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Os bichinhos de estimação e seus donosDespertai! — 1980 | 8 de setembro
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e pelas condições artificiais, e pode ser transmitida pela inalação de pó que contenha fezes secas de aves ou pelo contato com uma ave doentia ou morta.
Por seguir a higiene ditada pelo bom senso, os bichos de estimação serão mantidos em seu lugar apropriado. Ainda serão grande fonte de prazer, mas não uma ameaça para a saúde de sua família.
Ter Ponto de Vista Equilibrado
Para muitos, cuidar dum bicho de estimação é parte preciosa de sua vida. A afeição e a lealdade do bichinho, bem como suas caraterísticas e capacidade de responder ao seu dono, trazem grande prazer.
Outros verificarão que suas circunstâncias, seus desejos ou seu modo de vida restringem o tempo ou as instalações que poderiam fornecer ao bichinho, e, assim decidem não obtê-lo ou não mantê-lo.
Sim, os bichinhos de estimação podem certamente trazer grande alegria ao homem. Mas é bom ter presente um ponto de vista equilibrado sobre eles, porque os bichos jamais podem substituir ou igualar as boas relações com outras pessoas.
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Magnetismo — poderoso servo do homemDespertai! — 1980 | 8 de setembro
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Magnetismo — poderoso servo do homem
MAGNETISMO — como seria a vida, nesta era moderna, sem ele? Ora, ele nos proporciona a eletricidade que aquece o nosso lar, que ilumina nossas estradas, que cozinha nossos alimentos e que faz muitos trabalhos para nós diariamente! Não poderíamos apreciar boa música no rádio, assistir a um programa de televisão, ou mesmo pegar um telefone e ligar para um amigo, se não fosse o magnetismo.
Associado com esta força extraordinária, há algo que os chineses chamavam de “A Pedra Que Devora o Ferro”. Os marinheiros deram-lhe o nome de lodestone, significando “a pedra que orienta”. Nós a chamamos de ímã ou magneto, nome derivado do minério magnetita, que era abundante na Magnésia, um distrito da Ásia Menor. Entretanto, sem levar em conta o nome, a força misteriosa da magnetita tornou-a tão preciosa quanto o ouro. Reis ficaram fascinados com ela. Marinheiros navegavam os oceanos orientando-se por pequena lasca dela. Os pagãos criam que os deuses enviaram a pedra para guiá-los. Mas, apesar de toda a atenção dada a ela, ninguém no mundo antigo podia prever o enorme potencial da força que chamamos de magnetismo.
Atualmente é fácil obter um ímã. Embora a magnetita não seja comumente acessível, pode-se comprar ímãs de grande potência, feitos pelo homem, a baixo custo. Muitas crianças divertem-se durante horas, brincando com um par de pequenos ímãs. Aliás, os ímãs são tão abundantes hoje, que freqüentemente passam despercebidos.
Mas, exatamente o que é o magnetismo? Como influi em nós? Qual é a fonte de sua força misteriosa? Examinemos mais de perto este poderoso servo do homem.
Caraterísticas do Magnetismo
Algumas experiências com dois ímãs em forma de barra nos ajudarão a ver alguns dos princípios fundamentais do magnetismo. Coloque um pedaço de papel sobre o primeiro ímã e espalhe sobre o papel limalha de ferro (tal como de um prego). Batendo de leve com o dedo no papel algumas vezes, fará com que a limalha forme uma figura estranha. Note que todas as partículas de ferro se agrupam em linhas que parecem descrever um arco desde uma extremidade do ímã até a outra. Aqui observamos apenas uma pequena parte do campo magnético. Na realidade estas linhas invisíveis de força magnética circundam completamente o ímã, em todas as direções. As áreas de cada extremidade do ímã para onde todas estas linhas convergem são chamadas pólos. Todo ímã tem dois pólos que não podem ser separados um do outro. Se dividíssemos a nossa barra de ímã no meio, o resultado não seria dois meio-ímãs, cada um possuindo um só pólo. Antes, teríamos dois ímãs completos, cada um tendo dois pólos, como o ímã original.
Já que esboçamos o campo magnético e identificamos os dois pólos do ímã, observemos outra propriedade bem interessante do magnetismo. Amarre um cordão em torno da metade do ímã e suspenda-o no ar. Notará que uma das extremidades do ímã girará até apontar para o norte. Mude-o de direção e ele sempre vai girar de novo para o norte. O pólo do ímã que aponta para o norte é chamado pólo norte, e, o que aponta para o sul, pólo sul. Esta propriedade do magnetismo é a base para a bússola. Mas, o que causa este fenômeno?
Para descobrirmos, precisamos usar o segundo ímã. Marquemos em cada ímã um N no pólo que aponta para o norte e um S no pólo que aponta para o sul. Agora pegue um ímã em cada mão e aproxime o N de um ímã ao S do outro. O que acontece? Parece haver uma força invisível que os atrai. Mas, inverta a posição de um dos ímãs, colocando os N ou os S juntos, e, então, a força parece afastá-los. Isto demonstra uma lei imutável do magnetismo, a saber, pólos opostos sempre se atraem, ao passo que pólos iguais sempre se repelem.
Este é o motivo por que uma das extremidades do ímã sempre se move para o norte. A própria Terra possui um campo magnético, exatamente como a barra de ímã. Este campo se estende pelo espaço afora e se converge em cada pólo da terra. Assim, o pólo dum ímã que aponta para o norte será sempre atraído pelo Pólo Norte do “ímã terrestre”, ao passo que é repelido pelo Pólo Sul.
Provavelmente, a caraterística mais conhecida do magnetismo seja sua capacidade de atrair metais. No entanto, nem todos os metais são atraídos por um ímã. O ímã não atrai o bronze, o alumínio, o ouro e a prata, ao passo que atrai o ferro, o aço, o níquel, o cobalto, o cromo e outros metais, embora em graus variados. É interessante que a força atrativa de um ímã é a mesma em ambos os seus pólos. Conseqüentemente, um prego de ferro, por exemplo, será atraído com a mesma força em ambas as extremidades de nossa barra de ímã.
O exame destas caraterísticas básicas do magnetismo nos deixa ainda com perguntas muito importantes a serem respondidas. Qual é a fonte desta força? Sim, o que causa o magnetismo? E por que nem todos os metais são magnéticos?
Descobrir a Causa do Magnetismo
Para responder às perguntas precedentes, teremos de examinar a estrutura básica da matéria, o átomo. Este consiste em um núcleo compacto constituído de prótons e nêutrons, com um número variado de elétrons circulando em torno dele, mais ou menos como os planetas de nosso sistema solar orbitam o sol. Este movimento de elétrons realmente resulta em diminuta força magnética dentro do átomo. A maioria dos elétrons tem seu par correspondente de tal modo que seus campos magnéticos se anulam. Quando todos os elétrons num átomo têm o seu par correspondente, o campo magnético resultante tem valor zero. Os metais compostos de tais tipos de átomos são diamagnéticos.
Mas, se um átomo tiver elétrons sem pares correspondentes, ele tem o que os cientistas chamam de momento magnético resultante. A força deste momento magnético determina como os átomos se alinham no metal sólido. Na maioria dos metais, a agitação dos átomos em temperaturas comuns é suficientemente grande para superar as forças magnéticas, e os magnetos atômicos são desarrumados, em direções formadas ao acaso. A resultante final dos campos magnéticos de um grande número de átomos, em média, é de valor zero.
Entretanto, pode-se provocar o magnetismo
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