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  • “Mantende a paz entre vós”
    A Sentinela — 1978 | 15 de fevereiro
    • um sentimento de convencimento, de falta de humildade. O próprio Jesus não mostrava tal disposição. Os discípulos que haviam de ficar associados com ele no seu reino tinham de manifestar a mesma atitude mental dele. Foi por isso que o apóstolo posterior, Paulo, escreveu aos prospectivos herdeiros do reino celestial e disse: “Mantende em vós esta atitude mental que houve também em Cristo Jesus, o qual, embora existisse em forma de Deus, não deu consideração a uma usurpação, a saber, que devesse ser igual a Deus. Não, mas ele se esvaziou e assumiu a forma de escravo, vindo a ser na semelhança dos homens. Mais do que isso, quando se achou na feição de homem, humilhou-se e tornou-se obediente até à morte, sim, morte numa estaca de tortura.” — Fil. 2:5-8.

      12. Como ilustrou Jesus a regra governante que ele mesmo havia declarado aos seus apóstolos?

      12 Por parte de Jesus, não significava isso tornar-se ele “o último de todos e ministro de todos”? Que exemplo melhor de humildade poderia haver por parte de uma criatura? Contudo, por adotar tal posição humilde e um ministério que lhe custou sua vida terrestre, ele foi recompensado com a primeira posição em toda a criação. Este enaltecimento do Filho de Deus colocou-o em segundo lugar logo após o Criador. Isto se harmonizava com ele nunca ter dado consideração a uma usurpação, de ser igual ao seu Pai celestial, o Deus Altíssimo. Em primeiro lugar, Jesus era suficientemente sensato para saber que tal coisa era inatingível. — Sal. 148:13.

      13. Segundo a regra governante de Jesus, quem se torna o membro mais valioso numa organização, e como?

      13 De modo que Jesus não se excetuou à regra que declarou aos seus apóstolos. Apresentou a si mesmo como exemplo perfeito a ser imitado por todos os que se hão de juntar a ele no reino celestial. De fato, todos os que se tornarão súditos terrestres de seu reino terão de imitá-lo na sua humildade e prestimosidade. Então, quem ocupa o primeiro lugar numa organização, quanto ao verdadeiro valor e importância? Não é aquele que é bastante humilde para aceitar todas as formas de serviço e que procura ser prestimoso para com todos os outros? Se alguém procurasse ser o primeiro de modo egoísta, não se rebaixaria a prestar toda e qualquer forma de serviço a todos os outros na organização. Estando disposto a prestar até mesmo o serviço mais inferior a outra pessoa, ele se teria de encarar como o “último de todos” na organização. Mas isso não rebaixa o seu valor intrínseco. Por ele prestar serviço a todos, sem exceção, torna-se o membro mais valioso.

      14. Em que sentido é tal prestimoso, na realidade, o “primeiro” de todos?

      14 De modo que a falta deste servidor humilde e prestimoso seria mais sentida, se se visse obrigado a ausentar-se. A falta de seu serviço seria sentida. Medido segundo a sua prestimosidade, seria realmente o “primeiro” de todos, mesmo que não esteja classificado como ocupando tal posição. Se nós nos classificamos assim aos olhos de Deus, então isso é muito mais importante do que ser classificados entre homens de destaque na vida.

      RECEBER OUTROS À BASE DO NOME DE CRISTO

      15. Usando uma criancinha como ilustração, o que disse Jesus sobre receber outros?

      15 Termos consideração para com os outros, não importa quão inferiores eles possam ser externamente, desempenha um papel importante no assunto de nos darmos bem com outros. Para incutir este ponto, Jesus prosseguiu para ilustrá-lo. O relato de Marcos 9:36, 37, nos diz exatamente como ele fez isso, declarando: “E tomou uma criancinha, postou-a no meio deles, e, pondo os seus braços em volta dela, disse-lhes: ‘Todo aquele que receber uma dessas criancinhas à base do meu nome, a mim me recebe; e todo aquele que me receber, recebe não só a mim, mas também aquele que me enviou.’”

      16. Como demonstrou Jesus amor às crianças até mesmo no seu lar em Nazaré?

      16 Há casos registrados que mostram que Jesus amava as criancinhas. Como filho mais velho na sua própria família terrestre, sem dúvida, teve muito que fazer para cuidar de seus meios-irmãos mais moços (Tiago, José, Simão e Judas) e de suas duas ou mais meias-irmãs, lá em Nazaré da Galiléia. (Mat. 13:53-56) Não os desprezou por causa de suas imperfeições e falhas. Não lhes deu motivo de tropeçarem por causa dele, por alguma falha em participar no sustento da família, mas trabalhou diligentemente como carpinteiro perito. (Mar. 6:3) Aprendeu a apreciar as qualidades inocentes das crianças e também as qualidades semelhantes às das crianças nos adultos. Usou bem as crianças nas suas ilustrações.

      17. Que perguntas surgem a respeito de pessoas semelhantes a crianças na questão de se ser acessível?

      17 Quando estamos bem ocupados com algum trabalho, talvez não queiramos ser incomodados por crianças. Os convencidos ou os que sentem o peso e a dignidade de sua posição de responsabilidade talvez achem que estão acima de prestar atenção a crianças simplórias ou a adultos acriançados. Mas, que dizer se tais pessoas, semelhantes a crianças, forem cristãos ou pessoas inteligentes que querem tornar-se cristãos? Devemos nós, os que já somos discípulos de Cristo, tornar-nos acessíveis a eles e estar atentos às necessidades deles?

      18. Por que receberia tal acolhedor também a Jesus?

      18 Se recusarmos ajudar aos semelhantes a crianças, perderemos um grande privilégio e bênção. Se cristãos maduros, tais como os apóstolos de Jesus, se negassem a acolher um cristão recém-batizado, que é figurativamente como a criancinha que Jesus abraçou e usou como ilustração, não acolheriam o próprio Jesus. Por que se daria isso? Porque Jesus disse que aquele que “receber uma dessas criancinhas” recebe também a Jesus, porque faz isso ‘à base do nome’ de Jesus. Isto significa que Jesus encara isso como se ele mesmo fosse recebido como o Messias ou Cristo. O inverso também é verdade!

      19. Receber assim alguém semelhante a uma criança afeta a relação do acolhedor com quem, e por quê?

      19 Quando realizamos uma tarefa humilhante ‘à base do nome’ de Cristo ou em consideração com o seu nome, isto a torna mais fácil e mais agradável a nós. O ato tem um incentivo nobre. Além disso, influi na nossa relação não só com Jesus Cristo, mas também com o seu Pai celestial. Isto é indicado pelas palavras adicionais de Jesus: “E todo aquele que me receber [isto é, por receber “uma dessas criancinhas”], recebe não só a mim, mas também aquele que me enviou.” (Mar. 9:37) Quem enviou Jesus para a terra, a fim de que se tornasse o Messias, foi seu próprio Pai celestial, Jeová Deus. Jesus Cristo e seu Pai celestial não devem ser separados. Eles estão juntos, inseparavelmente, visto que são um em propósito e atividade. De modo que aquilo que alguém faz ao Filho, Jeová Deus aceita como também feito a Ele mesmo. Mostra que aceita o acolhimento como dado a Ele mesmo por abençoar o acolhedor.

      20. Como se aplica este princípio no caso de nossos tratos com concristãos, e que qualidade é essencial para termos parte no Reino?

      20 Este princípio é importante para ser lembrado por nós nos nossos tratos com concristãos, especialmente no caso daqueles que são como que meros “bebês”, no que se refere ao entendimento bíblico ou à associação com a congregação cristã. O apóstolo Pedro disse àqueles a quem escreveu a sua primeira carta inspirada: “Como crianças recém-nascidas, ansiai o leite não adulterado pertencente à palavra, para que, por intermédio dela, cresçais para a salvação, desde que provastes que o Senhor é benigno.” (1 Ped. 2:2, 3) Podemos participar a “palavra” àqueles que são como “crianças recém-nascidas”, a fim de que cresçam para a salvação e se apeguem a ela como cristãos maduros. Por conseguinte, aqueles que se mostram acessíveis, dispostos a receber “uma dessas criancinhas à base do . . . nome” de Cristo, mostram que eles mesmos são como crianças. Esta condição deles é essencial para terem participação no Reino. — Mat. 18:2-4; Luc. 18:16.

      21. Como é a congregação beneficiada pela humildade mental e de atitude, e pela ausência de rivalidade e competição?

      21 Assim como na família humana, natural, quando os membros duma congregação têm humildade mental e atitude semelhante à de criancinhas, a relação de um para com o outro assume uma qualidade pacífica. A ausência de rivalidades egoístas e de competições ruinosas produz um ambiente tranqüilizante, que acalma os nervos. Se estivermos dispostos e prontos para servir até mesmo nas tarefas mais humildes, só para podermos ministrar as necessidades e o conforto aos outros, isto produz a edificação e o fortalecimento da congregação inteira e a induz a obras positivas de bondade.

      22. Qual é um poderoso fator para mantermos a paz entre nós?

      22 Deste modo, nem mesmo o mais jovem, o mais atrasado ou o mais moroso na verdade bíblica e em experiência cristã passa despercebido. Ele é cordialmente acolhido no seio da congregação ‘à base do nome’ de Cristo. Nesta espécie de ambiente cristão prevalece o espírito do Senhor Deus, Jeová. É um fator poderoso em ajudar os membros da congregação a ‘manterem a paz entre si’. Isso resulta em união fraternal.

  • “Tende sal em vós mesmos”
    A Sentinela — 1978 | 15 de fevereiro
    • “Tende sal em vós mesmos”

      1. Com que deve ser temperada a nossa “pronunciação”, e por quê?

      OS SAIS orgânicos e vegetais são bem vitais para nossa saúde física. Há outro sal que é bem essencial para a saúde do corpo organizacional dos adoradores de Deus. Em harmonia com isso há o conselho de um dos principais guardiães da saúde espiritual da congregação cristã no primeiro século, a saber, o apóstolo Paulo. Escrevendo a uma congregação que ainda não conhecia pessoalmente, ele disse: “Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um.” — Col. 4:6.

      2. Portanto, que pergunta surge sobre os apóstolos que tentaram impedir “certo homem” de expulsar demônios pelo uso do nome de Jesus?

      2 Isto nos faz perguntar quanto desse “sal” temperava as pronunciações de homens na ocasião trazida à atenção de seu Instrutor, Jesus Cristo, pelo apóstolo João. Lemos sobre isso: “João disse-lhe: ‘Instrutor, vimos certo homem expulsar demônios pelo uso de teu nome, e tentamos impedi-lo, porque não nos acompanhava.’” — Mar. 9:38.

      3, 4. (a) O que esperava João provavelmente, e por quê? (b) Que elemento egoísta aparece na explicação de João e o que indica isso a respeito do conceito que tinha sobre o assunto?

      3 Parecia que João esperava algum elogio, uma batidinha de aprovação nas costas, do instrutor que lhes havia ensinado o caminho cristão. João talvez pensasse em como Jesus havia curado aquele caso especialmente obstinado de possessão demoníaca, lá no norte, perto de Cesaréia de Filipe. Talvez achasse estar protegendo o direito de Jesus, de autorizar outros a expulsar espíritos impuros, demônios, de vítimas indefesas. Do ponto de vista de João, alguém que não fora assim autorizado por Jesus não tinha o direito de usar o poderoso nome dele em exorcismar espíritos demoníacos, iníquos. Mas, há um elemento egoísta no motivo apresentado por João para tentar impedir certo homem anônimo de expulsar demônios. João disse que tomaram medidas preventivas “porque não nos acompanhava”.

      4 A menção de ‘nós’ revela que João não pensava apenas em Jesus, mas também em todos os doze apóstolos. Numa ocasião anterior, Jesus enviara estes doze apóstolos

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