãos humanas sob a direção de cérebros humanos. O cumprimento da profecia dada por Jesus Cristo a respeito da “terminação do sistema de coisas” mostra que é iminente o esmagamento desse sistema! — Mat. 24:3-22.
19. Segundo Daniel 2:44, o que acontecerá às nações que se puseram do lado das Nações Unidas, mas o que se dará com a soberania do reino messiânico de Deus?
19 Atualmente, por estarem do lado da organização não-cristã das Nações Unidas, os governantes mundanos mostram sua posição na questão da soberania. Portanto, é com respeito a tais governantes políticos, comunistas e não-comunistas, que se aplicam as palavras interpretativas do profeta Daniel: “No tempo desses reis, o Deus dos céus [não mãos humanas] suscitará um reino que Jamais será destruído e cuja soberania jamais passara a outro povo: destruirá e aniquilará todos os outros, enquanto que ele subsistirá eternamente.” — Dan. 2:1-44, Centro Bíblico Católico.
20, 21. (a) Quem compartilhará aquele reino celestial com o Messias? (b) Em Daniel 7:26, 27, retrata-se que a soberania sobre a terra é entregue a que povo?
20 Este é o reino messiânico celestial que as testemunhas cristãs de Jeová têm proclamado mundialmente, desde o ano de seu nascimento nos céus, no fim dos Tempos dos Gentios, no ano 1914. (Luc. 21:24; Mat. 24:14) Os seguidores das pisadas do Messias, ungidos iguais a ele com o espírito de Deus, devem compartilhar com o Messias aquele reino celestial. Isso foi dito profeticamente num sonho dado ao próprio Daniel. Neste sonho profético, a série de potências mundiais gentias, desde a babilônica, foi representada por quatro feras. A respeito do julgamento divino executado pelo Supremo Tribunal do universo naquela quarta fera simbólica, Daniel 7:26, 27, explica:
21 “Então se assentará o tribunal, e ele será privado da sua soberania, para que no fim esta seja destruída e abolida. O poder régio, a soberania e a grandeza de todos os reinos debaixo do céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. Seu poder régio é um poder sempiterno, e todas as soberanias lhes servirão e obedecerão.” — New English Bible.
“UM SÓ MUNDO” DEBAIXO DELA
22. A quem se dará a soberania sobre o mundo da humanidade, a fim de que haja “um só governo” sobre ela?
22 O cumprimento desta profecia é agora iminente. Todas as atuais soberanias nacionais na terra em breve terão de curvar-se diante do reino messiânico nas mãos do Filho celestial de Deus. (Dan. 7:1-12) Isso fará lugar para apenas “um só governo” para toda a humanidade. Conforme disse Daniel 7:14: “[Ao Filho messiânico do homem] foram-lhe dadas soberanias, glória e realeza: Todos os povos, todas as nações e as gentes de todas as línguas O servem. O seu império [soberania] é um império [soberania] eterno que não passará jamais, e o Seu reino nunca será destruído.” — Missionários Capuchinhos; The Jerusalem Bible.
23. (a) O que significará o cumprimento desta profecia para a atual geração da humanidade? (b) Que oportunidade favorável se nos apresenta?
23 O que significará o cumprimento desta profecia para esta geração da humanidade? O seguinte: As atuais soberanias nacionais e os defensores patrióticos delas sofrerão o extermínio na maior tribulação do mundo, que se aproxima rapidamente, mas os defensores da soberania universal de Jeová serão milagrosamente preservados e emergirão vivos daquela “grande tribulação”. (Mat. 24:21, 22; Mar. 13:19, 20; Rev. 7:14, 15) Estaremos entre tais sobreviventes favorecidos da “terminação do sistema de coisas”? A Palavra escrita de Deus nos oferece a oportunidade de estarmos entre eles. O que se exige agora de nós é tomarmos nossa posição inabalável do lado da soberania de Deus e de seu reino messiânico, e apegar-nos a eles, apesar de todos os futuros esforços políticos, religiosos e sociais de nos afastar.
24. Por quanto tempo durará ainda para nós o sofrimento por nos apegarmos a soberania de Jeová?
24 Isto poderá resultar em algum sofrimento para nós, enquanto se permitir que nossos perseguidores permaneçam. Sob tal aflição, podemos lembrar-nos do brado de testemunhas anteriores do Senhor Deus Jeová; que sofreram até morte: “Até quando, o Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” Assegurou-se-lhes que seria apenas “ainda por pouco tempo” antes de isso se dar. — Rev. 6:10, 11, Almeida, atualizada, também da I. B. B.; Taizé; Pontifício Instituto Bíblico; NM.
25. Quando e como será Satanás, a Grande Serpente, esmagado sob os pés dos discípulos de Cristo dentro “em breve”?
25 Só demorará mais um pouco antes de os defensores fiéis da soberania universal de Jeová serem vindicados na sua posição pela vitória decisiva Dele sobre todas as soberanias nacionais representadas dentro e fora das Nações Unidas. Logo a seguir, o rebelde original contra a soberania universal de Jeová, a saber, Satanás, o Diabo, e todos os seus anjos demoníacos, receberão o tratamento merecido. Seu quinhão será o isolamento em cadeias num abismo, fora da comunicação com esta terra. (Rev. 20:1-3) Assim como que se machucará a cabeça da Grande Serpente; e será o “Descendente” leal da “mulher” de Deus por meio de quem Deus esmagará assim a Grande Serpente e sua descendência demoníaca sob os pés dos co-herdeiros fiéis de Cristo. — Rom. 16:20.
26. De que modo começará a “nova ordem” de Deus com “um só mundo” sob “um só governo”?
26 Os sobreviventes humanos destes acontecimentos momentosos serão todos os que aderirem ao único reino messiânico do Filho vitorioso de Jeová, Jesus Cristo. Por conseguinte, logo no começo da nova ordem justa de coisas de Deus, haverá “um só mundo” na terra, sob “um só governo”, sem consideração de tribos, povos, raças, nações e línguas às quais os sobreviventes da “tribulação” tenham pertencido. Todos serão uma só sociedade humana numa terra purificada, todos eles adorando o único Deus vivente e verdadeiro, Jeová, e todos eles sujeitando-se ao seu Filho, Jesus Cristo, em cujos ombros se porá a regência principesca. Que força unificadora isso será!
27. Essa situação será uma força em prol de que condição entre a humanidade, sob que única soberania?
27 Que força isso será também em prol duma paz mundial! Não haverá mais guerras entre religiões! Não haverá mais disputas sobre limites territoriais! Não haverá mais guerras entra raças, nem internacionais! Não haverá mais rivalidades e competições políticas! A profecia bíblica diz: “Jeová terá de tornar-se rei sobre toda a terra. Naquele dia Jeová mostrará ser um só e seu nome um só.” (Zac. 14:9) Ao mesmo tempo, o “um só governo sob ele, o reino messiânico de seu entronizado Filho Jesus Cristo, será expressão de Sua soberania universal. — Isa. 9:6, 7.
28. Em que boa obra cooperará então toda a humanidade, em cumprimento de que promessa de Jesus a um transgressor moribundo?
28 Toda a humanidade viva servirá “ombro a ombro” o Soberano Senhor Deus, Jeová. (Sof. 3:8, 9) A nova sociedade humana, como “um só mundo”, cooperará numa boa obra. Cooperará na transformação da superfície estragada deste globo terrestre no estado em que devia estar originalmente segundo o propósito do Criador, o dum jardim do Éden, um paraíso de delícias. (Gên. 1:27, 28; 2:7-15) Haverá então resposta ao pedido feito pelo transgressor compassivo, que morreu ao lado de Jesus Cristo numa estaca de tortura: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino.” Sim, o Rei reinante lhe cumprirá então a promessa: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no Paraíso.” — Luc. 23:42, 43, NM; Rotherham.
29. (a) Como poderá a humanidade tornar-se filhos eterno de Cristo? (b) Como os guiará ele em exemplo de sujeição à soberania de Deus?
29 Não só aquele criminoso bondoso, mas também todos os demais dos humanos mortos estão envolvidos nisso, sendo que Jesus Cristo morreu por todos eles como perfeito sacrifício humano. Estes também sairão à sua chamada na ressurreição dos mortos. (Mat. 20:28; João 5:28, 29; 1 Tim. 2:5, 6; Atos 24:15) Todos os submissos serão incorporados naquele “um só mundo”. Todos serão irmãos e irmãs, pois, tornar-se-ão os filhos resgatados e adotados do único Pai Eterno, Jesus Cristo, que sacrificou por eles sua vida humana. (Isa. 9:6, 7; Heb. 2:9) Por serem obedientes a ele, poderão tornar-se seus filhos eternos. Ele mesmo os guiará no caminho de submissão à soberania universal de seu próprio Pai celestial, Jeová Deus. Depois da realização da sua obra de soerguer a humanidade obediente à perfeição humana, num paraíso terrestre, ele mesmo expressará a sua própria sujeição à soberania de seu Deus por entregar-lhe o reino. Por quê? “Para que Deus seja todas as coisas para com todos.” — 1 Cor. 15:24-28.
30. Que exortação se faz aos que ficaram desiludidos com a divisão desastrosa causada pelas soberanias nacionais?
30 Havendo assim todas essas coisas maravilhosas, então, animem-se todos os que ficaram frustrados e desiludidos pela divisão desastrosa do mundo, pelas soberanias nacionais em conflito, independentes da soberania divina! Apeguem-se agora firmemente à gloriosa esperança de “um só mundo, um só governo sob a soberania de Deus”! Vivam para isso desde já; até a sua bendita realização.
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Como sabemos que o governo de Deus assumirá o controle em breveA Sentinela — 1976 | 15 de abril
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Como sabemos que o governo de Deus assumirá o controle em breve
ACHA que há necessidade real dum governo justo, que possa resolver os problemas que causam tanta aflição mundial? Acha que tal necessidade será alguma vez satisfeita?
Temos todos os motivos para crer que será satisfeita. Por que podemos ter tanta certeza?
MOTIVOS DA CERTEZA
Podemos tê-la porque o grandioso Criador da humanidade reconhece também a necessidade dum governo justo, e é do propósito declarado dele estabelecê-lo. Mas, deve surpreender-nos que Ele o faça? Se você, leitor, tivesse o poder de fazer isso, não desejaria estabelecer um governo que fosse uma bênção para todos? Naturalmente que sim! Não devemos então esperar que nosso Criador faça o mesmo?
Jesus Cristo conhecia o propósito de Deus, e por isso, quando estava na terra, ensinou aos seus seguidores a orar pelo governo de Deus. É possível que você, leitor, também tenha orado por ele, dizendo: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mat. 6:9, 10, Almeida) Dá-se conta de como virá este governo do Reino?
Isto nos é explicado numa profecia bíblica, que diz: “O Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. . . . Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempo indefinido.” (Dan. 2:44) Sim, o governo de Deus virá com força destrutiva para eliminar da terra todos os atuais governos humanos. Isto significará o fim deste mundo injusto, dando assim lugar a um só mundo e um só governo — o governo do Reino de Deus. — 2 Ped. 3:5-7; 1 João 2:17.
Temos motivos para crer que isto aconteça dentro em breve, em nossa geração? Isso nos leva a uma profecia vital, proferida por Jesus Cristo.
UMA PROFECIA VITAL
Num discurso amplamente divulgado, proferido no segundo semestre do ano passado perante uma assistência de 212.441 pessoas no Brasil,a fez-se a declaração: “O cumprimento da profecia dada por Jesus Cristo a respeito da ‘terminação do sistema de coisas’ mostra que é iminente o esmagamento desse sistema!” Esta profecia de Jesus está registrada na Bíblia, principalmente em Mateus, capítulo 24, Marcos 13 e Lucas 21.
O que predisse Jesus ali? Ocorrem estas coisas realmente em nossos dias? É vital que saibamos isso. Por quê? Porque Jesus disse a respeito do tempo em que esta profecia teria cumprimento: “Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Mat. 24:34) De modo que, se a profecia estiver agora em cumprimento, significa que vivemos na geração que verá quando o governo de Deus esmiuçará todos os atuais governos humanos e assumirá o controle sobre os assuntos da terra. Há algum modo para termos certeza de que isso aconteça em breve?
O SINAL QUE JESUS DEU
Jesus fez a sua profecia em resposta a um pedido de quatro de seus apóstolos, de que fornecesse um sinal. Estes homens evidentemente estavam curiosos sobre o que Jesus dissera com respeito à destruição de Jerusalém e de seu templo. (Mat. 23:37-24:2) Por isso perguntaram: “Dize-nos: Quando sucederão estas coisas e qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” — Mat. 24:3.
Embora os apóstolos quisessem saber quando Jerusalém e seu templo seriam destruídos, a pergunta deles ia mais a fundo. E também a resposta de Jesus incluiu mais do que a destruição de Jerusalém e de seu templo. Porque ele forneceu um sinal que significaria mais do que apenas o fim do sistema judaico de coisas lá no primeiro século E. C. O sinal que Jesus deu assinalaria também a sua “presença” no poder do Reino e a proximidade do fim de todo este sistema de coisas. Um motivo de sabermos isso é que Jesus disse: “Quando virdes estas coisas ocorrer, sabei que está próximo o reino de Deus.” — Luc. 21:31.
Sim, esta profecia foi provida para que as pessoas soubessem quando o governo do Reino de Deus assumiria o controle. Recorramos à Bíblia e examinemo-la mais de perto.
MUITAS FACETAS DO “SINAL”
Notamos que Jesus não destacou apenas duas ou três coisas para servirem de “sinal”. Antes, mencionou muitas coisas que ocorreriam durante a ‘sua presença e a terminação do sistema de coisas’. (Mat. 24:3) Por exemplo, veja algumas das facetas do “sinal” dado por Jesus:
Ele disse que haveria guerras e relatos de guerras, e que nação se levantaria contra nação e reino contra reino. Na esteira disso, haveria pestilências, escassez de víveres e terremotos em muitos lugares. Além disso, ele disse que seus seguidores seriam odiados por todas as nações, perseguidos e alguns deles mortos. Aumentaria o que é contra a lei e esfriaria o amor de muitos. As boas novas do reino de Deus seriam pregadas em toda a terra. E durante estes acontecimentos haveria “angústia de nações, não sabendo o que fazer . . . os homens ficando desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada.” — Luc. 21:1-28; Mat. 24:3-14.
Como clímax, Jesus disse: “Então haverá grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo.” (Mat. 24:21) Uma tribulação tão devastadora seria mais destrutiva do que mesmo o dilúvio dos dias de Noé! De fato, Jesus comparou-a com aquele Dilúvio, dizendo: “Assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem. . . . não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a presença do Filho do homem.” — Mat. 24:37-39.
Então, o que acha? Vimos a evidência, hoje em dia, das diversas facetas do “sinal” que Jesus deu? Em caso afirmativo, é iminente uma “grande tribulação”, sim, uma destruição mundial. Certamente, pois, é vital que estejamos atentos aos acontecimentos mundiais, verificando de perto se estão cumprindo “o sinal”. O que mostra a evidência?
“NAÇÃO . . . CONTRA NAÇÃO”
O analista militar H. W. Baldwin, no livro (inglês) A Primeira Guerra Mundial, salienta: “A Primeira Guerra Mundial introduziu o século de Guerra Total — pela primeira vez no pleno sentido da expressão — de guerra global. . . . Nunca fora uma matança tão compreensiva e tão indiscriminada.” (1962, pp. 1, 2) Segundo certo estudo, a Primeira Guerra Mundial foi relatadamente sete vezes maior do que todas as 901 guerras grandes nos 2.400 anos precedentes. — Colliers, 29 de setembro de 1945.
Mas aquela guerra foi apenas o começo do que o livro de história moderna descreve como “Era da Violência”. Vinte e um anos depois, a Segunda Guerra Mundial foi ainda maior em alcance e destrutividade. “Calculou-se que o número dos mortos na guerra, civis e militares, totalizou mais de 55 milhões.” — The World Book Encyclopedia (1973), vol. 21, p. 410.
E as guerras continuaram. O ex-presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, disse que desde a Segunda Guerra Mundial travaram-se mais de cem guerras. E durante este período mais de 10 milhões de pessoas foram mortas por armas de guerra, segundo um editorial do Times de Nova Iorque, de 27 de janeiro de 1975. Só na Indochina, os Estados Unidos lançaram 7.733.518 toneladas de bombas, mais de três vezes as 2.075.244 toneladas da Segunda Guerra Mundial! E em 1973, as nações, conforme se noticiou, gastaram quase 250.000.000.000 de dólares com armamentos, cerca de 60 dólares ou uns Cr$ 530,00 para cada homem, mulher ou criança na terra.
Não diria que temos tido em nossos dias “guerras e relatos de guerras” e ‘nação levantando-se contra nação’, cumprindo assim esta faceta do “sinal”?
“ESCASSEZ DE VÍVERES”
A pior escassez de víveres na história humana seguiu-se à Primeira Guerra Mundial. (The Nation, 7 de junho de 1919) Mas a escassez foi ainda pior depois da Segunda Guerra Mundial. A revista Look noticiava então: “Uma quarta parte do mundo está passando fome hoje em dia. . . . A fome na maior parte do mundo é agora mais terrível do que a maioria de nós pode imaginar.” — 11 de junho de 1946.
Com o aumento vertiginoso da população do mundo, a escassez de víveres aumentou ainda mais. O Times de Nova Iorque, de 29 de dezembro de 1967, noticiou: “A cada 8,6 segundos, alguém num país subdesenvolvido morre em resultado de uma moléstia causada pela subnutrição. . . . 10.000 cada dia. Mais de 3.500.000 todo ano.”
Atualmente, calcula-se que cerca de meio bilhão de pessoas estão à beira da inanição. Nações inteiras estão confrontadas com a fome; de fato, segundo alguns cientistas, a inanição em massa é inevitável. A “escassez de víveres” certamente é uma faceta do “sinal” que se está cumprindo de modo horrível!
“PESTILÊNCIAS”
Depois da Primeira Guerra Mundial grassou a gripe espanhola ou influenza. A revista The Saturday Evening Post de 26 de setembro de 1956 noticiou: “Nenhuma pestilência registrada antes ou depois tem-se igualado em número ao tributo mortífero de 1918-1919. Naqueles dois anos, 21.000.000 de pessoas calculadamente morreram de influenza-pneumonia em todo o mundo, cerca de 850.000 só nos Estados Unidos.”
Doenças epidêmicas continuam a grassar. “Achamo-nos numa nova era de pandemias”, relatou The New York Times Encyclopedic Almanac 1970, “visto que quase a metade dos homens dos países ocidentais (e crescente proporção das mulheres) morrem de uma única doença . . . a catástrofe coronária”. Até mesmo jovens caem mortos por causa de ataques cardíacos; cerca de 750.000 pessoas por ano morrem de doenças cardíacas só nos Estados Unidos.
Também o câncer é agora epidêmico, matando anualmente cerca de 350.000 estadunidenses. Também grassam as doenças venéreas. E quando se considera que a vida de milhões é abreviada pela malária, pela esquistossomose e por outras doenças, torna-se evidente que esta faceta do “sinal” também está tendo seu cumprimento.
“GRANDES TERREMOTOS”
Em 1920, um grande abalo sísmico matou 180.000 pessoas na China; um no Japão apagou a vida de 143.000 pessoas em 1923, e outro matou 60.000 na Índia, em 1935. Mas os terremotos têm aumentado em freqüência nos anos recentes.
Manágua, Nicarágua, foi devastada em 1972, e 12.000 morreram ali. Um grande sismo, naquele mesmo ano, matou uns 4.000 no Irã. Em 1970, o Peru tremeu tanto, que 70.000 morreram no que foi chamado de “pior desastre natural de que há registro no Hemisfério Ocidental”. Menos de dois anos antes disso, um sismo no Irã matou até 30.000 pessoas. Mais de 100.000 pessoas morreram em “grandes terremotos” só desde 1968!
Não acha que esta faceta do “sinal” também se está cumprindo?
CUMPREM-SE OUTRAS FACETAS
Jesus predisse também o ‘aumento do que é contra a lei’. Cumpre-se esta faceta do “sinal”? O Times de Nova Iorque, de 6 de junho de 1968; disse: “Uma praga de anarquia e violência . . . agora varre o globo.” E está ficando pior. O Presidente Ford, dos Estados Unidos, disse recentemente que a violência e o crime “obsedam a América dia e noite”. O crime praticado por funcionários e a imoralidade sexual também se tornaram comuns em toda a parte.
E não teve este enorme ‘aumento do que é contra a lei’ o efeito que Jesus também predisse, a saber, o ‘esfriamento do amor da maioria’? (Mat. 24:12) Não notou o crescente espírito de egoísmo, sendo que as pessoas se preocupam cada vez menos com os outros?
Que efeito produziram estas condições sobre as pessoas — as terríveis guerras e a ameaça de guerras nucleares, a escassez de víveres, as pestilências, a violação da lei e o egoísmo? Não produziu “angústia de nações” e não ficam as pessoas ‘desalentadas de temor’ por causa das coisas que vêem vir? (Luc. 21:25, 26) “A maior emoção singela que domina nossas vidas é o medo”, escreveu o falecido editor de U. S. News & World Report, David Lawrence.
Neste ambiente mundial de violações da lei e de medo, os seguidores de Jesus têm sofrido muita perseguição, assim como ele também profetizou. Contudo, apesar disso, essas testemunhas cristãs têm estado ativas em 210 terras, pregando as “boas novas do reino” e cumprindo assim, de modo notável, outra faceta da profecia de Jesus. — Mat. 24:9, 14.
Na realidade, não mostra o exame sincero do “sinal” que ele, de fato, está sendo cumprido em nossos dias? Nunca antes de 1914 E. C. passou a humanidade por tais coisas preditas por Jesus, em todas as partes da terra, durante uma só geração.
RECONHEÇA O SIGNIFICADO DO SINAL
O que significa tudo isso? Jesus explicou isso com uma ilustração, dizendo: “Reparai na figueira e em todas as outras árvores: Quando já estão em flor, sabeis por vós mesmos, observando isso, que já está próximo o verão. Deste modo também vós, quando virdes estas coisas ocorrer, sabei que está próximo o reino de Deus.” — Luc. 21:29-31.
Sim, o atual cumprimento do “sinal” significa que o Reino de Deus, agora já dentro em breve, acabará com este sistema injusto de coisas, dando assim lugar ao estabelecimento duma nova ordem justa. (2 Ped. 3:7, 13) EM BREVE significa dentro desta geração, pois, conforme deve lembrar-se, Jesus disse: “Deveras, eu vos digo: Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” — Luc. 21:32.
Portanto, como nos deve afetar isso? Devemos sentir-nos felizes, mas sóbrios e vigilantes, assim como Jesus admoestou: “Quando estas coisas principiarem a ocorrer, erguei-vos e levantai as vossas cabeças porque o vosso livramento está-se aproximando. Portanto, mantende-vos despertos, fazendo todo o tempo súplica para que sejais bem sucedidos em escapar de todas estas coisas que estão destinadas a ocorrer, e em ficar em pé diante do Filho do homem.” — Luc. 21:28, 36.
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