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Não haverá cura até que as casas fiquem sem nenhum homemA Sentinela — 1967 | 1.° de maio
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por conseguinte, a retornar para Deus a fim de obterem a cura espiritual? Por certo, não por tanto tempo de modo a ficar além de recuperação e, por isso, arruinarem-se! Assim, Isaías relutou em aceitar tal idéia e não pôde deixar de fazer a pergunta: “Até quando, ó Jeová?” Jeová Deus previu, e seu conhecimento antecipado, conforme revelado a Isaías, tornaria certo o tipo de mensagem que o profeta Isaías teria de proferir contra seu próprio povo. Ó, então, até quando continuarão assim?
28. O que disse Jeová em resposta à pergunta de Isaías?
28 A exclamação de Isaías, de protesto alarmado, serviu como pergunta-base para Jeová Deus. Assim, ao responder a Isaías, ele continuou sua declaração, como Isaías nos conta a seguir: “Então êle disse: ‘Até que as cidades realmente se façam em ruínas, fiquem sem habitante, e as casas fiquem sem homem terreno, e o próprio solo seja arruinado em uma desolação; e Jeová realmente remova os homens terrenos para bem distante, e a condição desértica se torne mui extensa no meio da terra.’” — Isa. 6:11, 12.
29. (a) De acordo com isto, até que ponto continuaria o declínio espiritual do povo? (b) Que mensagem, portanto, estava Isaías obrigado a declarar, e por que se demonstrou uma testemunha fiel?
29 Ah, o declínio espiritual do povo de Isaías deveria assim continuar até que lhe sobreviessem as terríveis conseqüências de sua conduta ímpia, segundo o que Jeová Deus, em seu próprio pacto escrito com a nação de Israel, predisse que viria sobre os teimosos violadores do pacto. (Lev. 26:22-41; Deu. 28:49-68) Isaías, por conseguinte, seria obrigado a declarar uma mensagem de vindoura ruína, desolação e deportação, para o seu próprio povo. E Ele fez realmente isso. Não podia deixar de fazê-lo, pois esta era uma predição correta do futuro. Tratava-se da mensagem de Jeová para “este povo”, e o profeta Isaías se havia oferecido e pedira para ser enviado, afirmando: “Eis-me aqui! Envia-me.” Não retirou esta oferta e este pedido. Não resolveu fazê-lo, não importava quão dura fosse a mensagem da parte de Jeová contra o seu povo. Por conseguinte, demonstrou-se uma testemunha fiel de Jeová.
30. (a) Será que Isaías continuou a levar a mensagem profética de Jeová até que as casas ficaram sem nenhum homem? (b) Será que se mostrou em vão a sua ida obediente?
30 Isaías continuou a profetizar até o justo reinado de Ezequias, o bisneto do Rei Uzias, ou de cerca de 775 a cerca de 732 A. E. C., ou por volta de quarenta e três anos. Assim, ele mesmo não pregou até Jerusalém e seu templo serem destruídos pelos exércitos babilônicos em 607 A. E. C., e a inteira terra de Judá ficar desolada, as casas ficarem sem homem terreno, e haver a remoção dos judeus sobreviventes da terra de Judá para o país distante de Babilônia, para ali se definharem como exilados. Um pequeno número de judeus de baixa categoria foi deixado no pais, mas eles ficaram tomados de temor da vingança de Babilônia e fugiram para o Egito, para ali morrer. Assim, embora Isaías terminasse sua obra profética cerca de 125 anos antes deste desastre nacional, a dura mensagem que Jeová, o enviou a proclamar a seu próprio povo se mostrou dolorosamente verídica. Não fora enviado em vão. Não havia ido obedientemente em vão. — 2 Crô. 36:15-21; 2 Reis 25:1-26.
“SANTA SEMENTE” COMO UM TOCO DE ÁRVORE
31. O que acrescentou Jeová que fez que a mensagem confiada a Isaías não fosse completamente desprovida de esperança?
31 No entanto, a mensagem confiada a Isaías no templo de Jeová não era inteiramente desprovida de esperança, pois Jeová acrescentou as seguintes palavras finais: “E ainda haverá uma décima parte, e de novo se tem de tornar algo para ser queimado, como uma grande arvore e como uma árvore volumosa que, quando é cortada, há um toco; uma santa semente será o seu toco.” (Isa. 6:13) Isto confortou a Isaías com a garantia de que se acharia um santo restante entre “este povo”. Embora a nação de Israel sofresse repetida queima, como uma grande árvore ou uma árvore volumosa que foi cortada para servir de lenha, permaneceria um toco vital da simbólica árvore de Israel. Ao farejar a água, este toco brotaria de novo e haveria um novo crescimento da árvore. Este restante ou toco ainda arraigado ao solo seria uma semente ou rebento que era santo para Jeová.
32. (a) Como é que se mostrou verdadeira esta parte consoladora da mensagem de Isaías? (b) O que tornou isto possível a respeito da mesma profecia sobre o templo, e como é que também influi em nossos dias?
32 Esta parte consoladora da mensagem que Jeová enviou Isaías a proferir também se mostrou verdadeira. Depois de setenta anos de completa desolação da terra de Judá, um restante arrependido, temente a Deus, de judeus realmente voltou do exílio em Babilônia, em 537 A. E. C. Reconstruiu o templo de Jeová, ao mesmo tempo reconstruindo sua cidade de Jerusalém. Desta forma, a “santa semente” foi usada para restaurar a pura adoração de Jeová Deus na terra de Judá. (2 Crô. 36:20-23; Esd. 1:1 a 6:22) Esta restauração dos judeus à sua terra natal dada por Deus tornou possível o segundo cumprimento da profecia de Jeová, conforme foi dada a Isaías no templo, e isto em conexão com o Isaías Maior. Ambos estes cumprimentos históricos sobre o povo do Israel natural proveram um quadro profético dum terceiro cumprimento da profecia do templo, de Isaías, em nossos tempos modernos. Vejamos isto agora.
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Será que disse: “Eis-me aqui! Envia-me”?A Sentinela — 1967 | 1.° de maio
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Será que disse: “Eis-me aqui! Envia-me”?
1. Quando foi que ocorreu o segundo cumprimento da profecia dada a Isaías no templo, e como é que poderia ser chamada a pessoa a quem Jeová suscitasse nesse sentido?
TEM-SE verificado que inúmeras profecias da Bíblia Sagrada têm triplo cumprimento, ocorrendo em nosso próprio século vinte este terceiro e último cumprimento. Isto torna estas profecias de interesse
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