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LaquisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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as “Cartas de Laquis” (escritas em fragmentos de cerâmica, dezoito das quais foram encontradas em Tel ed-Duweir em 1935, e três outras em 1938), parecem relacionar-se com este período. Uma destas cartas, dirigida evidentemente por um posto avançado ao comandante em Laquis, reza em parte: “. . . estamos vigiando as estações de transmissão de sinais de Laquis, segundo todos os sinais que meu senhor der, porque não vemos Azeca”. Esta mensagem sugere que Azeca já tinha sido tomada, e não se recebia nenhum sinal dali. É também de interesse que quase todas as legíveis “Cartas de Laquis” contêm palavras tais como: “Que IHVH [Iavé ou Jeová] faça que meu senhor ouça hoje mesmo notícias de paz!” Isto mostra que o nome “Jeová” era então comumente usado.
Depois de Judá e Jerusalém terem sido desoladas por setenta anos, Laquis foi reocupada pelos exilados judeus que retornaram. — Nee. 11:25, 30.
MENÇÃO PROFÉTICA
Em Miquéias 1:13, fala-se profeticamente a Laquis: “Prende o carro à parelha de corcéis, ó moradora de Laquis. Ela foi o começo do pecado para a filha de Sião, pois acharam-se em ti as revoltas de Israel.” Estas palavras constituem parte dum quadro de derrota, e parecem sugerir que Laquis se prepare para fugir. O “pecado” de Laquis não é considerado em nenhuma outra parte da Escritura.
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Largura Da MãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LARGURA DA MÃO
Veja MÃO.
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Largura Dum DedoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LARGURA DUM DEDO
Veja DEDO.
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LástimaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LÁSTIMA
Veja ARREPENDIMENTO.
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LatãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LATÃO
Veja COBRE.
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LatimAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LATIM
Língua que pertence à família indo-européia, e que é língua-mãe das línguas românicas, tais como o italiano, o espanhol, o francês, o português e o romeno. A última metade do segundo século EC testemunhou um movimento, por parte das forças religiosas de Roma, para que o latim substituísse o grego como a língua do bispado romano. Entre os resultados disso acha-se a produção da Vulgata latina, por Jerônimo, no século IV EC, que ocupa o segundo lugar, depois da Septuaginta grega, como famosa tradução antiga da Bíblia.
O latim era a língua da Roma Imperial, e, assim sendo, a língua oficial da Palestina quando Jesus Cristo estava na terra, embora não fosse a língua popular falada pelo povo. Por conseguinte, não é surpresa encontrarmos alguns latinismos nas Escrituras Gregas Cristãs. A própria palavra “latim” só ocorre uma vez na Bíblia, em João 19:20, onde se nos diz que a inscrição colocada sobre Jesus, na estaca de tortura, foi escrita em hebraico, grego e latim.
O latim nas Escrituras Gregas Cristãs ocorre sob várias formas. Elas contêm mais de quarenta nomes próprios latinos, de pessoas e de lugares, tais como Áquila, Lucas, Marcos, Paulo, Cesaréia e Tiberíades. Nesta parte da Bíblia se encontram os equivalentes gregos de cerca de trinta palavras latinas, de natureza militar, jurídica, monetária e doméstica, tais como centurio (Mar. 15:39, centurião ou oficial do exército), denarius (Mat. 20:2) e speculator (Mar. 6:27, guarda pessoal). Também ocorrem certas expressões ou idiotismos latinos, como “desejando satisfazer a multidão” (Mar. 15:15) e “receberem suficiente fiança”. (Atos 17:9) A sintaxe ou disposição das frases e sentenças às vezes sugere uma influência latina. Vários peritos discutem a respeito de até que ponto isto ocorreu.
Latinismos são encontrados principalmente em Marcos e Mateus, sendo usados mais por Marcos do que por qualquer outro escritor bíblico. Isto reforça a crença de que ele escreveu seu Evangelho em Roma, e principalmente para os gentios, especialmente para os romanos. Paulo empregou poucos latinismos; nenhum deles ocorre na Septuaginta.
A presença de latinismos nas Escrituras suscita um interesse muito maior do que o simplesmente acadêmico para os que amam a Bíblia. Harmoniza-se com o que a Bíblia mostra quanto a estar a Palestina ocupada por Roma quando Jesus Cristo estava na terra. Ademais, o uso destes latinismos pelos melhores escritores seculares gregos do mesmo período argumenta que as Escrituras Gregas foram deveras produzidas durante as épocas que relatam. Isto, por conseguinte, comprova ainda mais a autenticidade das Escrituras Gregas Cristãs.
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LavadeiroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LAVADEIRO
Alguém que, nos tempos bíblicos, lavava roupa suja e também processava o tecido novo, por alvejá-lo, encolhê-lo e remover os óleos dele, em preparação para o tingimento. Em hebraico, o termo se deriva duma palavra que significa “calcar aos pés”, isto é, lavar por ir pisando para soltar a sujeira. Em grego, a palavra usada significa alguém que dá o acabamento em roupa nova ou que lava e esfrega roupas sujas. — Mar. 9:3.
ÁLCALI
Em hebraico, a palavra para álcali é néther, um carbonato de sódio, também chamado “natrão”. É chamado de “álcali mineral”, para diferençá-lo do “álcali vegetal”. O natrão era um composto natural da substância química, cujos compostos comerciais são conhecidos como soda calcinada e soda de comércio (carbonato de cálcio). Em Provérbios 25:20 faz-se alusão à sua efervescência, quando misturada com um ácido fraco. Embora em algumas traduções seja chamado de “nitro” (CBC, nota; PIB), não deve ser confundido com o moderno nitro (nitrato de potássio cristalino), também chamado “salitre”, que pode ser composto de nitrato quer de potássio, quer de sódio.
Por si só ou como componente do sabão, este álcali é um agente de limpeza muito eficaz. Isto dá mais força às palavras de Jeová sobre a profundeza da pecaminosidade de Israel: “Mesmo que fizesses a lavagem com álcali e tomasses para ti grandes quantidades de barrela, teu erro certamente seria uma mancha diante de mim.” — Jer. 2:22.
BARRELA
A palavra hebraica boríth, traduzida “barrela” (“sabão” em algumas traduções, Al; IBB; “lixívia”, PIB; “potassa”, BJ), refere-se a um “álcali vegetal”, diferente do néther, o chamado “álcali mineral”. A diferença não se baseava na composição química, mas, ao invés, na diferença da fonte de suprimento. Em Jeremias 2:22, ocorrem ambas as palavras no mesmo versículo. Quimicamente, a barrela dos tempos bíblicos era o carbonato de sódio ou o carbonato de potássio, dependendo de se as cinzas das quais era obtida provinham de vegetação que crescia perto do mar, em solo salino, ou se crescia na região interior. As substâncias químicas das cinzas eram separadas por lixiviação ou por serem filtradas com água. Esta barrela difere da substância química moderna chamada “barrela”, o muito cáustico hidróxido de potássio. A barrela do antigo lavadeiro era empregada, não só para limpar as roupas (Mal. 3:2), mas também para a redução de metais tais como o chumbo e a prata. — Isa 1:25.
POTASSA
A palavra hebraica zakhákh, que contém a idéia de “tornar puro” ou “limpar”, é traduzida “potassa” (NM; PIB), “sabão” (Al; IBB), “lixívia” (BJ; CBC), em Jó 9:30. Ali, ela é mencionada como sendo usada para limpar as mãos. Imagina-se que este agente de limpeza seja o carbonato de potássio ou o carbonato de sódio. A forma como era fabricada lhe dava o nome de “potassa” [do alemão: ‘cinza de panela’]: cimas de madeira eram primeiro lixiviadas, daí a solução era fervida em panelas.
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Lavagem Dos Pés (Lava-pés)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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LAVAGEM DOS PÉS (LAVA-PÉS)
Veja PÉ.
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Lavar As MãosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LAVAR AS MÃOS
Veja MÃOS, LAVAR AS.
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LavrarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LAVRAR
Jesus Cristo se referiu à obra de lavrar (arar) para sublinhar a importância do discipulado de todo o coração. Quando um homem expressou seu desejo de ser um discípulo, mas estipulou a condição de lhe ser permitido primeiro despedir-se da família, Jesus replicou: “Ninguém que tiver posto a mão num arado e olhar para as coisas atrás é bem apto para o reino de Deus.” (Luc. 9:61, 62) Caso um lavrador se permitisse desviar sua atenção do trabalho à frente, ele faria sulcos tortos. Similarmente, a pessoa convidada a ser um discípulo cristão, mas que se permite desviar do cumprimento das responsabilidades acompanhantes, não seria apta para o reino de Deus. Conforme o Filho de Deus exemplificou em seu próprio caso, até mesmo os mais íntimos vínculos familiares são subordinados à fidelidade no cumprimento da vontade divina. — Mar. 3:31-35; 10:29, 30; veja ARAR (LAVRAR).
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LázaroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LÁZARO
[forma do nome hebraico Eleazar, que significa Deus ajudou]
1. O irmão de Marta e Maria; sua ressurreição foi um dos notáveis milagres feitos por Jesus Cristo. (João 11:1, 2) Jesus nutria profundo amor por esta família, que morava em Betânia, “cerca de três quilômetros” [c. 2 milhas romanas] de Jerusalém, na estrada para Jericó. (João 11:5, 18) Ele tinha sido bem acolhido na casa deles, talvez com frequência. — Luc. 10:38-42.
As duas irmãs mandaram avisar Jesus, que se achava nessa ocasião do outro lado do rio Jordão, de que seu irmão Lázaro estava muito doente. Sem dúvida, acalentavam a esperança de que Jesus o curasse. (João 11:3, 21, 32) No entanto, em vez de dirigir-se de imediato para Betânia, ou curar Lázaro por meios indiretos, como fizera no caso do servo do oficial do exército (Mat. 8:5-13), Jesus permaneceu onde se achava por outros dois dias. Ao chegar nas proximidades de Betânia, Marta, e depois Maria, se encontraram com ele. Lázaro tinha expirado e já estava morto por quatro dias. — João 11:6, 17, 20, 30-32.
Quando falava com Marta, Jesus aproveitou a oportunidade para dar ênfase à ressurreição. (João 11:23-27) Logo depois emprestaria maior significado a tais palavras. Ao chegar ao túmulo, ou caverna, em que Lázaro tinha sido sepultado, Cristo ordenou que fosse removida a pedra que selava a sua entrada. Daí, em oração a seu Pai celeste, Jesus mostrou que o propósito do milagre que logo ocorreria era ‘que [a multidão ali presente] cresse que tu me enviaste’. (João 11:38-42) Jesus então mandou que o falecido Lázaro saísse do túmulo, e ele saiu mesmo, sem dúvida para o assombro e a alegria das pessoas presentes. — João 11:43, 44.
Este milagre moveu muitos a terem fé em Jesus, mas também fez com que os principais sacerdotes e os fariseus passassem a tramar a sua morte. A ira dos principais sacerdotes foi ainda mais acirrada quando uma grande multidão de judeus vieram ver, não apenas Jesus, mas também o ressuscitado Lázaro. Por causa de Lázaro, muitos judeus passaram a ter fé em Jesus, e, assim, os principais sacerdotes deliberaram em conjunto matar também a Lázaro. (João 11:45-53; 12:1-11) Entretanto, não existe nenhuma evidência bíblica no sentido de que tais inimigos religiosos levassem a cabo seus malévolos intentos contra Lázaro.
O relato sobre a ressurreição de Lázaro, feito por João, tem sido atacado por alguns críticos da Bíblia. Estes indicam o silêncio dos outros Evangelhos quanto a este evento. Um exame detido dos vários relatos dos Evangelhos, contudo, mostrará que mesmo
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